·        Entender o que é a paciência e sua importância;

·        Explorar jogos onde a paciência pode ser trabalhada;

·        Analisar o quanto atitudes de calma e afobamento podem influenciar nas nossas ações;

Sugerimos olhar a seguinte aula no portal que estabelece uma sequência pedagógica natural, importante para reflexão do tema:

1. Jogos de atenção.

         Iniciar a aula com a seguinte pergunta:

• Quem já ouviu falar o ditado: “Quem tem pressa come cru e quente”.

                                              ...ou ainda: “A pressa é inimiga da perfeição”.

            Que ensinamento eles querem nos transmitir?

             Na verdade, tudo que é feito com calma, pacientemente, tem menos chances de que algo saia errado. Isso se deve ao fato de que com calma dispensamos mais atenção, capricho e tempo para refletir sobre a melhor estratégia visando cumprir de forma satisfatória um determinado trabalho que nos é destinado.

             Afinal o que é paciência? 

Segundo o dicionário – Capacidade de persistir numa atividade difícil, suportando dificuldades. Calma para esperar o que tarda.

• Construir com os alunos um conceito de paciência.

Vamos então agora vivenciar algumas brincadeiras onde a paciência é constantemente testada?

Atividade 01: Jogo da maçã

FOTO - arquivo em http://colinaemfamilia.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

Para essa brincadeira o professor deverá providenciar algumas maçãs (bem lavadas) e barbante.

Dividir a turma em grupos de cinco alunos que ficarão em fila na ordem que desejarem. À frente de cada grupo deverá ser pendurada uma maçã (no travessão de um gol ou em algo similar) na altura da cabeça dos alunos.

Ao sinal do professor os primeiros alunos de cada fila sairão correndo, com as mãos para trás, em direção a maçã. Chegando lá deverão morder a maçã sem tocar com as mãos nela. Só poderão retornar para fila, passando a vez para o próximo, quando arrancar um pedaço da maçã com os dentes.

Vence a fila em que todos os alunos conseguirem o objetivo primeiro.

Reflexão: Na atividade anterior, a paciência era algo inevitável pois quanto mais pressa tentávamos cumprir a tarefa (morder a maçã) mais a maçã nos fujia dificultando o trabalho.            

Atividade 02: Brincadeira do lenço

Para essa brincadeira o professor precisará de lenços (de preferência de cores diferentes).

Dividir a turma em grupos de 10 alunos que ficarão assentados em fila na ordem que desejarem.

O professor entrega um lenço ao primeiro aluno de cada fila. Ao ouvir o sinal de início, o primeiro aluno se levantará e amarrará o lenço com um nó, no braço direito, do seu colega de trás. O segundo de cada fileira terá que desamarrar o nó com a mão esquerda, levantar-se e amarrar novamente, no braço direito do terceiro aluno de sua fila, e assim sucessivamente.

Chegando ao último este fará o caminho inverso em direção ao primeiro, amarrando agora no braço esquerdo do penúltimo fazendo com que este desamarre com a mão direita, e assim sucessivamente.

Vencerá a equipe em que o primeiro aluno da fila se levantar, com o retorno do lenço a sua mão, e abanar o lenço primeiro.  

Reflexão: Na atividade anterior, a paciência era um elemento importante, pois ao desempenhar uma tarefa onde as dificuldades são evidentes, quanto mais afobado ficamos mais cometemos erros, ficamos nervosos e provocamos a demora do resultado.

Atividade 03: Corrente maluca

O professor desenha um círculo no chão com uma dimensão compatível com o tamanho da sua turma (suficientemente grande para que os alunos fiquem lado a lado) e pede para que os alunos fiquem em pé sobre a linha das bordas do círculo.

O professor pede para que cada aluno memorize qual colega está do seu lado direito e qual colega está do seu lado esquerdo (se necessário o professor poderá anotar a ordem em uma folha para ajudar os alunos).

Ao sinal do professor, todos os alunos poderão entrar no círculo e andar livremente (sem sair do círculo). No momento do segundo sinal os alunos deverão parar como estátuas onde estiverem e a partir daí tentarão, um a um, localizar o colega que estava a sua direita visando segurar sua mão esquerda e assim sucessivamente. Caso necessário os alunos poderão se esticar, deitar no chão, virar o corpo, porém seus pés não poderão sair do espaço onde pararam.

Ao final, quando todos estiverem de mãos dadas, um grande emaranhado de braços cruzados terá se formado e o objetivo principal do jogo será revelado:

• Tentar desatar os nós feitos com os braços, visando retornar a posição lado a lado na borda do círculo, sem soltar as mãos em nenhum momento durante a tarefa.

Obs. O professor poderá montar vários círculos com um número menor de alunos, facilitando assim a tarefa final e fazendo uma espécie de competição para ver quem consegue desatar o nó primeiro.  

Reflexão: Na atividade anterior, a paciência era o componente chave para a solução do problema, pois somente uma análise com calma da posição do corpo de cada colega é que poderíamos traçar a direção, forma e a ordem que cada colega teria que se movimentar para liberar o círculo (sem burlar as regras).

http://criancaportalprofessor.wordpress.com/

(Portal do professor - Brincadeira da criança)  

http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/

(Brincadeiras diversas)

Reunir os alunos em sala e iniciar a atividade com a seguinte reflexão:

Vocês já perceberam o quanto atitudes de calma e afobamento podem influenciar em nossas vidas?

Pedir para que façam uma reflexão sobre algum fato, que marcou suas vidas, onde a calma ou o afobamento foi determinante para o resultado. Cada aluno colocará sua história em texto onde o personagem principal será um aluno imaginário (Zé). Os textos não terão nomes e serão recolhidos e trocados para serem lidos de forma aleatória em um segundo momento.

Cada aluno tentará, após a leitura, apontar qual seria o resultado/conseqüências para o “Zé” se ele tivesse agido de forma contrária a do texto lido (com calma ou afobadamente).

Através da análise dos textos e apresentações dos alunos, o professor poderá avaliar se houve o entendimento e apreensão de conhecimento acerca das informações e vivências transmitidas durante a aula visando detectar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.