25/10/2011
Pauliane de Carvalho Braga; Lígia Beatriz de Paula Germano
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | História | Tempo: transformações e mentalidades |
Ensino Médio | História | Poder |
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo | História | Relações de poder e conflitos sociais |
Os alunos poderão aprender o que foi a Conjuração Baiana, suas motivações, ideais, agentes envolvidos e resultados alcançados.
- Contexto político e social no Brasil Colônia.
- Contexto político e social do Recôncavo Baiano durante a Colônia.
Introdução
Em 1978, sapateiros, militares, alfaiates e escravos afixaram, pela cidade de Salvador, onze boletins com reivindicações como a instauração de uma República democrática, independente de Portugal, e o fim da ordem escravista na Colônia. A Conjuração Baiana (ou Conjuração dos Búzios ou, ainda, Revolta dos Alfaiates) foi a manifestação mais radical contra a Coroa Portuguesa no período colonial.
Neste ciclo de aulas, buscaremos demonstrar como a Conjuração Baiana nos permite compreender os pontos críticos do período colonial, assim como conhecer as novas ideias que surgiam no meio político.
Bandeira da Conjuração Baiana.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_baiana
Revoltosos condenados à pena capital.
http://leopoldoconjuracaobaiana.blogspot.com/
Praça da Piedade, local de execução dos revoltosos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_baiana
Cipriano Barata, principal líder da Conjuração Baiana.
http://multirio.rio.rj.gov.br/historia/modulo02/cipriano_barata.html
Desenvolvimento
Aulas 1 e 2
Neste primeiro momento, o professor deverá contextualizar o tema a ser tratado. Em uma breve exposição de 15 minutos, o professor deverá apresentar a situação política da Colônia e o cenário específico da Revolta: o Recôncavo Baiano. É importante que se dê informações sobre as condições econômicas e políticas desta província e os conflitos ali existentes.
Em um próximo momento, o professor deverá dividir a sala em três grupos. Cada grupo receberá um texto que deverá ser lido silenciosamente pelos alunos, durante a primeira e a segunda aulas (links acessados em: 10 set. 2011).
- Grupo 1: “Liberdade para a Bahia”
(link: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/liberdade-para-a-bahia).
- Grupo 2: “A Conjuração dos Búzios”
(link: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/conteudo-complementar/a-conjuracao-dos-buzios);
- Grupo 3: “O preço da liberdade”
(link: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/o-preco-da-liberdade).
Aula 3
Nesta aula, os alunos irão preparar a apresentação dos textos lidos, a ser realizada em um seminário na quarta aula. Esta apresentação poderá ser feita por meio de recursos visuais (confecção de cartazes, onde poderão ser apontados os trechos mais relevantes do texto, apresentação de filmes ou imagens existentes sobre o tema) e de áudio (apresentação de canções). Os alunos poderão utilizar o Laboratório de Informática para realizar essa pesquisa, que fará parte do processo de aprendizado empreendido nesta aula.
Para a apresentação, os alunos deverão atentar para as seguintes questões: onde e quando ocorreu a Conjuração Baiana? Qual o contexto social, político e econômico em que se desenrola a Revolta? Quais as motivações para o conflito? Quais os agentes envolvidos no conflito? Estes agentes pertenciam a um mesmo estrato social? Que papel cada grupo teve no conflito? Quais os ideais defendidos pelos revoltosos? A quem se opunham? Quais eram as suas demandas? Como foram os embates entre revoltosos e o governo? Houve repressão aos revoltosos? Quais foram as consequências da Revolta?
Aula 4
Nesta aula, os alunos farão um Seminário, no qual irão discutir os textos lidos nas aulas anteriores. Cada grupo terá 15 minutos para apresentar e discutir o seu texto com os seus colegas de sala.
O professor deverá incentivar e mediar a discussão a partir dessas questões e outras que surgirem durante o Seminário.
Aula 5
A partir da discussão do Seminário da quarta aula, os alunos deverão preparar um Júri simulado. A sala deverá ser dividida em dois grandes grupos, um representando os revoltosos e o outro representando os seus oponentes. Os alunos deverão preparar uma argumentação na qual defendam o seu posicionamento no conflito e uma acusação ao grupo concorrente. É importante que se simule os diversos discursos presentes na Revolta: dos militares, dos alfaiates, do governo, entre outros.
Aula 6: Conclusão
Nesta última aula, os alunos deverão realizar o Júri simulado, que deverá ser mediado pelo professor. A dinâmica do Júri deverá ser a seguinte:
- primeiro momento: cada grupo terá 5 minutos para apresentar a sua motivação para a revolta/combate à revolta;
- segundo momento: cada grupo terá direito a realizar três perguntas (de 1 minuto) ao grupo oponente, que terá 5 minutos para responder a cada uma das perguntas;
- terceiro momento: cada grupo poderá apresentar o depoimento de quatro personagens que os represente (cada personagem terá 3 minutos para a exposição); o grupo oponente poderá realizar duas perguntas a cada personagem (1 minuto para a realização da pergunta e 3 minutos para respondê-la);
- quarto momento: cada grupo terá 5 minutos para a argumentação final.
Após a apresentação do Júri, o professor deverá apontar as principais argumentações do Júri e as passagens que sintetizam as discussões sobre a Conjuração Baiana.
- Da sedição dos mulatos à conjuração baiana de 1798: a construção de uma memória histórica. VALIM, Patrícia. Dissertação de Mestrado, USP. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-12022008-111026/pt-br.php
As avaliações deste ciclo de aulas consistem na participação e na qualidade argumentativa dos alunos no Seminário da quarta aula. A avaliação final será o Júri simulado, a ser preparado na quinta aula e realizado na sexta, que deverá ser avaliado pelo professor, levando-se em consideração a organização de cada grupo e a capacidade e a qualidade argumentativa dos alunos.
Cinco estrelas 1 calificaciones
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01/07/2013
Cinco estrelasFoi bem interessante ler sobre este assunto