• Compreender o processo de pesquisa;

• Descobrir o prazer pela leitura;

• Reconhecer a importância do conhecimento acumulado;

• Valorizar a cultura popular;

• Ler com compreensão;

• Ler com entonação e fluência;

• Interpretar as músicas cantadas;

• Interpretar as poesias recitadas;

• Representar por meio de desenhos as músicas cantadas ou poemas recitados;

• Pesquisar e conhecer aspectos culturais da região Nordeste.

A previsão de duração do projeto é de aproximadamente 3 ou 4 meses, mas pode variar de acordo com as necessidades apresentadas por cada turma e professor ao longo do projeto e das atividades que forem inseridas.

Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, é necessário que os alunos tenham desenvolvido noções sobre a utilização de recursos do Classmate como:  navegar com o Mozilla Firefox, utilizar a Webcam, o Tux Paint, o KRecord, o KWord e/ou o KolourPaint.  Estar inserido no processo de alfabetização.

 

O trabalho com projeto almeja que a partir da metodologia de pesquisa, os alunos possam construir suas aprendizagens, de forma rica, atrativa e interdisciplinar.

Para isso, algumas ideias foram reunidas para contribuir nesse processo.

As atividades poderão ser adaptadas conforme sua realidade e o interesse de seus alunos.

Lembre-se, professor, que o ideal é organizar as atividades desenvolvidas ao longo do projeto em um portador exclusivo para ele, como uma pasta, um caderno, um lugar para montar o “Dossiê do projeto” e/ou o “Portfólio”, no intuito de registrar todo o processo de realização do projeto.

Além disso, por se tratar de um projeto de pesquisa, estará subdividido em etapas e não por momentos. Nesse caso, cada etapa, poderá ser trabalhada em vários momentos, conforme a carga horária que você disponibilizará para o projeto em seu planejamento.

 

Agora, vamos ao projeto?

Conhecendo cada um dos estados ou até mesmo cidades da região Nordeste, fica fácil entender a descrição de alguns sítios em relação a cultura nordestina:

“Muito rico e diversificado, o folclore nordestino é um dos mais importantes aspectos culturais da região. Nos contos e lendas, são transmitidos valores, crenças, comportamentos e elementos imaginários do povo nordestino.”

Fonte: http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/

É a região brasileira que possui a maior quantidade de estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha), Rio Grande do Norte e Sergipe. Além disso, é o berço do processo de colonização, sendo base de muitas manifestações culturais.

Evidentemente, a riqueza cultural dessa região é visível para além de suas manifestações folclóricas e populares. Temos inseridos nesse contexto: músicas, lendas, brincadeiras, literatura (sobretudo a de Cordel), dentre outros.

 

1ª etapa: o que é a metodologia de pesquisa?

Esse é um questionamento inicial que você, professor, deverá realizar com seus alunos para que, antes de desenvolver o projeto, saibam seus procedimentos ou etapas.

Para isso, é importante que reúna seus alunos em uma rodinha e converse com eles sobre a prática (metodologia) que  envolve a iniciação científica discente, como:

- Metodologia investigativa;

- Etapas;

- Dossiê.

Para isso, escreva na lousa essas três palavras e questione:

- Alguém sabe o quer dizer essas palavras?

- Elas são fundamentais para que o trabalho seja bem estruturado e produtivo, mas em que consiste cada uma dessas partes?

- O que é metodologia investigativa?

- Vocês sabem o que são etapas?

- O que será um dossiê ou portfólio?

Posteriormente, conte a eles, que para desenvolver um projeto de pesquisa, é importante ter clareza de quais são suas etapas, da ordem dos acontecimentos e das estratégias que o compõe.

Anote os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que foi discutido, pois você poderá utilizá-los como registro das etapas.

Logo após, converse com eles que vocês farão um projeto de pesquisa e que descobrirão muita coisa sobre o tema que irão pesquisar.  

Exponha aos alunos as etapas de uma pesquisa e o que significa cada uma delas, para que possam se organizar e tenham uma visão global do projeto.

As etapas são:

1ª etapa: escolha do tema

2ª etapa: justificativa

3ª etapa: problematização

4ª etapa: levantamento de hipóteses

5ª etapa: fontes de pesquisa

6ª etapa: execução e realização

7ª etapa: depuração de hipóteses

8ª etapa: Socialização (apresentação e exposição dos resultados)

9ª etapa: avaliação

Ao apresentar as etapas, enfatize os números ordinais. Depois,  anexe uma cópia dessa etapa ao dossiê do projeto e solicite que ilustrem a folha livremente.

 

2ª etapa: Escolha do tema

Professor, atividades que despertam o interesse dos alunos, certamente, possuem melhores resultados. Projetos de pesquisa são da mesma forma.

É preciso que os alunos se envolvam, se interessem, tenham curiosidade sobre o tema proposto. O tema poderá ser escolhido pelos alunos ou sugerido por você, porém, é importante a participação ativa deles, desde a escolha.

