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Jogando e reconhecendo meus limites e potencialidades.

 

10/12/2010

Autor y Coautor(es)
LEANDRO REZENDE
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação Infantil Movimento Coordenação
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Explorar ao máximo todas as suas possibilidades de movimento com um objeto;

Cuidar do objeto sob sua responsabilidade;

Superar os desafios de movimentos colocados pelos colegas e professor;

Socializar o seu pensamento, sentimento e saber ouvir o pensamento e o sentimento do outro.

Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não é necessário nenhum conhecimento prévio.

Estratégias e recursos da aula

Reservar e delimitar com obstáculos visíveis (cones, parede, escadas, muretas) um espaço amplo, arejado e plano no qual o aluno possa transportar, lançar e equilibrar bambolês (aros de plástico).

É importante que, para as próximas aulas, fique claro e explícito para os alunos os pontos de referência que delimitam o espaço de aula.

Após a delimitação do espaço de aula, o professor deve:

  1. Separar a quantidade de material superior ao número de alunos que fará aula nesse dia.
  2. Definir e marcar com giz no piso, o local para deixar todos os materiais que serão utilizados na aula.
  3. Colocar os materiais no local marcado.

Aula 1, 2 e 3

Informar aos alunos na sala de aula que na aula de hoje, eles cuidarão de um tipo de material muito levado, muito custoso e que não consegue obedecer o seu dono, por isso, precisam estar sempre atentos e deixá-lo sempre perto deles.

1º Momento: 

Deslocar com os alunos para o espaço de aula passando pelos pontos de referência que delimitam esse local.

Definir o local em que eles devem permanecer durante a aula. Explicar que quando solicitado, devem se dirigir para esse espaço e escutar o que o professor tem a dizer.

Perguntar aos alunos se todos entenderam até onde podem se deslocar durante a aula.

Solicitar que todos deem uma volta correndo e mostrem até onde podem deslocar durante a aula.

Enquanto os alunos correm para mostrar os limites do espaço definidos para a aula, relembrar quais são os pontos de referência que delimitam esse espaço e a necessidade de respeitá-lo. Sugestão de organização do espaço de aula:

Solicitar aos alunos que formem trios e sentem no local destinado a eles. Convidar o primeiro trio de alunos para buscar seus bambolês e que cuidem deles durante a aula – um para cada componente do trio.

Após seu retorno, escolher outro trio para ir buscar seus bambolês e assim sucessivamente, até que todos estejam com seus bambolês.

Recolher os bambolês que sobraram e guardá-los em outro local.

2º Momento:

Propor aos alunos que explorem o material livremente. Sugerir que sem sair do espaço de aula, levem seus bambolês para dar uma voltinha e descubram o que conseguem fazer com ele.

Propor outros desafios tais como:

  • “Quem consegue fazer mais coisas diferentes com o bambolê?”
  • “Que coisas interessantes você pode fazer com o bambolê?”
  • “Mas prestem atenção, tem alguns bambolês por aí que são muito levados, vocês tem que dominá-los e não deixá-los sozinhos, pois não sabemos o que pode acontecer.”

Observar os movimentos de manipulação, lançamento, equilíbrio, transporte e tantos outros movimentos que os alunos são capazes de realizar.

Após dez minutos de exploração, reunir os alunos com seus materiais no local reservado para eles, combinado no início da aula.

Pergunte aos alunos:

  • “Quais foram os movimentos que conseguiram realizar com o bambolê?”
  • “O que vocês conseguiram fazer?”
  • “Quem quer mostrar a coisa mais incrível que fez com o bambolê? Por que esse movimento foi incrível?”
  • “E a coisa mais difícil? Por que esse movimento foi difícil?”
  • “O que você tentou fazer e não conseguiu? Por quê?”
  • “Teve alguma coisa que você viu seu colega fazer e achou interessante? Mostre-nos o que foi.”

É importante estabelecer uma rotina de diálogo durante as aulas, para que a criança perceba a totalidade de suas ações frente ao material utilizado.

Para tal, sugerimos que todas as vezes em que chamar as crianças para falar sobre as experiências vivenciadas, o professor deve pedir para que todas se sentem dentro do bambolê  e garantir que:

  1. A criança fale e explique o que fez para conseguir realizar o movimento;
  2. A criança demonstre o movimento realizado;
  3. As demais crianças vejam, escutem e entendam o que foi explicado;
  4. Se o movimento que a criança disse que fez (o que pensa), está articulado com o movimento que demonstrou (o que se fez), com o sentido que ela deu ao movimento realizado (o que sente).

Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_kF9FDBqkHaw/S0xk9p6420I/AAAAAAAAKHs/Vm5A4FyAijw/s200/bambole.jpg. Acesso em 18/11/2010.      

3º Momento: 

Encorajar as crianças a produzirem um efeito desejado no bambolê, estimulando a tomada de consciência de como foi produzido este movimento e explicar quais foram as ações necessárias para conseguir superar o desafio proposto pelo professor.

