19/12/2011
Dalânea Cristina Flôr
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Educação Infantil | Arte Visual | O fazer artístico |
Com esta aula, os alunos, na faixa etária de três a seis anos de idade, poderão aprender a fazer uma máscara utilizando um balão como base; poderão aprender a técnica da papietagem (vide informações sobre a técnica nos recursos complementares). Também poderão aprender que o homem utiliza máscaras há muito tempo; que existem muitas formas de fazê-la; que algumas culturas utilizam a máscara pintada no próprio rosto. Além disso, poderão ainda discutir e aprender variados motivos para se utilizar máscaras (para atuar como determinado personagem, em festas populares, em festas folclóricas, como heróis de desenhos infantis e filmes, entre outros). No decorrer desta atividade, outros aprendizados poderão ser proporcionados, como o entrosamento entre os alunos durante o trabalho em grupo, a plasticidade, a criatividade, a memorização, a imaginação, o jogo e a fantasia.
É importante que o aluno tenha tido a oportunidade de desenhar, pintar, modelar, que tenha vivenciado brincadeiras de faz de conta, assistido a filmes e desenhos, enfim, experimentado muitos fazeres artísticos e que seus trabalhos tenham sido valorizados.
1º momento - O professor apresenta imagens de diferentes máscaras.
Nesta aula, o professor reúne os alunos em uma roda para mostrar imagens de diversas máscaras e os instiga a pensarem e falarem sobre elas (Para isto, o professor poderá utilizar os sites apresentados nos recursos complementares). Algumas perguntas ajudarão na conversa: “já viram alguém usar máscara?”; “O que acontece quando usamos máscaras?”; “Podemos usar máscaras invisíveis/imaginárias?”; “Com uma máscara imaginária, conseguimos nos transformar/fazer de conta que somos diferentes animais?”; “Por que será que nos desenhos da televisão os heróis usam máscaras?”; “Será que conseguimos fazer uma máscara?”; “De quais materiais precisamos?” etc.
Para enriquecer ainda mais os conhecimentos dos alunos, o professor poderá discutir a existência das máscaras ao longo da história da humanidade.
Máscara veneziana Máscara africana
Fonte: google imagens
FAZENDO AS MÁSCARAS
2º momento – Preparando o material
O professor explica que há várias formas de fazer uma máscara e que a proposta desta aula será fazer uma máscara com balão, utilizando a técnica da papietagem, sobrepondo camadas de papel com cola sobre o balão.O professor solicita aos alunos que rasguem jornais e papel kraft para fazer, cada um, a sua própria máscara.
3º momento - Fazendo a máscara, usando como estrutura um balão.
É importante que o professor faça uma seleção prévia dos balões que serão utilizados, de forma a oferecer aos alunos balões que fiquem em formato do que se pretende como resultado.
O professor deve explicar que o balão será a base da máscara, por isso os alunos deverão enchê-lo até que fiquem com o tamanho aproximado ao da cabeça de cada futuro dono da máscara.
Visto que com cada balão é possível fazer duas máscaras, o professor deverá organizar os alunos em duplas, explicando-lhes este porquê. É importante que o professor ajude os alunos a amarrarem os balões após enchê-los, para garantir que não esvaziem.
Criança de 6 anos enchendo o balão-NDI,UFSC,2011.
Foto-Fonte: arquivo pessoal da autora.
Com os balões cheios e amarrados, o professor distribui o papel rasgado anteriormente, orientando os alunos a colarem os pedaços destes papéis sobre toda a superfície do balão. Para esta colagem, utilizarão grude cozido, que o professor poderá ter feito com antecedência, ou solicitar que outro adulto o faça, enquanto organiza os alunos em duplas e os ajuda a encher e amarrar os balões.
A receita do grude cozido pode ser encontrada na aula “Vamos fazer uma caixa registradora e moedas para brincar de supermercado?”, disponível no seguinte endereço eletrônico: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37736.