E como o tema é bem abrangente, existe a oportunidade de ser trabalhado em qualquer turma, pois basta que o professor adapte as ideias ao contexto de sua sala de aula e ao interesse dos alunos.

Se o tema foi sugestão sua, é preciso “detonar” o tema, ou seja, despertar o interesse dos alunos. Para isso, segue algumas sugestões:

1-    Cantar uma música;

2-    Assistirem a um vídeo ou filme;

3-    Contar uma lenda;

4-     Dente outros.

 

Nesse projeto em específico o detonador escolhido foi a lenda da cabra-cabriola.

Leve para a sala a seguinte imagem:

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-lendas-e-mitos-do-folclore/cabra-cabriola.php

E pergunte aos alunos:

- Quem sabe que bicho é esse?

- Ele é bonito?

Vocês teriam medo dele?

- E os meninos da tirinha, ficaram com medo dele?

O que será que eles estão dizendo?

Depois leia a tirinha, veja se conhecem e cante a música da lenda, como se você fosse a cabra Cabriola.

EU SOU A CABRA CABRIOLA QUE COMO MENINOS AOS PARES TAMBÉM COMEREI A VÓS UNS CAROCHINHOS DE NADA... Fonte: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk15.htm

 

 

Finalmente, explique a lenda e sua origem, conforme texto abaixo:

 

A CABRA CABRIOLA,ERA UMA ESPÉCIE DE CABRA, MEIO BICHO, MEIO MONSTRO. SUA LENDA EM PERNAMBUCO, É DO FIM DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX. ERA UM BICHO QUE DEIXAVA QUALQUER MENINO ARREPIADO SÓ DE OUVIR FALAR. SOLTAVA FOGO E FUMAÇA PELOS OLHOS, NARIZ E BOCA. ATACAVA QUEM ANDASSE PELAS RUAS DESERTAS AS SEXTAS À NOITE. MAS, O PIOR ERA QUE A CABRIOLA ENTRAVA NAS CASAS, PELO TELHADO OU PORTA, À PROCURA DE MENINOS MALCRIADOS E TRAVESSOS, E CANTAVA MAIS OU MENOS ASSIM, QUANDO IA CHEGANDO: EU SOU A CABRA CABRIOLA QUE COMO MENINOS AOS PARES   TAMBÉM COMEREI A VÓS UNS CAROCHINHOS DE NADA...   AS CRIANÇAS NÃO PODIAM SAIR DE PERTO DAS MÃES, AO ESCUTAREM QUALQUER RUÍDO ESTRANHO PERTO DA CASA. PODIA SER QUALQUER OUTRO BICHO, OU ENTÃO A CABRIOLA, ASSIM ERA BOM NÃO ARRISCAR. ASTUTA COMO UMA RAPOSA E FÉTIDA COMO UM BODE, ASSIM ERA ELA. EM CASA DE MENINO OBEDIENTE, BOM PARA A MÃE, QUE NÃO MIJASSE NA CAMA E NÃO FOSSE TRAQUINO, A CABRA CABRIOLA, NÃO PASSAVA NEM PERTO. QUANDO NO SILÊNCIO DA NOITE, ALGUMA CRIANÇA CHORAVA, DIZIAM QUE A CABRIOLA ESTAVA DEVORANDO ALGUM MALCRIADO. O MELHOR NESSA HORA, ERA REZAR O PADRE NOSSO E FAZER O SINAL DA CRUZ. Fonte: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk15.htm

Explique também que esta é uma história inventada, pois na realidade não existe e nunca existiu um animal assim, alguém inventou esta lenda para que as crianças não fizessem traquinagem e nem “mijassem” na cama, com medo deste animal.

Depois de deixá-los curiosos sobre o tema que deseja “detonar,” para iniciar o projeto, você pode propor o estudo dele através da metodologia de pesquisa, questionando-os:

- Vocês sabem o que é uma pesquisa?

- Quem gostaria de ser um pesquisador?

- E que tal se pesquisássemos sobre lendas e músicas da região Nordeste?

Após, leia com eles o fragmento de texto abaixo:

