02/06/2012
Co-autor(es) Aline Rodrigues Cantalogo, Denize Donizete Campos Rizzotto, Kellen Cristina Costa Alves Bernardelli e Rones Aureliano de Sousa.
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua oral: valores, normas e atitudes |
Ensino Fundamental Inicial | Matemática | Números e operações |
Ensino Fundamental Inicial | Ética | Diálogo |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de produção de textos |
Ensino Fundamental Inicial | História | Localidade |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Pluralidade Cultural | Pluralidade e educação |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: gêneros discursivos |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Análise e reflexão sobre a língua |
Ensino Fundamental Inicial | Matemática | Tratamento da informação |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: usos e formas |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua oral: usos e formas |
Ensino Fundamental Inicial | Ética | Respeito mútuo |
Se a sua escola faz parte do Projeto UCA é necessário que os alunos tenham desenvolvido noções sobre a utilização de recursos do Classmate como: navegar com o Mozilla Firefox, utilizar o Kword, a Webcam e o Tux Paint. Estar inserido no processo de alfabetização.
Esse projeto tem como objetivo geral utilizar a metodologia de pesquisa, incentivando os alunos a exporem suas hipóteses, realizarem pesquisas sobre o tema, sistematizar e socializar suas descobertas.
Seguem algumas sugestões de atividades que poderão ser realizadas com os alunos. É importante que essas atividades sejam todas agrupadas em uma pasta catálogo, ou caderno específico para o projeto – “Dossiê do Projeto”, no intuito de registrar todo o processo de realização, as aprendizagens e crescimento dos alunos. Se for possível, poderá também montar um “Portfólio”, como um dos instrumentos de acompanhamento do desempenho dos alunos ao longo do projeto.
- Já que estamos na “ERA DIGITAL”, você poderá propor outra forma de organizar o Dossiê do projeto. Que tal um Portfólio Virtual? Para tanto, se sua escola trabalha com o UCA, os alunos poderão registrar todas as atividades com fotografias por meio da Webcam, e as atividades de desenhos e escritas poderão ser digitalizadas, fotografadas, ou ainda serem realizadas no próprio laptop, por meio de ferramentas do Kword, Tux Paint, dentre outras. Depois, as mesmas deverão ser organizadas em uma apresentação do Kpresenter (power point) e salvas em um arquivo. Dessa forma os alunos poderão socializar e registrar todo o processo do projeto, utilizando essa tecnologia.
- Eles também poderão montar o Portfólio Virtual utilizando as ferramentas do Tablet.
- O projeto de pesquisa deve conter as seguintes etapas:
Professor, é importante lembrar que a proposta apresentada aqui deve ser adequada ao ano de ensino que você trabalha, ou seja, se trabalha com turma de 1º ano, em diversas situações terá de ser o escriba ou utilizar o recurso da produção de texto coletiva. Para os alunos de 3º e 4º anos você deverá exigir mais na produção escrita e na leitura. Portanto, o projeto pode ser trabalhado de forma interdisciplinar dialogando com as diferentes áreas do conhecimento, para isso sua intervenção é fundamental.
- Professor, o início do projeto se dá com a escolha do tema com os alunos. O tema poderá também ser sugerido por você, porém, é importante que ele desperte o interesse e a curiosidade dos alunos para que o projeto seja significativo para eles.
1) Instigue seus alunos a pensarem sobre o que querem pesquisar ao longo da semana, oriente-os a conversarem com seus pais também para saber o que eles pensam a respeito. Mas, caso já tenha o tema em mente, leve para sala de aula materiais como: filmes, livros, revistas, vídeos ou outros, que despertem o interesse dos alunos por aquele tema.
2) No dia da escolha do tema, organize sua turma em rodinha, e peça que deem sua opinião sobre o que querem pesquisar. Anote todos os temas na lousa e depois faça a votação para saber qual tema será o ganhador. Outra possibilidade é fazer a votação por escrito, por meio de cédulas, isto poderá gerar uma série de atividades interdisciplinares, pois você vai dialogar com a Matemática, para fazer a tabulação dos votos, com a Língua Portuguesa, para fazer o relatório e com a ética e a cidadania, ao trabalhar o direito de escolha do cidadão, dentre outras. Portanto, estas duas aulas poderão se desdobrar em várias outras dependendo o caminho que a turma apontar.
- Na rodinha converse com seus alunos e liste os temas que eles gostariam e pesquisar na lousa, depois faça a votação e anote na frente do tema quantos votos cada um recebeu. Em seguida proponha a construção de um gráfico. Veja abaixo um exemplo:
1- Escreva abaixo o nome dos temas de projetos sugeridos para nossa pesquisa e numere-os:
Número |
Tema |
Número de votos |
1 |
Pássaros |
02 |
2 |
Bandeiras |
02 |
3 |
Sapos |
04 |
4 |
Flores |
02 |
5 |
Diferenças dialetais |
07 |
6 |
Mar |
01 |
7 |
Brasil |
05 |
8 |
Relógio |
03 |
Professor, o gráfico é um importante recurso para tratar as informações e possibilita aos alunos desenvolver habilidades de organização e classificação, por meio da comparação. Mas, se os seus alunos ainda não têm vivência com gráficos, leve para sala alguns modelos ou solicite que acessem o sítio: http://blogueigoo.blogspot.com/2009/11/sites-para-fazer-graficos-sem-usar.html - consulta realizada em 09/04/2012- para que conheçam. Você poderá utilizar o laptop UCA, mas caso sua escola não faça parte deste projeto, leve revistas, jornais ou leve-os ao laboratório de informática.
