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UCA - Pronome e locução pronominal

 

25/10/2011

Autor y Coautor(es)
NELI EDITE DOS SANTOS
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Aparecida Clemilda Porto

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: léxico e redes semânticas
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Análise linguística
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Análise linguística
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Identificar pronomes demonstrativos.
  • Analisar o uso de pronomes demonstrativos.
  • Utilizar softwares de seu laptop para pesquisa em sites educacionais.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • O aluno deve ter noções de morfologia e morfossintaxe.
Estratégias e recursos da aula

 Atividade 1 - Consultando os conceitos de pronome

Alunos organizados em duplas.

Professor, a atividade consiste em realizar uma pesquisa em páginas que divulgam conteúdos educacionais. Os alunos devem ler o conteúdo, fazer comentários entre si e anotar os conceitos em seus cadernos.

Os sites para pesquisa são:

http://educacao.uol.com.br/portugues/pronome-definicao-emprego.jhtm

http://www.infoescola.com/portugues/pronomes/

http://www.brasilescola.com/gramatica/pronome.htm

http://escolakids.uol.com.br/os-tipos-de-pronomes.htm

  http://www.pucrs.br/manualred/pronomes.php

http://www.brasilescola.com/gramatica/pronomes-demonstrativos.htm

http://educacao.uol.com.br/portugues/pronomes-demonstrativos.jhtm

 

Atividade 2 - Explorando o texto

Alunos dispostos em círculo.

Oriente os alunos a acessarem o seguinte endereço: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,dois-pesos,618576,0.htm>. Eles devem selecionar e colar em um arquivo do kword o texto de Maria Rita Kehl intitulado "Dois pesos...". Estando o texto salvo, eles devem fazer sua leitura silenciosa.

Depois disso, conduza um breve debate sobre alguns aspectos do texto, fazendo as seguintes perguntas aos alunos:

1. O texto faz referência à Eleição Presidencial de 2010. Quais foram os candidatos?

2. Fazendo uma relação com conteúdos, por exemplo, de História, o que foi o Muro de Berlim? Qual é o seu significado atual?

3. O que é o Bolsa-Família?

4. Qual é o valor do salário mínimo?

5. A expressão "grotões perdidos do interior do Brasil" costuma ser bastante usada. O que ela significa?

6. Você concorda com a crítica que a autora faz àqueles que querem associar a falta de mão de obra e o programa bolsa família? Justifique sua resposta.

Professor, caso os alunos demonstrem desconhecimento ou informações pouco consistentes sobre os aspectos que forem sendo abordados durante o debate, complemente-as com o sentido de esclarecimento apenas e não de análise.

O debate não deve objetivar a conclusão sobre uma opinião ou esgotamento de algum aspecto do tema, mas ajudar a compreender que o texto de Maria Rita Kehl é um texto que defende uma ideia. E que as ideias são apresentadas de modo bastante articulado. E é esta característica, a articulação das ideias, que permite compreender o uso de pronomes demonstrativos com certa abundância. Como verificaremos no próximo exercício.

 Atividade 3 - Os pronomes demonstrativos no texto

Professor, entregue aos alunos o texto "Dois pesos...", conforme o modelo abaixo, e oriente-os a consultarem suas anotações para resolverem o exercício

Os pronomes demonstrativos no texto

Observe atentamente as explicações que, entre parênteses, acompanham os pronomes demonstrativos.  Faça o mesmo nos parágrafos seguintes.

  Dois pesos ...  Maria Rita Kehl - O Estado de S. Paulo ( 02.10.2010)

          Este (em que se escreve agora) jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso (que foi escrito no período anterior: as campanhas...), alguma coisa importante está em jogo este (o ano presente: 2010) ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta (luta de classe – termo escrito no mesmo período)que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

          Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

          Uma dessas correntes (_____________________________________________________________) chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora essa (_____________________________________). A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

          Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso (__________________________________________________). Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa (_____________________________________________________________)  pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

          O Brasil mudou nesse(__________________________________________________)ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas (__________________________________________________) condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa (__________________________________________________)faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta (__________________________________________) se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse (__________________________________________________)efeito de "acumulação primitiva de democracia".

          Mas parece que o voto dessa (__________________________________________________) gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

          Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

Professor, é importante que a atividade seja desenvolvida com muita atenção. É comum haver certa facilidade para se usar os pronomes demonstrativos quando se fala, pois podemos usar gestos para indicar o quão distante ou próximo está um objeto.

No entanto, quando se trata de discurso, há uma grande dificuldade para se utilizar, principalmente, os pronomes este e esse.  Durante a realização do exercício, circule pela turma estimulando os alunos a formularem explicações para cada situação de uso de um e de outro.

Para a correção do exercício, solicite que os alunos leiam suas hipóteses. Para cada lacuna, peça a contribuição de 2 ou 3 alunos, de modo a garantir a participação ampla deles. Corrija as hipóteses equivocadas e evidencie para os alunos a relação entre o uso de pronomes demonstrativos e o fato de a autora do texto apresentar ideias, sempre voltando aos seus argumentos para reforçá-los e compô-los com outros.

Recursos Complementares

Sobre os pronomes no texto, sugiro a aula "Coesão textual: o pronome na construção do texto", de Lazuíta Goretti de  Oliveira, disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15269

Avaliação

Professor, a avaliação deve ser processual. Observe a maior ou menor dificuldade dos alunos ao formular respostas aos desafios propostos no preenchimento das lacunas. O exercício não coloca ao aluno o desafio de escolher o pronome a ser usado, mas coloca o desafio, também complexo, de justificar o uso. Insista para eles formularem suas hipóteses.

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