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Plantas medicinais: da horta para escola

 

11/01/2011

Autor e Coautor(es)
Lindomar de Oliveira Untaler
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Claúdia Regina M. G. Fernandes; Lérida de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer as propriedades medicinais de diferentes plantas
  • Identificar as principais plantas medicinais utilizadas no Brasil
  • Conhecer os riscos do consumo excessivo de plantas medicinais
Duração das atividades
03 AULAS (50 MINUTOS CADA)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O/a professor/a deverá ter conhecimentos sobre plantas medicinais

Estratégias e recursos da aula

Fonte: http://www.joacir.com/wp-content/ervas-medicinais.jpg acesso feito dia 10/12/2010 

Cabe ao/a professor/a dividir a turma em grupos de, no máximo, 6 alunos e entregar um texto diferente para cada grupo. O texto deve ser recortado em parágrafos para que os/as mesmo/as possam montá-lo. Feita a montagem, cada um dos grupos deverá ler o texto em voz alta e explicar para os demais grupos quais são as informações mais importantes trazidas pelo texto. O/a professor/a poderá, ainda, solicitar que os/as alunos/as, durante a leitura inicial dos textos, grifem as palavras desconhecidas e procurem o significado das mesmas no dicionário.

TEXTO 1

PLANTAS MEDICINAIS BRASILEIRAS E BIOPIRATARIA: NOSSAS RIQUEZAS EM RISCO

Por: Jaqueline B. Ramos*
Matéria publicada no Informativo n° 35 - janeiro / fevereiro de 2000
Fontes: MMA, Funbio – Fundo Brasileiro para Biodiversidade, Ibama e Portal de Biotecnologia.

Nunca é demais lembrar que o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Também vale ressaltar que somos donos da maior diversidade genética vegetal: são cerca de 55.000 espécies catalogadas de um total estimado entre 350.000 e 550.00 espécies. E dentro desse leque único de riquezas biológicas, o país também se destaca em outro aspecto no que diz respeito às plantas: nossas florestas guardam um número significativo de espécies que tem fins terapêuticos e medicinais. O Brasil possui um imenso potencial genético a ser explorado e estima-se que esse patrimônio vegetal represente cerca de 16,5 bilhões de genes.

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010 

Sendo o Brasil um país rico em bioativos (substâncias biologicamente ativas), o tema biopirataria sempre foi motivo de alerta por parte de ambientalistas, ONGs e outros setores da sociedade civil. Várias já foram as denúncias de cientistas e laboratórios estrangeiros que simplesmente saem do país levando suas riquezas biológicas, registrando suas patentes e gozando de vantagens econômicas em cima de produtos gerados com nossas plantas.

Portanto, o assunto biopirataria diz respeito, sobretudo, à importância da conservação e proteção da biodiversidade, à pesquisa de novas substâncias bioativas e aos aspectos relacionados com a propriedade intelectual dessas substâncias.

Política de proteção do Governo brasileiro

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010  

Apesar de toda riqueza de biodiversidade e genética do país e dos crescentes riscos da biopirataria, o Brasil ainda não tem uma legislação que regule o acesso aos recursos genéticos. Nem o fato de termos sido o primeiro signatário da Convenção da Diversidade Biológica (CDB), assinada na Rio 92, levou o Governo a criar uma lei específica para controlar e seu imenso patrimônio genético e proteger as populações tradicionais que descobrem e fazem uso das plantas com fins medicinais. A CDB estabelece que na utilização dos recursos genéticos, de soberania de um país, deve haver repartição justa e eqüitativa dos benefícios do material utilizado.

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010 

O resultado muitas vezes é o registro por parte de profissionais de outros países, principalmente americanos e europeus, de direitos de propriedade industrial sobre compostos usados por populações tradicionais brasileiras. Como as patentes não podem ser canceladas, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente - IBAMA, trabalha atualmente no levantamento de quantas e quais espécies de origem brasileira se destinaram as patentes no exterior.