Para facilitar a construção do gráfico você poderá fazer uma tabela com o número de colunas necessárias para a quantidade de temas elencados ou utilizar folhas quadriculadas.
2- Represente no gráfico abaixo a quantidade de votos que cada tema recebeu:
NÚMERO DE VOTOS |
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x |
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TEMAS |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
3- Resolução de situações-problema: agora responda as questões observando o gráfico:
a) Qual o tema mais votado pelos alunos?
b) Quantos votos ele recebeu?
c) Qual o menos votado?
d) Quais temas receberam o mesmo número de votos?
e) Em qual tema você votou? Por quê?
- O tema sugerido para ser abordado com os alunos, no presente projeto é “Diferenças dialetais no Sudeste”. Delimitamos com eles essa região por ser onde habitam.
Como detonar esse tema com seus alunos?
- Para desenvolver a pesquisa sobre as “Diferenças dialetais no Sudeste” com seus alunos, você poderá instigá-los sobre o tema da seguinte forma:
- Separe tirinhas em quadrinhos do Chico Bento e coloque-as dentro de uma caixa surpresa e leve para a sala de aula. Passe a caixa na rodinha e deixe que os alunos tentem adivinhar do que se trata. Em seguida, solicite que eles formem duplas e cada dupla deverá pegar uma tirinha dentro da caixa e tentar descobrir do que se trata e fazer a leitura.
- Depois dialogue com os alunos sobre:
- Solicite que cada dupla leia, sua tirinha na rodinha, salientando como é a fala de Chico Bento. Em seguida dialogue com seus alunos:
- Posteriormente, explique aos alunos que as pessoas falam de formas diferentes, isso se deve muitas vezes a região onde elas moram, aos lugares que frequentam, e a diferenças culturais e regionais, e essas formas de falar devem ser respeitadas e valorizadas, pois fazem parte da cultura de nosso país, e são chamadas de dialetos.
- Explique também que apesar de existirem diferenças dialetais, existe a norma padrão de escrita e linguagem, que é a forma correta de se falar e escrever para que haja a comunicação.
Fonte: Tirinhas encontradas no site: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm - Acesso em 12/05/2012
1) Proponha que os alunos representem por meio de colagens ou desenhos o tema que eles irão pesquisar. Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4 ou no caderno de projetos.
2) Solicite aos alunos que listem as palavras encontradas nas tirinhas do Chico Bento que estão escritas de forma não convencional e reescrevam-nas de forma convencional (correta). Veja um exemplo:
ESCRITA DA TIRINHA |
ESCRITA CONVENCIONAL |
DRUMI |
DORMIR |
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3) Se for turma de 2º ou 3º ano, você poderá trabalhar com a elaboração de frases a partir das palavras reescritas de forma convencional.
4) Outra sugestão divertida e lúdica é construir com eles um jogo da memória com as palavras de forma não convencional e de forma convencional. Para tanto, providencie cartolina, tesoura sem ponta e cola para seus alunos.
5) Resolução de situações-problema a partir da história contada:
Observe a tirinha acima e responda:
- Questione os alunos sobre a importância em pesquisar sobre este tema e peça que registrem. Você poderá pedir que eles filmem sua justificativa utilizando a Webcam de seus laptops, caso sua escola faça parte do projeto UCA. Ou então eles poderão utilizar outros recursos tecnológicos como tablet, câmera do celular, dentre outros.
Eu quero estudar sobre as diferenças dialetais do Sudeste porque... |
- Após a realização da atividade solicite que socializem suas justificativas. Posteriormente, solicite que colem no caderno de projetos ou no Portfólio. Se preferir, faça um consolidado ou um texto coletivo a partir das justificativas dos alunos. Se a sua turma for de 1º ano, faça a atividade oral, caso ainda não escrevam de forma autônoma.
Professor, organize os alunos em uma roda de conversa e discuta com eles sobre a importância desta etapa da pesquisa. Diga-lhes que são as perguntas que eles querem saber que irão conduzir nosso projeto de pesquisa, pois vamos tentar descobrir as respostas para elas.
- Nesse momento do projeto os alunos irão levantar dúvidas e curiosidades que eles querem descobrir sobre o tema em pesquisa.
- Organize uma rodinha para que, cada um, exponha a sua curiosidade.
- Anote o nome de cada aluno e na frente seu questionamento. As perguntas dos alunos servirão para nortear o percurso do projeto.
