Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR AULA
 


Revolução e Guerra Civil na Espanha (1936 - 1939)

 

21/12/2011

Autor e Coautor(es)
LEONARDO SOUZA DE ARAUJO MIRANDA
imagem do usuário

BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Carlos Eduardo Frankiw de Andrade; Lígia Beatriz de Paula Germano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Cidadania e cultura contemporânea
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Artes Artes visuais: leitura de imagens
Ensino Médio História Processo histórico: nações e nacionalidades
Ensino Médio Artes Arte Visual: Contextualização
Ensino Médio História Trabalho
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Trabalho e relações sociais
Ensino Médio História Poder
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 

- As principais disputas ideológicas que serviram de pano de fundo para a deflagração da Guerra Civil Espanhola.

- As diferentes formas de concepção de nacionalidade durante o conflito espanhol.

- A tentativa de instauração de um processo revolucionário de cunho socialista em meio à Guerra Civil Espanhola.

Duração das atividades
Quatro aulas de cinquenta minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 

- A Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918).

- A Europa no entre guerras (1918 – 1939).

- A Revolução Russa (1917 – 1922).

- A Crise de 1929.

- A ascensão do nazifascismo (1921 – 1933).

Estratégias e recursos da aula

 

INTRODUÇÃO AOS PROFESSORES

 

A Guerra Civil Espanhola foi um dos mais emblemáticos conflitos envolvendo divergências de ideários políticos ocorridos no século XX. Fruto de uma sociedade profundamente cindida quanto às suas aspirações, e em meio a um contexto de grave crise econômica e social que assolava o Ocidente, o conflito espanhol se destacou pelo profundo envolvimento internacional que se deu em seus campos de batalha, seja na formação de brigadas internacionais de voluntários no lado republicano, seja no apoio bélico e logístico da Alemanha e da Itália às tropas insurgentes comandadas pelo General Francisco Franco. O conflito também serviu de palco para, no lado republicano, um conjunto variado de atores tentarem concretizar suas aspirações revolucionárias, ao tentar, paralelamente à guerra, instaurar um processo revolucionário de cunho socialista na Espanha durante esses anos.

 

DESENVOLVIMENTO

 

 

AULA 1

 

Contextualização

 

Esta aula deverá ser iniciada pelo professor a partir de uma breve introdução, de cerca de quinze minutos, abordando a profunda penetração de ideários socialistas e revolucionários na sociedade espanhola ao longo das primeiras décadas do século XX.

 

A efervescência de distintos ideários revolucionários, representado por partidos como o Partido Socialista Obrero Español (PSOE), que agrupava socialistas, o Partido Comunista Español (PCE), abrigando comunistas, o Partido Obrero de Unificación Marxista (POUM), que representava trotskistas, e a aliança Confederación Nacional Del Trabajo – Federación Anarquista Ibérica (CNT-FAI), construída por sindicalistas anarquistas espanhóis, traçava um panorama de diversidade e divergências em meio à sociedade espanhola e suas esquerdas dos anos 1930. Seja no uso de distintas táticas, de distintas formas de interferência e influência na sociedade espanhola, todas estas organizações se empenhavam no sentido de constituir profundas alterações em uma sociedade profundamente estratificada, como a espanhola, destes anos.

 

A deflagração da Guerra Civil, por meio do levante de unidades das Forças Armadas comandadas por militares conservadores insatisfeitos com os rumos progressistas da República Espanhola, serviu de estopim para que alguns destes grupos, notadamente o POUM e CNT-FAI intentassem a instauração de um processo revolucionário de cunho socialista na Espanha. Este processo, frustrado pelas demandas do conflito, em muito singularizou a Guerra Civil Espanhola na literatura que se produziu sobre ela.

 

Desenvolvimento

 

Terminada esta breve introdução, o professor deverá distribuir aos alunos o pequeno trecho abaixo, extraído do diário redigido pelo escritor e jornalista britânico George Orwell, acerca de suas experiências como miliciano do lado republicano da Guerra Civil Espanhola, que retratam as condições que encontrou na região da Catalunha, que então vivia um processo revolucionário. O professor deverá pedir a um aluno que leia o trecho em voz alta para toda a sala: 

 

 