TEORIA CIENTÍFICA É O CONJUNTO DE CONHECIMENTOS QUE PROCURA EXPLICAR, COM ALTO GRAU DE EXATIDÃO, FENÔMENOS ABRANGENTES DA NATUREZA, OU SEJA, É DIFERENTE DO SIGNIFICADO DA PALAVRA "TEORIA" UTILIZADA NO DIA A DIA, NO SENSO COMUM, QUANDO DIZEMOS QUE ALGO “É APENAS UMA TEORIA”, NO SENTIDO DE QUE É UMA MERA ESPECULAÇÃO. UM EXEMPLO DE TEORIA CIENTÍFICA É A TEORIA DA EVOLUÇÃO, QUE EXPLICA COMO ESPÉCIES SE TRANSFORMAM AO LONGO DO TEMPO. O MÉTODO CIENTÍFICO ENGLOBA A OBSERVAÇÃO DE UM FATO; ELABORAÇÃO DE UMA “PERGUNTA” ACERCA DESSE FATO, COM BASE EM UMA TEORIA QUE PRECISA SER EXPLICADA; E FORMULAÇÃO DE UMA HIPÓTESE, CONSISTINDO EM POSSÍVEIS RESPOSTAS TESTÁVEIS PARA ESTA PERGUNTA. MUITAS VEZES O CIENTISTA TESTA SUA HIPÓTESE POR MEIO DE SITUAÇÕES EXPERIMENTAIS COMO FORMA DE CONFIRMAR OU REFUTAR SUAS DEDUÇÕES. QUANDO É REFUTADA, ESSE DEVERÁ MODIFICAR A HIPÓTESE OU SUBSTITUÍ-LA POR OUTRA. Texto adaptado de: http://www.brasilescola.com/biologia/a-metodologia-cientifica.htm

 

3ª etapa: Justificando o tema

Algumas justificativas como a importância da valorização cultural, a partir da vivência dos alunos e, sobretudo, pelo o fato de estarem interessados, são justificativas do professor para o projeto.

Entretanto, o que é necessário registrar são as justificativas dos alunos, o porquê de estudarem aquele tema.

Para isso, solicite que respondam:

ASPECTOS CULTURAIS DO NORDESTE SERIA UM BOM TEMA PARA ESTUDARMOS? POR QUE VOCÊ GOSTARIA DE ESTUDAR ESSE TEMA? _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________

 

Como uma das perspectivas da metodologia de pesquisa é começar por aspectos mais gerais e, só depois ir estreitando o campo de estudos, a atividade de casa também será simples e de fácil realização.

A primeira tarefa trata-se de uma conversa, um diálogo com avós, pais e outros familiares.

Nessa conversa, deverão descobrir:

ENTREVISTA: RELEMBRANDO UM POUCO DA SUA INFÂNCIA, RESPONDA: VOCÊ CONHECE A CABRA CABRIOLA? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ QUEM TE CONTAVA ESSA HISTÓRIA? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ O QUE ELA FAZ? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ VOCÊ TINHA MEDO DELA? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ JÁ CONHECEU ALGUÉM QUE ELA TERIA PEGADO? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ VOCÊ SABIA QUE ESSA É UMA LENDA DA CULTURA NORDESTINA? _____________________________________________________ VOCÊ CONHECE OUTRA LENDA PARA EU COMPARTILHAR COM MEUS AMIGOS? QUAL? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________

 

4ª etapa: Problematização

Nesse momento, os alunos já possuem uma noção do que se pretende trabalhar, o que facilita o aparecimento de dúvidas, ou melhor, os problemas que precisaremos buscar respostas.

Essa é a fase da problematização.

Para iniciar esse momento, organize os alunos em uma roda de conversa e questione-os sobre o que querem saber a respeito deste tema.

 Anote as falas na lousa para que todos possam visualizá-las.

Veja uma sugestão:

O QUE QUEREMOS SABER SOBRE AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DO NORDESTE?

ALUNO	QUESTIONAMENTO
SOFIA	QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA NOSSA REGIÃO?
HELENA	DE ONDE VIERAM ESSAS MANIFESTAÇÕES?
JÚLIA	POR QUE AS PESSOAS CONTAVAM ESSAS LENDAS?
GUILHERME	ESSAS LENDAS SÃO MUITO ANTIGAS?
MARINA	EXISTEM LENDAS QUE SÃO DO BRASIL INTEIRO?

 

5ª etapa: Hipóteses

Professor, poder observar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que vão pesquisar é o grande objetivo dessa etapa, em relação ao professor.

Já para o aluno, essa é a possibilidade de refletir e expor seus conhecimentos sobre o tema. Anotar essas aprendizagens anteriores oportuniza que, ao final do projeto, o próprio aluno compare, veja o que o projeto trouxe de aprendizagens.

Nesse momento, é importante não interferir. Deixe que os alunos façam do jeito deles, que concluam que as “hipóteses” representam o que eles sabem sobre o tema, ou seja, o que acreditam que sabem.

Ao final do projeto, descobrirão se suas ideias iniciais eram verdadeiras ou não.

Para a realização de uma atividade relacionada à criação de hipóteses, veja uma sugestão de atividade:

 

1-    Você vai precisar de:

- papel A4, de cores variadas (pelo menos 4 cores);

- canetinha, lápis de escrever, lápis de cor e/ou giz de cera.

 

2-    Distribua meia folha para cada aluno, sendo uma cor para cada hipótese (ex: problema 1: amarelo; problema 2: verde...)

 

3-    Solicite que, por meio de desenhos, os alunos digam o que pensam de cada “problematização”.

 

4-     Você poderá trabalhar de duas a três perguntas por dia, conforme o rendimento de sua sala.

