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O que guardo na minha caixa de memória?

 

01/12/2011

Autor e Coautor(es)
Vânia Maria Broering
imagem do usuário

FLORIANOPOLIS - SC NDI UFSC

Dalânea Cristina Flor

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 

             O contexto artístico oferece oportunidade para o aluno sensibilizar seu olhar sobre o mundo, ampliando o seu repertório de ações sobre ele. Vivências com este contexto, nas suas mais variadas formas, proporcionam a produção de lembranças, sensações e experiências diversas. Por isso, é importante que o professor proporcione às crianças o contato com a arte, nas suas diferentes formas.

             Para esta aula escolhemos a obra “Receptáculo de Memória”, de Paulo Gaiad, e o livro “Vê é uma caixa” da autora Valéria de Belém, como base para a ampliação de vivêcias e dos conhecimentos das crianças.

            Esta aula é voltada para crianças de 04 (quatro) a 06 (seis) anos de idade e propõe a construção de uma caixa de memória para cada aluno.

           Com esta aula o aluno poderá aprender a observar as diferentes formas de construir uma caixa, desde o momento da escolha da própria caixa, até observar aspectos referentes a imagem, cor, linhas, formas, texturas, entre outros.

            Durante a construção das caixas, será estimulada a curiosidade, a imaginação e a capacidade expressiva e criativa dos alunos. Isto, porque, posteriormente os alunos levarão suas caixas  para casa, nos finais de semana, para  guardar nelas objetos e fragmentos de vivências dos seus respectivos cotidianos. Estes elementos simbólicos serão mostrados aos colegas do grupo, juntamente com uma descrição das situações vivenciadas e dos aspectos relevantes de suas vidas. Assim, será possível criar momentos de troca afetiva, em que aprenderão a ouvir,  respeitar e se emocionar uns com os outros.

Duração das atividades
Esta aula terá duração de três dias, cada dia durará em torno de trinta a quarenta minutos por proposta.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 O aluno deverá possuir a capacidade de ouvir histórias, bem como conseguir rememorá-las; deverá ter conhecimentos acerca de algumas possibilidades de fazer artístico; e, por fim, deverá ser capaz de interagir com outras crianças, sabendo o momento de falar e de ouvir.

Estratégias e recursos da aula

  Aula 1-

 1º momento- Conversando e explorando as caixa.

            O professor mostra aos alunos uma caixa, como a que se apresenta abaixo, e os convida para uma conversa sobre os aspectos visuais desta, perguntando-lhes o que estão vendo na parte externa (quais as cores, as imagens etc.) e o que podem guardar dentro dela. A partir disto, o professor indaga-lhes: “Podemos guardar lembranças?”, “O que podemos fazer para um dia lembrarmo-nos de quando éramos bem pequenos?”. Em seguida, ele lança a proposta de atividade: “Vamos construir uma caixa de memórias para guardar as situações vivenciadas por nós.” Depois desta conversa, o professor solicita aos alunos que junto com seus familiares, escolham e tragam na próxima aula uma caixa de papelão, que será produzida artisticamente (na parte externa e interna da caixa) por eles, com o objetivo de construir uma caixa de memória.

Caixa

Fonte: arquivo pessoal da autora.

 

2º momento- O artista e a sua obra

            O professor apresenta imagens do “Receptáculo da Memória”, de Paulo Gaiad.

Em roda o professor explica aos alunos que será apresentado um vídeo de um artista que faz um trabalho com memórias. Pergunta aos alunos se sabem o que é memória? Onde a guardamos?

Após assistir o vídeo postado em recursos complementares, o professor pergunta quais os materiais que o artista usa?

 

Aula 2-

 1º momento- O fazer Artístico- Personalizando minha caixa de memória.