No final do ano passado, o Brasil deu mais um passo contra a biopirataria. Na reunião da Organização Mundial do Comércio, o Governo brasileiro sugeriu como proposta a definição precisa de termos como microorganismos para determinar o que patenteável ou não pelo Acordo sobre Aspectos de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionadas ao Comércio. Atualmente este acordo estabelece que os governos possam excluir plantas e animais, mas são obrigados a dar patentes para microorganismos. As dúvidas ocorrem nos casos em que microorganismos podem ser considerados plantas ou animais. Os Estados Unidos defendem um conceito mais amplo com o intuito de permitir o máximo de patenteabilidade e, conseqüentemente, se posicionam contra a proposta brasileira.

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010 

Apesar dos esforços assistidos, é fato que hoje os recursos naturais biológicos não têm ainda a devida atenção das autoridades. Isso pode ser explicado por serem esses recursos renováveis, diferentemente dos recursos minerais, sobre os quais as nações têm total soberania pelo fato de esses não serem renováveis. No entanto, se a biopirataria continuar crescendo, associada a uma alta taxa de a destruição, perderemos nossas riquezas biológicas naturais e a chance de um maior crescimento econômico e social.

As plantas como “remédios”

O uso de plantas como cura para males e doenças é um conhecimento tradicional, datado de centenas de anos. Ao procurar plantas para o seu sustento e alimentação, o homem, desde a pré-história, acabou descobrindo espécies de plantas com ação tóxica ou medicinal, construindo assim um conhecimento empírico das suas ações medicinais. Os homens se alimentavam de determinadas plantas pelo instinto de sobrevivência e observavam que algumas tinham efeitos de minimização de enfermidades. O acúmulo das informações sobre os efeitos das plantas nos organismos levou ao nascimento da cultura da arte de curar, que pode ser considerada a base para o nascimento da medicina. Até meados do século XX, a medicina popular, como é conhecida aquela baseada no conhecimento empírico das plantas medicinais, não tinha em seu uso qualquer comprovação científica. A pesquisa para desenvolvimento de remédios se baseava na síntese química de novas substâncias. No entanto, se percebeu que os produtos de origem natural tinham mais chances de apresentar alguma atividade biológica, uma vez que são sintetizados por organismos vivos.

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010 

Esse princípio, relativamente simples, é a base para um complexo estudo dessas substâncias e suas atividades sobre os organismos nos dias atuais. Além do mais, não se pode negar a contribuição de populações tradicionais (caboclos, índios, etc) na descoberta de princípios ativos para o desenvolvimento de novas drogas e remédios, uma vez que é muito comum os pesquisadores usarem extratos de uso popular bem sucedida para iniciar suas pesquisas científicas. Conheça a seguir algumas plantas e suas indicações medicinais.

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010 

Indicações de plantas para algumas enfermidades

  • Gripe - algodoeiro, alho, assa-peixe, carqueja, erva-cidreira, guáiaco, limoeiro, manjero, marapuama, sabugueiro
  • Infecções das vias aéreas superiores - acônito, actaea, alho, benjoin, cajueiro, cebola, eucalipto, framboeseira, gengibre, jamelão, malva, mil-folhas, poejo, saião, cirtopódio, tanchagem-maior, tanchagem-menor, tília, violeta
  • Tosse - erva-doce, gervão, guaco, lobélia, pata-de-vaca, poejo, umbaúba, violeta .
  • Rouquidão - gervão
  • Sinusite - buchinha-do-norte
  • Laringite - sabugueiro
  • Doenças bucais - alfavaca, guaco, malva
  • Aftas - cajueiro
  • Gengivite - arnica
  • Dor de dente - alho, hamamélis, jaborandi, tanchagem-maior
  • Inflamações orais - endro, carqueja, malva, margaridinha, mulungú, picão, ratânia, romãzeira, sálvia
  • Halitose - alfavaca, erva-doce, funcho, malva
  • Calvície - alecrim, alfavaca, arnica, arruda, babosa, bardana, cebola, jaborandi, marapuama, pimentão, quina
  • Doenças vasculares periféricas - centella asiática, ginseng
  • Abcesso de pele  - cirtopódio, erva
  • Acne - mastruço
  • Dermatites - guaco, sabina
  • Doenças de pele - agrião, alcachofra, alcaçuz, amor
  • Verrugas - celidônia, sabina, saião, túia
  • Inflamações da pele - confrei
  • Micoses - guaco
  • Picadas de insetos - aveia, calêndula, cebola, saião, sálvia
  • Piodermites - cebola
  • Psoríase -copaíba, mil
  • Erisipela - babosa, erva
  • Escabiose (sarna) - bardana
  • Calos - celidônia, saião
  • Cicatrizações - agrião, angelicó, babosa, calêndula, camomila, carqueja, centella asiática, cirtopódio, confrei, copaíba, erva
  • Contusões - alecrim, arnica, boldo, calêndula, castanheiro
  • Ferimentos - saião, barbatimão, baicurú, gervão, grindélia, licopódio, loureiro, mastruço, mil
  • Queimaduras - calêndula, sabugueiro, saião, urucuzeiro
  • Inflamação ocular - cinerária, endro, salsa
  • Conjuntivites - cinerária, eufrásia