Veja a seguir um exemplo, de alguns questionamentos:
Aluno |
O quero saber sobre o tema? |
Amanda |
O que significa dialeto? |
Eduardo |
Quais são os dialetos que encontramos no Sudeste? |
Fernanda |
Meu pai disse que minha mãe estava uma gata. Isso não é nome de um animal? Por que ele disse isso então? |
Paulo Renato |
O que é gíria? |
1) Represente sua curiosidade por meio de desenho e escrita:
O que eu quero saber sobre as diferenças dialetais no Sudeste é... |
Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão na ficha sugerida anteriormente.
Eles também poderão utilizar as ferramentas dotablet para fazer o desenho.
Professor, explore com seus alunos o que são hipóteses. Se necessário, explique-lhes que as hipóteses representam o que pensamos ou sabemos sobre determinado assunto, que pode ser verdadeiro ou não, por isso temos que estudar, pesquisar, para comprovar ou não a nossa hipótese.
- Nessa fase, os alunos devem descrever o que pensam sobre suas curiosidades e anotarem, pois ao final da pesquisa, eles irão comparar suas hipóteses iniciais sobre suas curiosidades com as conclusões que alcançaram por meio de suas pesquisas.
Veja um exemplo a seguir:
Questionamento da criança - problema
Amanda |
O que significa dialeto? |
Hipótese da criança sobre seu questionamento?
Amanda |
É uma coisa que a gente fala com as pessoas. |
Pesquise em revistas, jornais ou livros usados figuras ou frases que ilustrem a sua hipótese.
1) Represente sua hipótese por meio de uma colagem e escrita.
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Professor, nesta etapa nós vamos juntamente com os alunos elencar os objetivos da pesquisa. Questione-os sobre o que vamos aprender ao estudar este tema, ao realizar esta pesquisa. Conduza a discussão para que digam sobre os objetivos. Registre na lousa e utilize a linguagem adequada. Veja uma sugestão:
Os objetivos de estudar as “Diferenças dialetais do Sudeste” são:
·Descobrir características da fala da população o Sudeste;
·Identificar como os povos de cada Estado falam e se há diferenças entre eles;
·Conhecer as gírias do Sudeste;
·Distinguir os dialetos da forma convencional a escrita e da fala.
- Para realizar a pesquisa é fundamental definir com os alunos em que meios poderão procurar informações sobre o tema pesquisado. É importante ressaltar que, apesar de a internet ser um dos meios mais utilizados atualmente para realizar pesquisas, deve-se ter o cuidado de checar se as fontes são seguras e verdadeiras. Também é preciso utilizar outras fontes de pesquisa.
- Solicite que os alunos realizem uma pesquisa em casa com seus familiares e tragam para a escola materiais falando sobre o tema em estudo, para que possam ir construindo um banco de fontes de pesquisa.
Questione com eles, onde poderemos pesquisar e descobrir se nossas hipóteses são verdadeiras ou não. Deixe que falem, mas se esquecerem de alguma fonte importante, conduza os questionamentos para que façam a descoberta. Vejam uma sugestão:
1) Para descobrir se nossas hipóteses são verdadeiras vamos pesquisar. Para tanto, utilizaremos várias fontes de pesquisa, algumas delas são:
2) Agora responda: qual fonte de pesquisa você mais utiliza em seu cotidiano escolar?
- Explique para seus alunos que, é importante registrar as fontes e a bibliografia consultada durante a realização de toda a pesquisa, para que ao fim do projeto, conste no “Dossiê” ou “Portfólio do Projeto” dos alunos e professor, o referencial bibliográfico consultado para a pesquisa.
- Explique-lhes sobre a importância em respeitar a autoria da pesquisa, e que ao citar algum trecho escrito por outra pessoa é imprescindível que se coloque a fonte da qual ele foi retirado. Aproveite esse momento para ensinar seus alunos a colocarem referência bibliográfica em seus trabalhos, veja um exemplo:
MORAES, Vinicius de. A arca de Noé. Ilustrações de Nelson Cruz. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2004.
A referência segue as seguintes orientações:
Sobrenome do autor em letra maiúscula, seguidos dos prenomes e outros sobrenomes do autor. Título da obra destacado em negrito ou itálico. Local de publicação, seguido de dois pontos, nome da editora, e ano de publicação.
- Dependendo da faixa etária de seus alunos você poderá aprofundar esse assunto, para tanto sugerimos como leitura complementar para esse trabalho a seguinte bibliografia:
SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. 5ª ed. Uberlândia: UFU, 2006.
Professor, outra fonte importante é o sitio da ABNT http://www.abnt.org.br/ no qual você se informa sobre as normas para todo tipo de trabalho acadêmico.
Conteúdos trabalhados:
Língua Portuguesa: leitura, produção de texto, gêneros textuais;
Geografia: mapas, localização geográfica;
Artes: desenho;
Matemática: tratamento de informação: tabulação de dados, gráfico e situações-problema.
- Você irá atuar como mediador do processo de pesquisa e aprendizagem dos alunos. Seu papel é propor situações nas quais os alunos pesquisem, vivenciem e experimentem, na busca de solucionar seus questionamentos, com conhecimentos que eles irão adquirir ao longo da pesquisa.
