13/12/2010
José Luiz Lacerda
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Educação Física | Esporte: Valores culturais |
Ensino Médio | Educação Física | Esporte: Projetos de formação dos alunos |
Ensino Médio | Educação Física | Esporte: Valores históricos |
Para um bom aproveitamento do conteúdo dessa aula os alunos devem ter conhecimento sobre, respiração, apoio e propulsão na água.
Para um bom aproveitamento do conteúdo dessa aula os alunos devem ter conhecimento sobre, respiração, apoio e propulsão na água.
Atividade 1
Vivenciar a pernada do nado crawl. O professor deverá orientar os alunos, de forma precisa, a técnica correta da pernada no nado: distribuir uma prancha para cada aluno; os alunos deverão segurar a prancha com as mãos sem que os cotovelos e antebraços estejam apoiados; em seguida os alunos colocarão seu corpo em decúbito ventral e executarão o gesto de chutar a água, de forma alternada e contínua, concentrando a força do chute na fase descendente (para ilustras o chute o professor poderá relativizar como se os alunos estivessem chutando uma bola de futebol). O professor deve chamar a atenção para a resistência da água na fase descendente do chute, momento em que o pé encontra apoio na água (fase descendente do chute). Pedir aos alunos que atravessem duas vezes a piscina realizando esse movimento com os pés. Atividade 2 Vivenciar a braçada técnica do crawl. Distribuir um halter para cada aluno; pedir que eles segurem o halter com a mão esquerda colada a sua coxa; pedir para os alunos colocarem seus corpos em decúbito ventral; realizando a mesma pernada da atividade 1; com a mão direita realiza a braça do nado seguindo a seguinte descrição técnica:
Pedir aos alunos que atravessem a piscina com a propulsão da mão direita e em seguida com a mão esquerda, trocando o halter de mão.
Atividade 3
Após a atividade 2 distribuir um pull boy para cada aluno e pedir que os alunos atravessem a piscina realizando a braçada alternando os dois braços (imobilizar a pernada com o auxílio do pull boy). Respiração bilateral. Pedir aos alunos que atravessem duas vezes a piscina. Dando prosseguimento a atividade pedir aos alunos que soltem o pull boy e atravessem a piscina uma vez juntando braça e pernada do nado crawl
Atividade 4
Vivenciar a pernada do nado peito. O professor deverá orientar os alunos para: distribuir uma prancha para cada aluno e pedir que eles a segurem com as mãos, apoiando os punhos, os antebraços e com os cotovelos estendidos; em decúbito ventral os alunos devem realizar simultaneamente com as duas pernas flexão dos joelhos trazendo o calcanhar até os quadris, em seguida realizar uma rotação externa dos joelhos finalizando com um chute ou chicotada para trás. Atravessar a piscina uma vez.
Atividade 5
Distribuir um pull boy para cada aluno e com a água na altura do peito assumir a posição em decúbito ventral e estender os braços e as mãos juntas e apertadas à frente da cabeça, alongando-as o mais longe possível, em seguida flexione levemente os pulsos e dedos para fora e para baixo, trazendo o movimento para trás até quando os cotovelos se dobram para estabelecer uma posição do cotovelo mais alto, quando as mãos estiverem próximas aos ombros, “soltar” a água e “atirar” as mãos juntas para frente para a posição inicial.
Atravessar a piscina uma vez.
Dando prosseguimento a atividade pedir que soltem o pull boy e coordenem pernada e braçada; quando a pernada estiver finalizando iniciar a braçada. Realizar a respiração a cada dois ciclos de braçadas.
Atividade 6
Propor vários tiros divertidos com o objetivo de coordenar os movimentos dos nados crawl e peito.
Atravessar a piscina com pernada de crawl e braçada de peito;
Atravessar a piscina com pernada de peito e braçada de crawl.
Atividade 7
Reunir os alunos em roda e questioná-los sobre quais dos nados podem ser caracterizados como mais rápido, o crawl ou o peito. Tendo como referência o mecanismo de propulsão dos barcos que transitam no rio Mississipi (grandes rodas em forma de moinhos). Esses barcos criam um sistema de propulsão contínuo, diminuindo a perda de força devido à resistência da água, garantindo melhor desenho e economia dos motores dos barcos.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://dados.ptnauticmodel.net/pjesus/MPV_Constitution_2.jpg&imgrefurl=http://www.ptnauticmodel.net/forum/viewtopic.php%3Ff%3D51%26t%3D358%26start%3D150&usg=__4lD8WlS0OFSL126zFEvNl0sDlpQ=&h=600&w=800&sz=151&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=CHQabvQeFUPyRM:&tbnh=154&tbnw=203&prev=/images%3Fq%3Dbarcos%2Bdo%2Bmississipi%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26rls%3Dcom.microsoft:pt-br:IE-SearchBox%26rlz%3D1I7ADRA_pt-BR%26biw%3D1003%26bih%3D631%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=139&vpy=252&dur=29&hovh=194&hovw=259&tx=141&ty=95&ei=PpLgTKDlCcL68AbU_-mBDw&oei=PpLgTKDlCcL68AbU_-mBDw&esq=1&page=1&ndsp=12&ved=1t:429,r:4,s:0 (14/11/2010)
Concluindo a questão levantada anteriormente o professor deve levar a conhecimento dos alunos que apesar do nado peito exercer mais força de propulsão, encontrando um melhor apoio na água e alcançando maiores distâncias o nado crawl mantém sua força de propulsão como os barcos do Rio Mississipi. Apesar do nado peito possibilitar uma fase totalmente submersa (proporcionando menor resistência do fluido), ele constrói um sistema de força de propulsão fragmentado, hora muita força e hora nenhuma força, perdendo para o nado crawl em velocidade média final.
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