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A Independência do Haiti.

 

07/12/2010

Autor e Coautor(es)
Vânia Lúcia Lima Vieira de Mello
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cidadania e participação
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Conhecer o processo de Independência do Haiti.

- Analisar a importância dos ideais franceses no movimento.

- Avaliar  a importância do Haiti para o movimento negro.

- Dominar o mecanismo e os recursos do sistema de representação escrita, compreendendo suas funções.

- Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.

- Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.

Duração das atividades
05 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Domínio da leitura e da escrita.

Estratégias e recursos da aula
  • Interpretação de mapas.
  • Leitura de texto.
  • Discussão.
  • Trabalho em Grupo.
  • Interpretação de Texto.
  • Produção de textos.
  • Relatório.
  • Painel de notícias.

Desenvolvimento

1ª ATIVIDADE

1) O professor apresenta o mapa abaixo solicitando a leitura do mesmo.

http://www.brasilescola.com/geografia/haitiaspectos-geograficos.htm 

2) Em seguida, o professor propõe uma discussão para exploração do mapa, solicitando que os alunos:

   a) Leiam o nome das ilhas representadas.

   b) Localizem a República Dominicana e sua capital Santo Domingo.

   c)  Localizem o  Haiti e sua  capital Porto Príncipe.

   d)  Localizem as outras ilhas.          

   e)  Localizem o território cubano e sua capital Santiago de Cuba.

OBS: Chame atenção para o detalhe acima no mapa, mostrando a América e a  localização da América Central no continente.

3) Após a localização no mapa, o professor propõe uma discussão a partir das questões:

   a) Que fatos recentes estão relacionados a esses lugares?

   b) O que sabem sobre Guantánamo? Que fato recente está ligado a esse lugar?

   c) O que já ouviram falar desses lugares representados no mapa?

4) O professor apresenta a imagem abaixo solicitando a leitura da mesma e comentando que o Haiti é uma ilha que faz parte do Caribe que é a região  insular da América Central.

http://grupoviagem.uol.com.br/GRV_Materia.vxlpub?codMateria=590 

5) Em seguida, o professor propõe que discutam:

    a) O que você entende por região insular da América Central?

    b) Como você descreve esta imagem do Haiti?

6) O professor propõe que, coletivamente,  escrevam um parágrafo sobre a região geográfica do Haiti.

2ª ATIVIDADE

1) O professor organiza a turma em grupos e  propõe a realização de  uma pesquisa, incentivando o aluno à prática das ações de descobrir, questionar, analisar, comparar, criticar, avaliar, argumentar e criar, abrindo espaço para que  se construa o conhecimento a partir das orientações abaixo:

 a) Sobre o que vamos pesquisar?

- O  Haiti.

b)  Para que vamos pesquisar?

-  Para investigarmos e elaborarmos um conhecimento, que nos auxilie na compreensão da história da independência e da realidade  atual do Haiti.

c) Onde vamos pesquisar?

- No laboratório de informática.

d) O que vamos pesquisar?

Localização e caracterização do Haiti.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Haiti#Caracteriza.C3.A7.C3.A3o_da_.C3.A1rea 

http://wapedia.mobi/pt/Haiti  

http://www.projetohaiti.com/17/haiti/  

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_do_Haiti  

-Antecedentes históricos que remeteram o país a independência.

http://www.pstu.org.br/opressao_materia.asp?id=1731&ida=0 

http://educacao.uol.com.br/historia/independencia-america-espanhola.jhtm 

http://wapedia.mobi/pt/Hist%C3%B3ria_do_Haiti  

http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiti

http://educacao.uol.com.br/geografia/haiti.jhtm 

http://www.meuartigo.brasilescola.com/historia-geral/independencia-america-espanhola.htm 

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5272750,00.html 

- Independência do Haiti

http://www.brasilescola.com/historia-da-america/independencia-haiti.htm

 http://educacao.uol.com.br/historia/Independencia-do-haiti.jhtm 

http://www.brasilescola.com/historia-da-america/independencia-haiti.htm 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Haiti

http://www.brasilescola.com/historia-da-america/historia-haiti.htm

- Economia do Haiti.

http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/historia.htm 

http://wapedia.mobi/pt/Economia_do_Haiti 

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u92211.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiti#Economia 

e) Como vamos organizar o trabalho?

