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O Teatro na contemporaneidade e o Teatro do Oprimido

 

21/02/2011

Autor e Coautor(es)
Frederico Marcelo Crochet
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson Vieira da Fonseca Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Artes Teatro: Contextualização
Ensino Médio Artes Teatro: Estruturas morfológicas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Investigar a importância do Teatro na história da humanidade levando-se em conta os aspectos culturais e comunicativos.

Fazer um estudo sobre as características particulares do Teatro do Oprimido.

Fazer pequenas peças em grupos nos moldes do Teatro do Oprimido.

Duração das atividades
8 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não é necessário conhecimento prévio.

Estratégias e recursos da aula

Aulas 1e 2:

Para iniciar as aulas sobre o Teatro do Oprimido, o professor deve, primeiro, fazer um levantamento do conhecimento dos alunos sobre teatro. Perguntando sobre suas experiências como espectadores e/ou atores em produções amadoras ou profissionais.

Em seguida, o professor deve fazer um levantamento histórico sobre essa Arte, levando-se em conta suas origens, evolução, estilos e presença no mundo contemporâneo.

Para melhor se informar sobre o tema, o professor pode consultar o site:

http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/aorigemeevolucaodoteatro.htm

(acesso em 15/08/2010)

É necessário que este estudo histórico leve em consideração o caráter ritualístico do Teatro nas primeiras sociedades primitivas, suas funções educativas e representativas na Grécia antiga, seus objetivos religiosos na Idade Média, o surgimento das trupes teatrais no século XV e a expansão dessa Arte por todo o mundo.

É interessante que se busque, junto aos alunos, exemplos de cada uma das características acima citadas.

Depois de falar do Teatro pelo mundo, o professor introduzirá aos alunos uma modalidade teatral surgida no Brasil: O Teatro do Oprimido.

O professor deve discorrer sobre as principais características desse movimento que tem como objetivo principal a transformação do espectador em sujeito atuante, transformador da ação dramática. No site http://www.infoescola.com/artes-cenicas/teatro-do-oprimido/  (acesso em 15/08/2010) podem-se encontrar diferentes formas/técnicas de ações dramáticas, nas quais Augusto Boal organizou o Teatro do Oprimido. É interessante que os alunos tenham acesso ao texto para melhor entenderem cada técnica e as origens dessa modalidade teatral. 

Se houver a possibilidade de trazer à escola, ou levar os alunos em alguma apresentação de um grupo de Teatro do Oprimido, a experiência vai se mostrar bastante rica e esclarecedora. Do contrário, é possível encontrar na internet vídeos de diversos grupos, como o citado abaixo:

 http://www.youtube.com/watch?v=F2soiHaIW4I&feature=BF&list=QL&index=1

(acesso em 15/08/2010)

Aulas 3 e 4:

Para que os alunos comecem a vivenciar a experiência teatral e, aos poucos, comecem a se libertar das amarras da timidez, as aulas seguintes serão voltadas para realização de dinâmicas teatrais que devem ser desenvolvidas em uma sala, quadra ou pátio, livres de objetos que restringem demais os espaços.

Algumas dinâmicas serão encontradas no site http://www.youtube.com/watch?v=jZ1Zk2Py8G4

(acesso em 16/08/2010)

 

Aulas 5 e 6:

Uma vez que os alunos já experimentaram um pouco de interpretação nos jogos cênicos, a sala será dividida em grupos de no máximo 6 alunos e terão, 2 aulas para montar, com a ajuda do professor uma pequena apresentação nos moldes do Teatro do Oprimido, utilizando a técnica que melhor lhes parecer.

Por se tratar de um movimento que prima pelo debate de questões relevantes à sociedade, o professor dirigirá o trabalho de modo a incentivar que os alunos trabalhem temas que reflitam suas inquietações com o mundo que os cercam.

Não serão necessárias grandes produções de cenários e figurinos, visto que a maioria das produções de Teatro do Oprimido é marcada pela simplicidade. No entanto os alunos são livres para montarem suas peças com os recursos que julgarem possíveis.

Aulas 7 e 8:

Para o fechamento deste trabalho, os grupos apresentarão, uns aos outros, suas montagens. É importante que se disponibilize o número de aulas necessárias para que todas as montagens sejam apresentadas, respeitando o tempo de discussão que elas devam gerar, sendo elas a parte mais importante do processo.

 

 

 

 

Imagens dos trabalhos apresentados por alunos de diversas escolas e comunidades distintas.

Se for de interesse da escola, um grupo extra-classe, com alunos voluntários pode ser formado para envolver, em suas apresentações, toda a comunidade escolar e a sociedade a qual pertencem.

Recursos Complementares

Mais informações sobre o Teatro e suas origens:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro

(acesso em 14/08/2010)

Texto sobre Augusto Boal e o processo de criação do Teatro do Oprimido:

http://hemi.nyu.edu/por/seminar/brazil/antonia.html

(acesso em 15/08/2010)

Texto sobre as origens técnicas e metodologia do Teatro do Oprimido:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_oprimido

(acesso em 17/08/2010)

Avaliação

A avaliação será realizada durante todo o processo, levando em conta, a apreensão do tema, o entendimento das características do Teatro, e em especial, do Teatro do Oprimido, a participação nas tarefas e nos debates que se fizerem presentes, bem como o respeito e atenção às produções dos colegas.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Marlidia Leite Dourado, Coordenador de Arte - Secretaria Municipal de Educação , Goiás - disse:
    marlidiad@hotmail.com

    23/06/2013

    Cinco estrelas

    Sou Professora e estou Coordenadora do currículo de Artes no município e adorei a aula. Sou também aluna do Curso de Artes Cênicas na UFG e fui fortemente influenciada primeiramente por Bertold Brecht e deois Augusto Boal.


  • Arlete Silva, EE PROF IAGO PIMENTEL , Minas Gerais - disse:
    learte10@gmail.com

    30/01/2013

    Cinco estrelas

    Muito bom!


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