* Jaqueline B. Ramos é jornalista especializada em meio ambiente com pós-graduação em planejamento ambiental.
E-mail: jaquelinebr@bol.com.br

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_plantas43.html acesso feito dia 10/12/2010  

TEXTO 2

CARTILHA ALERTA PARA USO EXCESSIVO DE ERVAS MEDICINAIS

Por:Julliane Silveira
Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Patricia Stavis - Folha Imagem

Todo mundo sabe indicar um chazinho perfeito para diferentes males, com dicas "infalíveis" transferidas pelos mais velhos da família. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% da população utiliza remédios naturais ou faz uso da chamada medicina popular para tratar doenças. O que pouco se discute, no entanto, são os riscos da ingestão excessiva das infusões preparadas com ervas, que podem ir de uma dor de cabeça a danos em órgãos vitais.

Ao observar a falta de conhecimento sobre os efeitos adversos do consumo em excesso de plantas medicinais, o Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu preparou uma cartilha para alertar sobre os principais efeitos colaterais das ervas mais consumidas na região. "Observamos que, por considerarem as plantas algo totalmente natural, imaginam que não há riscos", diz Maria José Queiroz de Freitas Alves, biomédica do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, orientadora da pesquisa.

Ela acredita que, além de não ter consciência dos perigos, a população não sabe como tirar o melhor proveito dos princípios ativos das plantas. Como exemplo, cita o urucum, que tem propriedades antioxidantes conhecidas, mas que, se levado à fervura, libera toxinas. "Para utilizá-lo com segurança, é preciso deixá-lo em água fria por um tempo", diz.

Outro fator importante, quase sempre desconsiderado por quem busca os chás para tratamento, é a forma como a erva foi plantada. "O tipo de solo interfere, assim como o uso de agrotóxicos e a época de colheita. E é preciso saber se é melhor usar a erva seca ou fresca, as folhas ou flores", explica Alves. É o caso da erva-doce (Foeniculum vulgare), também conhecida como funcho, cujo efeito diurético é mais forte na infusão das folhas, de acordo com uma pesquisa realizada por Débora Vendramini, doutoranda do CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas) da Universidade Estadual de Campinas. Em geral, os chás são preparados com os frutos. No estudo realizado em ratos, o aumento da diurese foi de 144% quando a infusão foi preparada com as folhas, contra 20% no uso dos frutos.

Publicidade irresponsável

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também constatou a necessidade de fornecer mais dados à população e prepara uma cartilha para ser divulgada no Estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas para esse trabalho 20 das plantas mais citadas pelos vendedores de ervas do Mercado de Madureira, no Rio de Janeiro. "É uma loucura. Os "mateiros" descrevem inúmeras aplicações para uma mesma planta. E não há comprovação na literatura científica", diz Rosany Bochner, coordenadora do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas), ligado à fundação.

A autônoma Izilda Aparecida Martins, 49, sofreu com a indicação de pessoas não-especializadas. Com pedra no rim, ela procurou uma infusão para ajudar no tratamento. O chá escolhido prometia ter bom efeito diurético, mas, na verdade, trouxe um problema: retenção de líquidos. "Comecei a tomar chá de porangaba por causa da publicidade forte, não eliminei a pedra e meu corpo começou a inchar", conta ela.