- Em equipes e dividir as tarefas, mas é importante que cada um seja responsável realizando  suas tarefas e cobrando  dos colegas para que façam a parte deles. Não deixe que um colega preguiçoso se aproveite de seu esforço.   

f) Como vamos planejar as etapas da pesquisa?

- O  trabalho será realizado em etapas:

1ª Introdução:    

 Esse texto deverá contemplar a idéia geral da pesquisa, ou seja, o que vai ser abordado, os que vai ser pesquisado e os objetivos dessa pesquisa.

2ª Desenvolvimento:

 Esta é a parte mais importante da pesquisa. Será o corpo da pesquisa. Cada equipe deverá  ler o conteúdo dos textos indicados, discutir  a mensagem do texto, anotar as ideias principais questionar, argumentar, e numa linguagem clara ordenar de maneira lógica as anotações seguindo um roteiro. Ao final, o grupo fará uma revisão para verificar se a redação do texto está clara e compreensível.

OBS: É bom lembrar aos alunos que:- As informações obtidas através da Internet não deverão ser copiadas e sim lidas para que, a partir delas, o grupo elabore o seu texto;- As frases ou trechos copiados tais como se apresentam no texto original, deverão ser colocados entre aspas, indicando a fonte (nome do autor, título do livro, número da edição, editora, local, data da publicação, volume e número da página).

3ª Conclusão:        

 Essa parte da pesquisa deve ser breve e objetiva, retratando um resumo  e o  que o grupo concluiu sobre o assunto que foi tratado.   

4ª Bibliografia:

Essa parte da pesquisa contempla a citação correta de todas as fontes onde o grupo coletou as informações contidas na pesquisa

g) Como comunicaremos as informações da nossa pesquisa?

Cada equipe deverá apresentar as informações da pesquisa utilizando  uma maneira bem diferente e criativa.

OBS:  - O professor pode sugerir, como estratégias de apresentação que o grupo faça: uma música, um poema, um conto, uma crônica, uma história em quadrinhos, um jornal falado, um jornal escrito, etc.. - É importante lembrar aos alunos que alguns procedimentos deverão ser observados no momento em que estiverem apresentando o trabalho. Por exemplo: não usar gíria,  usar uma linguagem clara e adequada, explicar e não apenas fazer a leitura do trabalho, saber expor o conteúdo destacando o que é relevante, ter uma postura elegante e responsável.

h) Como vamos avaliar ou sermos avaliados?

Os critérios de avaliação podem ser discutidos com os alunos, para que eles entendam como serão avaliados. Sugerimos, por exemplo,

  a) A linguagem foi adequada?

  b) As explicações foram expressas objetivamente?

  c) O trabalho teve uma seqüência  clara e compreensível?

  d) Os apresentadores tiveram uma postura responsável?

2) O professor encaminha os alunos para a sala de informática com o objetivo de realizarem a pesquisa e combina com a turma o dia da apresentação dos trabalhos.

3) No dia combinado, o professor socializa os trabalhos dos grupos, faz os comentários necessários e organiza a exposição das produções no espaço da sala.

3ª ATIVIDADE

1- O professor entrega o texto solicitando a leitura do mesmo.

 OBS:  Nesse momento pode-se criar diferentes estratégias para a leitura do texto, como por exemplo, cada aluno lê um parágrafo.

A HISTÓRIA DO HAITI

2010-01-26 22:47

 

O trabalho na cana era extenuante e desumano. Por décadas, a colônia francesa de São Domingos sustentou um dos mais lucrativos negócios do Novo Mundo com o chicote apontado para o corpo dos escravos africanos. Os negros cavavam valas para o plantio das mudas, cuidavam dos brotos, zelavam pelo crescimento, faziam a colheita e toda a fabricação do açúcar. Os lucros dependiam da exploração do trabalho. A manutenção da escravidão pelos donos de  engenho se baseava em castigos brutais e tinha um nível de perseguição implacável. Os relatos da época descreviam que as punições das chibatas eram mais comuns do que receber comida. Mutilavam-lhes membros, orelhas e genitais; faziam-nos comer excrementos; amarravam-lhes grilhões e blocos de madeira; prendiam-nos a postes fincados no chão. A tortura sistemática originava, não sem razão, uma sede de vingança. E este foi um dos motivos da revolta que seria iniciada em 1791 e conformou a única rebelião vitoriosa de escravos desde a Antigüidade clássica. A independência do Haiti, proclamada em 1804, só nasceu por causa dela.

