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UCA - Reportagem versus notícia

 

08/08/2011

Autor e Coautor(es)
LAZUITA GORETTI DE OLIVEIRA
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: organização estrutural dos enunciados
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Reconhecer reportagem e notícia como gêneros discursivos  da esfera jornalística.
  • Comparar dois gêneros discursivos da ordem do narrar  – reportagem e notícia - identificando semelhanças e diferenças – quanto às  características formais e funcionais.
  • Ler e analisar reportagens e notícias – atentando para a estrutura composicional desses gêneros.
  • Produzir uma notícia ou uma reportagem.
Duração das atividades
05 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Elementos básicos da estrutura narrativa.
Estratégias e recursos da aula
  • utilização do laptop UCA;
  • utilização de vídeos do youtube;
  • atividades realizadas em grupo ou duplas de alunos.
  • utilização de textos, imagens e vídeos veiculados na internet.

Aula 01 (50 minutos)

jornais2  

Disponível em:

http://emporiodamidia.wordpress.com/assessoria-de-imprensa/

O tema desta aula trata-se de um estudo comparativo sobre dois gêneros discursivos da ordem do relatar – notícia versus reportagem – que fazem parte da esfera jornalística.

Observação:

Esta aula poderá ser ministrada, após duas outras  de minha autoria: “Sobre o gênero discursivo- notícias” e “Sobre o gênero discursivo – reportagem”.

 

Atividade

1. Para apresentar o tema da aula aos alunos, o professor poderá solicitar a eles que acessam a página seguinte e, em grupo, assistam ao vídeo sobre notícia jornalística.

vídeo:

JORNALISMO Aqui as notícias são levadas a sério! Brincadeira gente, claro que não!

Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=3xxZpSiW6sA

2. Depois de os alunos assistirem ao vídeo dos Furfles, o professor deverá discutir com eles sobre aspectos que constituem características fundamentais do gênero notícia, tais como:

Objetividade, imparcialidade, fatos verdadeiros sem distorções, fatos novos que quebram a normalidade.

São justamente as distorções desses aspectos que  garantem o humor e comicidade.

 

Aula 02 (50 minutos)

 

Atividade

1. O professor deverá solicitar aos alunos que, em dupla, acesse a página abaixo e façam a leitura da notícia:

Polícia ocupa os principais pontos do Morro da Mangueira

Disponível em:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/06/policia-ocupa-os-principais-pontos-do-morro-da-mangueira.html

Observação:

A notícia selecionada para estudo poderá ser atualizada dependendo de quando a aula for ministrada.

2.  Para orientar a leitura dos alunos, o professor solicita a eles que  façam a leitura do texto buscando responder às perguntas que focalizam os elementos estruturais da narrativa, quais sejam;

  • O que aconteceu?
  • Com quem aconteceu?
  • Onde aconteceu?
  • Quando aconteceu?
  • Como aconteceu?
  • Por que aconteceu?

Observação:

Professor aproveite para retomar com os alunos a estrutura do texto narrativo.

3. Após a leitura, o professor deverá abrir espaço para os alunos falarem sobre a notícia, respondendo às perguntas propostas.

 

Aula 03 (50 minutos)

 

Atividade

1. Os alunos, em dupla, deverão responder às questões propostas sobre a notícia lida - Polícia ocupa os principais pontos do morro da Mangueira - disponíveis na página:

http://www.megaupload.com/?d=8H900YRR

 

Aula 04 (50 minutos)

Atividade

1. O professor deverá solicitar aos alunos que acessem à pagina abaixo e assistam ao vídeo sobre a reportagem “Uso de Computador na sala de aula” por Ernesto Paglia.

Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=gwhYBYVD7J0

b.  Além dessas questões, os alunos deverão estar atentos ao vídeo para responder a pergunta seguinte:

Qual a diferença entre notícia e reportagem?