- No projeto em questão, iniciamos explorando com os alunos seus conhecimentos prévios sobre as diferenças dialetais existentes na região Sudeste. Depois, partimos para as pesquisas buscando responder as questões que eles trouxeram. Lembre-se, o que direcionará o projeto são as perguntas dos alunos (a problematização) e nessa etapa busca-se resolver e responder as curiosidades dos mesmos.
Sugestões de atividades para esse momento:
1) Localização da região Sudeste: Inicie a aula com um jogo para verificar se os alunos conseguem identificar as regiões do Brasil, especialmente a Sudeste. Há um jogo interessante no site do IBGE. - Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessem o sítio http://www.ibge.gov.br/7a12/brincadeiras/quebra_cabeca_mapas/default.htm (acesso em 03/05/2012) do jogo por meio do Mozilla Firefox (metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática. Veja a seguir:
Fonte: http://www.ibge.gov.br/7a12/brincadeiras/quebra_cabeca_mapas/default.htm
3) Pesquisando: oriente seus alunos a pesquisarem no material que eles trouxeram para compor o acervo de fontes de pesquisa, ou então na internet, o conceito de Dialeto, eles também poderão utilizar o dicionário, dessa forma você poderá abordar esse portador de texto com seus alunos e sua função, e ensiná-los a utilizá-lo, lembrando que as palavras se encontram organizadas em ordem alfabética. Veja abaixo uma sugestão de conceito de que pode ser abordada com seus alunos:
Definições de Dialeto:
“Significado de Dialeto - Variedade regional (ou social, ou etária) de uma língua.”
Fonte: http://www.dicio.com.br/dialeto/
“Um dialeto (AO 1945: dialecto) (do grego διάλεκτος, translit. diálektos: 'conversa, conversação, discussão por perguntas e respostas; maneira de falar, linguagem própria de um país) é a forma como uma língua é realizada numa região específica. Trata-se de uma variedade ou variante linguística. A variante dialetal é também chamada diatópica ou geolinguística.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto - acesso em 08/04/2012
- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessemos sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox (metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática.
- Converse com as crianças sobre o que elas compreenderam e depois proponha uma atividade de registro, na qual elas poderão representar por meio da escrita o que compreenderam sobre o que dialeto.
4) Pesquisa em sala de aula: a partir do conceito de Dialeto, solicite que seus alunos pesquisem nas fontes que trouxeram de casa e na internet, características dos dialetos do Sudeste. Você poderá dividir seus alunos em grupo de 4 alunos, e solicitar que cada grupo pesquise o/os dialeto(s) específico(s) de um Estado do Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessemos sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox(metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática.
- Eles também poderão utilizar outros recursos tecnológicos para realizar a pesquisa como: tablet, celular, dentre outros.
- Veja algumas sugestões de sítios para sua pesquisa:
Diferenças Regionais do Português Brasileiro 1) Tupi Importado A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização. 2) Minha Tchia O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", frequentemente pronunciado "mutcho'". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes. 3) Maternidade A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão de obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul. 4) Chiado Europeu Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s". 5) Tu e Você Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas. 6) Porrrrta Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras. Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/diferencas.php - Acesso em 12/05/2012
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Mineirês - O Dialeto MineiroCasualmente, encontrei vários exemplos do dialeto falado em Minas Gerais e, então, fiz algumas pesquisas em variados sítios de internet para ver o que já foi escrito até agora sobre este assunto. Algumas vezes, o assunto é tratado como piada; outras, contudo, é tratado com seriedade sob o ponto de vista da linguística. Neste sentido, segue abaixo a definição dada em artigo sobre a língua portuguesa na Wikipedia: “O mineiro, mineirês ou montanhês é o dialeto do português brasileiro falado na região central do estado de Minas Gerais. Essa variante, que ocupa uma área que corresponde aproximadamente ao Quadrilátero Ferrífero, incluindo-se a fala da capital, Belo Horizonte, é um dos dialetos m ais facilmente distinguíveis do português brasileiro. Ele deve ser diferenciado do dialeto caipira, que cobre áreas do interior de São Paulo, Paraná e das regiões sul do próprio estado por receber influência do interior de São Paulo. A característica do dialeto montanhês apareceu durante o século XIX, após a decadência da