São Domingos era um oásis exponencialmente lucrativo para a burguesia marítima, responsável pelo tráfico negreiro, e para os produtores de açúcar. Cerca de 20 anos antes da revolta, a colônia começou a viver a apoteose. Exportava 35 mil toneladas de açúcar bruto e 25 mil toneladas de açúcar branco. A elite branca ostentava mais e mais. Entre 1783 e 1789, a produção quase dobrou. E a colônia não avançava sem os escravos.Ingleses, espanhóis, portugueses e franceses seqüestravam africanos aos milhões. Apesar de o poder estar com a nobreza, a burguesia francesa se transformou na maior força econômica da nação, cujas riquezas eram a produção colonial e o tráfico negreiro. Em São Domingos, entre 1764 e 1771, importava-se uma média anual de 10 mil escravos. De 1787 em diante, eram mais de 40 mil por ano. Os africanos que chegavam escravizados eram sobreviventes: os negros enfrentavam uma viagem transatlântica pela Rota do Meio,  como cargas selvagens de um traficante. Não raro, quase um quarto dos escravos transportados morria dentro dos navios pelas péssimas condições de alimentação e higiene. Quando chegavam aos portos, eram examinados, comprados e queimados com ferro em brasa em cada lado do peito para identificar seu dono. Os maus tratos que se seguiam estimulavam juras de contra-ataque. Algumas delas eram proferidas nos rituais noturnos de vodu, sincretismo dos rituais africanos com o catolicismo.

Tal qual o Brasil pré-abolicionista, também havia quilombos organizados nas montanhas haitianas para montar uma resistência contra a escravidão. O mais temido foi o líder Mackland. Negro da Guiné, ele era um visionário, grande orador e se dizia imortal com os poderes do vodu. Tinha seguidores aos montes. Em 1758 planejou envenenar a água das casas dos brancos para libertar os escravos. Foi traído, capturado e queimado vivo.

Paralelamente aos protestos dos mulatos contra os brancos, os escravos começavam a se organizar. Não mais como o quilombola Mackland.  Na planície do norte de São Domingos, onde os canaviais se alastravam lado a lado por dezenas de quilômetros, um capataz (e também sacerdote do vodu) liderou uma rebelião. Boukman planejou atear fogo nas plantações, exterminar os brancos e tomar a colônia a partir de Lê Cap. Quando começou a revolta, os escravos destruíram completamente as fazendas. As plantações viraram cortinas de chamas e fumaça. Os latifundiários foram executados. O ódio dos negros aflorou e Boukman começou a revolução negra.Boukman foi morto em luta, mas o levante não parou. Os insurgentes passaram de 100 mil e ganharam adeptos. De uma onda de fúria, o movimento amadureceu e abraçou a bandeira da liberdade e da independência.

Toussaint, lutando pelos franceses, conseguiu expulsar britânicos e espanhóis da colônia. Foi nomeado pela metrópole chefe do exército. Chegava ao auge de seu poder. Quando Napoleão Bonaparte foi eleito primeiro-cônsul, São Domingos proclamou uma Constituição, tornando-se província autônoma. Contudo, em 1802, Napoleão se tornou cônsul vitalício e começou a reação.

Toussaint não acreditava que Napoleão quisesse restabelecer o domínio e a escravidão, mas virou-se contra o governante. Ainda bem-intencionado com os colonizadores, o líder negro fez um acordo de paz e se deixou levar, preso, até a França, na tentativa de negociar. Acabou morto numa prisão em Forte Joux, nos Alpes. O maior líder da revolta foi traído por sua própria confiança na liberdade. O movimento independentista não parou. Nova rebelião, desta vez liderada por Dessalines, derrotou as tropas de LeClerc e proclama a independência da ilha em 1804 sob o nome de Haiti. O ciclo da revolução negra se fechava depois de mais de uma década de conflitos com um saldo de pelo menos 200 mil mortes entre os rebeldes.

