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UCA- Internet e seus desafios- como utilizá-la a nosso favor

 

06/05/2011

Autor e Coautor(es)
Grace Luciana Pereira
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SAO PAULO - SP Universidade de São Paulo

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Pluralidade e direitos
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Cidadania: diferenças e desigualdades
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Debater sobre as possibilidades da internet, bem como suas vantagens e limitações;
  • Discutir com os alunos a questão da pesquisa na Internet;
  • Estabelecer combinados sobre o uso da Internet.
Duração das atividades
5 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Discutir sobre os perigos da internet;

Estratégias e recursos da aula

A internet é uma das grandes revoluções da Humanidade, e como tudo que é criado precisa ser usado com muito discernimento.

Somos de uma geração que nasceu sem a internet isso pode ser um fator que auxiliará o professor a escolher momentos em que o uso da internet não é necessário.

Em contrapartida a maioria dos nossos alunos já nasceu com o advento da internet, e assim o uso dela é quase que automático. Essa aula objetiva sair do automático e fazer os alunos refletirem sobre o seu uso e cuidados necessários.

Infelizmente o cyberbullying é uma realidade e muitos jovens são alvos desse tipo de violência dos novos tempos. É preciso prepará-los para se defenderem e enfrentarem as adversidades da democracia do mundo virtual.

Antes de debater com os alunos leia o texto abaixo e discuta com a coordenação pedagógica e os outros professores sobre como a prevenção para o bullying começa na sala dos professores

De acordo com os especialistas, a escola precisa encarar com seriedade as agressões entre os alunos. O cyberbullying não pode ser visto como uma brincadeira de criança. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos - equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente - e garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar omisso. Veja, a seguir, ações ao alcance das escolas.

 

- Como prevenir

Ensinar a olhar para o outro Criar relacionamentos saudáveis, em que os colegas tolerem as diferenças e tenham senso de proteção coletiva e lealdade. É preciso desenvolver no grupo a capacidade de se preocupar com o outro, construindo uma imagem positiva de si e de quem está no entorno.

 

Deixar a turma falar Num ambiente equilibrado, o professor forma vínculos estreitos com os estudantes, que mostram o que os deixa descontentes e são, de fato, reconhecidos quando estão sofrendo - o que é diferente de achar que não há motivo para se chatear.

 

Dar o exemplo Se a equipe da escola age com violência e autoritarismo, os jovens aprendem que gritos e indiferença são formas normais de enfrentar insatisfações. Os professores sempre são modelo (para o bem e para o mal).

 

Mostrar os limites É essencial estabelecer normas e justificar por que devem ser seguidas. Às vezes, por medo de ser rígidos demais, os educadores deixam os adolescentes soltos. Mas eles nem sempre sabem o que é melhor fazer e precisam de um norte.

 

Alertar para os riscos da tecnologia O aluno deve estar ciente da necessidade de limitar a divulgação de dados pessoais nos sites de relacionamento, o tempo de uso do computador e os conteúdos acessados. Quanto menos exposição da intimidade e menor o número de relações virtuais, mais seguro ele estará.

 

Ficar atento Com um trabalho de conscientização constante, os casos se resolvem antes de estourar. Reuniões com pais e encontros com grupos de alunos ajudam a evitar que o problema se instale.

 

- Como resolver

 

Reconhecer os sinais Identificar as mudanças no comportamento dos alunos ajuda a identificar casos de cyberbullying. É comum as vítimas se queixarem de dores e de falta de vontade de ir à escola.

 

Fazer um diagnóstico Uma boa saída é realizar uma sondagem, aplicando questionários para verificar como os alunos se relacionam - sem que sejam identificados. As informações servem de base para discussões sobre como melhorar o quadro. Quando os alunos leem, compartilham histórias e refletem sobre elas, ficam mais comprometidos.

 

Falar com os envolvidos Identificados os indícios, é hora de conversar com a vítima e o agressor em particular - para que não sejam expostos. A escola não pode legitimar a atuação do agressor nem puni-lo com sanções não relacionadas ao mal que causou, como proibi-lo de frequentar o intervalo. Se xingou um colega nos sites de relacionamento, precisa retirar o que disse no mesmo meio para que a retratação seja pública. A vítima precisa estar fortalecida e segura de que não será mais prejudicada. Ao mesmo tempo, o foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito.

