Com esta aula, os alunos poderão aprender, não somente acerca dos castelos medievais (como e por que eles foram construídos), mas também sobre alguns aspectos relacionados à pintura, desde como fazer misturas de cores até a utilização de recursos diferentes (como o rolinho de pintura) e de movimentos amplos e pouco tradicionais no exercício desta atividade.

Idade- de três a seis anos

Aula 1- O que os alunos sabem sobre os castelos

1º momento- O que os alunos sabem sobre castelos.

A professora pergunta aos alunos o que eles sabem sobre os castelos medievais: Por que foram construídos? Para que serviam? Como eram suas construções? Eles eram grandes ou pequenos? Quem morava nos castelos? Os castelos ainda existem?

2º momento- Os alunos desenham como imaginam ser um castelo.

            A professora oferece folhas de papel branco, giz de cera e lápis de cor aos alunos, solicitando-lhes que desenhem um castelo, conforme eles o imaginam.

3º momento- Os alunos apresentam seus castelos.

A professora solicita que cada aluno apresente seu desenho ao grupo e, em seguida, fixe-o numa parede, mural ou varal, de modo que possam ser visualizados por todos os alunos do grupo em outros momentos. Este momento da aula deverá ser aproveitado para trabalhar tanto a oralidade dos alunos quanto o respeito à fala do outro.

Aula2- Ampliando os conhecimentos das crianças sobre castelos.

1º momento- Os alunos vêem imagens de castelos ou ouvem histórias que os contenham

            A professora mostra imagens sobre castelos medievais em vídeo ou conta alguma história que possua castelo, como por exemplo a história da Branca de neve, ambas sugestões estão postadas no espaço dos recursos complementares. 

Castelo de Almourol: passagem que interliga diversas áreas internas

Fonte: google imagens.

Castelo de Neuschwanstein

Fonte: google imagens.

Castelo de areia

Fonte: google imagens

2º momento – Podemos ousar? Utilizando papel em tamanhos diferentes do tradicional

Após a ampliação dos conhecimentos dos alunos sobre castelos (o conhecimento inicial da maioria normalmente está baseado nas histórias infantis clássicas - Branca de neve, Cinderela, A bela e a fera, entre outras), a professora propõe uma reflexão sobre o tamanho deles, perguntando-lhes: Eles são pequenos ou grandes? A partir disso, ela questiona: será que conseguiríamos fazer um castelo bem grande? Como poderíamos fazê-lo?

Após ouvir as hipóteses das crianças, o professor propõe sua idéia: tranformar a sala num castelo. Para isso sugere colar um papel kraft bem grande na parede externa da sala e pintá-lo como se fosse a parede do castelo. A partir dai o professor pode estimular as crianças a se imaginarem dentro de um castelo no qual muitas histórias poderão acontecer.

O professor pode aproveitar este momento para refletir com as crianças como elas poderão pintar um papel bem grande, maior do que elas. Será que conseguirão fazer isso com o pincel que costumam usar?

Para tal pintura, a professora oferece um material diferente, o rolinho de pintura, explica que, além de proporcionar uma pintura diferente, ainda é mais indicado para áreas grandes.

Fonte: arquivo pessoal da autora.

Nesta atividade, o professor poderá propor o uso do grude cozido, colorido como tinta, ou mesmo, tinta guache. A vantagem do grude colorido é que o aluno poderá utilizar em maior quantidade por ser um material de baixo custo, além disso, a preparação das cores pode ser feita com a participação dos alunos.

Receita do grude - Coloque em uma panela 01 (um) litro de água e 06 (seis) ou 07 (sete) colheres de sopa de farinha de trigo; misture-os e leve-os ao fogo, mexendo sempre, até ficar com a aparência de mingau. Pode ser feito no fogão, ou no forno micro-ondas, e neste último caso, é necessário mexer algumas vezes para o trigo não embolar.

Como Fazer o Grude Colorido - 

3º momento- Inovação nos recursos e na posição do trabalho – usando o rolinho para pintura e pintando na vertical

Esta parte da atividade é interessante que o professor prepare juntamente com os alunos. Primeiramente deve-se dividir o grude, já cozido, em várias porções menores e acrescentar 10 (dez) gotas de corante alimentício ou 01 (uma) colher de sopa de tinta guache. Em seguida, o professor deve fazer uma porção para cada cor pretendida, solicitando ajuda dos alunos para misturar. Depois de colorido, o grude deve ser colocado em pratinhos (pode ser bandejas de isopor, utilizadas para acondicionar frios em supermercado, por exemplo) e distribuído entre os alunos de acordo com a escolha da cor. Cada aluno recebe um rolinho e colore parte da superfície do papel.  É importante o professor lembrar às crianças a possibilidade de trocar a cor da tinta que estão usando, caso queiram.

As crianças estão acostumadas a pintar sobre a mesa, ou sobre outra superfície na qual o material pintado, frequentemente o papel de tamanho padrão, é colocado na posição horizontal. A proposta desta atividade é ousar, é proporcionar às crianças um papel de tamanho diferente, rolo, em vez dos tradicionais pincéis, e pintar na vertical. Pensamos que, dessa forma, além da ampliação dos conhecimentos das crianças, suas vivências também serão enriquecidas, ampliadas.

É interessante apresentar às crianças castelos de diferentes regiões, mostrando a diferença entre eles, por exemplo, quanto à arquitetura. Para tanto, o professor também precisa ampliar seus conhecimentos a respeito da temática, e uma alternativa é visitar o site:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelos

Fonte: arquivo pessoal da autora

Recursos- Papel branco A4, giz de cera, lápis de cor, papel kraft, rolinhos de pintura, farinha de trigo, água, panela, colher de sopa, tinta guache ou corante alimentício, potes, pratinhos, fogão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Osaka

www.youtube.com/watch?v=jokXPHr703E

http://www.youtube.com/watch?v=ogEEkiwLVHM&feature=related

O professor deve observar se houve ampliação de conhecimento das crianças acerca da temática trabalhada, isto é, castelos; se os alunos sentiram-se estimulados/encorajados para falar, tanto sobre os castelos, em geral, como sobre seus desenhos; se eles demonstraram curiosidade pelo assunto; e, por fim, como foi a relação deles com os materiais novos (rolinho, utilização de papel grande, pintura na vertical).

É importante salientar que propostas com materiais ou estratégias pouco comuns não devem ser oferecidas às crianças somente uma vez, pois, à medida que elas se familiarizam com o novo, este passa a ser explorado de diferentes maneiras, proporcionando a ampliação das suas possibilidades de uso.