mineração, quando o estado foi largamente esquecido (inclusive pelos próprios governantes estaduais que centralizaram, excessivamente, a administração do Estado à região central), com seu acesso ao mar bloqueado por florestas e altas montanhas. Devido a esse isolamento, o estado sofreu influência do dialeto do Rio de Janeiro no sudeste, enquanto o sul e a região do Triângulo Mineiro, passaram a falar o dialeto caipira, de São Paulo (Com o "R" retroflexo). A região central de Minas Gerais, contudo, desenvolveu um dialeto próprio, que é o conhecido dialeto mineiro ou montanhês. Este dialeto está também presente nas cidades de Patos de Minas, Governador Valadares, Ipatinga... (Essas duas últimas de sotaque pouco acentuado.) Sendo uma exceção no Triângulo Mineiro entre as cidades que falam formalmente o dialeto caipira. O dialeto mineiro apresenta as seguintes particularidades fonéticas: 1 - Apócope das vogais curtas: parte é pronunciado part' (com o "t" levemente sibilado). A letra R no final das sílabas também possui uma sonorização única quase imperceptível, apesar de que nas maiores cidades é um pouco similar ao R aspirado pronunciado no Rio de Janeiro, Norte e Nordeste do país. Já nas proximidades da divisa com o estado de São Paulo o R (no final das sílabas) sofre a influência do interior de São Paulo. Muitas palavras costumam ser representadas no plural de uma forma muito especial. O "S" no início da palavra (representados por S ou Z) e não no final como é comum em vários idiomas. Exemplos: De todas as abordagens sobre o dialeto mineiro, esta acima foi a mais consistente e científica. Quanto aos exemplos que seguem, de uma maneira geral todo e qualquer mineiro consegue entender o que está escrito sem a menor dificuldade. Outro ponto importante a considerar é que o dialeto mineiro se aproxima muito do dialeto caipira, o qual é falado no interior do estado de São Paulo e ainda em regiões dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. Assim, não restam dúvidas de que o falar dos mineiros é próprio, da mesma forma que o falar dos gaúchos, paulistas, cariocas, baianos etc também é próprio, tendo cada um características próprias. Tais características, entretanto, não dificultam o entendimento entre um paraibano e um gaúcho, ou entre um rondoniano e um carioca. Portanto, a língua falada em todo o Brasil é a língua portuguesa a qual, em cada região, assumiu características próprias e específicas. Talvez um estudo mais aprofundado pudesse apontar maiores ou menores diferenças no que se refere à estrutura gramatical e fonética da falar de cada região e, neste caso específico, do dialeto falado em Minas Gerais. Brigado ocêis! = Obrigado a vocês! Postado por Nilson Antonio da Silva às 10:03 Marcadores: 06 Histórias Interessantes
Fonte: http://samonte1758.blogspot.com.br/2010/01/mineires-o-dialeto-mineiro.html
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Domingo, 5 de setembro de 2010Dialeto Mineiro Lidileite - (litro de leite)
Fonte: http://portaldasgirias.blogspot.com.br/2010/09/dialeto-mineiro.html |
Dialeto cariocaO dialeto carioca é uma variação linguística do português brasileiro, típica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e outras cidades do Interior Fluminense com a mesma influência. Por conta do longo tempo que o Rio de Janeiro permaneceu como capital do Brasil, e pela continuada influência da Rede Globo, tem permanecido o dialeto brasileiro de maior difusão nacional. Apresenta uma estrutura fonológica dificilmente encontrada em outras regiões, sendo algumas das características peculiares ao dialeto fluminense o r aspirado no final de sílaba e a abundância de ditongos e de fonemas palatais fricativos, em detrimento dos sibilantes. Os sons de s e z tornam-se palatizados quando não seguidos de vogal ou outra consoante fricativa alveolar. O dialeto fluminense só não é utilizado em algumas cidades do sul do estado, onde o falar segue algumas influências de Minas Gerais e São Paulo, estados vizinhos com grande presença de nascidos e de descendentes nesta região.
Fonte: http://osvariosdialetosbrasileiros.blogspot.com.br/2011/11/dialeto-carioca.html - Acesso em 12/05/2012 |
Dialeto paulistanoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dialetos do Brasil. O dialeto paulistano é um dialeto do português brasileiro, pela primeira vez classificado pelo filólogo Antenor Nascentes. É falado na cidade de São Paulo e também na Região Metropolitana de São Paulo. Num estudo realizado no âmbito da graduação da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte, o dialeto obteve mais de 93% de aprovação dos ouvintes (60 pessoas, em média, ouvidas em cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba) como a pronúncia "mais correta" do idioma do Brasil[1], seguido de perto pelo dialeto Gaúcho (90%). O estudo explica a grande aprovação do dialeto por parte dos entrevistados pela sua presença hegemônica nos meios de comunicação [1].
