25/10/2011
Giandréa Reuss Strenzel
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Movimento | Coordenação |
- Trabalhar alguns movimentos do salto em altura através de adaptações de brincadeiras tradicionais;
- Coordenar os diferentes movimentos do salto em altura com relação ao espaço, aos objetos e observar os diferentes saltos dos colegas;
- Desenvolver a percepção do corpo em relação ao tempo/espaço.
As crianças que irão participar da brincadeira terão de ter noções de corridas, saltos e pulos.
Essa aula está dividida em duas propostas e é destinada às crianças a partir do 3 anos de idade.
Etapa 1 – Pega-pega ( brincadeira de pega-pega)
Duração: de 15 a 30 minutos. Importante perceber o interesse das crianças, se elas estiverem “mergulhadas” na proposta, podemos estender mais o tempo.
Local: quadra, campo e parque. Importante fazer um reconhecimento do local e combinar onde é permitido e/ou seguro brincar.
Proposta: é interessante que o professor proponha um alongamento antes de iniciar a brincadeira. Se espreguiçar como gatos e cachorros. Enquanto ocorre o alongamento, o professor conversa com o grupo sobre outras formas de esticar o corpo e sobre os diferentes saltos dos bichos como coelhos, sapos, onças, leões, cangurus, e/ou explore o que as crianças conhecem.
Como aquecimento para a segunda etapa da aula, o professor pode fazer uma sugestão de pega-pega ou sugerir algumas brincadeiras de pegar explicando e propondo para que as crianças escolham.
Etapa 2 – Salto em altura
Duração: de 20 a 60 minutos;
Material: em torno de 10 a 15 metros de corda, tapetes, colchonetes ou pedaços de papelão para as crianças sentarem.
Local: quadra, parque, campo. Este local será delimitado e dividido em duas partes com a corda no meio, para fazer a divisão.
Primeiro Momento:
Nesse momento, o professor reúne o grupo e comenta sobre os saltos dos bichos da etapa anterior: coelhos, sapos, cangurus, onças, leões, etc. A partir disso, propõe alguns saltos inspirados nesses animais e estende a corda para saltar.
A brincadeira consiste em saltar de um lado para o outro da corda, ao mesmo tempo. Está deverá ser segurada por um adulto em cada extremo. Porém, a forma como propomos é que deve ser percebida. Pitadas de bom humor, estímulos com palmas, com torcidas e etc., são “ferramentas” que estimulam as crianças à participação.
O professor poderá demonstrar o movimento, previamente para que não ocorram acidentes.
As crianças devem aguardar o sinal do professor, sentadas, em uma área demarcada (pode ser com giz, fita, ou própria marcação da quadra) a uma distância entre 5 a 10 metros da corda. Do outro lado da corda haverá outro local organizado, para que as crianças aguardem sentadas o próximo comando do professor. A corda ficará no meio dos dois lados.
Ao sinal do professor as crianças devem levantar-se rapidamente, correr e transpor a corda que ficará neste momento bem próxima do solo (10 a 15 cm). Ao transporem, o professor deve instruir as crianças para que sentem e aguardem o próximo sinal para pularem de volta. À medida que as crianças vão pulando, o professor aumenta a altura da corda em relação ao chão. É importante estar atento aos que não conseguem pular muito alto.
Sugere-se que para aquelas crianças que se sintam inseguras ao saltarem, o adulto as incentive e auxilie, encorajando-as até que se sintam à vontade para saltarem sem auxílio.
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Foto 1 - crianças correndo juntas para o salto em altura.
Segundo Momento:
A brincadeira consiste em propor às crianças que saltem de um lado para o outro da corda, uma a uma.
Para tal, as crianças devem aguardar sentadas em área demarcada, o sinal do professor. A demarcação pode ser feita com giz, fita ou a própria marcação da quadra, a uma distância entre 5 a 10 metros da corda. Do outro lado da corda, deverá ter outro local organizado para que as crianças sentem e aguardem a próxima proposta. A mesma distância da corda. Portanto, a corda ficará no meio e de cada lado teremos 02 lugares para as crianças sentarem e aguardar as propostas.
Ao sinal, a criança anunciada pelo nome deve levantar-se rapidamente, correr e transpor a corda que ficará neste momento bem próxima do solo (10 a 15). Ao transpor, o professor deve instruir que a criança se sente e aguarde, chamando em seguida a próxima criança para o seu salto*. À medida que as crianças vão conseguindo saltar, o professor aumenta a altura da corda em relação ao chão.*Importante, perceber a individualidade de cada um.
Foto 2 - Criança saltando sozinha .
O professor faz uma roda para um alongamento inspirado no alongamento inicial da atividade. Conversa sobre os saltos, as potencialidades de cada um e do grupo. Pergunta para o grupo de modo que cada um tenha a sua vez para falar, de uma forma ordenada. Questiona se as crianças perceberam a evolução da altura desde que começaram a saltar. Além dessas sugestões, o professor pode trazer uma reflexão ao grupo, com apoio de uma filmagem do salto em altura em uma competição para as crianças assistirem. Também pode solicitar às crianças para registrarem o momento com um desenho do que mais chamou a atenção, afixando-o no mural da sala do grupo.
Em relação a avaliação da aula por parte do professor, este poderá registrar as ações das crianças, observando como cada criança reagiu diante da proposta: gostou, participou, interagiu com os colegas? Como reagiram diante do proposto: com ansiedade, com coragem, com vergonha? Em relação ao espaço físico destinado a aula e aos materiais, como as crianças se movimentaram nesse espaço e utilizaram os materiais, foram adequados? As crianças conseguiram dar saltos em altura? Perceberam que evoluiram na altura na medida que iam saltando?
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