- Vivenciar formas ginásticas que impliquem possibilidades de saltar, equilibrar, rolar, girar, trepar e balançar;

- Experimentar formas ginásticas que impliquem soluções aos problemas de saltar, equilibrar, rolar, girar, trepar e balançar;

- Representar formas ginásticas vivenciadas, através de uma linguagem artística.

Esta aula será mais significativa para as crianças se elas estiverem estudando a ginástica como tema de pesquisa.

1° Momento: A aula poderá ser iniciada com um convite dos professores às crianças para a realização de vivências na escola, usando materiais emborrachados – colchonetes, rolos, túneis, escadas, trave –. Com esses objetos, o(a) professor(a) poderá propor situações para que os alunos rolem, saltem, engatinhem, subam, desçam e dêem cambalhotas.

Crianças vivenciando diferentes movimentos e possibilidades com o corpo. Fonte: arquivos das professoras

2° Momento: Em seguida, organizados em uma roda, o(a) professor(a) deverá encaminhar uma conversa sobre as atividades realizadas, incentivando as crianças a falarem sobre o que sentiram, o que mais gostaram e o que não gostaram de fazer. Como forma de registro, o professor deverá solicitar às crianças que representem com desenho e escrita os sentimentos vivenciados na experiência.

3° Momento: O(a) professor(a) poderá também desenvolver uma atividade no parque. Ainda na sala, as crianças deverão ser convidadas a fazer um passeio pela floresta – o parque, utilizando-se do jogo simbólico. No trajeto pela "floresta", a turma deverá ser desafiada a experimentar diversas formas ginásticas para solucionar problemas, tais como: escalar montanhas, saltar pedras para atravessar o rio, passar por pontes, subir em árvores para despistar onças... Nesse momento, o(a) professor(a) fará as intervenções que julgar necessárias referentes ao uso adequado do espaço, sobretudo em relação à descoberta e exploração dos materiais e aos cuidados que as crianças precisam ter: atentar para o(a) colega que está próximo(a), ajudando e/ou evitando acidentes; segurar-se com firmeza para não cair etc. É papel do professor(a) propiciar situações para ampliar as possibilidades das crianças e, ao mesmo tempo, zelar pela segurança e seu bem estar.

Crianças vivenciando o jogo simbolico-faz de conta “passeio pela floresta”. Fonte: arquivo das profesoras

4° Momento: O professor deve retomar com o grupo as atividades realizadas e os sentimentos despertados durante a atividade do faz de conta no parque e  solicitar que representem este momento da brincadeira, através de desenho e pintura. Depois o grupo organiza uma exposição de suas produções.

Site sobre cultura do movimento: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/pesquisa-cultura-movimento-524227.shtml

O faz de conta na educação infantil:

http://br.monografias.com/trabalhos913/crianca-pre-escolar/crianca-pre-escolar.shtml

A avaliação deverá envolver as observações e análises dos(as) professores(as) em relação:

- à realização de formas ginásticas que impliquem possibilidades de saltar, equilibrar, rolar, girar, trepar e balançar;

- à segurança e ousadia das crianças para utilizar os brinquedos do parque;

- aos registros gráficos: se os desenhos da figura humana apresentam novos detalhes em relação ao movimentar-se humano.