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O amor à vida e às crianças: Cecília Meireles e Vinícius de Moraes

 

14/01/2011

Autor e Coautor(es)
MARTA PONTES PINTO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Análise e reflexão sobre a língua
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Ler  poemas com expressividade;
  • compreender o que se lê;
  • declamar textos poéticos escritos para crianças.
Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Leitura e interpretação de poemas.
Estratégias e recursos da aula

Estratégias:

  • Atividades lúdico-interpretativas;
  • leitura de textos antológicos;
  • declamações;
  • produção de textos poéticos.

Recursos:

  • Poemas fotocopiados ou na internet

Atividade 1

O professor levará os alunos à sala de informática para assistirem a vídeos no youtube acessando os sites:

1- Sobre Cecília Meireles

 http://www.youtube.com/watch?v=wtXFOKumu5c&NR=1

2- A LÍNGUA DO NHEM - Cecília Meireles 

 http://www.youtube.com/watch?v=4Wb1-pI1NxM 

Imagem disponível em:

 http://4.bp.blogspot.com/_7fHr78iZZU4/SZmpCx-tx8I/AAAAAAAAKb4/LE6uRsHKwAI/s1600-h/velhinha_thumb[7].jpg 

3- O relógio

 http://www.youtube.com/watch?v=kpjn6SRFts0 

 

Imagem disponível em:

´http://2.bp.blogspot.com/_lOvLu6cLtiQ/SfRDYWKiv4I/AAAAAAAAAFE/wpxIaHL0hvI/s320/relogio.jpg  

4- Ou isso ou aquilo

http://www.youtube.com/watch?v=b93ZBBJBz2U&feature=related 

Imagem disponível em:

http://www.americanas.com.br/produto/155848/livros/infantojuvenil/literaturainfantil/livro-ou-isto-ou-aquilo 

5- A foca

http://www.youtube.com/watch?v=-iWe2UOAq9Y

 

Imagem disponível em:  

http://fotosdenatureza.blogspot.com/2009/03/focas.html   

Atividade 2

Professor, para desenvolver essa atividade, ofereço duas opções:

Opção 1- O professor poderá levar os alunos à sala de informática para acessarem  poemas de Cecília Meireles e Vinícius de Moraes lendo-os e discutindo, com toda a turma, um a um todos os poemas, conforme exploração proposta abaixo. O professor deverá dar oportunidade de participação a todos.

Sugestões de sites:

http://literaturaemcontagotas.wordpress.com/tag/cecilia-meireles-para-criancas/

http://literaturaemcontagotas.wordpress.com/tag/poesia-infantil/page/2/

 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-vinicius-de-moraes/   

I- Exploração oral

1- Lendo o poema A LÍNGUA DO NHEM, o que vocês perceberam sobre a personagem? É boa pessoa? Má? Por que ela não falava com as pessoas? Justifiquem.

2- Vocês concordam com a opinião do "eu lírico" no poema "Palmada bem dada"?

3- Em "Leilão de jardim" o "eu lírico" retirou elementos de um jardim para leiloar. Vamos pensar como poderia ser um leilão em um pomar?

  • Atenção: devemos fazer, além de substituições, muitas adequações necessárias.

Leilão em pomar

Quem me compra um pomar com frutas...

4- No poema "O mosquito" ele já sabe escrever que palavra?

5- Vamos acrescentar uns versinhos à poesia  Ou isso ou aquilo?

6- Há rimas no poema "O cavalinho branco"? Vamos apontá-las?

7- "O colar de Carolina colore o colo de cal, torna corada a menina". Ao dizer que o colo de Carolina era de cal, o "eu lírico" construiu uma metáfora (que é uma comparação entre dois elementos). O que lembrou a ele o de cal?

8- Em "A pombinha da mata" cada um dos meninos entendeu de forma diferente o gemer da pombinha. Por que isso aconteceu?

II- Exploração através de desenhos:

O professor solicitará aos estudantes que demonstrem que entenderam os poemas de Vinícius de Moraes, escolhendo três e ilustrando-os conforme a diz a letra.

III- Produção de texto:

O professor deverá fazer com os alunos no quadro (coletivamente) uma paródia de  "A porta".  Em seguida, pedirá para, em grupo, façam uma paródia de "A casa". 

Opção 2

O professor entregará xerox de uma poesia a cada aluno. Sugere-se que as cópias sejam plastificadas para que os alunos as manuseiem durante vários dias trocando, entre si, após a leitura. São 28 textos de Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. Se a classe for maior, repetem-se os textos. Sempre que alguns alunos terminarem uma tarefa e os outros estiverem atrasados, o professor poderá dar-lhes esses textos para leitura. 

