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Compreensão de textos e identificação de informações.

 

09/12/2010

Autor e Coautor(es)
Mariane Patrícia Madeira Lopes
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Clenice Griffo

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Orientações didáticas para alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Formas de organização dos conteúdos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Gêneros de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •   Planejar a fala, expor opiniões e interpretar o texto aos colegas e ao professor.
  •   Interpretar informações (explícitas e implícitas) e levantar hipóteses sobre o texto lido.
  •   Identificar finalidade e função da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto.  
Duração das atividades
Quatro aulas de aproximadamente 40 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Crianças que, de preferência, já tenham consolidada a compreensão do funcionamento do sistema de escrita alfabético.

Estratégias e recursos da aula

Professor, para iniciar esta aula indico o texto abaixo disponível na íntegra no site: http://www.rieoei.org/rie46a07.htm 

Aprender a ler e compreensão do texto: processos cognitivos e estratégias de ensino

Susana Gonçalves *

"A leitura põe em jogo duas actividades cognitivas: a identificação dos signos que compõem a linguagem escrita (esta actividade pressupõe que o leitor faça a correspondência entre grafemas e fonemas) e a compreensão do significado da linguagem escrita (o que pressupõe um acto de interpretação por parte do leitor).

É nesta segunda componente do processo de leitura que nos vamos centrar, mantendo em mente, todavia, a ideia de que a compreensão de um texto depende sempre da descodificação da escrita, ou seja, de saber ler no sentido literal. Se nos centramos na compreensão da leitura é porque atendemos a uma outra evidência sobre o acto de ler que nem sempre mereceu o devido reconhecimento: não basta aprender a ler, é necessário aprender com o que se lê: necessário interpretar os conteúdos e atribuir-lhes significado, para que a leitura, enquanto exercício de inteligência, cumpra o seu papel. Ora, esta interpretação não é um acto mecânico de juntar letras e formar palavras, mas um verdadeiro diálogo do leitor com o autor, em que aquele co-participa na produção de sentido do texto.

A compreensão e a proficiência na leitura evoluem ao longo do desenvolvimento da criança e relacionam-se com a compreensão de outras informações que a criança obtém através de outros sistemas de comunicação além da escrita. A compreensão da informação linguística depende do desenvolvimento das capacidades cognitivas para seleccionar, processar e (re)organizar informações, mas depende igualmente do nível dos conhecimentos prévios em relação à língua e aos conteúdos abordados no texto."

Tendo em mente a importância da leitura e compreensão textual, realize com as crianças as atividades apresentadas abaixo.

Atividade 1

 Leia com as crianças o texto abaixo:

Como funcionam os submarinos?

Os submarinos são feitos a partir de um princípio bastante antigo baseado nas descobertas do cientista grego que viveu a mais de dois mil anos atrás, Arquimedes. Foi ele que percebeu que, às vezes, colocamos um objeto dentro de um líquido e esse objeto é puxado para cima, e em outras colocamos um outro objeto e esse afunda.                                                             

Por que um afunda e o outro é puxado para cima? O objeto que afunda tem um peso maior que a força do líquido em puxar ele para cima. O nome dado para essa força é o empuxo. Já se o peso do objeto é menor que a força do empuxo (a força que o puxa para cima), ele com certeza flutuará. O submarino é produzido por esse princípio. O segredo para ele afundar ou flutuar na superfície está em seu peso. Eles possuem compartimentos que podem ser cheios de água ou esvaziados. Deste modo, se ele precisa ficar debaixo d’água, os compartimentos ficam cheios e ele aumenta de peso. Agora se ele precisa flutuar, ele precisa diminuir de peso, e os compartimentos são esvaziados.

As crianças deverão analisar o que ouviram e fazer oralmente observações do texto.  Professor (a), se necessário, releia o texto e faça comentários.

* Texto retirado do site: <http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/curiosidades.htm>.   

Atividade 2 – Interpretação do texto e apresentação em grupo.   

1.    Organize as crianças em grupos de 4 ou 5.

2.    Distribua um texto a cada grupo e peça às crianças que observem as informações  principais e façam registros.

3.    Cada grupo deverá apresentar sua interpretação do texto a toda turma, apontando as suas informações principais.

* Os textos abaixo estão disponíveis no site: <http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/curiosidades.htm>.  

GARRAFA TÉRMICA

Graças a ela, o café fica quente, e o suco, geladinho. Mas a garrafa térmica não foi inventada pensando no seu bem-estar. E sim no bem-estar de soluções químicas, para serem usadas em experiências científicas. Foi pra isso que um físico escocês do século 19 criou esse vasilhame especial, feito com paredes duplas de vidro que eram lacradas, impedindo que o ar ficasse entre elas. A substância que estivesse dentro da garrafa não iria ter contato com o ar, quente ou frio. Assim, ela iria manter as qualidades originais. Já no século 20, um comerciante viu um grande potencial no invento e fez uma garrafa bem parecida à que se encontra em qualquer supermercado.   

XEROX

O xerox tem uma história longa e curiosa. Demorou muito tempo para que o homem inventasse uma máquina eficiente para tirar cópias, dessas que existem nos escritórios ou em papelarias. Os cientistas procuravam soluções na fotografia e na química, usando os mesmos processos das revelações de filmes. Mas foi de uma outra área da Ciência, a eletrostática, que veio a saída. De um lado, o papel. De outro, um pozinho negro. Nos anos trinta, um físico descobriu que o pó iria se agrupar nos mesmos pontos das marcas existentes no papel. Ele batizou esse processo de xerografia, que significa escrita seca, em grego. Mais tarde, uma empresa comprou esse aparelho, o xerox, e passou a se chamar assim. Deu certo, né?

