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O Conceito de Romantismo Revolucionário e o meio artístico brasileiro na década de 1960.

 

08/09/2011

Autor e Coautor(es)
Rafael da Cruz Alves
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Leonardo de Souza Miranda e Lígia Beatriz de Paula Germano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Cidadania e cultura contemporânea
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Ensino Médio História Cultura
Ensino Médio História Poder
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- O conceito de Romantismo Revolucionário na arte brasileira dos anos 1960.

- Entender como o conceito de Romantismo Revolucionário foi tratado no cinema nacional.

- Entender como o conceito de Romantismo Revolucionário se manifestou na poesia brasileira.

- Entender como o conceito de Romantismo Revolucionário foi usado na canção e teatro.

Duração das atividades
Uma aula de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

- Governo João Goulart, entre 1961 a 1964.

- A Ditadura Militar no Brasil entre a década de 1960 a 1970.

Estratégias e recursos da aula

Introdução

Nas décadas de 1960 e 1970, existia nos meios intelectuais e artísticos brasileiros um debate acalorado sobre a questão da identidade nacional, suas raízes e a ruptura com o desenvolvimento, tratando as questões das reformas e da revolução social como base no resgate de valores pré-capitalistas com bases rurais.

 

Primeiro momento

 

Desenvolvimento

O professor irá trabalhar o assunto “O Conceito de Romantismo Revolucionário e o meio artístico brasileiro na década de 1960” em três momentos diferentes, quando os alunos terão acesso a uma linguagem estética diferente que serviu como suporte do Romantismo Revolucionário. No primeiro momento, os alunos irão analisar cenas de filmes brasileiros do período. Será, portanto, necessário o uso de um Laboratório de Informática da escola com acesso à Internet e, também, de uma Sala de Projeções.

Os alunos irão assistir a cenas de três filmes clássicos do período, ligados ao movimento do Cinema Novo: Deus e o Diabo na Terra do Sol, direção de Glauber Rocha, 1964; Os fuzis, direção de Ruy Guerra, 1963; e Vidas Secas, direção de Nelson Pereira dos Santos, 1963. Os alunos deverão analisá-las e ficar atentos e descrever personagens, roupas, ambientes naturais, diálogos e relações sociais que aparecem nas cenas. Os links abaixo acessam os trechos selecionados a serem discutidos:

Deus e o Diabo na Terra do Sol

Cartaz do filme Deus e o Diabo na Terrado do Sol. (Imagem meramente ilustrativa). Data: 1964. Autor. Rogério Duarte. Fonte: http://www.tempoglauber.com.br/glauber/Filmografia/diabo.htm

 

Link trecho do filme - Deus e o Diabo na Terra do Sol: http://www.youtube.com/watch?v=6K1vg7qMvSM;

 

Os Fuzis

Cartaz do filme OS Fuzis (Imagem meramente ilustrativa). Data: 1963. Autor: Ziraldo. Fonte: http://www.cinemabrasileiro.net/cartazes/galeria.asp?pagina=23

 

- Link trecho filme Os fuzis: http://www.youtube.com/watch?v=h_hyaRjqTug;

 

Vidas Secas

Cartaz do filme Vidas Secas (Imagem meramente ilustrativa). Data: 1963. Fonte: http://www.cursog8.com.br/popup.cfm?foto=Image/img_galeria_122511908062010_25_o.jpg&leganda=Cartaz%20da%20adapta%C3%A7%C3%A3o%20cinematogr%C3%A1fica%20de%20Vidas%20Secas

 

- Link trecho filme Vidas Secas: http://www.youtube.com/watch?v=ZeuI0OCdjdo&feature=related.

 

Os textos disponíveis nos sites abaixo trazem informações sobre os filmes:

http://www.tempoglauber.com.br/glauber/Filmografia/diabo.htm

 

http://www.contracampo.com.br/27/fuzismatraga.htm

 

http://www.cineplayers.com/critica.php?id=978

 

Segundo momento

Neste segundo momento, os alunos irão interpretar poemas escritos no contexto.

Os alunos lerão e interpretarão dois poemas que saíram publicados nos livros de bolso Violão de rua: poemas para liberdade, ligados ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC-UNE): o poema “João Boa-Morte”, de autoria de Ferreira Gullar, e “Os Homens da Terra”, escrito por Vinícius de Moraes. Os alunos deverão tentar compreender a história narrada e debatê-la.

Poemas disponíveis em:

http://mepr.org.br/cultura-popular/poesias/97-joao-boa-morte-ferreira-gullar.html

http://www.pucrs.br/mj/poesia-vinicius.php

 

Terceiro momento

Neste terceiro momento, os estudantes irão ocupar-se da dramaturgia da época.

Os alunos irão ouvir e analisar a letra da canção “Carcará”, composta por João do Vale e José Cândido, interpretada por Maria Bethânia durante o espetáculo teatral “Eu não Mudo de Opinião”. O professor deverá chamar a atenção dos estudantes para o conteúdo da letra (disponível em: http://letras.terra.com.br/maria-bethania/164683/).

 

Maria Bethânia.

Maria Bethânia cantando no espetáculo Eu Não Mudo de Opinião (imagem meramente ilustrativa). Data: 1964. Fonte: http://ecosdotelecoteco.blogspot.com/2010_03_01_archive.html

 

Em seguida, os alunos deverão dividir-se para a organização de uma peça de teatro baseada na canção. Cada aluno deverá cumprir uma tarefa dentro do esquema de produção da peça: roteiro, figurino, diretor, contrarregra e atores. A apresentação do espetáculo poderá ter como público a própria turma que realizou o trabalho ou para todos os membros da escola: professores, direção, quadro técnico e demais alunos.

 

Conclusão

Os alunos deverão ser incentivados a compreender o conceito de Romantismo Revolucionário, entendido como a rejeição da modernidade capitalista via nostalgia do mundo camponês perdido no passado, por meio do estudo das interpretações deste tema na arte brasileira dos anos 1960: cinema, canção e literatura.

Recursos Complementares
Avaliação

Os alunos deverão ser avaliados na sua capacidade de analisar a fonte audiovisual, na sua desenvoltura no debate e na acuidade crítica em relação à canção, como suporte de valores do mundo político e na sua visão da literatura. Por fim, os alunos serão avaliados em relação a sua capacidade de pesquisa e trabalho em grupo, assim como na criatividade da apresentação da pesquisa, da criação e apresentação da peça de teatro.

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