Influências externasO dialeto paulistano é conhecido por englobar termos e palavras oriundas dos diversos idiomas falados por seus imigrantes, sendo tais termos inseridos gradualmente no português brasileiro e transferidos para outros dialetos deste idioma. É fato conhecido que o dialeto paulistano adquiriu características dos idiomas de imigrantes europeus, que começaram a chegar à cidade nas últimas décadas do século XIX, especialmente os italianos. Dos dez milhões de habitantes da cidade de São Paulo, 60% (6,5 milhões de pessoas) possuem alguma ascendência italiana. São Paulo tem mais descendentes de italianos que qualquer cidade italiana (a maior cidade da Itália é Roma, com 2,7 milhões de habitantes). Mais de 70% dos italianos que vieram para o Brasil, vieram para o estado de São Paulo, principalmente para a capital. No início do século XX, o italiano e seus dialetos eram tão falados quanto o português na cidade. A fala dos imigrantes fundiu-se à dos locais (dando origem a subdialetos no dialeto próprio da cidade de São Paulo. Bairros como os da Mooca e Bixiga, tradicionais por terem recebido muitos imigrantes no passado, preservam até hoje muito do sotaque típico de São Paulo. Vale lembrar que imigrantes árabes (sírios e libaneses), espanhóis e portugueses, também tiveram grande importância no desenvolvimento do falar paulistano, agregando novos termos ao dialeto local, embora tendo pouco impacto sobre o soar do dialeto paulistano, assim como se deu com a integração do italiano ao dialeto local. O livro "Brás, Bexiga & Barra Funda", de Alcântara Machado, os sambas de Adoniram Barbosa e os poemas modernistas de Juó Bananere, retrataram historicamente a influência italiana sobre o dialeto. Por esses e vários outros fatores, paulistas e paulistanos são conhecidos por "falar cantando" e/ou gesticular muito enquanto fala. Ver tambémReferências
Bibliografia
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_paulistano - Acesso em 12/05/2012
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Dialeto caipiraOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dialetos do Brasil. O dialeto caipira é um dialeto da língua portuguesa falado no interior do estado de São Paulo, norte do Paraná, leste do Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais, sul de Goiás,[1] no Brasil. Difere acentuadamente do idioma padrão brasileiro em sua estrutura fonológica, sendo algumas características "r aproximante alveolar [ɹ]ou retroflexo [ɻ]", a ausência de consoantes laterais palatais (lh), que são permutadas pela semivogal "i", a permutação do "l" de fim de sílaba por r, a apócope ou síncope em palavras proparoxítonas e a aférese em muitas palavras. Possui numerosas expressões próprias, e, ao contrário do que acontece com a língua padrão do Brasil e de Portugal, o plural só é indicado em um substantivo ou adjetivo quando este não é determinado por um artigo, ex.: singular: casa; plural: casas; singular: a casa branca, plural: as casa branca.[2] DialetosPossui morfologia e sintaxes próprias. Pode ser dividido em cinco subdialetos:[carece de fontes]
Abaixo, eis aqui arguns exempro (Texto feito em dialeto caipira): Parece qui a danada foi-si imbora!Óia por ondi ocê anda, fio! MorfologiaArtigos
No dialeto caipira, é o artigo que determina o número, permanecendo o substantivo inalterado. A sonoridade da sibilante, assim como nos outros dialetos da língua, é assimilada com a do fonema seguinte. ExemplosOs exemplos a seguir utilizam o Alfabeto Fonético Internacional. <as mulheres> [az muˈjɛ], <os homens> [u ˈzomi], <as coisas> [as ˈcoisɐ], <os primos> [us ˈpɾimu]etc. VerbosConjugação
Referências
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_caipira - Acesso em 12/05/2012 |
- Depois de realizar a pesquisa, solicite que seus alunos façam um relatório, registrando os aspectos principais dos dialetos da região Sudeste, que descobriram.
- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para produzirem seus relatórios por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola.
5) Montando um painel: Pesquise com seus alunos imagens para representar cada Estado da região Sudeste que eles pesquisaram os dialetos. Em seguida, solicite que cada grupo monte um painel com o resultado da pesquisa anterior e com as imagens do Estado que pesquisou (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo).
6) Atividade de casa: entrevistas gravadas
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Pesquisa de campo: Solicite que seus alunos pesquisem com seus familiares, vizinhos, amigos, e pessoas do seu convívio, como eles falam. Para tanto, os alunos deverão entrevistar 3 pessoas, seguindo o roteiro de entrevista abaixo e gravar vídeos dessas pessoas falando, para que em sala eles possam apresentar para os colegas e discutir sobre as características observadas nos dialetos delas. Para gravar os vídeos os alunos poderão utilizar a Webcam de seus laptops UCA, ou então eles poderão utilizar outros recursos como Tablet, câmera do celular, gravador de som, dentre outros. |
- Antes de enviar a tarefa e casa, construa com seus alunos o roteiro e entrevista, aproveitando para trabalhar as características desse portador e texto.
Roteiro de entrevista: Nome do entrevistado: ___________________________________________________ Idade:________________ Onde mora: ____________________ Cidade de origem: ____________________ Perguntas:
( ) Caipira ( ) Mineiro ( ) Carioca ) Capixaba ( ) Outro |
7) Socialização: nesse momento, os alunos deverão socializar suas entrevistas e as descobertas que fizeram sobre os dialetos. Para tanto, eles deverão socializar os vídeos que fizeram e dialogar na rodinha sobre o que eles perceberam na fala das pessoas.
8) Explorando uma música: que tal explorar com os alunos uma música que retrata características linguísticas do dialeto “caipira”? Você poderá explorar diversas músicas e suas letras, explorando as características do dialeto observado, bem como da letra da música, enquanto portador de texto. Veja abaixo uma sugestão:
Nois é Cowboy Nois é Contry, é cowboy nois é fazendeiro, nois tem gado nois tem Nois tem furra nois tem rancho nois nascemo aqui, nois tem 2 mitsubish nois tem jetsky nois tem celular e bip nois tem Nois é chique no urtimo no urtimo grau Fonte: http://letras.terra.com.br/rio-negro-e-solimoes/385211/ - Acesso em 13/05/2012 |
- Cante a música com seus alunos e depois explore sua letra propondo atividades.
