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Peito ou crawl: qual é o mais veloz?

 

13/12/2010

Autor e Coautor(es)
leonardo lima costa
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

José Luiz Lacerda

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Educação Física Esporte: Valores culturais
Ensino Médio Educação Física Esporte: Projetos de formação dos alunos
Ensino Médio Educação Física Esporte: Valores históricos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Introduzir o conceito técnico dos nados peito e crawl e relacionar à teoria de propulsão;
  • Os barcos do Mississipi e a propulsão na água: o que isto tem a ver com a velocidade na água;
  • Vivenciar a braçada e pernada crawl e do peito relacionando e discutindo a eficiência da propulsão;
  • Vivenciar os nados e possibilitar práticas de jogos e brincadeiras que evidenciem a velocidade nesses nados.
Duração das atividades
50 minutos ou uma aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para um bom aproveitamento do conteúdo dessa aula os alunos devem ter conhecimento sobre, respiração, apoio e propulsão na água.

Estratégias e recursos da aula

Para um bom aproveitamento do conteúdo dessa aula os alunos devem ter conhecimento sobre, respiração, apoio e propulsão na água.   

Atividade 1

Vivenciar a pernada do nado crawl. O professor deverá orientar os alunos, de forma precisa, a técnica correta da pernada no nado: distribuir uma prancha para cada aluno; os alunos deverão segurar a prancha com as mãos sem que os cotovelos e antebraços estejam apoiados; em seguida os alunos colocarão seu corpo em decúbito ventral e executarão o gesto de chutar a água, de forma alternada e contínua, concentrando a força do chute na fase descendente (para ilustras o chute o professor poderá relativizar como se os alunos estivessem chutando uma bola de futebol). O professor deve chamar a atenção para a resistência da água na fase descendente do chute, momento em que o pé encontra apoio na água (fase descendente do chute). Pedir aos alunos que atravessem duas vezes a piscina realizando esse movimento com os pés.   Atividade 2 Vivenciar a braçada técnica do crawl. Distribuir um halter para cada aluno; pedir que eles segurem o halter com a mão esquerda colada a sua coxa; pedir para os alunos colocarem seus corpos em decúbito ventral; realizando a mesma pernada da atividade 1; com a mão direita realiza a braça do nado seguindo a seguinte descrição técnica:

  1. Entrar com o braço na água, à frente, entre a cabeça e o ombro, com o cotovelo semi-flexionado e com o polegar para baixo;
  2. Estender o cotovelo deslizando a mãos na água, puxar a água a sua frente como movimento em “S” abduzindo o braço da linha mediano do corpo, realizando força para ganhar propulsão, trazendo a mão em direção ao externo e continuar o movimento empurrando a água para traz e retirar a mãos da água pelo dedo mínimo.
  3. A respiração deve ser realizada voltada para lado esquerdo do corpo no momento em que o braço direito estiver realizando o deslize na água iniciando o trabalho de propulsão. O aluno deverá intercalar uma braçada com respiração com outro sem respirar.

Pedir aos alunos que atravessem a piscina com a propulsão da mão direita e em seguida com a mão esquerda, trocando o halter de mão.   

Atividade 3

Após a atividade 2 distribuir um pull boy para cada aluno e pedir que os alunos atravessem a piscina realizando a braçada alternando os dois braços (imobilizar a pernada com o auxílio do pull boy). Respiração bilateral. Pedir aos alunos que atravessem duas vezes a piscina. Dando prosseguimento a atividade pedir aos alunos que soltem o pull boy e atravessem a piscina uma vez juntando braça e pernada do nado crawl   

Atividade 4

Vivenciar a pernada do nado peito. O professor deverá orientar os alunos para: distribuir uma prancha para cada aluno e pedir que eles a segurem com as mãos, apoiando os punhos, os antebraços e com os cotovelos estendidos; em decúbito ventral os alunos devem realizar simultaneamente com as duas pernas flexão dos joelhos trazendo o calcanhar até os quadris, em seguida realizar uma rotação externa dos joelhos finalizando com um chute ou chicotada para trás. Atravessar a piscina uma vez.   

Atividade 5

Distribuir um pull boy para cada aluno e com a água na altura do peito assumir a posição em decúbito ventral e estender os braços e as mãos juntas e apertadas à frente da cabeça, alongando-as o mais longe possível, em seguida flexione levemente os pulsos e dedos para fora e para baixo, trazendo o movimento para trás até quando os cotovelos se dobram para estabelecer uma posição do cotovelo mais alto, quando as mãos estiverem próximas aos ombros, “soltar” a água e “atirar” as mãos juntas para frente para a posição inicial.

Atravessar a piscina uma vez.

Dando prosseguimento a atividade pedir que soltem o pull boy e coordenem pernada e braçada; quando a pernada estiver finalizando iniciar a braçada. Realizar a respiração a cada dois ciclos de braçadas.   

Atividade 6

Propor vários tiros divertidos com o objetivo de coordenar os movimentos dos nados crawl e  peito.

Atravessar a piscina com pernada de crawl e braçada de peito;

Atravessar a piscina com pernada de peito e braçada de crawl.       

Atividade 7

Reunir os alunos em roda e questioná-los sobre quais dos nados podem ser caracterizados como mais rápido, o crawl ou o peito. Tendo como referência o mecanismo de propulsão dos barcos que transitam no rio Mississipi (grandes rodas em forma de moinhos). Esses barcos criam um sistema de propulsão contínuo, diminuindo a perda de força devido à resistência da água, garantindo melhor desenho e economia dos motores dos barcos.  

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://dados.ptnauticmodel.net/pjesus/MPV_Constitution_2.jpg&imgrefurl=http://www.ptnauticmodel.net/forum/viewtopic.php%3Ff%3D51%26t%3D358%26start%3D150&usg=__4lD8WlS0OFSL126zFEvNl0sDlpQ=&h=600&w=800&sz=151&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=CHQabvQeFUPyRM:&tbnh=154&tbnw=203&prev=/images%3Fq%3Dbarcos%2Bdo%2Bmississipi%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26rls%3Dcom.microsoft:pt-br:IE-SearchBox%26rlz%3D1I7ADRA_pt-BR%26biw%3D1003%26bih%3D631%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=139&vpy=252&dur=29&hovh=194&hovw=259&tx=141&ty=95&ei=PpLgTKDlCcL68AbU_-mBDw&oei=PpLgTKDlCcL68AbU_-mBDw&esq=1&page=1&ndsp=12&ved=1t:429,r:4,s:0  (14/11/2010)

Concluindo a questão levantada anteriormente o professor deve levar a conhecimento dos alunos que apesar do nado peito exercer mais força de propulsão, encontrando um melhor apoio na água e alcançando maiores distâncias o nado crawl mantém sua força de propulsão como os barcos do Rio Mississipi. Apesar do nado peito  possibilitar uma fase totalmente submersa (proporcionando menor resistência do fluido), ele constrói um sistema de força de propulsão fragmentado, hora muita força e hora nenhuma força, perdendo para o nado crawl em velocidade média final.

Recursos Complementares
Avaliação
  • Verificar se ficaram claros para os alunos os conceitos e gestos técnicos dos nados crawl e peito;
  • Verificar se ficou compreendido para os alunos a semelhança do nado crawl e os barcos do Rio Mississipi.
  • Verificar se os alunos diferenciaram a participação dos braços e pernas nos nados crawl e peito;
  • Perceber se as vivências dos jogos e brincadeiras ajudaram os alunos a desenvolver suas habilidades melhorando suas velocidades nos nados crawl e peito.
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