- Ampliar processos de criação por meio de escultura de argila. 

- Experimentar peso, volume, forma e textura da argila.

- Criar diferentes formas e possibilidades de experimentação com as tintas e a argila.

Recomenda-se que as crianças tenham conhecimentos em relação a escultura (o que é?) e possibilidades de criação e imaginação com diferentes materiais. Que conheçam e tenham visitado e estudado sobre os museus e espaços de cultura e estéticos de sua região. A proposta sugerida está direcionada para crianças de 4 a 6 anos.  

1º Momento – Numa conversa com o grupo, o professor irá trazer um pedaço de argila (dentro de um recipiente coberto com um lenço colorido) desafiará o grupo a descobrir o que trouxe, lançando as seguintes pistas:

a) É um material que utilizamos para fazer muitas coisas. b) Extraímos ele da natureza. c) Misturamos ele com um pouco de água e conseguimos dar formas as mais diferentes coisas. d) depois de seco fica duro. e) É utilizada na cerâmica para produzir vários artefatos como tijolos, telhas, vasos, etc. Cada uma dessas pistas/informações deve ter uma pausa para que as crianças possam se manifestar, no sentido de tentarem adivinhar o que há dentro do recipiente.

Após a descoberta do material, oferecê-lo ao grupo para que possam experimentar sua textura, temperatura, peso, forma etc. Sugerimos que o professor registre esse momento por meio da fotografia e anote as contribuições das crianças.

Imagem disponível em:  http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/-EF2szkirZE4/TmAl9vQoAbI/AAAAAAAABLY/mAL_lURPmmU/s1600/argila-retirada-em-castilho.jpg&imgrefurl=http://braunogrocombate.blogspot.com/2011/09/do-barro-vida-argila-pode-estar-na.html&usg=__z-JqPup6oaPaDv54brqfN3duSzU=&h=279&w=400&sz=68&hl=pt-BR&start=18&zoom=1&tbnid=MWDe84hmpxPB5M:&tbnh=86&tbnw=124&ei=egKoTpKxGsTSgQe_y_QM&prev=/search%3Fq%3Dpilota%2Bde%2Bargila%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26biw%3D1024%26bih%3D335%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1

2° Momento – Lançar as seguintes questões: O que é argila? Para que serve? Qual sua utilidade? O que podemos fazer com esse material? Anotar em um cartaz ou no quadro as respostas das crianças. Para aprofundar sobre essa temática propor ao grupo a realização de uma pesquisa para casa. Oferecer as crianças cartolinas para que possam após o estudo sistematizar uma apresentação aos colegas.

3º Momento - Após as apresentações das pesquisas e a constituição de um acervo de imagens e conhecimento sobre o assunto conversar com as crianças sobre a linguagem da escultura. Propor o seguinte desafio: Vamos criar esculturas com argila?

Organizar um local com espaço para todas as crianças se acomodarem. Pode ser no pátio, na sombra, embaixo de uma árvore. Colocar mesas com toalha para proteção – utilizar o verso de uma tolha oleada ou toalha de lona, que não atrapalhe o movimento das crianças amassarem, puxarem e experimentarem a argila. Dividir a argila em pedaços grandes para cada criança, que decidirá a quantidade que utilizará para produzir sua escultura (se o barro estiver macio, cada um poderá retirar seu pedaço. Lembrar que a argila não deve estar mole, mas flexível e ligeiramente firme). Para auxiliar a produção, oferecer facas de plástico sem ponta, palitos de picolé ou de churrasco e pequenos pedaços de esponja úmida pra umedecer as pontas dos dedos e favorecer a modelagem, unindo possíveis rachaduras.

As esculturas podem secar naturalmente ou secarem em forno. Naturalmente pode levar de dois a três dias para secar. Sugerir ao grupo a confecção de tintas para pintarem as esculturas.

4º Momento: Momento de preparação das tintas para pintar as esculturas. Uma oportunidade para as crianças prepararem sua própria tinta e um modo não convencional de pintar.

Receita da tinta:

3 xícaras de farinha de trigo.

3 xícaras de sal.

Água a gosto.

Modo de fazer:

Coloque os ingredientes em uma tigela e misture bem, contando com o auxílio das crianças. A mistura formará um creme que poderá ficar mais mole ou mais consistente conforme a quantidade de água (para pintura da escultura sugiro que fique consistente). Divida o creme em pequenos potes e em cada um coloque uma cor de tinta guache. Misture cada cor ao creme privilegiando a participação das crianças. Depois de prontas, coloque-as em bisnagas (podem reaproveitar embalagens de ketchups e mostardas).

Prepare um local para as crianças pintarem suas esculturas.  Talvez não tenha bisnagas suficientes para todos pintarem ao mesmo tempo, então o professor pode organizar a pintura em pequenos grupos. Depois de prontas, cada criança apresenta sua escultura ao grupo. Registrar as impressões/falas das crianças. Após as apresentações planejar com as crianças uma possível amostra/exposição de suas produções. 

OLIVEIRA, Alessandra Mara Rotta. Escultura & imaginação infantil: um mar de histórias sem fim. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em:

http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6/alerotta.html

http://www.visaconsultores.com/pdf/VISA_com09.pdf

A avaliação será processual e terá como base os registros realizados pelo professor, os objetivos alcançados, a participação e se a criança demonstrou interesse pelas propostas.