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IV - Respeito à diversidade: a produção de um artigo de opinião (UCA)

 

02/09/2011

Autor e Coautor(es)
Luiz Fernando de Carvalho
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Professor Doutor Luiz Prazeres

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Interpretação de textos que utilizam a linguagem verbal e não verbal;

  • Reconhecer o gênero artigo de opinião;

  • Identificar os elementos que compõem um artigo de opinião;

  • Interpretar e produzir artigo de opinião;

  • Conscientizar-se sobre as questões de diversidade.

Duração das atividades
6 aulas de 50 min
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O Brasil é um país que se originou da mistura entre grandes três etnias: a índia, a europeia e a africana. É dessa miscelânea que surgiu a enorme diversidade de povos, línguas, credos que permeiam a nossa cultura. Entretanto, essa formação cultural não se deu isenta de preconceitos e discriminações. Basta lembrar a dizimação dos povos indígenas, os longos anos de escravidão do negro ou ainda, no presente, os inúmeros preconceitos de cor, gênero, etnia, religião, etc. que permeiam a sociedade, gerando intolerância, violência e morte.

Diante desse cenário, é necessário pensar em como a sociedade tem lidado com o outro, com o diferente; para que, assim, se possam quebrar tabus e preconceitos, e, enfim, respeitar-se a diversidade brasileira que é tão peculiar. Essa discussão deve fazer parte da sala de aula, pois os alunos precisam, mais do que nunca na atualidade, saber conviver e respeitar a diferença que faz parte do cotidiano deles seja na escola, seja em sua comunidade. Sendo assim, certamente, os alunos já terão uma ideia sobre diversidade e preconceito, cabendo ao professor resgatar as informações sobre esse tema e iniciar sua aula.

Estratégias e recursos da aula

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Disponível em:  http://www.infojovem.org.br/tag/diversidade/

Acesso em: 10 ago. 2011.

Atividade 01

O professor deve iniciar a aula ativando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema “Diversidade e preconceito”. É importante que ele ressalte a importância de se respeitar e aceitar o outro sem preconceito e discriminação.Para desenvolver essa discussão, os alunos, junto ao professor, devem acessar e analisar a seguinte imagem:

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Disponível em:  http://ressignificandoadiversidade.blogspot.com/.

Acesso em: 10 ago. 2011.

Para analisá-la, o professor fará algumas perguntas oralmente, as quais servirão como base para interpretar a imagem e promover a discussão:

  1. Que elementos a imagem ressalta em seu centro? A que eles fazem referência?

  2. Que outros elementos a imagem ressalta? A que eles fazem referência?

  3. Qual o formato da imagem? Que efeito tem esse formato?

  4. Qual a temática principal da imagem? Que elementos comprovam isso?

  5. Qual a crítica pretendida pela imagem? Que elementos comprovam isso?

  6. A imagem se mostra coerente com a realidade? Por quê?

O professor deve ratificar os comentários mais relevantes da discussão, para reativar os conhecimentos prévios dos alunos e garantir uma maior aproximação deles com o tema debatido, possibilitando uma apreensão mais ampla sobre os preconceitos em relação à diversidade.

 

Atividade 02

Após ativar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao tema, o professor deve retomar as principais características do gênero artigo de opinião, as quais eles já deverão saber, pelo menos em parte, para essa aula. Nesse ponto, basta ao professor pedir para que os alunos acessem o seguinte artigo e, juntos, analisem suas principais características.

Estamos com fome de amor

Arnaldo Jabor

                Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças

 

e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

 

                Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e

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depois saber que vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.

                Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!”. Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

                Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

                Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?

                Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

                Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e, uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo
resto da vida”.

                Antes idiota que infeliz!

 

Disponível em: http://jornalismoantenado.blogspot.com/2011/05/estamos-com-fome-de-amor-arnaldo-jabour.html.  

Acesso em: 06 jul. 2011.

           

A seguir, apresentamos um box em que se sintetizam as principais características do  artigo de opinião. Aborde-as com os alunos, focalizando a análise do artigo anterior.

Artigo de Opinião

 

Definição: É um gênero discursivo predominantemente argumentativo cujo objetivo principal é defender o ponto de vista do articulista que o assina sobre um ponto de discussão relevante da sociedade em termos sociais, políticos, culturais, etc.

Características:

  • Remetente: jornalista, especialista; pessoa com representatividade social.

  • Destinatário: população em geral, leitores dos veículos em que os textos são publicados.

  • Objetivo: defender um ponto de vista; convencer e persuadir o interlocutor da validade de suas ideias.

  • Tema: a sociedade, a política, a cultura.

  • Contexto de circulação: periódicos, rádio, televisão, Internet.

Estrutura: relativamente livre, porém organizada em:

  • Título (criativo, para chamar a atenção do leitor);

  • Introdução (que situa e contextualiza o problema);

  • Desenvolvimento (que analisa o problema e apresenta argumentos que fundamentam o ponto de vista do autor);

  • Conclusão (em que geralmente se reafirma o posicionamento defendido de forma categórica).