A revolução de São Domingos tocou no cerne dos interesses da época. Gerou, claro, grande impacto no mercado do tráfico de escravos e no preço do açúcar. Ou seja, a desumanidade da escravidão gerou a revolução da emancipação humana. E a principal fonte de recursos dessa burguesia, a venda de escravos a São Domingos, se esvaiu depois que a liberdade impregnou as mentes dos habitantes do Haiti. Causou outra ruptura. Ironia de um realismo fantástico.

http://missiologia.webnode.com.pt/news/a-historia-do-haiti/ 

2)  Em seguida, o professor propõe  o estudo do  vocabulário das palavras em negrito e de outras que os alunos desconheçam o significado.

3)  O professor deve estimular a reflexão por parte dos alunos, propondo uma discussão a partir de questões sobre a leitura. Eis algumas sugestões:

a) Observe a gravura que ilustra o texto. O que te sugere?

b) Qual era a atividade econômica predominante no Haiti naquele momento?

c) Qual a finalidade do cultivo da cana de açúcar na colônia?

d) Comente o trato dado aos escravos na colônia de francesa de São Domingos?

e) Faça uma comparação desta realidade com a situação dos escravos no Brasil  na época dos engenhos de açúcar.

f) Identifique a consequência do trato desumano vivido pelos escravos no Haiti em 1791.

g) Dê sua opinião com relação ao desfecho desta situação de injustiça.

h) Saliente a importância do escravo para a economia de São Domingos naquele período.

i) Esclareça o que é vodu.

j) Na história do Brasil pré-abolicionista que personagem você identifica com o quilombola Mackland?

k)Descreva o início da revolução negra.

l) Que papel desempenhou Toussaint na história do Haiti?

m)Quem foi Dessalines?

n) Qual o significado, em sua opinião, da revolução de São Domingos para o mundo escravista?

4)  O professor  propõe que ,coletivamente ,elaborem uma notícia, a ser colocada no mural da sala, sobre a importância da Revolução do Haiti para os ideais de independência no mundo.

OBS: Nesse momento o professor solicita que um aluno faça a cópia do texto para que o mesmo seja colocado no mural.

5) O professor solicita que os alunos tragam, para a próxima etapa da aula, notícias recentes de jornais e revistas sobre a situação atual do Haiti.

OBS:  É importante ensinar  aos alunos a identificar as fontes das notícias anotando o nome do jornal ou revista, o autor do texto e a data da publicação.

4ª ATIVIDADE

1) O professor organiza a turma para que assistam ao vídeo que se encontra no endereço:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI117779-15227,00.html 

2) Após o vídeo o professor propõe uma discussão a partir das questões:

a) O que mais chamou sua atenção nesse vídeo?

b) Que informações novas ele trouxe para você?

c) Em sua opinião, o Haiti vai ser reconstruindo? Por quê

d) Além da física, de que outro tipo de reconstrução o Haiti necessita? Por quê?

3)  Utilizando as notícias e reportagens trazidas pela turma, o professor propõe que coletivamente, montem um painel com sobre o Haiti. Para isso, a turma, além de colocar os textos, deverá também produzir frases sobre os assuntos tratados nos textos dos jornais e revistas.

4) Após a organização do mural, o professor faz os comentários necessários.

5ª ATIVIDADE

 1- O professor apresenta o texto abaixo a partir de uma leitura oral realizada por ele.

Publicado em 12/07/2010 às 06h00:

Haiti ainda vive tragédia seis meses após o terremoto

País tem 1 milhão de desabrigados às vésperas da temporada de furacões

Maurício Moraes, do R7, com a Efe

  Foto por Andrés Martínez Casares - 09.07.2010/EFE

One Paul perdeu a irmã, o primo, a casa e o trabalho, mas não a esperança. "Eu ainda posso ser feliz", diz; ele ganha R$ 11 por dia em frente de trabalho

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/haiti-ainda-vive-tragedia-seis-meses-apos-o-terremoto-20100712.html 

Os haitianos começaram 2010 mais tranquilos do que o habitual. A temporada de furacões do ano anterior havia sido branda, e os estragos na ilha, menores do que em anos anteriores. A insegurança das ruas de Porto Príncipe também diminuía, com o trabalho da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), a Minustah. Mas no fim da tarde daquele dia 12 de janeiro, um terremoto de 7 graus de intensidade destruiu em poucos segundos todo o otimismo do povo do país mais pobre das Américas. Ele se foi com os milhares de corpos que se espalharam pelas ruas, sem haver pessoas e covas suficientes para enterrá-los. Ao todo, entre 200 mil e 300 mil pessoas morreram.

