24/10/2011
Eliana Dias
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo | Língua Portuguesa | Linguagem oral |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: processos de interlocução |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Atividade 1
Para iniciar a atividade, o professor convidará os alunos a acessarem os links abaixo para assistirem aos vídeos. Deverão observar entonação, clareza e simplicidade utilizadas por declamadores.
Cada aluno utilizará seu laptop UCA para a tarefa.
http://roteironews.blogspot.com/2011/03/maria-bethania-queria-r-600-mil-pra.html
http://www.youtube.com/watch?v=XGnwyOHHEa0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=q_4OvOWJEOc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=T8RuDSuLLVw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=LkYkp3ZsmJQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=m5pPZWQiArc&feature=related
Atividade 2
Para essa atividade, o professor dividirá a turma em quatro grupos e indicará a cada grupo a leitura de um dos textos relacionados abaixo e que poderão ser obtidos por download e salvos em uma mídia, ou o professor distribuirá fotocópias ou solicitará que acessem os poemas pela internet em seus laptops. Deverá levar os alunos para o pátio onde poderão se exercitar em voz alta se dirigindo a uma plateia imaginária. Deverão explorar as características dos textos. Os poemas são:
:
i
Imagens disponíveis em:
wrapid=tljp1319481414374018&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi#um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=caipira+picando+fumo&oq=caipira+&aq=1&
aqi=g10&aql=1&gs_sm=c&gs_upl=52728l58921l0l61214l18l16l0l0l0l4l515l4023l2-5.5.1.1l13l0&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&fp=6fc930c1baf73367&biw=1366&bih=557
http://www.google.com.br/imgres?q=pas%C3%A1rgada&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=557&tbm=isch&tbnid=7uE8qsx_mfiGzM:&imgrefurl=http://uivodaloba.
blogspot.com/2010/10/vou-me-embora-para-pasagarda.html&docid=YI4Eouy8hvgPaM&w=500&h=375&ei=4iyKTqjwAs6gtwfKuJBH&zoom=1&iact=hc&vpx=1060&vpy=243&dur
=406&hovh=194&hovw=259&tx=112&ty=130&page=4&tbnh=155&tbnw=212&start=48&ndsp=11&ved=1t:429,r:4,s:48
http://www.associacaospmpf.com.br/index.php?opcao=13
7440506&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi#um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=negra+bonita&oq=negra&aq=2&aqi=g10&aql=&gs_sm=c&gs_upl=
103803l112617l2l116189l20l18l0l0l0l7l422l4307l2-3.9.1l13l0&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&fp=ac96c486afffcb2b&biw=1366&bih=557
OBS: Transcrevemos os textos abaixo para melhor organização da proposta.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto
— O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.
Mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, Mas isso ainda diz pouco: |
se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, |
de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença) é que a morte Severina, ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima, a de tentar despertar terra sempre mais extinta, a de querer arrancar alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser o Severino que em vossa presença emigra. |
Disponível em: http://www.culturabrasil.org/joaocabraldemelonetoo.htm
Vou-me embora pra Pasárgada - João Cabral de Melo Neto
Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive |
E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada Em Pasárgada tem tudo É outra civilização |
Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcaloide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar — Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada. |
Disponível em: http://www.releituras.com/mbandeira_pasargada.asp
Trem de Ferro - Manuel Bandeira
Café com pão Café com pão Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim Café com pão Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força Oô... |
Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pasto Passa boi Passa boiada Passa galho Da ingazeira Debruçada No riacho Que vontade De cantar! Oô...
Quando me prendero No canaviá Cada pé de cana Era um oficiá Oô... |
Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matar minha sede Oô... Vou mimbora vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Oô...
Vou depressa Vou correndo Vou a toda Que só levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente... |
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br/musicos/tom.jobim/letras/trem_de_ferro.htm
Essa negra Fulô! - Jorge de Lima
Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo) no bangüê dum meu avô uma negra bonitinha, chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) Vai forrar a minha cama pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô!
Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rede, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô!
Essa negra Fulô! Essa negrinha Fulô! ficou logo pra mucama pra vigiar a Sinhá, pra engomar pro Sinhô!
Essa negra Fulô!
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Essa negra Fulô!
"Era um dia uma princesa que vivia num castelo que possuía um vestido com os peixinhos do mar.Entrou na perna dum pato saiu na perna dum pinto o Rei-Sinhô me mandou que vos contasse mais cinco".
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô! Vai botar para dormir esses meninos, Fulô! "minha mãe me penteou minha madrasta me enterrou pelos figos da figueira que o Sabiá beliscou". Essa negra Fulô! Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá Chamando a negra Fulô!) Cadê meu frasco de cheiro Que teu Sinhô me mandou? Ah! Foi você que roubou! Ah! Foi você que roubou!
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô!
O Sinhô foi ver a negra |
levar couro do feitor. A negra tirou a roupa, O Sinhô disse: Fulô! (A vista se escureceu que nem a negra Fulô).
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! Cadê meu lenço de rendas, Cadê meu cinto, meu broche, Cadê o meu terço de ouro que teu Sinhô me mandou? Ah! foi você que roubou! Ah! foi você que roubou!
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô!
O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dêle pulou nuinha a negra Fulô.
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! Cadê, cadê teu Sinhô que Nosso Senhor me mandou? Ah! Foi você que roubou, foi você, negra fulô?
Essa negra Fulô!
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Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/jorge.html#essanegra
Sugestões para mais atividades com os textos:
" Morte e Vida Severina": os alunos vão se revezando na leitura assumindo o personagem. Se conseguirem fazer sotaque de nordestino será ótimo.
"Vou-me embora para pasárgada": os alunos também se revezarão assumindo o personagem. Deverão assumir o ar de felicidade que um condenado tem ao conseguir a liberdade.
"O trem de ferro": o grupo deve perceber que é um texto onomatopaico e lê-lo como tal.
Em "A Nega Fulô" os alunos assumirão o papel do narrador.
Quando todos estiverem prontos, o professor pedirá que se apresentem para a classe.
Atividade 3
Os alunos, individualmente, acessarão o site:
http://www.oocities.org/br/edterranova/famosos.htm
Neste endereço, encontrarão biografia e poemas de inúmeros poetas. Escolherão um dos autores, lerão a biografia, farão uma síntese (digitada no Kword) e selecionarão um poema para memorizar.
Uma cópia da síntese deverá ser entregue ao professor via e-mail ou impressa.. A apresentação será para todos, alunos e professor.
Atividade 4
para os alunos de toda a escola.
Professor, conheça textos que podem capacitá-lo melhor.
Sugestões:
http://www.youtube.com/watch?v=nz2e5UGCXNI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Nla0JfZqFmA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=uE-2d-ITIB8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=HLQmGamamys&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=1D7yaGiddps&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=e5BwJwL5ox4&feature=related
Professor, esteja atento e avalie a participação de seus alunos em cada uma das atividades, inclusive a atividade escrita.
No Recital, observe se os alunos:
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