 

5-    Depois, diga a eles que uma vez que já são os pesquisadores, que tal serem também os professores? Solicite então, que cada aluno vá à frente da turma e explique o que pensou, o que desenhou.

Porém, antes é preciso deixar claro que deve haver um respeito em     relação à hipótese do colega.

 

6-    Ao final, una as hipóteses em um folha, de acordo com o problema. Depois, reproduza essas folhas e distribua as cópias para anexarem ao dossiê do projeto.

 

7-    Os originais poderão ser expostos em cartazes.

 

6ª etapa: Fontes de pesquisa

Nesse momento, professor, é preciso dizer aos alunos que, testar as hipóteses também pode ser feito com uma busca por conhecimentos já publicados por outros pesquisadores ou historicamente construídos.

Assim, faz parte de um projeto de pesquisa e suas metodologias, a escolha das fontes de pesquisa por parte dos pesquisadores. Nesse caso, os alunos.

Instigue-os a partir do seguinte questionamento:

- Onde poderemos encontrar respostas para os questionamentos feitos anteriormente?

Caso se esqueçam de uma fonte que você julga ser essencial, induza um debate, fazendo alguns direcionamentos.

Algumas sugestões são:

- Internet;

- Livros, revistas, jornais;

- Guias turísticos;

- Fotos ou telas;

- Entrevistas;

- Livros de receitas;

- Dentre outros.

 

7ª etapa: Execução e realização

Essa é a etapa mais longa e, conforme o número de alunos e os desdobramentos da pesquisa pode estender-se por meses ou até o final do ano letivo.

Ela contempla as pesquisas, propriamente ditas.

O papel do professor nesse contexto é essencial para que o processo seja orientado e, principalmente para criar mais dúvidas e desafios para os alunos.

É preciso pensar em quais estratégias usaremos para que o aluno responda seus questionamentos.

Para isso, a sugestão é que comece a pesquisa de uma forma mais ampla e, aos poucos, especifique os estudos, até que se contemple todo o tema escolhido.

Então vamos às pesquisas?

 

QUESTIONAMENTO 1: QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA NOSSA REGIÃO?

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessem os sítios a seguir por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) de seus netbooks, mas se não participam deste projeto, leve-os ao laboratório de Informática para que busquem essas respostas.

Porém, primeiramente, é preciso descobrir onde e quais estados formam a região Nordeste.

Uma boa forma de fazer isso é por uma busca na internet.

http://www.portalbrasil.net/regiao_nordeste.htm

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/cultura-regiao-nordeste.htm

http://www.brasilescola.com/brasil/regiao-nordeste.htm

 

Depois, em relação às manifestações culturais, alguns sítios que podem conter as informações que deverão buscar:

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/diversidade-cultural-no-brasil.htm

http://www.ctn.org.br/estados/estados/ne-cultura.php

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-nordeste.htm

http://www.brazilsite.com.br/brasil/regioes/m_norde.htm

http://www.nataltrip.com/materias/dancas-folcloricas-e-autos-populares-a-manifestacao-cultural-do-estado/28

Após a coleta de dados, que deverão ser anotados em folha avulsa, solicite que cada aluno exponha o que conseguiu encontrar. Lembre-os que sempre que fazemos uma consulta, devemos registrar a fonte consultada, no caso de pesquisa online, o sítio e a data de acesso.

Monte com eles um quadro, para que possam visualizar os múltiplos aspectos culturais e para que um possa complementar a pesquisa do outro.

Esse quadro  poderá ser ditado pelos alunos e escrito pelo professor na lousa.

Veja um exemplo de como ele pode ser:

·         MÚSICAS ( RÍTMOS)	COCO, CHACHADO, MARTELO AGALOPADO, SAMBA DE RODA, BAIÃO, XOTE, FORRÓ, AXÉ, FREVO, DENTRE OUTROS RITMOS.
·         DANÇAS	DESTACA-SE O FREVO.
·         CULINÁRIA	CARNE-DE-SOL, VATAPÁ, ACARAJÉ, CANJICA (QUE É CHAMADA REGIONALMENTE DE MUNGUZÁ), FEIJÃO E ARROZ DE COCO, FEIJÃO VERDE, COZIDO E O SURURU.
·         FESTEJOS	CARNAVAL, BUMBA-MEU-BOI, MARACATU, FESTA JUNINA, REISADO,  DENTRE OUTROS.
·         LITERATURA	CORDEL E AUTORES COMO: CASTRO ALVES, CLARICE LISPECTOR, JOSÉ DE ALENCAR, DENTRE MUITOS OUTROS.
·         ARTESANATO	DESTACAM-SE AS REDES TECIDAS, RENDAS, CRIVO, PRODUTOS DE COURO, CERÂMICA, MADEIRA, ARGILA, AS GARRAFAS COM IMAGENS PRODUZIDAS DE AREIA COLORIDA, OS OBJETOS FEITOS A PARTIR DA FIBRA DO BURITI, ENTRE OUTROS.
·         LENDAS	ALAMOA, BICHO-HOMEM, CAVALO D ÁGUA, GORJALA, IARA MÃE D ÁGUA, LAGOA DAS GUARAÍRAS, LABATUT, MAÇONE, PRINCESA DE JERICOACOARA, QUILOMBO DOS PALMARES, CABRA CABRIOLA, DENTRE OUTROS.

