12/01/2011
Andréa Vassallo Fagundes
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de produção de textos |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Processos de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Ciências Naturais | Ambiente |
Estar inserido no processo de alfabetização/letramento.
1ª aula:
1) Conversar com os alunos sobre o processo de "destruição" do nosso Planeta e sobre a importância da reciclagem e reaproveitamento de materiais, do lixo.
Apresentar os símbolos da reciclagem, pedindo aos alunos que identifiquem para que serve as cores diferentes.
Estes símbolos podem ser acessados a partir do link:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/imagens/reciclar-2.jpg
2) Apresentar o vídeo sobre "Por que é importante reciclar", disponível no link:
http://www.youtube.com/watch?v=vpBoTSHOJ48
3) Perguntar aos alunos o que pode ser feito na escola para contribuir com a preservação ambiental?
Ouvir as sugestões dos alunos e fazer uma listagem na lousa.
Selecionar com os alunos as sugestões que são possíveis de serem executadas pela turma e pela escola e traçar um planejamento coletivo para que essas ações sejam colocadas em prática.
2ª aula:
1) Apresentar o texto Vida de Papel, de Rosana Skronski, disponível no link:
http://articulandoideias2010.blogspot.com/2010/04/compreensao-de-texto-vida-de-papel.html
VIDA DE PAPEL
Estava sossegado no meu canto, quando o homem me abriu e me encheu de pipocas. Sem a menor cerimônia, uma mulher me pegou e foi me levando. Ela comia as pipocas com olhos, boca e dentes de muita fome. Quando acabou, meteu a boca dentro de mim, soprou um grande sopro e eu comecei a estufar, estufar... Bum!!! Tudo chacoalhou! Um terremoto? Não era, não! A rua continuava no mesmo lugar, com as pessoas apressadas, as buzinas tocando... Tudo nervoso, mas normal. A mulher deu uma gargalhada e sem mais nem menos me deixou cair ali, no meio da rua! Mal tinha me levantado, quando veio um carro a toda velocidade pra cima de mim! Só me livrei daquele amasso achatante porque uma ventania me empurrou pra calçada. Vi um guri esquisito vindo pro meu lado.Ele começou a me chutar, sem a menor consideração. Logo eu, que não tinha feito nada! Fui rolando rua abaixo até que ele resolveu seguir em frente, sozinho. Foi embora sem nem dizer um “muito obrigado” ou “desculpe o mal jeito”. Fui, assim, me desviando dos pés que ameaçavam me pisar, sem rumo nem destino, quando uma coisa peluda se aproximou. Foi me arrastando para uma pá e da pá eu caí em uma lata. Lá dentro estava cheio de coisas. A casca de laranja, cheirosa como sempre, foi logo me entrelaçando em um abraço. Um papel amassado e sujo disse pra eu não me envergonhar por ter ficado meio amarrotado.Estava entre amigos e senti que ali era o meu lugar.Um botãozinho quebrado contou que tinha caído da blusa de uma dona em um elevador. Quase se perdeu em um tapete felpudo.Foi um aspirador que o salvou. Mas, todo agitado, o botão disse que a melhor aventura vem agora: uma longa viagem nos esperava! Ele estava certo. À noitinha, um caminhão bem “maneiro” me levou com minha turma. Demos adeus à amiga casca, ao bagaço de milho e à paçoquinha embolorada. Encontramos garrafas, outros papéis, latinhas charmosas e vidros bons de papo.Fomos parar em um lugar grande, com esteiras e máquinas.Fiquei tão amigo de uns papéis, que, inseparáveis, fomos unidos pela máquina. E a melhor das surpresas: tudo aquilo estava ali só pra nos embelezar e nos deixar úteis de novo. Virei folha de caderno, junto com os meus amigos! Nunca tinha imaginado que era tão importante pra ter um tratamento tão especial como esse! Das prateleiras de uma loja fomos parar nas mãos de um garoto. Éramos brancos, mas ele desenhou uma árvore cheia de flores e frutos coloridos em cima da gente. Nos arrancou do caderno e nos pregou numa parede. Estamos em uma sala onde sempre há crianças. Até hoje elas se aproximam e ficam nos admirando. Vocês podem acreditar nisso?! De saquinho de pipoca a vida de artista! Como sou feliz! Rosana Skronski |
2) Fazer a leitura silenciosa do texto.
3) Pedir a alguns alunos que recontem a história com suas palavras.
4) Fazer perguntas para verificar a compreensão:
a) Quem era o personagem principal do texto?
b) O que aconteceu com ele logo no início do texto?
c) Por que ele ficou feliz no final?
d) Que máquina era a que transformou o papel amassado em uma folha de caderno?
e) O que o personagem quis dizer quando disse: "De saquinho de pipoca a vida de artista!"?
5) Numere os acontecimentos de acordo com a sequência da história:
( ) A mulher deu uma gargalhada e sem mais nem menos me deixou cair ali, no meio da rua! |
( ) Estava sossegado no meu canto, quando o homem me abriu e me encheu de pipocas. |
( ) Virei folha de caderno, junto com meus amigos! |
( ) Foi me arrastando para uma pá e da pá eu caí em uma lata. |
( ) Fomos para em um lugar grande, com esteiras e máquinas. Fiquei tão amigo de uns papéis, que, inseparáveis, fomos unidos pela máquina. |
( ) A casca de laranja, cheirosa como sempre, foi logo me entrelaçando num abraço. |
( ) Fui, assim, me desviando dos pés que ameaçavam me pisar, sem rumo nem destino... |
3ª aula:
1) Recordar a história trabalhada na aula anterior.
2) Pedir que os alunos recontem a história por escrito, com suas palavras.
3) Depois de terminada a produção individual, a professora recolherá os textos para fazer a correção.
4) No outro dia, os alunos farão as adaptações necessárias em seu texto e farão uma ilustração.
Depois, os alunos apresentarão oralmente a história produzida.
Esse material produzido poderá ficar em destaque no mural da sala.
Vídeo sobre como fazer papel reciclado pode ser acessado a partir do link:
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