Outro exemplo de extrapolação de uso é a indicação do avelós (Euphorbia tirucalli) para tratar ou prevenir tumores. Como há algumas pesquisas em andamento com resultados positivos, a erva passou a ser muito procurada para o preparo de chás --mas a planta é tóxica e pode causar alergia. "Contra o câncer, busca-se o princípio ativo, não dá para trabalhar com extrato ou infusão feitos em casa", explica João Ernesto de Carvalho, biomédico e coordenador da Divisão de Farmacologia e Toxicologia do CPQBA da Unicamp.

O confrei (Symphytum officinale L.), que tem comercialização proibida para uso interno sob risco de causar problemas sérios no fígado, ainda pode ser encontrado facilmente para preparar infusões. "Essa planta já foi considerada "milagrosa" e é cicatrizante, mas só pode ser aplicada externamente", alerta Maria José Alves, da Unesp.

Para que haja maior controle no uso terapêutico das ervas, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pretende lançar para consulta pública uma lista com 51 espécies de plantas que poderão ser comercializadas como ervas medicinais. A resolução regulamentará a notificação de espécies vegetais, com indicações terapêuticas baseadas na literatura científica. Como, até o momento, as ervas para chás comercializadas no país são regulamentadas como alimentos, não podem apresentar indicações terapêuticas nas embalagens.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u462144.shtml   acesso feito dia 10/12/2010 

1° ATIVIDADE: PESQUISANDO O TEMA

Nesse  primeiro momento, depois de finalizada a leitura e explicação sobre o tema apresentando no início da aula, o/a professor/a de Ciências poderá dividir a classe em grupos de 4 alunos/as, para que os mesmos façam uma pesquisa na biblioteca da escola, em livros, revistas ou sites, sobre plantas medicinais.

O/a professor/a deverá escrever os nomes das plantas que serão pesquisadas em vários pedaços de papel e cada grupo deverá  sortear o seu tema. O trabalho deverá ser apresentando em forma de cartaz, contendo:

  • o nome cientifico e o nome popular,
  • qual a função medicinal,
  • comprovação de estudos científicos sobre a planta estudada,
  • qual o risco que a planta pode representar para a saúde,  
  •  imagens ilustrativas (fotos, figuras, etc).

Depois de finalizada a construção do cartaz, o grupo deverá socializar com os/as outros/as alunos/as o que aprendeu no decorrer da pesquisa. Feita a apresentação em sala de aula, os cartazes confeccionados poderão ser expostos no mural da escola, de modo que todos – alunos, funcionários, professores e pais – possam prestigiá-los e aprender mais sobre o assunto.

2° ATIVIDADE: COLOCANDO À MÃO NA MASSA

Nesse momento, o/a professor/a pode dividir a sala de aula em grupos de, no máximo, 6 alunos/as, para que juntos construam uma horta de plantas medicinais na escola.

O/a professor/a pode envolver a turma no decorrer do procedimento, pedindo para que os/as alunos/as tragam o material que será necessário para a aula. Caso os/as mesmos/as não tenham condições de trazer o material, será responsabilidade do/a professor/a disponibilizá-lo.

Construindo uma horta medicinal na escola

Critérios para escolha do local para a construção da horta

  • Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas precisam de muita luz para crescerem sadias e rapidamente.   
  • Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito importante para a horta.   

Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças respiram em terrenos compactados ou encharcados. A quantidade de ar disponível no solo é insuficiente para a respiração das raízes, atrasando o crescimento e ocasionando em muitos casos o aparecimento de doenças nas raízes.   

Composição do solo: analisando o solo, encontramos 3 elementos (argila, areia e matéria orgânica).   

Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não apreciam ventos fortes e frios: o vento, além de estragar folhas e frutos, aumenta muito o consumo de água.  