http://www.ctn.org.br/estados/estados/ne-cultura.php

http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-culturais-regiao-nordeste.htm

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/cultura-regiao-nordeste.htm

http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk_cabra_cabriola3.htm

http://ifolclore.vilabol.uol.com.br/lendas/mapa_nordeste.htm

Finalize esse momento, professor, contando mais uma lenda e explorando-a. Agora uma de outra região.

 Veja uma sugestão:

IARA, A MÃE D ÁGUA SEREIA MUITO BONITA DE CABELOS COMPRIDOS. ENCANTAVA VÁRIOS HOMENS COM SUA BELA VOZ. MAS NA REALIDADE ELA É UM MONSTRO QUE ENCANTA OS HOMENS FINGINDO SER BONITA. OS QUE COM ELA SE ENCANTAM, COITADOS, POR ELA SÃO DEVORADOS. EM JOÃO PESSOA-PB Fonte: http://ifolclore.vilabol.uol.com.br/lendas/ne/ne_iara2.htm APÓS A LEITURA DA LENDA “IARA MÃE D ÁGUA” PROCURE NELA, A LETRA INICIAL DO SEU NOME E COLORA DE VERMELHO. DEPOIS, COLOQUE AS PALAVRAS ABAIXO NA ORDEM ALFABÉTICA: HOMENS – SEREIA – VOZ – MONSTRO – BONITA ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________

 

QUESTIONAMENTO 2: DE ONDE VIERAM ESSAS MANIFESTAÇÕES?

Para não correr o risco de trabalhar conceitos muito abstratos e, consequentemente, de difícil compreensão para os alunos, a opção foi apresentar um texto.

Esse texto após ser apresentado, lido e explorado pode gerar a seguinte atividade:

 

A CULTURA NORDESTINA É BASTANTE DIVERSIFICADA, UMA VEZ QUE FOI INFLUENCIADA POR INDÍGENAS, AFRICANOS E EUROPEUS. OS COSTUMES E TRADIÇÕES MUITAS VEZES VARIAM DE ESTADO PARA ESTADO. TENDO SIDO A PRIMEIRA REGIÃO EFETIVAMENTE COLONIZADA POR PORTUGUESES, AINDA NO SÉCULO XVI, QUE AÍ ENCONTRARAM AS POPULAÇÕES NATIVAS E FORAM ACOMPANHADOS POR AFRICANOS TRAZIDOS COMO ESCRAVOS, A CULTURA NORDESTINA É BASTANTE PARTICULAR E TÍPICA, APESAR DE EXTREMAMENTE VARIADA. SUA BASE É LUSO-BRASILEIRA, COM GRANDES INFLUÊNCIAS AFRICANAS, EM ESPECIAL NA COSTA DE PERNAMBUCO À BAHIA E NO MARANHÃO, E AMERÍNDIAS, EM ESPECIAL NO SERTÃO SEMIÁRIDO. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_da_regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil APÓS A LEITURA DO TEXTO, PROCURE NO DICIONÁRIO O QUE SIGNIFICA: LUSO: LUSO-BRASILEIRAS: AMERÍNDIAS: COSTA:

 

QUESTIONAMENTO 3: POR QUE AS PESSOAS CONTAVAM ESSAS LENDAS?

A história oral também se constitui como uma rica fonte de pesquisa, além disso, ela poderá trazer para a sala de aula as impressões de quem ouvia essas lendas.

Por isso, a ideia é entrevistar novamente os familiares entrevistados na primeira etapa e perceber essa função social dos mitos e lendas.

Porém, primeiramente, é necessário que sua turma monte um roteiro de entrevista, o que também será uma oportunidade para o trabalho com a escrita.

Veja uma sugestão:

Entrevista com seus familiares: NOME:___________________________________ IDADE:___________________________________ 1.    COMO ESSAS LENDAS ERAM PASSADAS PARA VOCÊ? ERAM PELOS SEUS PAIS OU OUTRAS CRIANÇAS QUE AS CONTAVAM? 2.     VOCÊ ME CONTOU QUE NA SUA INFÂNCIA CONHECEU ALGUMAS LENDAS. VOCÊ SABE POR QUE OS PAIS CONTAVAM ESSAS LENDAS PARA AS CRIANÇAS?

