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Diferentes e Únicos!

 

13/08/2009

Autor e Coautor(es)
Suelen Fernanda Machado
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CAMPO MOURAO - PR NTE - CAMPO MOURÃO

Eziquiel Menta

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Pluralidade Cultural Espaço e pluralidade
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Reconhecer e respeitar as características e diferenças de cada um.

Duração das atividades
2 a 3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidade de conhecimentos prévios para o aluno.

Estratégias e recursos da aula

Sugerimos como prática social inicial, que o professor baixe alguns vídeos do site: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/programas/tv.htm

Após acessar o site indicado, clicar no ícone "Programa Tempo de Brincar", como indica a imagem abaixo: (utilizar multimídia se possível para exibição dos vídeos)

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Uma janela se abrirá e para visualizar o vídeo desejado clique no número, como indica a figura, ou no "balão de diálogo" para fazer o download.

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Contextualização: Os vídeos demonstram várias brincadeiras de diferentes cidades paranaenses. Em cada escola, os alunos compartilham as brincadeiras que mais gostam durante o recreio. Após assistir alguns vídeos, realizar alguns questionamentos, tais como:


•    Por que as crianças não apresentaram as mesmas brincadeiras?
•    Vocês notaram que, dependendo da região, a maneira de falar das crianças é diferente? Por que?
•    Se esses vídeos fossem produzidos em outro Estado, as brincadeiras poderiam ser diferentes?
•    Vocês conseguem imaginar qual a brincadeira preferida das crianças do Estado da Bahia? E em outro país como o Japão, por exemplo, será que as crianças brincam de maneira igual à nossa?

É importante dar espaço para os alunos participarem da discussão. O professor poderá pesquisar algumas brincadeiras típicas de regiões brasileiras e apresentar aos alunos.

Refletir com os alunos: Por que brincamos de maneiras diferentes? É importante esclarecer que não são apenas os tipos de brincadeiras que se alteram quando falamos de povos e pessoas. Somos diferentes porque pertencemos a culturas diferentes. Cada um de nós tem uma origem de vida única. Você já perguntou aos seus pais ou avós qual a origem de vida deles? Em que país, Estado, cidade eles nasceram? Se eram descendentes de índios, negros, japoneses, italianos, portugueses..? É importante sabermos qual a nossa origem, para que possamos compreender também nossos gostos, jeito de falar, e as características físicas de cada um. Porque afinal alguns tem cabelo enrolado e outros liso, olhos puxados, pele branca, negra, etc. É muito importante reconhecer e respeitar as diferenças. Todos nós somos diferentes uns dos outros, mas únicos para o mundo.

A instrumentalização é o caminho pelo qual o conteúdo sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional (Gasparin, 2007, p.53).


Sugerimos que o professor construa um Glossário coletivo. Para isso, ele poderá fazer uso do laboratório de informática, dicionários, revistas e livros. O objetivo aqui é dar significado às palavras que dizem respeito à diversidade cultural. Sugestão de palavras:


Costume:
Cultura:
Diferença:
Discriminação:
Diversidade:
Fo lclore:
Povos:
Raça:
Comidas Típicas:
Descendência:

O glossário coletivo poderá ser criado numa wi ki, para isso sugerimos o PBworks: http://pbworks.com


O professor poderá criar esta wiki e disponibilizar para os alunos editarem em grupos, ou duplas. Pode-se criar um link (conceito) para cada, de modo que, quando o aluno clicar nesta palavra, será encaminhado para a definição desse conceito.

Para criação da wiki sugerimos os seguintes tutoriais:
http://www.youtube.com/watch?v=gy_MM97R5QI

Sugerimos como atividade que o professor assista com os alunos a produção:

Lalá: a menina dos cabelos cor de cenoura

O professor organizará roda da conversa e discutirá com os alunos as questões referentes ao vídeo assistido. Sugestões:

  • Por que Lalá não gostava de seu cabelo?
  • Havia alguma coisa de errado com o cabelo de Lalá?
  • Por que as pessoas debochavam do cabelo de Lalá?
  • Quantas cores e jeitos de cabelos nós conhecemos?


Discutir essas questões com os alunos, procurando fazer com que todos participem, opinando sobre o assunto. Em seguida, o professor poderá pesquisar com os alunos, em revistas e jornais, imagens de pessoas das mais diferentes raças e etnias. Construir cartazes destacando as diferenças de cada um. Poderá solicitar também que o aluno faça um auto-retrato.

Sugerimos que o professor solicite aos alunos que elaborem um álbum de família, de preferência com a ajuda dos pais. Seria interessante que este álbum não fosse produzido somente com fotos. O próprio aluno poderá desenhar alguns membros da família, descrevendo também suas características físicas (na mesma página de registro, ao lado do desenho). Poderá ainda pesquisar em revistas imagens de pessoas (corpo, cabelo, cor dos olhos) com características semelhantes aos dos membros de sua família, recortar e colar no álbum (sem pre identificando a pessoa). Este álbum pode rá ainda conter fatos históricos da família, histórias de vida dos avós, pais, etc. O objetivo é que o aluno, a partir da construção do álbum, vá se familiarizando com a origem de sua família, percebendo assim as diferenças pessoais de cada um.

A prática social final pretende evidenciar uma nova postura do aluno diante da situação a qual se depara. Como prática social final, sugerimos que o aluno faça uma investigação junto a seus pais, cujo objetivo será descobrir qual a origem étnica de sua família. Registrar esta pesquisa por escrito.

Esta aula está baseada na proposta didática elaborada pelo professor João Luiz Gasparin (UEM) em seu livro: Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.


GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
Lalá: a menina dos cabelos cor de cenoura Animação/simulação
Recursos Complementares

Avaliação

A avaliação deverá seguir os seguintes critérios:

  • Participar das discussões iniciadas pelo professor;
  • Participar da pesquisa dos conceitos de maneira efetiva, colaborando com a definição e escolha dos conceitos;
  • Colaborar na construção dos cartazes, participando de modo efetivo;
  • Realizar e registrar a pesquisa acerca da origem familiar;
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