"Viera para a Espanha com a vaga idéia de escrever artigos para a imprensa, mas ingressei na milícia quase imediatamente, porque naquele tempo e naquela atmosfera parecia a única coisa imaginável a fazer. Os anarquistas tinham o controle virtual da Catalunha, e a revolução ainda ia de vento em popa. Para qualquer um que estivesse lá desde o começo, provavelmente parecia, já em dezembro ou janeiro, que o período revolucionário estivesse terminando; mas para alguém vindo direto da Inglaterra, o aspecto de Barcelona era algo surpreendente e irresistível. Pela primeira vez na vida encontrava-me numa cidade onde a classe trabalhadora estava no comando. Praticamente todos os prédios, do tamanho que fossem, tinham sido tomados pelos trabalhadores e estavam enfeitados com bandeiras vermelhas ou com a bandeira rubro-negra dos anarquistas; todas as paredes estavam rabiscadas com a foice e o martelo e com as iniciais dos partidos revolucionários; quase todas as igrejas tinham sido pilhadas e as suas imagens queimadas. Igrejas aqui e ali estavam sendo sistematicamente demolidas por bandos de trabalhadores. Todas as lojas e cafés exibiam uma inscrição dizendo que tinham sido coletivizadas; até mesmo os engraxadores tinham sido coletivizados e suas caixas pintadas de vermelho e preto. Garçons e lojistas nos encaravam e nos tratavam de igual para igual. As formas de tratamento servis e até mesmo as de cortesia haviam desaparecido temporariamente. Ninguém dizia “señor” ou “don” ou mesmo “usted”; todo mundo chamava todo mundo de “camarada” e “tu”, e dizia “salud” ao invés de “buenos días”. Uma de minhas primeiras experiências foi levar uma lição do gerente do hotel por tentar oferecer uma gorjeta ao ascensorista. Não havia carros particulares, eles tinham sido confiscados, e todos os autocarros e táxis e a maior parte dos demais meios de transporte tinham sido pintados de vermelho e preto. Os cartazes revolucionários estavam por toda a parte, flamejantes nas paredes com seus vermelhos e azuis vivos, que faziam os poucos anúncios restantes parecerem estuques de lama. Descendo a Ramblas, a larga artéria central da cidade onde multidões fluíam sem parar, de um lado para o outro, alto-falantes berravam canções revolucionárias o dia inteiro e noite adentro. E era o aspecto das multidões a coisa mais estranha de todas. Na aparência exterior, era uma cidade em que as classes abastadas tinham praticamente deixado de existir. Exceto por um pequeno número de mulheres e estrangeiros, não havia pessoas “bem vestidas” de jeito nenhum. Praticamente todo mundo usava as roupas rudes da classe trabalhadora, ou macacões azuis, ou alguma variante do uniforme da milícia. Tudo isso era estranho e emocionante. Havia muita coisa que eu não compreendia, e de muitas delas de certa forma nem gostava, mas reconheci imediatamente que era um estado de coisas pelo qual valia a pena lutar. Também acreditava que as coisas eram como pareciam ser, que aquele era realmente um Estado dos trabalhadores e que toda a burguesia tinha fugido, ou sido morta, ou passado voluntariamente para o lado dos trabalhadores; não percebia que muitos dos burgueses abastados estavam simplesmente escondidos e disfarçados de proletários, por enquanto."

 

 

(O trecho do diário do escritor e jornalista britânico George Orwell, acerca de suas experiências na Espanha durante a Guerra Civil, foi retirado do seguinte link: http://www.agitacao.wordpress.com/2009/02/13/autogestao-e-natureza-humana/.)

 

 

A leitura deste pequeno trecho, do escritor e jornalista britânico George Orwell, que retrata a atmosfera de efervescência revolucionária em parte da Espanha durante os primeiros dias da Guerra Civil Espanhola, tem por objetivo propiciar aos alunos um panorama das dimensões de transformação econômica, política e social que os revolucionários espanhóis estavam tentando materializar nesses anos. Tendo por base esse texto, a atividade proposta para esta aula consiste no debate entre os estudantes, com o objetivo de que os mesmos se aprofundem acerca das concepções de transformação revolucionária que anarquistas e trotskistas tentaram instaurar nos primeiros meses da Guerra Civil.

 

Para tanto, a atividade a ser executada para esta aula consiste em que os alunos, após a leitura do trechoacima, ainda separados em dois grupos de cerca de vinte estudantes, debatam e redijam respostas às perguntas abaixo, a serem apresentadas oralmente ao resto da sala. No que tange às atividades de debate, sugere-se o tempo de cerca de quinze minutos, restando cerca de dez minutos para a redação das respostas e os dez minutos finais para a apresentação oral dos grupos. De modo a facilitar uma maior interação entre os alunos de cada grupo, sugere-se que seja estimulado que todos façam parte da atividade de debate, dividindo-se, se acharem necessário, entre os responsáveis pela redação da resposta e os incumbidos de apresentá-la ao restante da sala.