 

Encaminhar os casos a outras instâncias Nas situações mais extremas, é possível levar o problema a delegacias especializadas em crimes digitais. Para que os e-mails com ameaças possam ser tomados como prova, eles devem ser impressos, mas é essencial que também sejam guardados no computador para que a origem das mensagens seja rastreada. Nos sites de relacionamento, existe uma opção de denúncia de conteúdos impróprios em suas páginas e, em certos casos, o conteúdo agressivo é tirado do ar.

Fonte do texto: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml?page=2

 

Atividades da aula:

Leitura da reportagem da revista nova escola sobre cyberbullying

 

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Imagem produzida pela autora da aula através do link: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml

 

Debate sobre a leitura;

Incentive os alunos a exporem suas dúvidas, opiniões, discordâncias sobre o que leram. Vá apontando ações que podem inibir o cyberbullying.

 

Ações práticas:

Divida a classe em equipes de trabalho com 4 alunos cada grupo. Proponha que partindo do material lançado pelo Conselho Nacional de Justiça, cada equipe terá um tópico no qual deverão produzir uma história em quadrinho com o conteúdo do tópico.

 

bul2

Imagem produzida pela autora da aula através do link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000014963.pdf

 

Desafios dos grupos

 

Grupo 1- responsáveis por fazer uma história em quadrinhos que retrate quais são as formas de bullying;

Grupo 2- responsáveis por fazer uma história em quadrinhos que explique a diferença entre bullying e cyberbullying;

Grupo 3- responsáveis por fazer uma história em quadrinhos que demonstre como perceber quando um jovem está sofrendo bullying ou cyberbullying;

Grupo 4- responsáveis por fazer uma história em quadrinhos que demonstre como um professor pode ajudar em caso de bullying ou cyberbullying;

Cada equipe deverá ler a cartilha e procurar informações sobre seu desafio. Assim que encontrar, ajude os alunos a construírem o roteiro das histórias.

 

bul3

Imagem produzida pela autora da aula através do link: http://penta3.ufrgs.br/tutoriais/hagaque/index.htm

 

HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação.

O HagáQuê é um editor de histórias em quadrinhos feito (quase) totalmente em Delphi, é um software distribuído gratuitamente e não pode ser comercializado em hipótese alguma.

 

Download do software: Para efetuar o download do software HagáQuê insira na barra de endereço o link: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque do seu navegador. Em seguida, clique em download => Instalação do HagáQuê => Preencher pesquisa => Botão enviar => versão 1.04 => hq1.04_install.exe => botão salvar => clique no drop down => escolha a pasta para salvar => botão salvar e aguarde alguns minutos até que o download seja concluído. Agora, execute o programa e siga os passos de instalação => Escolha o idioma e confirme a instalação => Ao término aparecerá um ícone (HagáQuê) na área de trabalho do Windows. Fonte da citação: http://materialdidatico.pbworks.com/w/page/20509747/Tutorial-Hag%C3%A1Qu%C3%AA

 

Neste site há um tutorial de como utilizar o HAGAQUÊ- http://penta3.ufrgs.br/tutoriais/hagaque/index.htm

Vá revezando as orientações nos diferentes grupos, só autorize o grupo a explorar o  programa HAHAQUÊ, quando a história já estiver pronta quadro a quadro.

 

bul4

Fonte da imagem: http://materialdidatico.pbworks.com/w/page/20509747/Tutorial-Hag%C3%A1Qu%C3%AA

 

Depois os alunos deverão explorar o programa que é bem intuitivo.

Para ilustrar a história, os alunos podem usar cliparts ou pesquisar imagens na internet. Lembrando-os para citar as fontes de pesquisa.

Quando todas as histórias estiverem terminadas, salve-as em uma pasta e peça para os alunos lerem as histórias dos colegas.

Ideia:

Imprima as histórias e faça um gibi para ser distribuído em cada classe da escola, iniciando uma campanha pelo respeito a todos e todas.

Recursos Complementares
Avaliação

Peça para os alunos se auto avaliarem quanto à realização da tarefa em equipe, levando em consideração os seguintes itens: Dando notas de 0 a 10

Participação nas atividades-

Criatividade:

Colaboração com os colegas:

Resultado final:

 

Avalie a produção dos gibis e a autonomia dos alunos no desenvolvimento das atividades.

A coerência entre a história e o conteúdo proposto.

Se os alunos conseguiram explorar todas as informações do tópico pesquisado na cartilha.

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