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Como ampliar os processos de criação e imaginação das crianças por meio da linguagem da escultura?

 

26/10/2011

Autor e Coautor(es)
PRICILLA CRISTINE TRIERWEILLER
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FLORIANOPOLIS - SC NDI UFSC

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Observar, conhecer e pensar sobre esculturas por meio de reproduções. 

- Comparar e estabelecer analogias entre as esculturas e outras linguagens visuais.

- aguçar a curiosidade em relação aos diferentes espaços de cultura.   

Duração das atividades
Essas proposições/situações significativas poderão ser desenvolvidas em diferentes momentos com duração aproximada de 30 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula será mais significativa se o professor considerar a trajetória do grupo de crianças que trabalha. Isto é, o movimento do grupo, a faixa etária  (crianças de 4 a 6 anos) e sua curiosidade ou não em relação a temática da Escultura.

Estratégias e recursos da aula

1º Momento: Colocar a disposição das crianças livros ou catálogos de arte com imagens de escultura. Selecionar previamente algumas obras, reunir o grupo e observar as reproduções e perguntar: O que vocês acham que são essas imagens? (exemplo: as crianças podem falar que é uma pintura, um desenho, uma fotografia, uma estátua ou uma escultura).

Esfinge

Bruno Giorgi (1905-1993). “Esfinge”. Bronze.  Disponível em: http://www.arteeeventos.com.br/paginas_leilao/leilao.asp?iCat=356&offset=160

 

Flor do Mangue

 Frans Krajcberg (1921). “Flor do Mangue”. Madeira. Disponível em: http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2006/jusp779/pag1011.htm

 

 

Seguir perguntando: Vocês sabem o que é uma escultura? Qual a diferença entre pintura e escultura? Como podemos perceber essa diferença? (As imagens de escultura geralmente apresentam sombras, então podemos iniciar apontando essa diferença. Outra diferença é que a pintura é bidimensional e a escultura é tridimensional). As esculturas têm cores? O que há em nossa sala que é bidimensional? E tridimensional? (tomar nota das repostas das crianças em relação a essas questões)

2° Momento: Organizar o espaço com os seguintes materiais: Lego, pecinhas de madeira de diversos tamanhos e formas, jogos de montar, gravetos e pedrinhas, tecidos coloridos e barbante - Dividir a turma em 4 grupos e solicitar que as crianças montem uma escultura com os materiais disponíveis. Na roda, cada grupo irá apresentar sua produção. Após planejar e organizar com o grupo um local para expor suas produções e registros sobre - o que é escultura? - para as famílias e colegas dos outros grupos.

3° Momento:  Questionar as crianças: Vocês sabem em quais lugares nós podemos encontrar esculturas? Pedir para que as crianças desenhem os referidos lugares. Aproveitar a situação para conversar com as crianças em relação aos diferentes espaços de cultura/arte e da natureza em que podemos pelo nosso olhar/imaginação e pela criação do homem encontrar diferentes esculturas. Lançar os seguintes questionamentos: Quem já foi num museu? O que pode ter num museu? (Registrar esse momento, anotando as falas das crianças e por meio da fotografia)

 Dica: Se não tiver acesso a livros ou catálogos de arte, o professor pode fazer uma seleção de imagens via internet, porém deve eleger imagens artísticas. Sugiro alguns escultores: Constantin Brancusi (1876-1957); Augusti Rodin (1840-1917); Alexander Calder (1898-1976); Marcel Duchamp (1887-1968); Alberto Giacometti (1901-1966); Edgar Degas (1834-1917); Lasar Segall (1891-1957); Victor Brecheret (1894-1955); Eli Heil (1929); Bruno Giorgi (1905-1993); Frans Krajcberg (1921) e Amilcar de Castro (1920-2002). Pesquise também artistas da sua cidade e região. 

Recursos Complementares

Sugestão de leitura para o professor:

OLIVEIRA, Alessandra Mara Rotta. Escultura & imaginação infantil: um mar de histórias sem fim. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em: http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6/alerotta.html

 

Avaliação

A avaliação será processual, participativa tendo em vista os objetivos elencados a participação das crianças e os registros realizados pelo professor. Salientamos a necessidade do professor exercitar o olhar atento, considerar as falas das crianças e ir para além do que elas já sabem conhecem ou viveram, ampliando desse modo, seus conhecimentos a cerca da temática proposta.

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