 

Se a sua escola participa do projeto UCA, eles poderão utilizar os laptops  acessando (Metasys>Aplicativos>Multimídia>WxCam) ou  KRecord (Metasys> Aplicativos>Multimídia>Editores de áudio>KRecord) para registrar a entrevista, por meio de fotos e/ou filmagem, mas caso sua escola não participe do UCA, eles poderão utilizar uma máquina digital e fotografar a atividade e os alunos terão que registrar as respostas por meio da escrita. As fotos serão úteis para a socialização dos resultados da pesquisa.

Posteriormente, solicite que socializem as tarefas de casa e reúna as fotos em um pen drive.

Depois, distribua a eles o seguinte texto:

CONSIDERADA MAIS TEMIDA QUE O LOBISOMEM E A MULA-SEM-CABEÇA, QUE SÃO MITOS VINDOS DE FORA HÁ MUITO MAIS TEMPO, A CABRA CABRIOLA, LOGO SE TORNARIA O CONSOLO DAS MÃES, JÁ QUE NÃO PRECISAVAM SE ESFORÇAR MUITO PARA FAZEREM SEUS FILHOS A IREM PARA CAMA CEDO. PARA OS PEQUENOS ERA O MAIOR PESADELO. SÃO MUITOS OS CONTOS POPULARES EM QUE A FIGURA DA CABRA CABRIOLA ENTRA EM AÇÃO. OS TESTEMUNHOS DE ÉPOCA LOGO SE TORNAVAM VALIOSOS MEIOS PARA AS MÃES COLOCAREM NA LINHA SEUS FILHOS TRAVESSOS. NOMES COMUNS: CABRA CABRIOLA, CABRIOLA, PAPÃO DE MENINOS, BICHO PAPÃO, ETC. NO BRASIL, DERIVA-SE DE UM MITO AFRO-BRASILEIRO, ONDE ACREDITAVA-SE TRATAR-SE DE UM DUENDE MALIGNO QUE TOMAVA A FORMA DE UMA CABRA. COSTUMAVA ATACAR AS MÃES QUANDO ESTAVAM AMAMENTANDO. BEBIAM SEU LEITE DIRETO NOS SEUS SEIOS, E DEPOIS DEVORAVAM AS CRIANÇAS. ALÉM DE PERNAMBUCO, HÁ VERSÕES DESTE MITO NOS ESTADOS DO CEARÁ, BAHIA, ALAGOAS, SERGIPE E PARÁ. A FIGURA DA CABRA CABRIOLA, TAMBÉM É MENCIONADA NA ESPANHA E PORTUGAL. CHEGOU AO BRASIL DURANTE O PERÍODO DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA. Adaptação do texto disponível em: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk_cabra_cabriola2.htm

 

VEJA A LISTA DE NOMES QUE TAMBÉM PODEM SER DA CABRA CABRIOLA E DESCUBRA QUANTAS LETRAS CADA PALAVRA TEM:
C A B R A   C A B R I O L A
C A B R I O L A
PA P Ã O   D E   ME N I N O S
B I C H O     P A P Ã O
AGORA RESPONDA:   EM QUAIS OUTROS ESTADOS A CABRA CABRIOLA TAMBÉM É MENCIONADA? ______________________________________________________________   ______________________________________________________________   ______________________________________________________________   ______________________________________________________________   E EM QUAIS PAÍSES ELA TAMBÉM APARECE? ______________________________________________________________   ______________________________________________________________   ______________________________________________________________   ______________________________________________________________

 

QUESTIONAMENTO 4: ESSAS LENDAS SÃO MUITO ANTIGAS?

Pesquisa Bibliográfica

Por se tratar de tempo, as fontes de pesquisas deverão ser livros ou, novamente, internet.

A fonte mais segura seria o livro, porém nem sempre temos acesso a eles. Mesmo assim, seguem algumas sugestões:

- Antologia Pernambucana de Folclore, Mário Souto Maior e Waldemar Valente
Editora Massangana, Recife, 1988

- Lendas Brasileiras, Luis da Câmara Cascudo, Ediouro, Rio, 2000

E se sua escola não possui livros relativos ao assunto, essa contextualização histórica poderá ser feita em sítios da internet ou poderá solicitar que os alunos pesquisem em casa ou com familiares e amigos quem têm estes livros. Lembre-se de orientá-los sobre o registro das fontes bibliográficas, ou seja, de onde eles obtiveram as informações, nome do livro ou revista, o autor do texto ou do livro, a editora, a data de publicação.

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessemos sítios a seguir por meio da ferramenta Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) de seus laptops, mas se não participam, leve-os ao laboratório de Informática para que busquem essas respostas.

O sítio http://sitededicas.ne10.uol.com.br/index.htm  (acesso em 15/03/2012), traz as lendas divididas por regiões. É um sítio interessante, com lendas ilustradas e referenciais bibliográfico.

Nele, encontramos na região Nordeste, sete diferentes lendas, entretanto uma é da cabra Cabriola, já vista nessa aula.

Então, a sugestão é que divida os alunos em seis grupos e sorteie qual deles ficará responsável por qual lenda.