No entanto, se preferir, em vez de grude, o professor poderá optar por cola branca para colagem e, neste caso, deverá diluí-la em água (duas medidas de cola para uma de água).
Além disso, é interessante alternar as camadas de papietagem entre uso de jornal e papel kraft, para que os alunos consigam perceber o início e o fim de cada camada. Após ter sido todo papietado (três camadas em cada balão), o balão deverá ser posto para secar, amarrado por um cordão em um varal, na sombra. É importante que os balões sejam identificados pelos alunos.
4º momento- Usando uma máscara invisível,vamos brincar de bicho?
Enquanto as máscaras secam (demora cerca de 2 a 5 dias), o professor propõe uma brincadeira de máscaras imaginárias/invisíveis. Ele solicita que cada aluno pense em um animal e imagine que está usando uma máscara deste animal. Em seguida, propõe a brincadeira de imitar os movimentos do animal imaginado. Assim, numa roda, solicita que um aluno de cada vez imite o animal do qual está usando a máscara, questionando, por exemplo: “Como ele se movimenta?”, “Ele caminha?”, “Engatinha?”, “Pula?”, “Se arrasta?”, “Voa?”, “O que mais ele faz?”, “Do que ele gosta?”, “Qual som ele emite?” etc. Em seguida, o professor convida todos a imaginarem que estão nos locais típicos dos animais escolhidos e brincarem de faz de conta.
Criança de 6 anos fazendo a máscara.Foto-Fonte:arquivo pessoal da autora
5º momento - Detalhes e características das máscaras.
Para esta etapa do trabalho, é necessário que as máscaras estejam bem secas. Junto com o aluno, explique o processo seguinte, que será riscar com lápis, ao longo do balão papietado, e cortar, formando duas metades - uma para cada aluno da dupla. Feito isso, o professor deve orientar e ajudar o aluno a desenhar os olhos no balão e cortá-los. Neste momento, a mediação do docente é fundamental para que os alunos não cortem os olhos na máscara muito próximos ou muito distantes um do outro, dificultando o uso da máscara.
Criança de 6 anos cortando o balão.NDI-UFSC,2011.Foto-fonte:arquivo da autora.
Criança de 6 anos de idade com a sua mãe, usando máscara construída.
Turma da professora Jodete Bayer Gomes Fullgraf, UFSC-NDI-2011
Foto: fonte do arquivo da autora
Recursos - lápis, tesoura, cordão, cola branca ou grude, fita adesiva, balão, papel crepom, papel cartão, papel kraft, jornal, tinta guache de várias cores, pincel, caneta hidrocor, elástico, máscaras ou imagens de máscaras.
O professor deve estar atento à importância do entrosamento entre os alunos durante esta atividade, pois eles irão construir coletivamente uma capa de papel sobre um balão, que posteriormente se transformará em duas máscaras.
Também é imprescindível estimular a autoestima e a socialização entre as crianças, além da interação professor/aluno. O professor deve se atentar às dificuldades de cada um no decorrer dos trabalhos, conversando sobre a importância de se fazer mais camadas de papel sobrepostas para a futura máscara permanecer firme e forte quando o balão for esvaziado e, em seguida, cortado em duas partes.
Em outros momentos das atividades com as máscaras, o professor deve permitir que as crianças recortem e escolham as cores e/ou adereços que irão compor a caracterização final de suas máscaras.
Além disso, é interessante que o professor estimule o aluno a falar sobre o significado que a máscara construída tem para ele, em que personagem ele se transforma quando faz uso dela etc.
Quatro estrelas 3 classificações
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10/01/2016
Cinco estrelasA aula está muito bem estruturada, tendo em conta dificuldades e tempos mortos, e bem explicada, vou experimentar com os meus alunos.
31/07/2014
Cinco estrelasAmei a ideia
17/08/2012
Três estrelasnossa isso é legal eu vou fazer uma mascara africana agora eu vou pesquizar isso para fazer a mascara africana