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“A Ação Popular (AP)”

 

28/05/2012

Autor e Coautor(es)
LEONARDO SOUZA DE ARAUJO MIRANDA
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Lígia Beatriz de Paula Germano

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Ensino Médio História Poder
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 

- Compreender o papel da resistência das organizações armadas no movimento de luta contra a Ditadura Militar.

- Entender as formas de ação da Ação Popular (AP) contra a Ditadura Militar.

Duração das atividades
Quatro aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 

A Ditadura Militar no Brasil entre 1964 a 1985.

Estratégias e recursos da aula

 

Introdução

 

Em 1964, o Governo João Goulart foi interrompido por um Golpe Civil-Militar que instaurou uma ditadura que perdurou até 1985, colocando em prática uma política de supressão das liberdades públicas, com o fim das garantias constitucionais, censura e tortura. No início dos anos 1960, a crescente polarização política do País levou duas organizações de origem cristã – a Juventude Estudantil Católica (JEC) e a Juventude Universitária Católica (JUC) a assumirem posições políticas reformistas. As duas organizações deram origem à Ação Popular (AP), que se baseou na construção de uma organização orientada por formas de ação de inspiração socialista, democrática e humanista e capaz de ultrapassar as diretrizes da Igreja para atuar diretamente na vida pública brasileira.

 

Primeiro momento

 

Desenvolvimento

 

 

O professor iniciará a aula oferecendo a todos os alunos um panorama sobre a Ditadura Militar brasileira, por meio da exibição de um vídeo explicativo, com duração de 29 minutos, denominado “Regime Militar”, disponível em: Regime Militar  (acesso em 9 de abril de 2012).

 

O professor deverá destacar, de forma expositiva, algumas das fases, características e eventos essenciais da Ditadura Civil-Militar.

 

 

Segundo momento

 

O segundo passo será a leitura individual do texto disponível no site http://portal.mj.gov.br/sedh/biblioteca/livro_direito_memoria_verdade/livro_direito_memoria_verdade_sem_a_marca.pdf (acessado em 9 de abril de 2012), que oferece um panorama sobre a Ação Popular (páginas 469 a 470).

 

 

Os alunos deverão seguir o roteiro abaixo, que servirá como base para um debate, organizado e gerido pelo professor, envolvendo a troca de opiniões entre todos os presentes:

 

- Como surgiu a Ação Popular: qual a origem das suas ideias;

 

- O impacto do Golpe Civil-Militar de 1964 sobre a Ação Popular: as redefinições políticas;

 

- A influência do pensamento de Mao Tse-Tung sobre a Ação Popular e o Movimento de Proletarização;

 

- A estratégia da Guerra Popular Prolongada e a tática da luta de massas;

 

- A divisão interna da Ação Popular.

 

 

Terceiro momento

 

A partir das informações do artigo lido anteriormente, com base nas discussões travadas e nos tópicos discutidos, os estudantes irão interpretar as imagens a seguir em uma análise oral, utilizando fotografias como fontes de pesquisa e informação histórica. O professor deverá incentivar os estudantes: primeiro, a destacarem personagens, cenário, legendas e objetos presentes nas imagens; segundo, a cruzarem as informações do artigo com os dados das imagens.

 

Vote nulo

Campanha pelo voto nulo, que adquiriu crescente importância nas eleições de 1968 e 1970. Data: novembro de 1970. Fonte: Veja, 25 nov. 1970.

 

MEB

Cartilha do Movimento de Educação de Base (MEB). Fonte: Acervo Dom Helder Câmara.

 

Maoísmo

China. Reeducação ideológica, processo que condenou 16 milhões de chineses a saírem das cidades para trabalho manual nas comunas populares. Data: 1979. Fonte: Em Tempo, n. 82.

 

Atentado

Aeroporto de Guararapes, no Recife. Local: Recife-PE. Data: 25 de julho de 1966. Fonte: Acervo Última Hora/AESP.

 

 

Quarto momento

 

Após as atividades anteriores, o professor dividirá a turma em quatro grupos de alunos. Esses grupos deverão realizar uma pesquisa na cidade em que vivem. Os grupos devem procurar representantes das diversas religiões locais e entrevista-los. Cada grupo vai perguntar aos religiosos qual a relação, para sua religião, entre religião e política; religião e sociedade . Um grupo irá entrevistar o representante local do catolicismo. Outro grupo irá entrevistar o representante local do protestantismo. Um terceiro grupo irá entrevistar o representante local do Candomblé. Um quarto grupo irá entrevistar o representante local do espiritismo. A pesquisa deve obedecer as características locais. Se os alunos mapearem outras religiões, essas também podem entrar na pesquisa. As entrevistas devem ser registrada em áudio, gravadas, depois editadas e transcritas. Os alunos também devem tirar fotos dos entrevistados. Por fim, os alunos devem montar um jornal mural com resultado da pesquisa. O jornal mural deverá ficar exposto no local público da escola destinado a divulgar assuntos internos. Dessa forma, o resultado da pesquisa e o trabalho dos alunos vai interagir com o restante dos estudantes. 

 

Conclusão

 

Os alunos deverão ser incentivados a perceber como se deu a resistência armada contra a Ditadura Militar, por meio do estudo da organização Ação Popular (AP), compreendendo sua formação, ações e ideias.

Recursos Complementares

Sugestões de links para os alunos:

 

- Texto sobre as ideias de Mão Tse-Tung, site UOL educação, disponível em:  http://educacao.uol.com.br/sociologia/maoismo-1.jhtm (acesso em 10 de abril de 2012).

 

- Site com a história do Movimento de Educação de Base (MEB), disponível em: http://www.meb.org.br/ (acesso em 10 de abril de 2012).

 

- Artigo sobre o atentado ao Aeroporto de Guararapes, em Recife, Pernambuco, site Centro de Mídia Independente, disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/04/277737.shtml (acesso em 10 de abril de 2012).

Avaliação

Os alunos deverão ser avaliados na sua capacidade de analisar a fonte iconográfica, na sua desenvoltura no debate e na acuidade crítica em relação às fontes audiovisual e escrita. Deverão ser avaliados quanto à sua interpretação de fontes históricas impressas, assim como na apresentação das suas conclusões.

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