Veja quais são as lendas da região Nordeste:

A LENDA DO QUIBUNGO

A CABEÇA SATÂNICA

A BESTA FERA

A CIDADE ENCANTADA DE JERICOACOARA

O PAPA FIGO

A LENDA DO BARBA RUIVA

 

Depois, solicite que localizem dados como:

PROVÁVEL ORIGEM:   DATA OU TEMPO HISTÓRICO:   PARA QUE ESSA LENDA SERVIA?

 

Posteriormente, solicite que ilustrem a lenda e criem um pequeno texto sobre ela, na tentativa de explicar aos amigos do que se trata.

 

QUESTIONAMENTO 5: EXISTEM LENDAS QUE SÃO DO BRASIL INTEIRO?

Existem muitas lendas trazidas dos europeus para o Brasil, que incorporaram a nossa cultura torna-se parte de nosso folclore.

Dentre as figuras místicas estão: a bruxa, a Cuca, o lobisomem e a mula sem cabeça.

Mas, para que os alunos possam descobrir isso, por ser uma parte da história oral e um conhecimento verbalmente difundido, a sugestão é solicitar que conversem com pessoas de outras regiões e vejam que lendas eles conhecem. Isso pode acontecer por meio de uma entrevista, a ser registrada pelo aluno.

Solicite ainda, que levem essas lendas por escrito, para compartilhar com os colegas.

Como essa, do Curupira, que ao contrário dos outros mitos, só ataca caçadores.

É UM MITO DO BRASIL QUE OS ÍNDIOS JÁ CONHECIAM DESDE A ÉPOCA DO DESCOBRIMENTO. ÍNDIOS E JESUÍTAS O CHAMAVAM DE CAIÇARA, O PROTETOR E SENHOR DA CAÇA E DAS MATAS, CUJOS SEGREDOS SABE E DEFENDE. NA DESCRIÇÃO MAIS COMUM, É UM ANÃO DE CABELOS VERMELHOS, COM PELO E DENTES VERDES OU AZUIS. COMO PROTETOR DAS ÁRVORES E DOS ANIMAIS, COSTUMA PUNIR OS AGRESSORES DA NATUREZA E O CAÇADOR QUE MATE POR PRAZER. SE DIZ QUE É MUITO PODEROSO E FORTE. SEUS PÉS VOLTADOS PARA TRÁS, SERVE PARA DESPISTAR OS CAÇADORES, DEIXANDO-OS SEMPRE A SEGUIR RASTROS FALSOS. QUEM O VÊ, PERDE TOTALMENTE O RUMO, E NÃO SABE MAIS ACHAR O CAMINHO DE VOLTA. É IMPOSSÍVEL CAPTURÁ-LO. PARA ATRAIR SUAS VÍTIMAS, ELE, ÀS VEZES CHAMA AS PESSOAS COM GRITOS QUE IMITAM A VOZ HUMANA. É TAMBÉM CHAMADO DE PAI OU MÃE-DO-MATO, CURUPIRA E CAAPORA. PARA OS ÍNDIOS GUARANIS ELE É O DEMÔNIO DA FLORESTA. ÀS VEZES É VISTO MONTANDO UM PORCO DO MATO.   OS ÍNDIOS, PARA LHE AGRADAR, DEIXAVAM NAS CLAREIRAS, PENAS, ESTEIRAS E COBERTORES. DE ACORDO COM A CRENÇA, AO ENTRAR NA MATA, A PESSOA DEVE LEVAR UM ROLO DE FUMO PARA AGRADÁ-LO, CASO O ENCONTRE.   DENTRE AS MUITAS LENDAS, CONTA-SE QUE O CURUPIRA, ALGUMAS VEZES VIRA--SE EM CAÇA QUE NUNCA PODE SER ALCANÇADA, MAS QUE NUNCA DESAPARECE DOS OLHOS DO CAÇADOR, QUE, COM A ESPERANÇA DE ALCANÇAR, DEIXA-SE LEVAR AOS CONFINS DA FLORESTA, DE ONDE NÃO CONSEGUE MAIS SAIR, JÁ QUE SEUS RASTROS, QUE O PODERIAM GUIÁ-LO DE VOLTA, SÃO APAGADOS. CONTA-SE TAMBÉM QUE AS VEZES ELE SE DEIXA FACILMENTE ABATER PELO CAÇADOR. QUANDO O CAÇADOR VAI PEGAR SUA VÍTIMA, DESCOBRE QUE ATINGIU UM AMIGO, OU UM PARENTE, MULHER OU FILHO, QUE ESTAVA SOB ENCANTO DO CURUPIRA. TAMBÉM, DIZEM QUE ELE TEM O PODER DE RESSUSCITAR ANIMAIS MORTOS, OU QUE ELE É O PAI DO MOLEQUE SACI PERERÊ.   VIGIANDO ÁRVORES, CONDUZINDO MANADAS DE PORCOS-DO-MATO, VEADOS OU PACAS, ASSOBIANDO ESTRIDENTEMENTE, CORRE O PEQUENO E ÁGIL DUENDE, O MAIS VIVO DOS DEUSES DAS FLORESTAS, O DERRADEIRO JUSTIÇEIRO E PROTETOR DA VIDA SILVESTRE, O PREFERIDO DAS ESTÓRIAS INFANTIS.   Texto adaptado de: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/folk_curupira.htm (acesso em 15/03/2012)

 

Posteriormente, socialize as lendas, destacando os principais pontos de cada uma, como por exemplo:

- Qual a aparência dessa figura mística?