Os alunos deverão ler os poemas silenciosamente e passá-los adiante. Neste primeiro momento tem-se como objetivo apenas propiciar leitura prazerosa de textos curtos com assuntos interessantes para as crianças.

 Em seguida, o professor lerá novamente cada poema explorando-o conforme sugerido.   

 

A LÍNGUA DO NHEM Cecília Meireles

  

Havia uma velhinha

que andava aborrecida

pois dava a sua vida

para falar com alguém.

E estava sempre em casa

a boa velhinha

resmungando sozinha:

nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

O gato que dormia

no canto da cozinha

escutando a velhinha,

principiou também

a miar nessa língua

e se ela resmungava,

o gatinho a acompanhava:

nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

Depois veio o cachorro

da casa da vizinha,

pato, cabra e galinha

de cá, de lá, de além,

e todos aprenderam

a falar noite e dia

naquela melodia

nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

De modo que a velhinha

que muito padecia

por não ter companhia

nem falar com ninguém,

ficou toda contente,

pois mal a boca abria

tudo lhe respondia:

nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

O MOSQUITO ESCREVE Cecília Meireles

O mosquito pernilongo

trança as pernas, faz um M,

depois, treme, treme, treme,

faz um O bastante oblongo,

faz um S.

O mosquito sobe e desce.

Com artes que ninguém vê,

faz um Q,

faz um U, e faz um I.

 

Este mosquito

esquisito

cruza as patas, faz um T.

E aí,

se arredonda e faz outro O,

mais bonito.

Oh!

Já não é analfabeto,

esse inseto,

pois sabe escrever seu nome.

Mas depois vai procurar

alguém que possa picar,

pois escrever cansa,

não é, criança?

E ele está com muita fome.

SONHOS DA MENINA Cecília Meireles

A flor com que a menina sonha

está no sonho?

ou na fronha?

Sonho

risonho:

O vento sozinho

no seu carrinho.

De que tamanho

seria o rebanho?

A vizinha

apanha

a sombrinha

de teia de aranha . . .

Na lua há um ninho

de passarinho.

A lua com que a menina sonha

é o linho do sonho

ou a lua da fronha?

EXPLICAÇÃO

 Cecília Meireles   

O pensamento é triste; o amor,

 insuficiente;

 

e eu quero sempre mais do que vem nos

milagres.

Deixo que a terra me sustente:

guardo o resto para mais tarde.

Deus não fala comigo - e eu sei que me

conhece.

 

A antigos ventos dei as lágrimas que tinha.

A estrela sobe, a estrela desce...

- espero a minha própria vinda.

(Navego pela memória

sem margens.

Alguém conta a minha história

e alguém mata os personagens.)

CANÇÂO MÍNIMA Cecília Meireles

 

No mistério do Sem-Fim,

equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,

e, no jardim, um canteiro;

no canteiro, uma violeta,

e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o Sem-Fim,

a asa de uma borboleta.

O MARIMBONDO Vinícius de Moraes

Marimbondo furibundo

Vai mordendo meio mundo

Cuidado com o marimbondo

Que esse bicho morde fundo!

- Eta bicho danado!

Marimbondô

De chocolate

Saia daqui

Sem me morder

Senão eu dou

Uma paulada

Bem na cabeça

De você.

- Eta bicho danado!

Marimbondo . . . nem te ligo!

Voou e veio me espiar bem na minha cara . . .

- Eta bicho danado!   

O PERU Vinícius de Moraes

Glu! Glu! Glu!

Abram alas pro Peru!

O Peru foi a passeio

Pensando que era pavão

Tico-tico riu-se tanto

Que morreu de congestão.

O Peru dança de roda

Numa roda de carvão

Quando acaba fica tonto

De quase cair no chão.

O Peru se viu um dia

Nas águas do ribeirão

Foi-se olhando foi dizendo

Que beleza de pavão!

Glu! Glu! Glu!

Abram alas pro Peru!   

O LEÃO Vinícius de Moraes

Leão! Leão! Leão!

Rugindo como um trovão

Deu um pulo, e era uma vez

Um cabritinho montês.

Leão! Leão! Leão! És o rei da criação!

Tua goela é uma fornalha

Teu salto, uma labareda

Tua garra, uma navalha

Cortando a presa na queda.

O GIRASSOL Vinícius de Moraes

Sempre que o sol

Pinta de anil

Todo o céu

O girassol

Fica um gentil

Carrossel.

O girassol é o carrossel das abelhas.