Para tal, sugerir atividades em que a criança explore o bambolê enquanto um ponto de referência, um objeto para ser equilibrado e/ou lançado.

a) Atividades relacionadas com a exploração do bambolê como um ponto de referência: 

  1. Propor atividades que desafiem a criança a deixar o bambolê em algum lugar e andar ou correr pelo pátio e, quando chamado para retornar ao local, onde está seu bambolê e realizar ações como:  i) " - Quem consegue levar o bambolê para o outro lado do espaço de nossa aula? ... para a parede mais próxima desse espaço? ... andar até o local dos materiais segurando o bambolê com uma mão? ... andar até o local dos alunos segurando o bambolê com um dedo? ... sem usar as mãos? ... utilizando outra parte do corpo? ...” ii) " - Você consegue sair correndo pelo pátio e, quando o professor chamar, pular para dentro de seu bambolê? ... ficar na frente? ... ficar atrás? ... ficar à direita? ... ficar à esquerda? ... ficar perto?  ... ficar longe? ... pular de trás para frente? ... pular da esquerda para direita? ... pular, dar um giro e cair dentro? ...”  
  2. Realizar questionamentos que levem as crianças a refletirem sobre como conseguiram realizar o movimento solicitado. Questionamentos: i) “ - Como você fez para levar o bambolê sem utilizar as mãos? ... que parte do corpo você utilizou para levar o bambolê? ...” ii) - “Como você fez para pular para dentro do bambolê? ... para pular da direita para esquerda? ...”

b) Atividades relacionadas com o equilíbrio do bambolê: 

  1. Sugerir atividades que desafiem as crianças a rolarem, equilibrarem o bambolê e os seus corpos na ação com o bambolê. Sugestões de atividades: i) “ - Você consegue rodar o bambolê e correr ao seu lado? ... correr na sua frente? ... correr atrás dele? ... correr, passar na sua frente e esperar para pegá-lo? ... passar por dentro dele em movimento? ... pular dentro dele antes de parar no solo? ...” ii) “ - Quem consegue andar equilibrando o bambolê na testa? ... no ombro? ... no pé? ... Em que outra parte do corpo você consegue equilibrar o bambolê? ...” iii) “ - Quem corre mais rápido: você ou o bambolê?” ... mais longe? ...”
  2. Realizar questionamentos que levem as crianças a explicarem como conseguiram produzir o efeito ao bambolê. Questionamentos: i) “ - O que você teve que fazer para passar por dentro do bambolê em movimento? ... correr na frente do bambolê? ... pular dentro do bambolê antes dele cair no solo?" ... ii) “ - Porque será que o bambolê caiu quando você estava equilibrando-o na testa?” ... “O que você teve que fazer para que isso não se repetisse?” iii) “ - Quem correu mais rápido? Por quê? Como você fez para correr mais rápido que o bambolê?”

c) Atividades relacionadas com o lançamento do bambolê: 

  1. Sugerir atividades que estimulem as crianças a lançarem o bambolê para cima, para acertar alvos, para combinar com outros movimentos. Sugestões: i) “ - Quem consegue jogar o bambolê para cima e pegá-lo logo após tocar no solo? ... antes de tocar no solo? ... com uma mão? ... com a outra mão? ... com a mão direita? ... com a mão esquerda? ... Quem consegue jogar o bambolê mais alto? ...”    ii) “ - Você consegue fazer com que o bambolê ‘lace’ aquele cone? ... chegue perto daquela parede? ... caia dentro do local marcado para ficar os materiais? ...” iii) “ - Quem dá conta de jogar o bambolê para cima, bater palmas e pegá-lo antes que ele toque no solo? ... tocar as duas mãos no pé direito? ... bater duas palmas acima da cabeça? ... colocar a mão direita no pé esquerdo? ... sentar no solo? ... deitar?"
  2. Solicitar às crianças que expliquem como conseguiram resolver o problema sugerido pelo professor.Questionamentos: i) " - Você conseguiu fazer o movimento que o professor solicitou e pegar o bambolê? Por quê?" ii) " - O que você teve que fazer para conseguir realizar o movimento solicitado?" iii) " - A maneira que pensou em fazer deu certo? Por quê?   

Informar aos alunos que a aula acabou e todos devem pegar seus bambolês e levar para a sala de aula, pois não podemos deixá-los sozinhos e jogados no pátio. Vamos precisar deles outras vezes.

4º Momento:

Reunir com os alunos na sua sala de aula e solicitar sentem em suas respectivas mesinhas.

Providenciar para esta aula folhas sulfite, giz de cera, lápis de cor ou tinta e pincel suficiente, para cada aluno ou para cada grupo de alunos.

Informar que na aula de hoje, iremos escrever (registrar) tudo que fizemos nas aulas anteriores de Educação Física.

Solicitar que cada aluno faça dois desenhos:

  1. Um sobre todas as atividades que realizou sozinho com o bambolê. Depois, fazer um círculo naquela atividade que achou mais difícil de realizar.
  2. O segundo desenho é sobre a atividade que gostaria de realizar na próxima aula de Educação Física.

Informar aos alunos que na próxima aula teremos outros materiais diferentes do que utilizamos nas duas primeiras aulas.

Recursos Complementares

FARIA, E. R. de; REZENDE, L.; MUÑOZ PALAFOX, G. H. Formas jogadas como estratégia lúdica de ensino no contexto do jogo na educação infantil. Revista Especial em Educação Física. Uberlândia, v. 1, p. 34 – 48. 2003. Disponível em: http://www.nepecc.faefi.ufu.br/arquivos/simp_2003/comunic_coord/e_formas_jogadas_elizabet.pdf. Acesso em 18/11/2010. 

Avaliação

Observar a participação, interesse e satisfação dos alunos durante a realização dos desafios propostos nas aulas.

Observar se durante o processo vivenciado, o aluno conseguiu superar os desafios propostos, bem como, explicar a estratégia que utilizou para superá-los.

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