Algumas atividades que podem ser realizadas nesse momento:
9) Pesquisa em sala: O que é gíria? Oriente seus alunos a pesquisarem nos livros, revistas, ou internet, o significado do termo gíria. Anteriormente, levante com eles seus conhecimentos prévios sobre o significado do termo, bem como elenque com eles gírias que eles conhecem. Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops e acessem os sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox (metasys> favoritos>navegador de internet), mas se não participam deste projeto, leve-os até o laboratório de informática. Veja abaixo as sugestões de sítios nos quais você encontra conceitos do termo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%ADria – acesso em 12/05/2012
http://www.princesasonline.com.br/2008/08/05/o-significado-das-girias/ - Acesso em 12/05/2012
http://www.spbalada.com.br/girias.html - Acesso em 12/05/2012
- Depois da pesquisa, solicite que os alunos socializem o que descobriram, e faça com eles um consolidado na lousa, registrando os significados diferentes de gíria que apareceram na pesquisa.
- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para produzirem seus consolidados por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola.
10) Lista de gírias – explorando sinônimos
- Liste com seus alunos gírias que eles conhecem e seus significados, dessa forma, além de trabalhar gírias características do dialeto de seus alunos e da região em que vivem. Você poderá abordar o conteúdo “Sinônimo”, explicando para eles que sinônimo é uma palavra que tem o mesmo significado que outra. Veja abaixo um texto legal para trabalhar com seus alunos:
Gírias Antigas Esta lista contém 50 gírias antigas. Note que muitas delas ainda continuam na boca do povo! Divirta-se! É o maior barato, bicho!
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Link Relacionado: Neologismos e Gírias
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/girias_antigas.php - Acesso em 12/05/2012
Observação: oriente seus alunos a tomarem o cuidado de não explorar gírias inadequadas que podem ser xingamentos ou ofensas.
11) Gírias de A a Z – montando um dicionário de gírias da turma: Depois de listar com seus alunos algumas gírias, proponha a eles que construam um dicionário de gírias da turma e seus significados. Para tanto, converse com os alunos retomando a lista de gírias que eles fizeram e seus significados. Caso tenha alguma letra do alfabeto que vocês não tenham encontrado nenhuma gíria que comece com essa letra, pesquise na internet ou deixe em branco.
- Em seguida, os alunos deverão registrar em folhas A4 coloridas as gírias e seus significados, colocando-as em ordem alfabética e destacando no cabeçalho da folha a letra inicial das gírias que serão encontradas, como por exemplo:
A A beça - muito
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B Buzão - ônibus
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- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para produzirem os dicionários por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola.
- Não se esqueça de fazer a capa do dicionário com eles. Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para fazer a capa, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Mas, se não participam deste projeto, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4.
- Encaderne os dicionários dos alunos, e deixe com que eles levem para casa e socializem com seus familiares. Deixe um espaço no dicionário, para que os familiares possam escrever sua opinião sobre o trabalho.
12) Reescrita em quadrinhos: professor que tal solicitar que seus alunos reflitam sobre a escrita por meio da reescrita das tirinhas que você utilizou para detonar o tema com eles? As comparações da fala de Chico Bento com a escrita convencional têm como objetivo explorar as diferenças dialetais e não de expressar preconceitos linguísticos.
Registrando:
Observe a tirinha abaixo, e reescreva utilizando a escrita padrão.
13) Produzindo uma história em quadrinhos
- Professor, proponha aos alunos que eles criem uma história em quadrinhos ressaltando o dialeto de sua região. Para tanto, eles deverão inventar uma história e em suas falas escrever como eles falam. Depois eles deverão ilustrar a história, desenhando.
- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops para escrever a história em quadrinhos por meio do Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de textos), mas se não participam deste projeto, eles poderão produzir escrevendo ou então utilizando os computadores do laboratório de informática de sua escola. Eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital). Ou então, poderão fazer o desenho a mão em uma folha A4.
14) Brincando de ser: Mineiro, carioca, paulista e capixaba – gravar vídeos representando os dialetos desses lugares.
- Proponha aos alunos um trabalho extraclasse, no qual eles serão divididos em quatro grupos e cada grupo deverá produzir um vídeo, retratando os dialetos e gírias de um determinado Estado do Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Capixaba.
- Eles poderão se caracterizar com vestimentas e montar um cenário representando esses Estados, para fazer a filmagem nele.
- Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que levem seus laptops e utilizem a Webcam localizada na área de trabalho para realizarem as filmagens. Eles também poderão utilizar outros recursos como tablet, câmera do celular, filmadora, dentre outros.
- Caso eles não disponham de nenhum recurso tecnológico, reserve um dia para que eles encenem a apresentação na sala de aula.
