24/10/2011
Giandréa Reuss Strenzel
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Movimento | Coordenação |
- Experimentar diferentes movimentos, de escorregar e de subir;
- Perceber a relação do corpo ao tempo/espaço na medida em que se movimenta;
- Desfrutar de um ambiente agradável e refrescante interagindo com o meio líquido em parceria com seus colegas e o adulto.
As crianças que irão participar dessa brincadeira deverão ter noções de equilíbrio e de escaladas.
Essa proposta de aula é dirigida para crianças entre 4 e 6 anos. Sugere-se a participação do adulto, auxiliando-as nos movimentos de subida e descida da "cachoeira". Pode ocorrer uma variação da proposta, convidando o grupo de crianças a partir 2 anos para a brincadeira na cachoeira, sempre tomando o cuidado com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos, sejam crianças maiores ou menores.
Material: Plástico medindo 8 X 4 metros aproximadamente, a depender do espaço escolhido para a brincadeira. Vários pequenos pedaços de sabonete infantil, torneira e mangueira com metragem suficiente para molhar as crianças. Pequenas bacias, bonecas e bichos de plástico.
Local: gramado em declive na Instituição de Ensino ou nos arredores, parque ou bosque, onde o grupo possa fazer um passeio explorativo. É importante que se tenha uma torneira com água por perto. O (a) professor (a) deve fazer um reconhecimento do local antes de propor a brincadeira ao grupo.
Proposta: o assunto pode surgir a partir de uma conversa sobre as águas do nosso planeta. As águas dos rios e dos mares e a importância do uso consciente. A conversa pode ser dirigida para os esportes aquáticos, primeiramente consultando as crianças sobre quais os esportes conhecidos e na sequência, o(a) professor(a) comenta sobre os esportes praticados no mar, nas piscinas, nos rios e cachoeiras. Nesse momento, o (a) professor (a) apresenta o site e convida as crianças: "Vamos escorregar na cachoeira?" A partir daí inicia-se um processo de combinações com o grupo, que vão desde as vestes para a brincadeira, a autorização dos pais, preparação do material, etc.
No dia e local onde será desenvolvida a brincadeira, será importante que o(a) professor (a) combine estratégias com as crianças e no mínimo mais um adulto, no sentido da segurança e nos cuidados entre os amigos. No início, é necessário que as crianças sejam molhadas e passem sabonete no seu corpo, principalmente na região posterior. Na sequência, o (a) professor (a) propõe que as crianças se sentem e escorreguem uma a uma, com cuidado e estabelecendo uma regra: "só poderá escorregar quando o outro amigo não estiver embaixo".
É fundamental que o(a) professor (a) faça uma demonstração prévia dos movimentos pretendidos para que as crianças aprendam a melhor forma de desfrutarem da proposta. Assim como é importante que se tenha cuidado até as crianças se familiarizem com a brincadeira pois, dependendo do grau de inclinação do solo, se obtém muita velocidade na descida.
À medida que as crianças vão tendo familiaridade e segurança na brincadeira, o (a)professor (a) sugere descidas alternativas como, por exemplo: de mãos dadas, de trenzinho, com intuito de cooperação e ajuda mútua entre os amigos. Nesse momento podemos dispor das bacias, sabonetes, bichos e bonecas plásticas para as crianças brincarem.
A forma como propomos a brincadeira deve ser percebida. Pitadas de bom humor, estímulos, com palmas, com torcidas e etc., são “ferramentas” que nos trazem bons resultados, no que diz respeito à participação e interação do que propomos nessas faixas etárias.
*Importante: depois das bacias cheias e das crianças molhadas, é interessante que o (a) professor (a) faça uma reflexão com o grupo sobre a preservação da água potável. Nesse momento, o consumo de água para a brincadeira deve ser reduzido e discutido com o grupo, o porque da redução da água na brincadeira.
Foto 1- Crianças escorregando na lona com água e sabonete.
Ao final da brincadeira e com as crianças secas e de roupas, em uma roda, o(a) professor(a) propõe uma rodada de conversa sobre a experiência ocorrida. Poderá instigar as crianças com perguntas sobre os movimentos experienciados. Como foi escorregar com os colegas, as dificuldades encontradas nos movimento de descida e subida. As questões ambientais, como o cuidado com a natureza, a preservação da água, o cuidado, também podem ser uma ótima motivação para a conversa.
O (a) professor (a) nos seus registros da aula, avalia a reação das crianças diante do proposto, se o grupo conseguiu experimentar movimentos variados no meio líquido, se todas as crianças participaram e qual a relação delas com o meio líquido, com seus colegas. Na conversa sobre o meio ambiente, percebe como as crianças se relacionam com estas questões, podendo aprofundar em outros momentos.
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