  • Assinatura (do articulista responsável pela produção do artigo);

Linguagem:

  • Registro: predominantemente formal, mas com algumas marcas de subjetividade, como metáforas e hipérboles.

  • Interlocução: facultativa

  • Pessoa e tempo verbal: na 1ª ou na 3ª pessoa do singular e predominantemente no presente;

  • Intenção comunicativa: convencer o leitor do ponto de vista defendido. 

 

Atividade 03

Após o trabalho com as características desse gênero, a aula pode seguir o curso, para iniciar, de fato, a produção dos artigos de opinião sobre diversidade.

O professor pedirá, então, para que os alunos utilizem um editor de texto, por exemplo, BROffice (o Microsoft Word do equipamento UCA), para a redação do artigo. Isso facilitará a correção e a manipulação do texto, tanto pelos alunos quanto, posteriormente, pelo professor.

Em seguida, o professor deverá apresentar a seguinte produção de texto, analisando sistematicamente cada um dos textos que se seguem, solucionando as principais dúvidas dos alunos.

 

Produção de Texto – Artigo de Opinião

 

Observe atentamente os textos da coletânea a seguir:

 

Texto 01:

 

“Temos o direito de ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza.”

Professor Boaventura

 

Disponível em:http://www.educablog.com.br/2011/05/page/2/.

Acesso em: 10 ago. 2011.

 

Texto 02:

É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos de certa forma ser culpados por tê-las. [...]

A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. [...]

Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes. E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceite e as considera, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/educacao/inclusao-social.htm.  

Acesso em: 08 ago. 2011 (Adaptação).

 

Texto 03:

5

Disponível em:http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=4597

Acesso em: 05 jun. 2011.

 

Texto 04:

 

 

Ninguém = Niguém

                       Engenheiros do havaí

Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual à outra
Ninguém = ninguém

Me encanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
Ninguém = ninguém
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
(a vida seca, os olhos úmidos)
Entre duas pessoas
Entre quatro paredes

Tudo fica claro
Ninguém fica indiferente
Ninguém = ninguém
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

O que me encanta é que tanta gente
Sinta (se é que sente) ou
Minta (desesperadamente)
Da mesma forma

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros
São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais...
uns mais iguais...

 

Disponível em: http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/12894/.

Acesso em: 12 ago. 2011.

 

 

Texto 05:

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Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001502/150224por.pdf.   

Acesso em: 05 jul. 2011.

 

COMANDO:

O Brasil é um país que se originou da mistura entre três etnias: a índia, a europeia e a africana. É dessa miscelânea que surgiu a grande diversidade de povos, línguas, credos que permeiam a cultura brasileira. Entretanto, essa formação cultural não se deu isenta de preconceitos e discriminações. Basta lembrar a dizimação dos povos indígenas os longos anos de escravidão do negro ou ainda, no presente, os inúmeros preconceitos de cor, gênero, etnia, religião, etc. que ainda permeiam a sociedade, gerando intolerância, violência e morte. Diante desse cenário, é necessário pensar em como a sociedade tem lidado com o outro, com o diferente; para que, assim, se possam quebrar tabus e preconceitos e, enfim, respeitar-se essa diversidade brasileira que é tão peculiar.

Com base na leitura atenta da coletânea apresentada anteriormente, REDIJA um artigo de opinião a ser publicado na Internet e na comunidade escolar em que você expresse sua opinião sobre o seguinte tema:

Lidar com a diversidade: um desafio de toda a sociedade

Ao desenvolver essa questão, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo das aulas sobre esse assunto. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, atentando-se à pertinência deles para seu texto.

           

O professor auxiliará os alunos ao longo de todo o processo de elaboração do artigo, principalmente na etapa de redação de textos, em que os alunos devem se atentar à utilização de uma linguagem adequada ao contexto. Nessa etapa, o professor deve alertar os alunos para uma escrita vinculada, sobretudo, à norma padrão, para dar maior credibilidade ao artigo. Entretanto, o professor também deve ressaltar que os alunos devem evitar expressões rebuscadas ou pedantes, já que o artigo tem por objetivo a sensibilização do leitor e seu alcance deve ser o mais amplo possível, num universo de eleitos com capitais culturais diferentes.

 

Atividade 04

Quando todos os grupos terminarem a elaboração dos artigos, os alunos devem proceder a uma revisão atenciosa do trabalho feito.

Nesse ponto, os alunos se atentarão à estrutura e às características do gênero, bem como aos aspectos gramaticais que envolvem a escrita. Isto é, os alunos deverão corrigir os equívocos relacionados: à adequação do texto ao tema e à proposta; à argumentação; à coerência e coesão; bem como à norma padrão escolhida para essa produção textual.

O professor deve frisar a importância dessa revisão, visto que o texto será divulgado – com o nome deles – não só para a escola, como também para a comunidade e pela Internet. É essencial, portanto, que eles corrijam devidamente quaisquer inadequações relacionadas a esse processo de produção.