Pretas e vermelhas

Ali ficam elas

Brincando, fedelhas

Nas pétalas amarelas.

- Vamos brincar de carrossel, pessoal? 

UMA PALMADA BEM DADA Cecília Meireles

 

É a menina manhosa

Que não gosta da rosa,

Que não quer

A borboleta

Porque é amarela e preta,

Que não quer maçã nem pera

Porque tem gosto de cera,

Porque não toma leite

Porque lhe parece azeite,

Que mingau não toma

Porque é mesmo goma,

Que não almoça nem janta

Porque cansa a garganta,

Que tem medo do gato

E também do rato,

E também do cão

E também do ladrão,

Que não calça meia

Porque dentro tem areia

Que não toma banho frio P

orque sente arrepio,

Que não toma banho quente

Porque calor sente

Que a unha não corta

Porque fica sempre torta,

Que não escova os dentes

Porque ficam dormentes

Que não quer dormir cedo

Porque sente imenso medo,

Que também tarde não dorme

Porque sente um medo enorme,

Que não quer festa nem beijo,

Nem doce nem queijo.

Ó menina levada,

Quer uma palmada?

Uma palmada bem dada

Para quem não quer nada!

O CAVALINHO BRANCO Cecília Meireles

 

À tarde, o cavalinho branco

está muito cansado:

mas há um pedacinho do campo

onde é sempre feriado.

O cavalo sacode a crina

loura e comprida

e nas verdes ervas atira

sua branca vida.

Seu relincho estremece as raízes

e ele ensina aos ventos

a alegria de sentir livres

seus movimentos.

Trabalhou todo o dia, tanto!

desde a madrugada!

Descansa entre as flores, cavalinho branco,

de crina dourada!  

A POMBINHA DA MATA  Cecília Meireles

 

Três meninos na mata ouviram

uma pombinha gemer.

 

"Eu acho que ela está com fome",

disse o primeiro,

"e não tem nada para comer."

Três meninos na mata ouviram

uma pombinha carpir.

 

"Eu acho que ela ficou presa",

disse o segundo,

"e não sabe como fugir."

Três meninos na mata ouviram

uma pombinha gemer.

"Eu acho que ela está com saudade",

disse o terceiro,

"e com certeza vai morrer."     

O MENINO AZUL Cecília Meireles

O menino quer um burrinho

para passear.

Um burrinho manso,

que não corra nem pule,

mas que saiba conversar.

 

O menino quer um burrinho

que saiba dizer o nome dos rios,

das montanhas, das flores,

— de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho

que saiba inventar histórias bonitas

com pessoas e bichos

e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo

que é como um jardim

apenas mais largo

e talvez mais comprido

e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,

pode escrever

para a Ruas das Casas,

Número das Portas,

ao Menino Azul que não sabe ler.)

A FOCA  Vinícius de Moraes

Quer ver a foca

Ficar feliz?

É por uma bola

No seu nariz.

Quer ver a foca

Bater palminha?

É dar a ela

Uma sardinha.

Quer ver a foca

Fazer uma briga?

É espetar ela

Bem na barriga   

A CACHORRINHA Vinícius de Moraes

Mas que amor de cachorrinha!

Mas que amor de cachorrinha!

Pode haver coisa no mundo

Mais branca, mais bonitinha

Do que a tua barriguinha

Crivada de mamiquinha?

Pode haver coisa no mundo

Mais travessa, mais tontinha

Que esse amor de cachorrinha

Quando vem fazer festinha

Remexendo a traseirinha?  

A CASA  Vinícius de Moraes      

Era uma casa

Muito engraçada

Não tinha teto

Não tinha nada

Ninguém podia

Entrar nela não

Porque na casa

Não tinha chão

Ninguém podia

Dormir na rede

Porque na casa

Não tinha parede

Ninguém podia

Fazer pipi

Porque penico

Não tinha ali

Mas era feita

Com muito esmero

Na Rua dos Bobos

Número Zero

O ELEFANTINHO Vinícius de Moraes

Onde vais, elefantinho

Correndo pelo caminho

Assim tão desconsolado?

Andas perdido, bichinho

Espetaste o pé no espinho

Que sentes, pobre coitado?

- Estou com um medo danado

Encontrei um passarinho!

RELÓGIO Vinícius de Moraes

Passa, tempo,

tic-tac Tic-tac,

passa, hora

Chega logo,

tic-tac Tic-tac,

e vai-te embora

Passa, tempo

Bem depressa

Não atrasa

Não demora

Que já estou

Muito cansado

Já perdi

Toda a alegria

De fazer

Meu tic-tac

Dia e noite

Noite e dia

Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac . . .

LEILÃO DE JARDIM Cecília Meireles

 

Quem me compra um jardim com flores?

borboletas de muitas cores,

lavadeiras e passarinhos,

ovos verdes e azuis  nos ninhos?

Quem me compra este caracol?

Quem me compra um raio de sol?

Um lagarto entre o muro e a hera,

uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?

E este sapo, que é jardineiro?

E a cigarra e a sua canção?

E o grilinho dentro do chão?

(Este é meu leilão!)

        

A AVÓ DO MENINO Cecília Meireles

A avó

vive só.

Na casa da avó

o galo liró

faz "cocorocó!"

A avó bate pão-de-ló

E anda um vento-t-o-tó

Na cortina de filó.

A avó

vive só.

Mas se o neto meninó

Mas se o neto Ricardó

Mas se o neto travessó

Vai à casa da avó,

Os dois jogam dominó.

OU ISSO OU AQUILO Cecília Meireles

 

Ou se tem chuva e não se tem sol

ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,

quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa

estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .

e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda

O qual é melhor: se é isto ou aquilo.

COLAR DE CAROLINA Cecília Meireles

 

Com seu colar de coral,

Carolina

corre por entre

as colunas

da colina.

O colar

de Carolina

colore o colo de cal,

torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor

do colar de Carolina,

põe coroas de coral

nas colunas da colina.      

GUITARRA Cecília Meireles

   

Punhal de prata já eras,

punhal de prata!

Nem fôste tu que fizeste

a minha mão insensata.

Vi-te brilhar entre as pedras,

punhal de prata!

- no cabo, flôres abertas,

no gume, a medida exata,

a exata, a medida certa,

punhal de prata,

para atravessar-me o peito

com uma letra e uma data.

A maior pena que eu tenho,

punhal de prata,

não é de me ver morrendo,

mas de saber quem me mata.

OITO     Cecília Meireles           

Ó linguagem de palavras

longas e desnecessárias!

Ó tempo lento

de malbaratado vento

nessas desordens amargas

do pensamento...

Vou-me pelas altas nuvens

onde os momentos se fundem

numa serena

ausência feliz e plena,

liso campo sem paludes

de febre ou pena.

Por adeuses, por suspiros,

no território dos mitos,

fica a memória

mirando a forma ilusória

dos precipícios

da humana e mortal história.

E agora podeis tratar-me

como quiserdes - que é tarde,

que a minha vida,

de chegada e de partida,

 volta ao rodízio dos ares,

sem despedida.

Por mais que seja querida,

há menos felicidade na volta do que na ida.

AS ABELHAS Vinícius de Moraes

A AAAAAAAbelha mestra

E aaaaaaas abelhinhas

Estão tooooooodas prontinhas

Pra iiiiiiir para a festa.

Num zune que zune

Lá vão pro jardim

Brincar com a cravina

Valsar com o jasmim.

Da rosa pro cravo

Do cravo pra rosa

Da rosa pro favo

Volta pro cravo.

Venham ver como dão mel

As abelhinhas do céu   

AS BORBOLETAS

Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam

Na luz

As belas

Borboletas

Borboletas brancas

São alegres e francas.

Borboletas azuis

Gostam muito de luz.

As amarelinhas

São tão bonitinhas!

E as pretas, então . . .

Oh, que escuridão!

O MOSQUITO Vinícius de Moraes

O mundo é tão esquisito:

Tem mosquito.

Por que, mosquito, por que

Eu . . . e você?

Você é o inseto

Mais indiscreto

Da Criação

Tocando fino

Seu violino

Na escuridão.

Tudo de mau

Você reúne

Mosquito pau

Que morde e zune.

Você gostaria

De passar o dia

Numa serraria

- Gostaria?

Pois você parece uma serraria!

O PINGUIM Vinícius de Moraes

Bom-dia, Pinguim

Onde vai assim

Com ar apressado?

Eu não sou malvado

Não fique assustado

Com medo de mim.

Eu só gostaria

De dar um tapinha

No seu chapéu de jaca

Ou bem de levinho

Puxar o rabinho

Da sua casaca

A montagem feita no quadro acima foi feita pela professora que postou a aula. 

Textos disponíveis em: 

http://literaturaemcontagotas.wordpress.com/tag/cecilia-meireles-para-criancas/

http://literaturaemcontagotas.wordpress.com/tag/poesia-infantil/page/2/  

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-vinicius-de-moraes/   

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação deverá ser realizada durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, é importante que o professor avalie o interesse dos alunos para fazerem os desenhos e as paródias lidas na sala e expostas no mural.

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