 

As respectivas perguntas aos Grupos 1 e 2 seguem abaixo.

 

GRUPO 1:

 

De acordo com o autor, quais as características singulares da revolução que os militantes espanhóis tentavam estabelecer na área sob o seu controle? (Com a deflagração da Guerra Civil, militantes revolucionários espanhóis entreviram uma grande oportunidade de iniciar uma revolução de cunho socialista em Barcelona e nas suas imediações; através da ocupação e da expropriação de residências, fábricas e estabelecimentos comerciais, procuraram reorganizar a vida na cidade por meio da autogestão dos serviços públicos da cidade, indicando para a constituição de formas horizontais de produção econômica e decisão política.)

 

GRUPO 2:

 

De acordo com o autor, de que maneira as pessoas na área revolucionária procuravam vivenciar as transformações oriundas da tentativa de materializar os seus ideários? (A constituição de formas autogestionárias de organizar o funcionamento da região revolucionária se traduziu em um esforço paralelo de tentativa de reorganizar as relações de sociabilidade interpessoais; a substituição de formas de trato interpessoal por formas que aparentassem uma maior igualdade no tratamento e a disseminação do uso de vestimentas tradicionalmente associadas aos setores operários entre a população da área revolucionária indicavam a busca de formas de relacionamento pautadas por uma concepção coletiva de vivência da experiência revolucionária.)

 

 

 

AULA 2

 

Contextualização

 

O professor deverá dar início a esta aula a partir de uma introdução, de cerca de quinze minutos, abordando os ideários distintos dos dois lados que entraram em conflito durante a Guerra Civil Espanhola. Paralelamente à instauração de um frustrado processo revolucionário, o conflito espanhol trouxe à tona todo um conjunto divergente de formas de simbolizar o próprio país.

 

No lado nacionalista, formado pelas unidades militares e setores conservadores da sociedade espanhola que se levantaram contra o governo republicano, sua rebelião era interpretada como forma legítima de restaurar aqueles que seriam os autênticos valores simbólicos de seu país: a Monarquia centralizadora, deposta em 1931, as estratificações de cunho nobiliárquico no tecido social e a soberania de uma concepção de Catolicismo construída a partir de valores, profundamente conservadores, que estariam ameaçados pelos desvirtuamentos da democratização de sua sociedade.

 

Para o lado republicano, a defesa diante do levante militar que instaurou a Guerra Civil no país se organizava simbolicamente a partir do apelo às conquistas oriundas da democratização da sociedade espanhola, por meio de sua República, tendo particular ênfase a importância do reconhecimento da autonomia de minorias populacionais do país, como os bascos, e a necessidade de respeito à liberdade de expressão e organização, representada pelas diferentes forças que se agruparam em seu redor durante o conflito.

 

Em larga medida, a propaganda produzida pelos dois lados evocava essa maneira diferente de conceber a ideia de nação.

 

Desenvolvimento

 

Para esta aula, deverá ser mantida a divisão entre dois grupos de cerca de vinte alunos, estabelecida anteriormente. A atividade proposta para esta aula se baseia no desenvolvimento de interpretações descritivas por parte dos estudantes das imagens abaixo. Tais interpretações deverão ser construídas a partir do debate e da redação, por parte de cada grupo, de uma resposta comum às perguntas orientadoras a serem cedidas aos grupos. Para as atividades de debate e de escrita, estipulam-se quinze minutos para a primeira e dez minutos para a segunda. Os últimos dez minutos deverão ser reservados para a apresentação oral de cada grupo de suas respostas.

 

Deverá ser incentivada a participação de todos os estudantes de cada grupo nas atividades propostas, de modo a reforçar a capacidade de socialização e aprendizado conjunto dos conhecimentos propostos para serem obtidos nesta aula.

 

Os grupos deverão dividir-se da seguinte maneira, quanto aos temas e às imagens a serem cedidas:

 

- GRUPO 1: “A propaganda nacionalista na Guerra Civil Espanhola e sua concepção de nação”;

- GRUPO 2: “A propaganda republicana na Guerra Civil Espanhola e sua concepção de nação”.