Antes da divulgação do material, o professor deve avaliar cada trabalho produzido, de modo a fazer uma revisão final para evitar que incorreções estruturais sejam divulgadas. Além disso, ele deverá, sobretudo, ressaltar a criatividade dos alunos na produção de seus artigos. Esse retorno positivo é essencial para incentivar os alunos a se empenharem na execução de seus trabalhos.

 

Atividade 05

Depois da correção das produções pelo professor e da realização das últimas modificações pelos alunos, o artigo de opinião pode, então, ser divulgado. A divulgação ocorrerá na Internet, na escola e na comunidade.

Na Internet, os alunos deverão postar seus trabalhos no blog da turma para a apreciação dos colegas e dos internautas em geral. Além disso, os alunos devem enviar seus artigos por e-mail à sua lista de contatos, pedindo para que os destinatários também o encaminhem para suas respectivas listas, podendo postá-los, inclusive, em redes sociais como o orkut e o facebook. Assim, o artigo formará uma “corrente”, com o objetivo de atingir e conscientizar o maior número de internautas possível.

Na escola e na comunidade, os alunos deverão divulgar os artigos, ou pelo menos alguns deles, no jornal da escola ou da comunidade. Esta é apenas uma sugestão, mas que seria interessante, porque o aluno se sentiria de fato um articulista ao ver seu artigo circulando em um contexto que é peculiar a esse gênero.

É essencial que o professor, para o sucesso da atividade, mobilize e incentive seus alunos nessa última etapa. Para isso, é igualmente importante que o próprio professor abrace a causa desse trabalho e faça com que os alunos percebam a relevância de se conscientizar as pessoas sobre a importância de se aprender a lidar com a diversidade. Sem um posicionamento ativo quanto a isso, infelizmente, não há como haver interesse por parte dos alunos e muito menos – o mais importante – conscientização por parte das pessoas.   

 

Recursos Complementares

Sugestão de livros para o professor:

  • Diversidade Cultural – José Márcio Barros.

  • Diversidade cultural: globalização e culturas locais: dimensões, efeitos e perspectivas (Volume 1) – Leonardo Brant (org.)

Sugestões de livros para os alunos:

  • Chapeuzinho Amarelo – Chico Buarque

  • Turma da Mônica – Um amiguinho diferente

  • Alice no país das Maravilhas – Lewis Carrol

Sugestão de filmes sobre o assunto:

  • A música e o Silêncio

  • Priscila: a rainha do deserto

  • Amistad

  • A lista de Schindler

  • O milagre de Anne Sullivan

  • O sorriso de Monalisa

Sugestão de sites sobre o assunto:

 

 

Avaliação

As avaliações ocorrerão de forma processual, ao longo de todas as atividades ministradas, as quais contemplam o desenvolvimento das habilidades de leitura, de escrita e de expressão oral.

Os alunos, frequentemente, terão oportunidade de participar de discussões para que o professor perceba o desenvolvimento da capacidade interpretativa de cada um, apresentada por meio da oralidade. Nesse momento, o professor deverá estar alerta para o processo de argumentação do aluno, visando à pertinência das informações apresentadas bem como à utilização das marcas de registro popular e padrão. Em outras palavras, nessas situações, o professor deve perceber, portanto, como cada aluno tem avançado na produção e fundamentação do próprio texto oral.       

As atividades escritas a serem feitas serão avaliadas de acordo com o nível de entendimento individual do aluno, de forma a considerar a aquisição processual dessa habilidade. O professor deve observar se, nos textos, os alunos abordaram adequadamente:

  • O conteúdo relativo ao tema e ao objetivo de cada questão proposta, item mais importante e essencial;

  • A seleção de argumentos, que devem ser pertinentes e relevantes à temática apresentada;

  • Os processos de coesão e de coerência textual, responsáveis pelo encadeamento lógico-discursivo do texto;

  • O registro da língua utilizado, visto que os alunos devem ser capazes de utilizar o registro mais adequado à situação comunicativa apresentada.

O trabalho ressaltará a criatividade, a participação e integração de todos, tanto na apresentação, quanto na colaboração e dedicação da turma, levando em conta o grau de envolvimento e de desenvoltura de cada aluno durante a realização das tarefas. Nessa atividade, o professor terá a oportunidade de avaliar a originalidade e a capacidade de os alunos se interagirem entre si e com os outros. Por isso, ele deve se atentar ao desenvolvimento e envolvimento de cada um deles, lembrando que disso depende, em grande parte, o sucesso de todo o trabalho.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Ana Rita Araujo, Instituto Jelson da Costa Antunes , Rio de Janeiro - disse:
    anarita.araujo@ijca.org.br

    11/05/2015

    Cinco estrelas

    Parabens pelo trabalho. Prático, objetivo e com certeza será do agrado dos alunos. Ajudeou-me muito na elaboração de um trabalho com alunos do ensino médio.


  • claudia da silva correia, Col. Estadual professora Maria Pereira de Vasconcelos , Goiás - disse:
    claudia.correia1@yahoo.com.br

    10/10/2012

    Cinco estrelas

    Muito bom! Amei tudo isso!!! Parabéns!!!


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