CONTROLE REMOTO

As casas estão cheias deles. Um para o aparelho de som, outro para a televisão, e ainda um para o vídeo, no mínimo. Tem gente que se incomoda com tanto controle remoto, e prefere ter apenas um, que controle tudo. Sem dúvida é bem mais prático. Mas o primeiro controle remoto da história, de 1955, não era nem um pouco prático. Ele tinha um fio, que o ligava à TV. Para quê, então? Ele servia para trocar os canais à distância - limitada ao comprimento do fio. Depois, o fio foi substituído por um feixe de luz, que acionavam algumas células sensíveis, na televisão. Bem complicado. Em seguida, apareceu um controle que operava com ultrassom. Foi só em 1981 que surgiu o mesmo aparelho acionado por luz infravermelha, a mesma que liga e desliga o alarme de alguns carros.

WALKMAN

 O walkman - o aparelhinho portátil para ouvir música - nasceu de uma boa sacada. Foi em 1979, na cabeça do japonês Akio Morita, fundador da Sony, que tudo aconteceu. Ele estava cansado de ver um dos sócios da empresa pra lá e pra cá carregando um gravadorzão desses de alça, pesado e incômodo, de um canto para outro, com dois fones de ouvido para não incomodar os demais. Enquanto o sócio se queixava do peso, Akio Morita teve uma ideia brilhante: fazer um toca-fitas pequenino, portátil e leve. Assim nascia o walkman. Os engenheiros da Sony acharam que o negócio não ia pra frente. Afinal, ninguém iria querer um aparelho que não gravasse! O tempo mostrou que eles estavam errados.

TELEFONE CELULAR

 A história do celular é recente, mas remonta ao passado - e às telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949). Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia. Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.

Atividade de avaliação:

1-    Leia o texto:

Teatro de Bonecos

FANTOCHES, MARIONETES, MAMULENGOS

O teatro de bonecos talvez seja mais velho do que o próprio teatro com atores de verdade. É assim: em vez de pessoas interpretando personagens, quem conta a história são bonecos controlados com a mão. Cada parte do mundo tem um tipo de boneco diferente: no Brasil, os mamulengos do estado de Pernambuco; pelo mundo, há desde os bonecos dos índios americanos aos fantoches e marionetes da Europa, até chegar na Índia e em Java, com suas milenares tradições nessa arte!

Japão: os bunraku chegam a ter o tamanho de uma criança e cada um é controlado por vários operadores, a partir de mecanismos nas costas dos bonecos.

 Índia: bonecos de vara, que existem também na ilha de Java (país vizinho).

 Europa: ali aparecem principalmente as marionetes, que são bonecos controlados por cordinhas presas nos seus braços, pernas e cabeça. Também há fantoches, que são construídos em cima de luvas e controlados pela mão.

Estados Unidos: índios americanos usam teatrinho de bonecos em rituais mágicos.

Brasil: o mamulengo é um dos principais tipos de bonecos de teatro, aparecendo principalmente no estado de Pernambuco. As pessoas que os fazem são chamadas de mestres. Há até um museu na cidade pernambucana de Olinda, onde se vê muitos tipos de bonecos. As companhias de mamulengo viajam por toda a região do Nordeste do país, apresentando-se em grandes e pequenas cidades.

Texto disponível em: <http://www.canalkids.com.br/arte/teatro/bonecos.htm>.    

1-     Agora, responda às perguntas abaixo:

A.   Qual o assunto principal deste texto?

______________________________________________________________________________________________________

B.   No teatro de bonecos, quem conta a história? ______________________________________________________________________________________________________

C. Como são chamados os bonecos de teatro no Japão?

______________________________________________________________________________________________________

D.   Como são chamados os bonecos de teatro na Europa? ______________________________________________________________________________________________________

 E.   Em qual estado do Brasil existem os bonecos Mamulengos? ______________________________________________________________________________________________________

3- Você já viu um teatro de bonecos?

SIM _____________ NÃO _____________   

Como foi esta experiência? Conte em voz alta para seus colegas.

4- Foi fácil localizar as informações no texto para responder às perguntas?

SIM _____________ NÃO _____________   

5- Que outra informação importante você encontrou no texto? ______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

*Professor (a)  depois de realizada a atividade, corrija-a no quadro/lousa para toda a turma.

Atividade de ampliação

Apresente às crianças o site: http://www.apoema.com.br/hp.htm 

Permita que as crianças leiam e explorem livremente os textos com informações relativas ao meio ambiente.

Depois peça que oralmente a criança diga qual interpretação que fez das informações.

 Boa aula!

Recursos Complementares

Texto complementar: <http://74.125.155.132/scholar?q=cache:qUqyf9YpX9sJ:scholar.google.com/+texto+expositivo&hl=pt-BR&as_sdt=2000> .  “Gêneros textuais: definição e funcionalidade“. Autor: Luiz Antônio Marcuschi

Reportagem “Conhecer textos expositivos e instrucionais para questionar“ <http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/conhecer-questionar-textos-expositivos-instrucionais-525607.shtml>.   

Avaliação

Durante a atividade, observar se a criança:

  •  Planejou e expressou oralmente suas interpretações.
  •   Conseguiu ler com autonomia e localizou as informações necessárias para responder à atividade de avaliação.
  •   Compreendeu o tema central de atividade em grupo  expondo sua opinião aos colegas e participando do debate com a turma e o professor.
  •   Respondeu as questões propostas pelo professor.  
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