 

Ao GRUPO 1 deverá ser cedida a imagem abaixo.

 

Figura 1:

Reinaireis em Espanha

 

Legenda: “Reinareis em Espanha. Una. Grande. Livre.” Cartaz nacionalista produzido durante a Guerra Civil Espanhola. Data: 1939. Autor: Desconhecido. Fonte: http://www.dur.ac.uk/m.p.thompson/civwar/reinare.htm.

 

 

Aos alunos deste grupo deverá ser pedido que debatam e redijam uma interpretação descritiva desta imagem para ser apresentada ao resto da sala, a partir da seguinte pergunta orientadora:

 

- Qual a ideia de nação que o cartaz produzido pelas forças nacionalistas procurava simbolizar? (O uso do brasão monárquico, associado aos dizeres presentes no cartaz, procura construir uma ideia de nacionalidade centrada em uma leitura de comunidade nacional pautada pela unidade de valores como símbolos a pairar acima de quaisquer divergências de sua sociedade, centrando na tradição católica e na Monarquia os verdadeiros princípios do nacionalismo espanhol.)

 

Ao GRUPO 2 o professor deverá ceder a seguinte imagem:

 

Figura 2:

Todas as milícias fundidas no Exército Popular

 

Legenda: “Todas as milícias fundidas no Exército Popular”. Cartaz de propaganda republicana produzido durante a Guerra Civil Espanhola. Data: 1937. Autor: Emeterio Melendreras. Fonte: http://www.1936-1939.blogspot.com/2003_09_01_archive.html

 

 

Aos alunos deste grupo deverá ser pedido que debatam e redijam uma interpretação descritiva desta imagem para ser apresentada ao resto da sala, a partir da seguinte pergunta orientadora:

 

- Qual a ideia de nação que o cartaz produzido pelo governo republicano procurava transmitir? (A imagem da face de um soldado pintada com as cores de diferentes bandeiras, representando as regiões autônomas espanholas, e os distintos ideários dos defensores republicanos procuravam construir uma imagem de nação fundada no respeito à diversidade de opiniões e valores comunitários existentes no país, fazendo desta pluralidade de comunidades e ideários o símbolo da nação que as forças republicanas estavam a defender.)

 

AULA 3

 

Contextualização

 

O professor deverá dar início a esta aula a partir de uma contextualização, de cerca de dez minutos, sobre a questão da intensa participação e mobilização de nações estrangeiras no conflito espanhol. O afluxo de estrangeiros nas Brigadas Internacionais no lado republicano e o apoio logístico prestado pela Itália fascista e pela Alemanha nazista para as forças nacionalistas demonstram que a Guerra Civil Espanhola, em larga medida, foi palco de um embate de alguns dos ideários que viriam a se defrontar pouco depois na Segunda Guerra Mundial.

 

Desenvolvimento

 

Para as atividades a serem desenvolvidas nesta aula, a divisão estabelecida pelo professor nas aulas anteriores, em grupos de cerca de vinte alunos, deverá ser mantida. Novamente, considera-se que tal divisão facilitará a socialização dos conhecimentos a serem obtidos pelos dois grupos, por meio da atividade de pesquisa proposta para esta aula.

 

Nesta aula, as atividades propostas consistem em quatro partes: a pesquisa virtual, o debate acerca dos conhecimentos obtidos nesta, a redação de um pequeno artigo a ser escrito por cada grupo e a apresentação destes ao restante da sala. Para a atividade de pesquisa e debate, estimam-se cerca de dez minutos para cada, enquanto a redação do artigo e a sua apresentação ao restante da sala deverão tomar, cada uma, cerca de dez minutos. Conforme sugerido nas aulas anteriores, para a confecção dos artigos e para a apresentação oral de cada grupo, os alunos poderão livremente dividir-se em seus respectivos grupos entre os estudantes incumbidos da confecção do artigo e aqueles responsáveis por sua apresentação oral.

 

No que tange ao objeto das atividades de pesquisa desta aula, o seu objetivo é facilitar ao aluno a compreensão da dimensão internacional que permeou o andamento da Guerra Civil Espanhola. Nesse sentido, os grupos serão responsáveis por pesquisar, debater e redigir artigos para serem apresentados ao resto da sala, a partir dos seguintes temas, respectivamente, quanto aos grupos:

 

- GRUPO 1: “A história das Brigadas Internacionais e a participação de estrangeiros no lado republicano durante a Guerra Civil Espanhola”;

- GRUPO 2: “O auxílio do nazifascismo aos nacionalistas da Guerra Civil Espanhola: a Legião Condor”.