 

2. Após os alunos terem assistido ao vídeo, o professor deverá abrir espaço para que eles falem sobre   a reportagem, orientando-se pelas perguntas propostas no item 1.

Observação:

Os alunos, com a mediação do professor, deverão concluir que:

  •  a notícia informa de maneira mais objetiva e aponta as razões e efeitos. Prima pela imparcialidade e informa fatos novos.
  • a reportagem vai mais fundo, faz investigações, tece comentários levanta questões, discute e argumenta. Trata de assuntos da atualidade, mas que não precisam ser novos. É criada a partir de um fato programado, tem maior liberdade no vocabulário. Seu objetivo é contar uma história verdadeira, expor uma situação ou interpretar fatos. Preocupa-se em ser atual e mais abrangente, oferecendo maior detalhamento e contextualização àquilo que já foi anunciado.

2. O professor deverá solicitar aos alunos que acessem a página abaixo e leiam  um trecho da reportagem " A lição digital" que trata do mesmo tema da telerreportagem de Ernesto Paglia.

Disponível em:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI242484-15228,00-A+LICAO+DIGITAL+TRECHO.html

plugados

PLUGADOS
Alunos do 6º ano da Graded School, de São Paulo. Pesquisa em bancos de dados e vídeos para aprender sobre fotossíntese

Poucos segundos depois de bater o sinal que anunciava o início da aula de ciências, os alunos do 6º ano começaram a entrar na classe da professora Leika Procopiak, cada um carregando seu próprio laptop, trazido de casa. Ao se acomodar nas mesas, nenhum deles tirou da mochila um caderno ou um livro. Abriram seus computadores, conectaram-se à internet (sem fio e de alta velocidade) e estavam prontos para aprender a lição do dia: fotossíntese. “Cada dupla decide quais das atividades fará hoje”, disse ela, no início da aula.

Sem usar a lousa e movimentando-se pela sala, Leika passou os 80 minutos seguintes orientando pesquisas em bancos internacionais de dados on-line sobre fontes de energia. Ajudou a fazer simulações gráficas de como variações da luz e da temperatura podem afetar o resultado da fotossíntese. Corrigiu exercícios propostos a partir de vídeos a que os alunos assistiram em sites especializados na web. Depois, cada dupla de alunos produziu um relatório, compartilhado com os colegas e com a professora pelo serviço de arquivos on-line Google Docs. O sinal marcando o fim da aula bateu e nenhum caderno saíra das mochilas.

Essa aula aconteceu na Graded School, uma das melhores escolas de São Paulo. É o tipo de atividade com que sonham pais deslumbrados com a parafernália tecnológica que atualmente é alardeada por colégios particulares. Escolas que muitas vezes cobram mensalidades mais altas por isso. Há mais de 25 anos tenta-se comprovar a eficácia do uso da tecnologia no ensino. Mas depois de tanto tempo, e de tanto marketing, ainda resta a pergunta: usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprender mais?

O sucesso, porém, depende de como a tecnologia é usada. Não adianta trocar o caderno por notebook ou tablet sem ter estratégias e conteúdo para usá-los. Isso ficou claro em alguns fracassos no uso dos computadores. O Banco Mundial divulgou, no fim do ano passado, a avaliação de um programa do governo colombiano que distribuiu máquinas para 2 milhões de alunos. O impacto nas notas de espanhol e matemática foi próximo de zero. Em alguns casos, as notas até pioram depois da chegada dos aparelhos. Em 2007, uma pesquisa do Ministério da Educação do Brasil mostrou que alunos que estudaram, por três anos, em escolas com computador estavam pelo menos seis meses atrasados no aprendizado em relação aos outros. Em ambos os casos, os pesquisadores se limitaram a contar se havia computador na escola. Não avaliaram se as máquinas eram usadas para dar algum conteúdo, além dos cursos de processadores de texto e planilhas.