Os materiais básicos para um manejo adequado são:   

  • Ancinho – utilizado para nivelar o terreno e retirada do mato capinado     
  • Colher de Jardineiro – utilizado em operações de transplante de plantas
  • Enxada – usada para misturar adubos, terra e nas capinações.
  • Garfo – coleta de mato e folhagem
  • Regadores de diferentes tamanhos, permitindo manuseio das crianças
  • Sacho – para aforamento da terra a capina entre linhas de plantas.

Manejo da Horta   

Fonte: http://protejameioambiente.blogspot.com/2009/11/horta-medicinal-que-cura-o-cultivo-das.html acesso feito dia 10/12/2010 

Cuidados no manejo da horta:   

  • Irrigar diariamente, observando o melhor horário para sua efetivação;
  • Retirar plantas invasoras;
  • Afofar a terra próxima às mudas;
  • Completar nível de terra em plantas descobertas;
  •  Observar a fitossanidade da horta (presença de insetos e pragas, fungos, bactérias e vírus).   

Colheita e Higienização   

A colheita será feita obedecendo o período de maturação das hortaliças.

Espécies a serem cultivadas

Abaixo segue uma tabela com informações sobre o cultivo de plantas que podem ser usadas como medicamentos essenciais, ou que possuem efeito sobre os males mais comuns e corriqueiros.

Nome Comum   

Nome Científico

Propag.

Espaç.(m) colheita Porte(m)

ALECRIM

Rosmarinus officinalis

estacas

1,2 x 0,9 1 ano 1,0

CALÊNDULA 

Calendula officinalis

sementes

0,2 x 0,2 floresc/to 0,5

CHAPÉU - DE - COURO  

Equinodorus macrophyllus

divisão de touceira

0,6 x 0,6 3meses 0,6 a 1,5

QUEBRA - PEDRA

Phyllantus niruri 

sementes

0,2 x 0,2 3 meses 0,5

AGRIÃO  

Lepidium sativum

 rasteiro rizoma/ sementes

0,3 x 0,3 3 meses

GENGIBRE  

Zingiber officinalis

rizomas

0,5 x 0,5 8 a 10 meses 0,9 a 1,2

CAMOMILA 

Chamomila recutita

sementes

0,5 x 0,15 4 a 6 meses 0,4

CARQUEJA   

Bicharis articulata

sementes/estacas

0,5 x 0,3 5 meses 0,6

ERVA CIDREIRA  

Líppia alba

sementes/estacas

1,0 x 0,5 6 meses 1,0

ALECRIM

 Fonte: http://www.reporternet.jor.br/wp-content/uploads/2010/05/alecrim.jpg   a  cesso feito dia 10/12/2010

CALÊNDULA 

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_pychv6QG8iU/S-Hc13etsAI/AAAAAAAABdE/iyynlPX18_Q/s400/1CALENDULA.jpg acesso feito dia 10/12/2010

CHAPÉU - DE - COURO 

Fonte: http://www.lilasflorais.com.br/wp-content/uploads/wpsc/product_images/chapeu%20de%20couro.jpg    acesso feito dia 10/12/2010

QUEBRA - PEDRA

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/quebra-pedra/imagens/quebra-pedra-2.jpg acesso feito dia 10/12/2010

AGRIÃO  

Fonte: http://www.loja.jardicentro.pt/images/horticolas/jardicentro_sementes_agriao_agua.jpg   acesso feito dia 10/12/2010

GENGIBRE  

Fonte:http://www.es.gov.br/site/files/arquivos//imagem/gengibre2.JPG  acesso feito dia 10/12/2010

CAMOMILA 

Fonte: http://www.jardimplantasmedicinais.com/wp-content/uploads/2010/04/camomila.jpg  acesso feito dia 10/12/2010

CARQUEJA  

Fonte: http://www.dicasdejardinagem.com.br/ntc/fotos/carqueja.jpg   acesso feito dia 10/12/2010 

ERVA CIDREIRA  

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/erva-cidreira/imagens/erva-cidreira1.jpg acesso feito dia 10/12/2010

OBSERVAÇÃO:As imagens anteriores poderão ser utilizadas na construção de placas indicadoras para ser colocadas nos canteiros

OBSERVAÇÃO: Durante o processo de colheita é importante evitar a incidência direta de raios solares sobre as partes colhidas, principalmente flores e folhas. As raízes podem permanecer por algum tempo ao sol.