- Como ela aparece?

- Quem ela pega ou assusta?

- O que ela faz com as pessoas?

- O que temos que fazer para ela não chegar perto?

- Dentre outros.

Logo após, solicite que montem a sua própria lenda.

Para isso, segue uma sequência de atividades, que podem contribuir para essa construção:

VAMOS MONTAR UMA LENDA? ENTÃO PREENCHA OS ESPAÇOS ABAIXO:   TÍTULO: __________________________________________   COMO É A SUA APARÊNCIA? _________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________   QUANDO, COMO E ONDE APARECE? ____________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________     QUAIS SÃO SUAS POSSÍVEIS VÍTIMAS? ________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________     O QUE FAZ COM AS PESSOAS? _______________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________   O QUE FAZER PARA SE PROTEGER? __________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________

 

8ª etapa: Conclusões e depuração de hipóteses

- Esse é o momento de observar o que o projeto de pesquisa possibilitou de aprendizagem para os alunos.

- Para isso, a sugestão é que ditem ao professor dados para a elaboração de  um texto-síntese de forma coletiva.

- Nele deverá aparecer um pouco de cada uma dos itens que estudamos.

- Ao final, retome a hipótese inicial dos alunos, aquelas do início do projeto, de forma que possam confrontar as hipóteses iniciais com a conclusão do projeto.

- Dessa forma, você oportunizará que reflitam:

- O que aprendemos com essa pesquisa?

- Você confirmou ou não suas hipóteses?

- O que você mudou de opinião?

- Dentre outras reflexões

 

9ª etapa: Apresentação e exposição

Envolvimento das famílias, do professor e dos alunos, somados a um extenso período de trabalho e a metodologia de pesquisa, resulta em aprendizagem significativa.

Geralmente, é um trabalho que demandam um longo tempo , por isso, geralmente, os familiares ficam curiosos para saberem os resultados e as aprendizagens construídas.

Assim, para finalizar o projeto,agora que o aluno já esquematizou a sua lenda, pode desenhá-la e escrevê-la.

Depois, se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que digitem utilizando KWord  (Metasys> aplicativos>Ferramentas de Produtividade>suíte de escritório> Processador de textos)  e poderá ser ilustrado com as fotos realizadas no decorrer da atividade ou ilustrá-lo utilizando o  Tux Paint (Metasys>Aplicativos>EduSyst>Arte e Música>Pintura digital). Mas, se não faz parte, poderão escrevê-lo e ilustrá-lo a mão.

Você poderá imprimir e encadernar, como se fosse um livro das lendas.

Por fim, chame os familiares para uma noite de autógrafos, onde acontecerá o lançamento dos livros. Neste dia, faça uma exposição das fotos que tiraram ao longo do trabalho, para que os alunos possam explicar as etapas do processo de pesquisa que realizaram.

Se o Dossiê ou portfólio estiverem prontos, exponha para que as famílias possam analisar e avaliar o trabalho. Deixe um bloco em anexo para as pessoas registrarem suas opiniões.

 

10ª etapa: Avaliando

A avaliação, por ser processual precisa ser realizada ao longo de todo o projeto e a cada atividade.

Ela será primeiramente uma observação do desempenho e entusiasmo dos alunos, sendo uma espécie de termômetro do seu planejamento.

Porém, num projeto de pesquisa, é preciso que os autores o avaliem, observando sua pertinência.

 Por isso, solicite que respondam:

·         Foi bom estudar esse tema?

·         Agora você conhece mais sobre esse tema?

·         O projeto poderia ter sido mais aprofundado?

·         Você realmente participou do projeto?

·         E se novos estudos fossem nesse mesmo formato, você iria gostar?

Dentre outros questionamentos que sirvam para o aluno refletir sobre o projeto de pesquisa e a sua participação.

Vídeos sobre a cultura nordestina:

http://www.youtube.com/watch?v=8Dw-SnOTsYk

http://www.youtube.com/watch?v=Uiu5-1sEjzM

Ao longo do processo, observe se realizaram a interpretação de informações, se conseguiram produzir textos a partir da contextualização, se fizeram uso da criatividade e se compreenderam as etapas do processo de pesquisa. Finalmente, avalie se o projeto de pesquisa realmente gerou aprendizagens significativas e interesse, ao saberem relatar o que aprenderam.