- Encontrar e interagir com obras de arte e artistas.

- Ampliar seu olhar sensível e crítico em relação as esculturas e outras obras de arte. 

- Refinar seu conhecimento estético na organização dos espaços e exposições simbólicas.

- Esta aula será mais significativa se o professor considerar a trajetória do grupo de crianças que trabalha. Isto é, o movimento do grupo, a faixa etária  (crianças de 4 a 6 anos) e sua curiosidade ou não em relação ao assunto abordado. Sugere-se que as crianças tenham conhecimentos prévios em relação a linguagem da escultura como: tridimensionalidade, sombra, perspectiva, relevo, dimensão etc.  Que o grupo tenha constituído um 'banco de imagens' (ex. uma caixa ou fichário contendo algumas imagens colecionadas pelo grupo) sobre esculturas, e discutido sobre o que é um museu e/ou galeria de arte.  

1° Momento: Antes da visita ao museu ou galeria, contar a história “Solange e o Anjo” de Thierry Magnier e Georg Hallensleben. Trata de uma porquinha que gosta de brincar com as comidas produzindo quadros com doces e bolos, mas o que ela mais gosta é de ir ao grande museu todos os dias. Lá ela conhece um anjo que lhe mostra tudo o que ele ama no grande museu. Thierry Magnier e Georg Hallensleben tratam de encontros importantes: da natureza com a cultura, da amizade com o amor, do selvagem com o barroco.

 Livro: Solange e o Anjo. Autor:Thierry Magnier. Georg Hallensleben. Disponível em: http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/10416/Solange-e-o-anjo.aspx

Após explorar os elementos da história organizar com as crianças um 'lanche artístico'. Lançar para as crianças a seguinte questão: Como podemos transformar nosso momento de lanche para que este seja mais artístico/estético' ? Elencar com as crianças, (registrando no quadro ou em um cartaz) as sugestões do grupo, avaliando com os mesmos cada item. O professor pode trazer algumas flores, toalhas, tecidos, pratos coloridos etc., para enriquecer esse momento. Solicitar que as crianças observem se no espaço da sala há algo para ajudar na organização estética da mesa e do lanche. Dividir as crianças em grupos para que todos possam ajudar a preparar a organização das mesas, disposição dos alimentos e objetos etc. Dica: Para enriquecer o ambiente estético que tal uma música de fundo? Uma ótima oportunidade para as crianças ampliarem seu repertório musical com músicas de qualidade. (algumas sugestões no final da aula)

2º Momento: Pesquisar com as crianças e famílias quais os espaços estéticos e culturais disponíveis na cidade. Após o levantamento planejar uma visita com as crianças. Onde vamos? Por que vamos? O que será que tem neste local? E no caminho o que vemos, o que nos chama a atenção? (essas questões contribuem para o refinamento do olhar estético das crianças e adultos). Durante a visita ao museu ou galeria de arte, registrar o que as crianças observam e falam sobre suas curiosidades, inquietações, encantamentos e estranhamentos, não só em relação às esculturas, mas aos espaços e demais obras do museu. Ao retornar, conversar com o grupo sobre o que mais gostaram e organizar com os mesmos o registro desse dia em que: crianças e adultos vão ao encontro da arte.

Dica: É fundamental que o professor conheça o acervo de esculturas, do museu ou da galeria, antes de levar o grupo de crianças. Ao organizar o espaço com os materiais necessários/planejados é importante perguntar as crianças se está/estão faltando algum material/materiais para sua produção.  

3º Momento: Propor a brincadeira: Escultura viva. Organizar o espaço com tecidos, tapete  e pedestais para que se assemelhe com uma galeria de arte e/ou museu. Colocar em caixas os seguintes materiais separados: tecidos, fantasias, adornos como colares e laços e fitas. Dividir as crianças em duplas. Uma criança será o artista e a outra a matéria prima/obra que será esculpida. A criança/obra subirá em um pedestal (base de madeira um pouco mais alta) e fará o movimento que o artista/criança lhe indicar. Os materiais das caixas poderão enriquecer a obra e serão utilizados de acordo com o desejo/necessidade das crianças. Depois das obras 'prontas' solicitar que invertam os papéis, quem era a obra passa a ser o artista e quem era o artista a obra. Convidar os outros grupos/turmas para verem a exposição. Registrar esse momento por meio da fotografia e/ou filmagem.

   OLIVEIRA, Alessandra Mara Rotta. Escultura & imaginação infantil: um mar de histórias sem fim. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em: http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6/alerotta.html

www.repensandomuseus.blogspot.com 

Alguns Cds:  

Palavra Cantada: http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/49987 

MÚSICAS DAQUI RITMOS DO MUNDO: http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/49997   http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/49997 

VILLA-LOBOS E OS BRINQUEDOS RODA: http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/143652 

A avaliação terá como base os registros e a documentação do processo vivido pelas crianças e adultos. E levará em conta os seguintes aspectos: De que modo as crianças interagiram com as obras de arte e os artistas? De que modo demonstraram ou não a ampliação de seu gosto estético em relação aos espaços e as produções simbólicas suas e as dos outros? Qual sua compreensão em relação aos museus antes e depois do vivido?