Fonte: http://www2.ufla.br/~wrmaluf/bth070/bth070.html acesso feito dia 10/12/2010 

3º ATIVIDADE: TRABALHANDO NA INTERDISCIPLINARIDADE

Nesse quarto momento, cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Língua Portuguesa e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita uma atividade com  os nomes científicos de plantas medicinais,tema abordado anterirormente na aula de Ciências.

Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Língua Portuguesa.

Jogo de forca na horta

Preparação:

Construir em uma cartolina uma tabela com os seguintes nomes:

Allium shoenosprasum            

Cebolinha

Aloe Vera

Babosa

Anthemis nobilis

Camomila

Coriandum sativum

Coentro

Melissa officinalis

Erva cidreira

Ocimum basilicum

Manjericão

Rosmarinus officinalis

Alecrim

Rumex scutatus

Azedinha

Ruta graveolens

Arruda

Symphytum officinalis

Confrei

Em um segundo momento, podendo ser no quadro negro ou em um cartaz, fazer vinte e dois tracinhos, uma vez que a maior palavra desta lista tem vinte e um caracteres e um espaço.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Como jogar:

Dividir os/as alunos/as em 4 equipes e escolher uma palavra da lista.

Desenrolar:

Cada equipe poderá dizer uma letra que acredita fazer parte da palavra escolhida pelo/a professor/a. O/a professor/a irá verificar se a palavra que a equipe escolheu possui a letra. Caso a letra escolhida pertença à palavra, o/a professor/a colocará a letra sobre o risco correspondente à posição que a letra possui na palavra.

Vamos supor que a palavra escolhida foi:

M E L I S S A     O F F I C I N A L I S

E a letra falada pela equipe foi N, assim esta letra será colocada na posição:

  __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ N __ __ __ __ __ __ __      

   

Se a letra aparecer duas vezes ela será colocada somente uma, sendo necessário que os/as  alunos/as a mencionem novamente para ser outra vez colocada.

As linhas terão sempre os vinte e dois espaços independentemente do seu comprimento.

As equipes, uma a uma, vão dando palpites sobre as letras e estas vão sendo colocadas nos lugares correspondentes quando estiverem presentes na palavra escolhida.

Quando um número razoável de letras for colocado, já será possível as equipes adivinharem a palavra que foi escolhida pelo/as professor/as no jogo. Logo, cada equipe poderá arriscar um palpite, mas isto somente poderá ser feito na sua vez de jogar e mesmo assim, somente quando tiverem mencionado acertadamente uma das letras. A equipe deverá adivinhar a palavra, mas mencioná-la em seu nome corriqueiro. Quem acertar ganha um ponto.

Recomeça-se a jogada da mesma forma e vencerá o jogo a equipe que primeiro completar 3 pontos.

Fonte: http://www.editorainformal.com.br/atividades/festivas/halloween/hal-medicinal.htm acesso feito dia 10/12/2010 

4º ATIVIDADE NAVEGANDO NO CONHECIMENTO

Nesse último momento da aula a idéia é abordar o tema em questão na perspectiva da interdisciplinaridade. Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Informática e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita com os/as alunos/as  a exibição de vídeos que encontram-se em sites da internet, por meio da qual os/as alunos/as possam aprender mais sobre as questões apresentadas anteriormente em sala de aula. Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Informática, ficando assim mais informados sobre o tema.

  • Proposta de sites que podem ser trabalhados com os/as alunos/as durante a aula de informática.

Fonte: http://www.videolog.tv/video.php?id=484785 acesso feito dia 10/12/2010

Fonte: http://www.videolog.tv/video.php?id=484835 acesso feito dia 10/12/2010 

Fonte: http://video.google.com/videoplay?docid=-8477419270114775002# acesso feito dia 10/12/2010 

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos da aula: durante a leitura dos textos, na apresentação de comentários e questionamentos ou a execução das atividades propostas. A avaliação pode ser feita a partir das contribuições individuais ou das contribuições do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos/as alunos/as nas atividades solicitadas.

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