12/01/2011
Agostinho Beethoven Macedo Beghelli Filho
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Inicial | Educação Física | Esportes, jogos, lutas e ginásticas |
§ Criar novos jogos tendo como ponto de partida o jogo do garrafão, identificando as regras necessárias para a prática do jogo;
§ Ampliar o acervo pessoal acerca das formas de brincar.
Os conhecimentos sobre a forma tradicional do jogo de garrafão tratados na aula: Conceituando os jogos e as brincadeiras populares.
RETOMANDO A QUESTÃO
Iniciar a aula retomando as reflexões sobre a característica inerente aos jogos populares, qual seja, a possibilidade de criação e adaptação das regras e formas de jogar.
Neste sentido, propor à turma um trabalho de grupo para construção de novas formas de se brincar de garrafão.
RECONSTRUINDO O JOGO
Os grupos poderão ter, no máximo, 6 crianças, para que todos possam participar efetivamente do processo. Os seguintes pontos deverão nortear a construção dos jogos:
1) As crianças deverão criar um nome para o novo jogo;
2) A ideia central do jogo (tentar pegar e não deixar-se pegar em um desenho traçado no chão) deve ser mantida, porém o grupo poderá inventar novas regras;
3) Cada grupo deverá definir um redator para registrar as regras e dinâmica geral do jogo;
4) Cada grupo deverá definir um aluno para fazer uma ilustração do jogo criado;
5) Os jogos criados deverão ser ensinados ao coletivo de alunos da turma nas aulas seguintes.
A criação dos jogos deverá ser feita em uma aula e a vivência destes jogos nas próximas duas aulas.
Apresentaremos, em seguida, possibilidades de variações do jogo de garrafão, criadas por alunos do 5º ano do CA João XXIII.
Descrição: Traçam-se três garrafões um dentro do outro como mostra a figura. Define-se um pegador e ou outros são fugitivos. O pegador só pode passar pelas bocas dos garrafões. Já os fugitivos podem passar pelas bocas, ou pular de costas, somente para fora, nas quinas dos garrafões. Quem for pego passa ser o pegador. Quem for pego duas vezes fica fora da brincadeira até que outra criança seja pega duas vezes.
Descrição: Este jogo ocorre em apenas um garrafão desenhado no chão como no jogo tradicional. No entanto, o aluno, ao ser pego no garrafão, deve dar a mão ao pegador e, juntos, tentarão pegar o restante e assim sucessivamente.
Imagens do arquivo pessoal do CA João XXIII
Descrição: Para esta brincadeira desenha-se no chão dois garrafões, um dentro do outro como mostra a figura. Define-se um grupo de pegadores (soldados que protegem o tesouro) e os outros ladrões. Os pegadores só podem passar pelas bocas do garrafão, mas os ladrões podem saltar para fora (de costas) nas quinas dos garrafões. Uma garrafa (tesouro) é colocada no centro do garrafão de dentro. Os ladrões vão tentar pegar a garrafa e os pegadores tentam pegar os ladrões. Quem for pego vai para a prisão (fora dos garrafões) e não volta para a brincadeira. Se os ladrões entrarem no garrafão menor, eles não podem ser colados e, para ganhar, tem que conseguir sair com a garrafa sem ser colado. Em um segundo momento, os grupos trocam de papéis. Vence o grupo que conseguir roubar a garrafa no menor tempo possível ou com o menor número de participantes presos.
ANALISANDO O PROCESSO
Após a criação e vivência dos novos jogos o professor poderá reunir a turma e motivar um pequeno debate a partir das seguintes perguntas:
a) O que eles acharam da experiência;
b) O que os motivou a criar aquela forma de jogar;
c) Se foi produtivo trabalhar em grupos;
d) Se, após a experimentação do jogo criado, eles perceberam a necessidade de mudar algo;
e) Se eles acham que estas brincadeiras podem ser feitas no seu dia-a-dia fora da escola.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/
Acesso em 15/12/2010.
Cada grupo deverá fazer um pequeno cartaz contendo:
O nome do jogo do garrafão;
Como se joga;
Quais as regras;
E a ilustração do jogo.
Cinco estrelas 2 classificações
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23/02/2016
Cinco estrelasmuito boa a construção da aula com a participação e interferencial dos alunos.
24/12/2013
Cinco estrelasExcelente!!! Devemos restaurar esses valores através de brincadeiras interativa reais, pois a tecnologia tem tornado muitos verdadeiros individualistas.