- Reforce com eles que a produção do vídeo tem como objetivo destacar as diferenças dialetais, portanto eles deverão tomar o cuidado de não demonstrarem preconceitos e também não utilizar gírias ou termos inadequados que expressem xingamentos e ofensas.
15) Organizando a socialização
- Decida com seus alunos como é que vocês irão expor aos familiares e comunidade o que descobriram com a pesquisa sobre as diferenças dialetais da região Sudeste.
- Uma sugestão é compor com seus alunos uma paródia, ou música retratando os dialetos estudados, para que eles apresentem para os familiares no dia do encerramento do projeto. Eles também poderão realizar a exposição com fotos, atividades, painéis e outros, produzidos durante o projeto.
- Nesse momento do projeto, os alunos deverão voltar em suas perguntas e hipóteses iniciais e compararem com o resultado de suas pesquisas, e então verificar se sua hipótese estava correta ou não. Em seguida, deverão sistematizar as respostas das perguntas iniciais para compor a conclusão em seu relatório. Veja um exemplo:
Aluno |
Problema |
Hipótese |
Conclusão |
Amanda |
O que significa dialeto? |
É uma coisa que a gente fala com as pessoas. |
É uma maneira de falar, de um povo ou grupo de pessoas numa região específica. |
- Nessa fase você irá organizar com seus alunos uma forma de socializar suas descobertas sobre os temas trabalhados na pesquisa. Pode ser uma apresentação cultural, uma feira expositiva com cartazes, maquetes, materiais característicos do tema em pesquisa, dentre outros, o que importa é socializar com os familiares e outras turmas da escola, o que eles aprenderam durante a pesquisa.
- Nesse projeto, sugerimos como forma de socializar os resultados, a apresentação e uma música ou paródia composta pela turma retratando as diferenças dialetais e uma exposição.
- Planeje com eles todas as ações:
Confeccione com seus alunos os convites para serem enviados aos seus familiares e as outras turmas da escola. Aproveite esse momento para trabalhar com eles as características desse gênero textual.
Confeccione a letra da música ou paródia retratando os dialetos pesquisados. Caso vocês optem por compor a música solicitem ajuda de um professor de música para a composição da melodia.
Organize um dia para que os alunos socializem com seus pais e outros alunos da escola suas descobertas realizadas durante a pesquisa. Para tanto, lembre-se de retomar com os alunos as descobertas realizadas durante o projeto e as atividades realizadas.
Confeccionem também murais e cartazes com trabalhos e fotos dos alunos retratando o processo de pesquisa e suas descobertas.
Ensaie as apresentações, e construa junto com eles enfeites para compor o cenário e combine o vestuário para o dia da apresentação.
Registre o momento da apresentação.
Se o Dossiê ou portfólio do projeto já estiver concluído, deixe-o exposto para que os visitantes possam analisá-los e dar sua opinião, para isso mantenha ao lado um bloco ou folhas e lápis para o registro.
- Avalie com seus alunos a pesquisa, para tanto recorra ao portfólio e retome todas as atividades desenvolvidas. nesse momento, é importante levantar com eles pontos negativos e positivos da pesquisa, bem como, apontar possíveis dúvidas que surgiram a partir do trabalho.
Eles poderão fazer por escrito, mas se fizer oralmente, lembre-se de registrar as principais questões levantadas. Veja a segur uma sugestão de ficha para avaliação:
Projeto de Iniciação Científica Discente: Descobrindo o Brasil – Diferenças dialetais no SudesteAvaliação |
Aluno:___________________________________________________________________ 1- Eu gostei do projeto, pois__________________________________________________ 2- O que eu não gostei foi:___________________________________________________ 3- Eu gostaria que:_________________________________________________________ |
Sítios:
Texto “A linguagem na escola: a valorização das diferenças dialetais para uma real democratização do ensino”. PILOTO, Maria C. e GORSKI, Edair. Iniciação Científica Cesumar, Vol. 5, No 2 (2003). - http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/iccesumar/article/viewArticle/75 - Acesso em 12/05/2012
Vídeo - Línguas do Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=XKqWOJwe6cQ&feature=related – Acesso em 11/05/2012
Texto - AS VARIAÇÕES DA LÍNGUA- http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/v00003.htm - Acesso em 13/05/2012
Texto - AS TRÊS ZONAS DIALETAIS EM MINAS GERAIS – DISCUSSÃO DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA ESTA DIVISÃO: http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l424.pdf - Acesso em 13/05/2012
Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas durante o projeto de pesquisa. Observe a participação e envolvimento dos alunos ao longo do trabalho, analise se eles compreenderam como se realiza uma pesquisa, se fizeram suas pesquisas de forma autônoma e participaram das situações propostas. Se realizaram leituras interpretando as informações de um texto; resolveram situações-problema; reconheceram a estrutura de gêneros textuais como músicas, textos expositivos, convites e relatórios; se souberam organizar dados em gráficos; e exploraram a temática da pesquisa conhecendo os diferentes dialetos da região Sudeste e compreendendo a diferença entre os dialetos e a forma padrão/culta da linguagem e se desenvolveram atitudes de respeito e valorização das diferenças dialetais existentes.
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