12/01/2011
Nelson V. F. Faria
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Geografia | Espaços agrários, globalização e modernização |
Ensino Médio | Geografia | Formação territorial brasileira |
O aluno deverá conhecer o processo de distribuição e aquisição de terras no Brasil no período colonial; diferenciar a questão agrária e a questão agrícola no país e compreender as bases e as diretrizes do MST.
1º Passo:
O professor deverá iniciar a aula com a seguinte questão:
Vocês sabem como foi a distribuição e/ou a aquisição de terras, no período do Brasil colonial?
Muitas discussões serão feitas, e o professor deve chamar a atenção para alguns pontos fundamentais, caso eles não sejam levantados pelos próprios alunos, e dessa maneira apenas orientados/conduzidos pelo professor.
Pontos fundamentais para discussão inicial: (devem ser registrados no quadro de giz)
Dica: muitos assuntos devem ser retomados nesse momento, lembrando de muitos temas trabalhados nas aulas de história e que devem ser enriquecidos com a participação dos alunos.
2º passo:
Levantar e discutir as seguintes questões:
Nesse momento levantar os fatores responsáveis pela definição do módulo rural em cada região (localização da propriedade, fertilidade do solo e clima, tipo de produto cultivado). Discutir as categorias de imóveis rurais (minifúndio, latifúndio por dimensão, latifúndio por exploração e empresa rural) definidas pelo módulo, explicando o aproveitamento de cada uma delas no território brasileiro .
Dica: os pontos chaves da discussão devem ser registrados pelo professor no quadro e pelos alunos no caderno, com o objetivo de organizar e entender a proposta da aula.
3º passo:
O professor deve trabalhar o seguinte texto sobre o MST:
http://www.brasilescola.com/sociologia/mst.htm
"Nossa História":
7 de julho de 2009
26 anos do Movimento Sem Terra
"Há 26 anos, em Cascavel (PR), centenas de trabalhadores rurais decidiram fundar um movimento social camponês, autônomo, que lutasse pela terra, pela Reforma Agrária e pelas transformações sociais necessárias para o nosso país. Eram posseiros, atingidos por barragens, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores... Trabalhadores rurais sem terras, que estavam desprovidos do seu direito de produzir alimentos. Expulsos por um projeto autoritário para o campo brasileiro, capitaneado pela ditadura militar, que então cerceava direitos e liberdades de toda a sociedade. Um projeto que anunciava a “modernização” do campo quando, na verdade, estimulava o uso massivo de agrotóxicos e a mecanização, baseados em fartos (e exclusivos ao latifúndio) créditos rurais; ao mesmo tempo em que ampliavam o controle da agricultura nas mãos de grandes conglomerados agroindustriais. Mas seria injusto dizer que começamos ali. A semente para o surgimento do MST talvez já estivesse lançada quando os primeiros indígenas levantaram-se contra a mercantilização e apropriação pelos invasores portugueses do que era comum e coletivo: a terra, bem da natureza [...]".
"Nossos objetivos":
"Desde a nossa fundação, o Movimento Sem Terra se organiza em torno de três objetivos principais":
Fonte: http://www.mst.org.br/taxonomy/term/324
É importante deixar o aluno opinar sobre o movimento; chamar atenção para as categorias de trabalhadores envolvidos e citados no texto (posseiros, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos produtores, etc.)
Pedir aos alunos ao final da aula que elaborem um texto contendo palavras chaves sobre a discussão realizada:
Pode ser sugerida uma pesquisa sobre o Estatuto da Terra (Lei instituída em 1964) e o módulo rural (decorrente do Estatuto e que expressa uma unidade de medida em hectares). A pesquisa colocará o aluno inteirado sobre outras ações tomadas e relacionadas ao espaço rural brasileiro.
SILVA, José Graziano da. O que é questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 2001.
Sites:
http://www.brasilescola.com/sociologia/mst.htm
http://www.infoescola.com/geografia/mst-movimento-dos-trabalhadores-rurais-sem-terra/
Os alunos deverão ser avaliados pela sua participação e comprometimento com as discussões e atividades propostas.
Cinco estrelas 1 classificações
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05/05/2013
Cinco estrelasSou professora do Ensino Fundamental I e fiquei muito admirada ao ver uma proposta de trabalho tão boa, bem elaborada e comprometida. Gostaria de ter tido uma professora assim. Obrigada por servir à educação desta forma.