 

Os links abaixo são sugestões iniciais de fontes de pesquisa para os alunos (se os estudantes acharem necessário, estas fontes poderão ser expandidas):

 

 

- GRUPO 1: http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Brigadas_Internacionais

 

- GRUPO 2: http://pt.wikipedia.org/wiki/Legião_Condor

 

 

AULA 4

 

Contextualização

 

O professor deverá dar início à aula a partir de uma breve introdução, de cerca de dez minutos, acerca do papel fundamental dos meios de comunicação de massa para a mobilização da população espanhola pelos dois lados durante a Guerra Civil. O uso de modernas técnicas, como o cinema e o rádio, e a proliferação de panfletos, cartazes e jornais nos dois lados auxiliaram em muito a disseminação dos respectivos ideários beligerantes durante o conflito.

 

Desenvolvimento

 

Nesta aula, o professor deverá propor aos alunos a criação de um blog virtual, tendo por tema a história da “Revolução e Guerra Civil na Espanha”. A criação do Blog se destina a facilitar o compartilhamento dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes com os alunos de toda a escola, ao revestir o seu conteúdo com os resultados do aprendizado obtido nas atividades realizadas nas aulas anteriores. Nesse sentido, esta atividade, proposta para utilizar os quarenta minutos restantes da aula, deverá envolver, ainda que de maneira distinta, todos os estudantes da sala. Para esta tarefa, da maneira como melhor convier ao professor, os alunos deverão ser divididos entre aqueles responsáveis por debater e desenhar a parte visual do Blog (layout), os encarregados por sua alimentação com os textos, as imagens e as interpretações discutidas e escritas pelos estudantes e aqueles incumbidos de divulgar o mesmo para o restante da escola.

Os estudantes deverão ser estimulados a fazer uso de seus perfis em redes sociais, como o Orkut, o Facebook e similares, para divulgar o Blog. Pela facilidade de configuração e manuseio, recomenda-se hospedar o Blog no domínio wordpress (link: http://pt-br.wordpress.com/). Se acaso os alunos demonstrarem maior facilidade com a confecção de blogs em outros domínios, os mesmos deverão ser utilizados.

 

CONCLUSÃO

 

Os alunos deverão ser estimulados a perceber a importância dos símbolos e dos imaginários desenvolvidos coletivamente e o seu uso na mobilização de distintos ideários e formas de conceber espaços comuns, como o de uma comunidade nacional. Deverão compreender a dimensão, muitas vezes internacionalizada, de conflitos e de aspirações radicais de transformação social, tendo por eixo a história da Revolução e Guerra Civil Espanhola. Por fim, os alunos deverão ser estimulados a perceber a relação entre o conflito espanhol e o contexto mundial no período entre guerras que culminou na Segunda Guerra Mundial.

Recursos Complementares
Avaliação

 

Os alunos deverão ser avaliados na sua capacidade de compreensão dos conceitos, na sua capacidade de leitura e interpretação oral e escrita dos textos e das imagens cedidas, assim como na sua atividade de prática de pesquisa, elaboração e compartilhamento do conjunto de conhecimentos apreendidos durante as aulas. Os textos elaborados pelos estudantes deverão ser avaliados de acordo com a capacidade de interpretação e a exposição analítica dos conteúdos aos quais os mesmos se referem. No que tange ao Blog virtual, sua avaliação deverá centrar-se eminentemente na perspectiva de exposição, socialização e no resumo dos conteúdos apreendidos durante as aulas.

Opinião de quem acessou

Quatro estrelas 1 classificações

  • Cinco estrelas 0/1 - 0%
  • Quatro estrelas 1/1 - 100%
  • Três estrelas 0/1 - 0%
  • Duas estrelas 0/1 - 0%
  • Uma estrela 0/1 - 0%

Denuncie opiniões ou materiais indevidos!

Opiniões

  • Alaide, publica , São Paulo - disse:
    alaide.fat@gmail.com

    24/07/2014

    Quatro estrelas

    Gostei da aula melhor que as propostas no livro didático.


Sem classificação.
REPORTAR ERROS
Encontrou algum erro? Descreva-o aqui e contribua para que as informações do Portal estejam sempre corretas.
CONTATO
Deixe sua mensagem para o Portal. Dúvidas, críticas e sugestões são sempre bem-vindas.