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O DESENHO CRIATIVO

 

26/11/2010

Autor e Coautor(es)
Elba Rosa Cavalcante de Vasconcelos
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NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI

Maria da Conceição de Oliveira de Andrade

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de leitura
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •  Apreciar obras de arte.
  •   Desenvolver a observação e a imaginação.
  •  Aprimorar desenhos.
  •  Participar do concurso de desenhos.
Duração das atividades
2 aulas com duração de 40 a 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Leitura de imagens.

Desenho.

Estratégias e recursos da aula

ATIVIDADE 1 Conhecendo as obras de Romero Britto

Exponha imagens de obras de um artista plástico para as crianças apreciarem, que poderão ser apresentação em powerpoint ou fotocopiadas. Sugerimos as obras de Romero Britto.

Para pesquisar essas imagens, acesse o site do Google e digite " desenhos de Romero Brito".

Professor(a) pesquise informações sobre o artista no site http://www.britto.com.br/.Em seguida, leia as informações para as crianças apresentando fatos relacionados a vida e as obras de Romero Britto.

TEXTO PARA O(A) PROFESSOR(A) LER COM OS ALUNOS

 

Foto de Romero Britto

Nascido no Recife, Pernambuco, em 06 de outubro de 1963, no Brasil, aos oito anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte para estudar. “Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros, por dias e dias.“

Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.“ Freqüentou escolas públicas, recebeu bolsa de estudos para uma escola preparatória e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de Pernambuco, no curso de Direito.

Viajou para a Europa para visitar lugares novos e ver a arte que só conhecia nos livros. Durante um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra, Alemanha e outros. Quando retornou ao Brasil, seu desejo de ter contato com o mundo ficou ainda mais forte, queria continuar a viajar e mostrar sua arte. Com isso, desistiu do curso de Direito e decidiu ir visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos. Lá se deu conta que tinha muita empatia com o ritmo acelerado do “american way of life“.

A diversa paisagem cultural e a beleza tropical o fizeram lembrar do Brasil. Fez de Miami, então, sua residência permanente. Trabalhou como atendente em lanchonete e lava-rápido, como ajudante de jardineiro e caixa de loja. Durante esse percurso, ele fez muitas amizades e através desses amigos conheceu Cheryl Ann com quem se casou e teve um filho, Brendan Britto. Durante o processo de busca de uma galeria onde pudesse expor sua arte, Romero começou a mostrar seu trabalho nas calçadas de Coconut Grove, na Flórida. Depois chegou até a Steiner Gallery, em Bal Harbour, também na Flórida. Foi nessa galeria que Berenice Steiner e Robyn Tauber começaram a vender seus trabalhos a entusiastas da arte do mundo inteiro.

 Nesse período, Romero iniciou uma parceria com uma loja que vendia móveis artísticos em Coral Gables, Coconut Grove e Bayside Marketplace, em Miami. Estas lojas começaram a vender suas obras. Sr. Mato, o dono das lojas, ficou tão entusiasmado com as vendas das obras do jovem Romero que decidiu assinar um contrato de aluguel de curto prazo, no então famoso Mayfair Shops, em Coconut Grove.

O local a ser alugado era anteriormente um salão de beleza e o Sr. Mato decidiu não renovar o contrato, de tal modo que as obras de Romero Britto foram sendo mostradas entre os equipamentos do salão. Assim se formou o estúdio de Romero. O Sr. Mato deu ao artista a oportunidade de manter a loja até o termino do período de locação. Após o encerramento desse período de 4 meses, Romero assumiu a locação e manteve seu estúdio em Mayfair Shops por 6 anos. Foi no estúdio de Mayfair que Michael Roux, então Diretor Presidente da Absolut Vodka, convidou Romero para criar uma pintura para ser usada em uma nova campanha publicitária da vodka. Trabalharam nesta campanha artistas pop muito conhecidos e conceituados como Andy Warhol, Keith Haring, Kenny Scharf e Ed Ruscha. Romero Britto foi o quinto artista a ser contratado pela Absolut Vodka.

Os anúncios publicitários apareceram nas mais importantes revistas da América. Foram 62 publicações nos Estados Unidos. Essas publicações foram distribuídas ao redor do mundo muito rápido e foram vistas por milhares de pessoas. Seguindo a trajetória da Absolut, empresas de renome como a Grand Manier, Pepsi Cola, Disney, IBM e outras interessadas em cultura popular passaram a incorporar as pinturas de Romero Britto em seus projetos especiais.

 Ao longo desses anos, Romero tem dedicado seu talento, sua arte e sua energia a muitas causas filantrópicas. Usando sua capacidade e influência, oferece oportunidades de arrecadação de fundos para importantes e respeitáveis organizações em vários países.

Texto disponível no site  http://www.britto.com.br/

ATIVIDADE 2 - Apreciação

Converse com as crianças acerca das obras que elas observaram, questione:

  • O que tinha nas obras que  vocês observaram?
  • Como é o nome do artista?
  •  O que caracteriza  as obras desse artista? (linhas, formas, figuras, traçado,cores, etc.)
  • As imagens que vocês observaram são pinturas ou desenhos?

Anote os comentários dos alunos e sugira que criem desenhos das obras aprecidas, aquelas que eles mais gostaram.

ATIVIDADE 3 - Oficina de desenhos

Proponha uma oficina de desenhos. Entregue papel peso 40, tamanho A4, lápis de cor e lápis grafite próprio para desenhos. As crianças irão fazer desenhos livres; imaginar lugares, objetos, animais, pessoas, paisagens, brincadeiras, etc.; o que desejarem desenhar para composição do seu desenho.  Depois que as crianças desenharem, incentive-as a apresentarem os desenhos aos colegas. Durante a exposição, sugira as crianças observarem se os desenhos representam nitidamente o que o colega pensou em representar. Elas devem trocar ideias entre si, dar dicas de como poderia reelaborar os desenhos.

ATIVIDADE 4 - Reelaboração dos desenhos

Professor (a) converse com as crianças valorizando os primeiros desenhos que elas fizeram na atividade anterior. Comente que esses desenhos podem ser considerados esboços de suas ideias e elas podem usá-los como referência para melhorar as representações em outro desenho. Essa intervenção é importante para ajudar as crianças a evoluírem o seu desenho. Peça para observarem novamente os seus próprios desenhos na tentativa de descobrir  o que é necessário refazer, modificar. Sugira as crianças a reelaboração dos desenhos, atentando para as sugestões que os colegas deram durante a observação. Entregue papel peso 40, tamanho A4, lápis de cor, hidrocor, giz de cera, lápis grafite. Use cartolina guache para fazer a moldura dos desenhos.

ATIVIDADE 5 - A exposição

 Proponha um concurso de desenhos e combine com as crianças um tema. Em seguida, entregue  aos alunos o material necessário: papel canson tamanho A4,  lápis grafite e lápis de cor. Use cartolina guache para fazer a moldura dos desenhos. Organize uma exposição com os desenhos produzidos. A exposição poderá ser para os familiares ou para as turmas da escola. Na ocasião, as crianças poderão socializar como foi o processo de produção dos desenhos para o grupo de visitante/apreciadores.

Recursos Complementares
Avaliação

 O professor deverá observar os desenhos dos alunos atentando para a composição. Outro ponto importante é a autoavaliação do desenho, deve-se observar se o aluno aceita as criticas/sugestões dos colegas. Deve-se também registrar como foi o envolvimento e participação do alunos durante as atividades propostas.

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