            Neste momento da atividade, cada aluno já se apresenta com uma caixa.  O professor fará a mediação dos alunos com os materiais diversos para a personalização da caixa, oferecendo-lhes a possibilidade de manipulá-los e escolhê-los, conforme queiram. Será necessário oferecer: folhas de papel variadas, revistas, tesouras, cola branca, lápis de cor e canetas hidrocor.

            A mediação, feita pelo professor, consiste ainda em perguntar sobre as possibilidades e técnicas utilizáveis, valorizando o trabalho do aluno, como, por exemplo: “O que podemos fazer com recortes de revista?”, “Quais gravuras vão escolher?”, “O que podemos fazer dobrando os pedaços de papel?”, “O que podemos desenhar e colar na caixa?”, “Como vamos fazer para saber de quem é a caixa?”, “Vamos identificar a caixa?” etc.

            Uma sugestão para identificação das caixas é que cada aluno escreva ou desenhe seu nome, do seu jeito, e a decore, conforme a sua preferência, fazendo montagens e acabamentos. Feito isso, é necessário deixar a caixa secar.

            Caso seja necessário, o professor poderá propor esta atividade de montagem e de acabamento da caixa em dois ou mais momentos.

 

2º momento: O professor conta a história do livro “Vê é uma caixa”, da autora Valéria Belém.

Capa do livro 

Fonte: Google imagens

 

 3º momento-

             Com a caixa pronta, o professor encaminha, junto aos alunos, uma reflexão do trabalho produzido: o que o aluno aprendeu fazendo a caixa? o que mais gostou de fazer nela? e o que foi mais difícil faze? o que achou do produto final?

            O professor deve explicar a atividade às famílias, por meio de conversas ou bilhete, para que elas contribuam com as solicitações de materiais necessários para as aulas e vivenciem junto com suas crianças a busca de objetos que representem memórias/lembranças. Em seguida, o  professor deve solicitar que os alunos e suas famílias levem as caixas para casa e nelas coloquem materiais que simbolizam situações e momentos vivenciados por eles no final de semana, como fotos, tickets, cupons, objetos, entre outros; depois as tragam de volta para a escola, para socializar com os colegas.

caixa personalizada

Caixa de memórias com acabamento, parte externa.

Fonte: arquivo pessoal da autora

  

Aula 3- O aluno fala, o que guardou na minha caixa de memória?

            Nesta aula, o professor organiza uma roda de conversa com os alunos, propõe uma dinâmica, a partir da qual todos os alunos, que trouxeram a caixa de memória, tenham a oportunidade de falar sobre suas memórias/lembranças. Durante a conversa o professor deve buscar favorecer e valorizar a fala do  aluno, deixando-o à vontade para se expressar de forma pessoal, contando a história do objeto ou de outro material que escolheu para sua caixa de memória. O professor dever manter seu olhar atento para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de socializar oo objetos da caixa.

            As caixas da memória dos alunos podem ficar aguardando outra “viagem para casa”, expostas na sala ou no entorno dela, como numa exposição de artes.

Caixa com as memórias

Caixa de memória com acabamentos, parte interna da caixa com algumas das memórias.

fonte: arquivo pessoal da autora.

Recursos Complementares
Avaliação

            Observar se o aluno trouxe para a escola uma caixa. No contexto artístico, podemos considerar o percurso e a autoria da criança no conjunto das atividades: como elas responderam à proposta e se efetivamente participaram da construção de uma caixa de memória. O professor deve ainda considerar se os familiares colaboraram com a atividade, se os alunos trouxeram a caixa de memória com objetos ou imagens no seu interior, conforme solicitado por ele e, por fim, se os alunos falaram sobre os objetos que estavam dentro da caixa.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • telma maria de almeida, Centro de Educação Infantil 1 de Brazlândia , Distrito Federal - disse:
    docinhotel@hotmail.com

    29/04/2012

    Cinco estrelas

    Excelente.O mais bacana é que as crianças constroem e desenvolvem a caixa de acordo com as suas memórias, o que torna a experiência única.


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