Depois do desastre natural, o país passou a viver uma tragédia humanitária que persiste até hoje, seis meses após o tremor. Já não há corpos pelas ruas, mas 1 milhão de pessoas ainda vivem em acampamentos provisórios e 600 mil procuraram abrigo distante de seus lares, no momento em que o país se prepara para entrar em uma nova temporada de furacões. A tragédia deixou sem casa quase 20% dos quase 10 milhões de haitianos.

Um deles é One Paul, 23 anos. Além da sua casa, o mecânico de Porto Príncipe também perdeu o trabalho, como milhões de haitianos. A oficina que rendia o sustento de sua família veio abaixo. O que restou a Paul, além de escombros, foi uma vaga no programa Cash for Work (dinheiro por trabalho).

- Perdi minhã irmã e meu primo. Também perdi tudo o que eu tinha. Tudo está mais complicado agora, às vezes não temos sequer comida.

Paul ganha o equivalente a R$ 11 por dia, removendo entulhos das ruas de Porto Príncipe. Apesar da miséria, ele diz que a esperança continua.

- Eu ainda posso ser feliz, se essa situação mudar.

2)  Em seguida,  o professor propõe que a turma discuta as questões:

a) O que é Minustah?

  OBS: MINUSTAH é uma missão das Nações Unidas instituída pela resolução 1542 do Conselho de Segurança em 30 de abril de 2004, para promover a estabilização da situação política no Haiti.

http://pt.wikipedia.org/wiki/MINUSTAH 

b) O que mais chamou sua atenção no texto?

c) O que significa tragédia humanitária?

d) Que melhorias serão necessárias para que One  Paul possa ser feliz no lugar onde vive?

4) O professor organiza a turma em grupos e propõe que:Imagine que você é  One Paul e que foi convidado a escrever uma carta do leitor para um jornal. Essa carta será endereçada a todos os haitianos, vítimas do terremoto, para que se leve, a eles, um pouco de esperança.

5) O professor socializa as produções, faz os comentários necessários, propõe a correção textual e organiza a exposição das cartas no mural da sala.

.

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das atividades propostas,  os debates, a leitura dos textos e das imagens, a produção das cartas, a capacidade de organização e pesquisa dos alunos, a competência a partir da apresentação do trabalho, o envolvimento  de cada um no processo de aprendizagem, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às intervenções dele, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

Opinião de quem acessou

Três estrelas 3 classificações

  • Cinco estrelas 2/3 - 66.67%
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Opiniões

  • Alessandra Carvalho, Colégio de Aplicação da UFRJ , Rio de Janeiro - disse:
    ale-carvalho@uol.com.br

    22/01/2013

    Uma estrela

    A aula apresenta um viés religioso - dois dos sites indicados para pesquisa são de autoria de cristãos - e demonstra INTOLERÂNCIA RELIGIOSA em relação ao `vodu', prática característica dos haitianos e outros povos afrodescendentes do Caribe e sul dos Estados Unidos. Isso contraria abertamente as orientações do Ministério da Educação.


  • LIZIANE APARECIDA LOPES, ALCIDES MENDES DA SILVA , Minas Gerais - disse:
    lizianealopes@hotmail.com

    28/04/2012

    Cinco estrelas

    Essa aula é excelente.. gostei mesmo. estão de parabéns usei quase todos os recursos informados nela.


  • Lúcia García , Escola Estadual "João Cotta de Figueiredo Barcelos" , Minas Gerais - disse:
    luciagarcia197@hotmail.com

    28/05/2011

    Cinco estrelas

    Adorei as sugestões das aulas sobre a Independência do Haiti! Parabéns, Vânia e Sulamita! Lúcia García


Sem classificação.
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