É por isso que, nos países mais adiantados na implantação de tecnologia, a discussão hoje é como usar a tecnologia da melhor forma. Nos países ricos, a questão do acesso às máquinas foi superada. 97% da rede pública americana tem um computador por aluno. Na Alemanha, mais de 30 mil escolas estão equipadas desde 2001. Mas, depois de tanto tempo usando computador na sala de aula, as estatísticas de aprendizado nacionais não melhoraram significativamente. A pergunta é como usar a tecnologia de um jeito diferente. A Inglaterra criou um departamento só para pesquisar e avaliar o uso inovador da tecnologia em sala de aula. Na Coreia do Sul, o governo percebeu que, sem um conteúdo curricular fortemente relacionado à tecnologia, ela teria pouco efeito. Começou a produzir novos materiais didáticos para os computadores. “Ainda tendemos a conceber o papel da tecnologia como algo a que basta o aluno ter acesso que as coisas vão melhorar”, afirma o americano Mark Weston, estrategista educacional da fábrica de computadores Dell. “Essa era a ideia há 30 anos, mas agora sabemos que também é preciso ter boas práticas de ensino.”

Imagem e texto adaptado disponíveis em: 

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI242484-15228,00-A+LICAO+DIGITAL+TRECHO.html

3. Os alunos deverão acompanhar, na tela do computador, a leitura oral do texto feita pelo professor.  A seguir, eles deverão, em dupla, responder às questões propostas sobre o texto, disponíveis na página: 

http://www.megaupload.com/?d=7MWVFK2V

 

Aula 05 (50 minutos)

 

Atividade

 

Produção de texto

O professor deverá apresentar aos alunos a seguinte proposta de produção de texto:

1. Em grupo, produzam uma reportagem sobre o uso da tecnologia em sala de aula.

Sugestão de título: O computador na sala de aula.

Entrevistem funcionários da escola: professores,  diretor, bibliotecários, etc, perguntando-lhes:

  • Usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprenderem mais?  Por quê?

 

Observação: Os alunos deverão filmar as entrevistas, utilizando os recursos disponíveis no Classmate.

 

2. Depois de ter feito as entrevistas e baseando-se na reportagem estudada  e no vídeo de Ernesto Paglia sobre o assunto, escrevam a reportagem.

  • Defina a linguagem que vai utilizar. Para isso, lembrem-se de que os leitores serão o professor, colegas e a comunidade escolar, já que a reportagem será postada no blog da turma.
  • Selecione algumas entrevistas que serão incluídas na reportagem. Não precisa reproduzi-las por inteiro, você pode escolher apenas alguns trechos.
  • Não se esqueçam de colocar fotos, para chamar a atenção dos leitores.

Observação:

A reportagem poderá ser feita em forma de vídeo e texto escrito, conforme a orientação do professor.

Recursos Complementares

1. Para mais informações sobre a notícia estudada - Polícia ocupa os principais pontos do Morro da Mangueira - os alunos poderão assistir  ao vídeo sobre o assunto,disponível em:

http://g1.globo.com/videos/v/rj-megaoperacao-ocupa-o-morro-da-mangueira-para-instalar-upp/1540544/#/G1/page/1

2. Os alunos poderão, ainda, ler o artigo sobre a distinção entre notícia e reportagem, acessando a página:

http://focasempauta.wordpress.com/2009/06/03/noticia-x-reportagem/

Avaliação

A partir do trabalho desenvolvido, os alunos  poderão ser avaliados pontualmente. Para isso, o professor deverá observar a participação deles durante as atividades realizadas em dupla e em grupo, verificando principalmente  se eles conseguiram perceber as semelhanças e diferenças entre  os  dois gêneros da ordem do relatar – notícia e reportagem.

A  produção de uma reportagem sobre o uso do computador na sala de aula,  contendo dados colhidos  por meio de uma entrevista, e baseando em textos sobre o assunto, constitui  material  para a avaliação formal dos alunos.

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