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Vamos construir "um barquinho” de bambus para navegarmos?

 

19/08/2013

Autor e Coautor(es)
GILBERTO LOPES LERINA
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FLORIANOPOLIS - SC Universidade Federal de Santa Catarina

Giandréa Reuss Strenzel

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Movimento Coordenação
Educação Infantil Natureza e sociedade Objetos e processos de transformação
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Conhecimentos sobre o corpo
Ensino Fundamental Inicial Meio Ambiente Sociedade e meio ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos;

- Compartilhar com os colegas, incluindo o professor da turma, a experiência de construir artesanalmente um objeto na Instituição de ensino.

Duração das atividades
A proposta é dividida 3 etapas com até uma hora cada uma, que podem ser vivenciadas em dias alternados.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para o desenvolvimento desta atividade, é necessário que o professor saiba lidar com serrote ou que identifique alguém na Instituição, ou mesmo um pai de uma criança, que tenha essa habilidade e possa participar das etapas com o uso desta ferramenta.

Esta atividade poderá ser desenvolvida com crianças a partir de 04 anos de idade e com a intervenção de, no mínimo, 02 adultos.

Estratégias e recursos da aula

Sugerimos o registro fotográfico dos vários momentos de cada proposta. Ao final dela, o professor poderá montar um painel de fotos e organizar slides para exposição aos visitantes e familiares, por até 10 dias.

Primeira etapa: “Vamos começar navegando!"

Duração: A duração desta etapa está intimamente ligada à disponibilização do material a ser utilizado, de modo que se prevê um tempo médio de uma hora, no caso de se ter, próximo à Instituição, um bambuzal. Se, ao contrário, não houver este recurso natural nas proximidades da escola, caberá ao professor providenciar previamente os bambus e, neste caso, esta etapa poderá ser realizada em tempo inferior a uma hora.

Material: Máquina fotográfica digital, bambus, facão ou serrote, um equipamento para reprodução de imagens e de som (DVD e aparelho televisor, ou similares).

Local: Este momento poderá ser realizado fora da Instituição, em caso de haver, em suas imediações, um bambuzal ou, se não houver, poderá ser na própria escola, em um pátio, parque ou, até mesmo, na sala de aula.

Proposta:   Para este momento, o professor terá duas possibilidades de atuação: a primeira prevê que exista um bambuzal no entorno da Instituição; e a segunda prevê a inexistência deste recurso.

No primeiro caso, o professor, depois de verificar o percurso e o local da plantação de bambus, deverá planejar o caminho a ser percorrido por ele e sua turma e certificar-se da segurança do passeio, no que diz respeito à saída até o bambuzal e ao retorno do grupo à Instituição.

O passo seguinte, portanto, é o professor reunir o grupo de crianças na sala de aula, em uma roda, para lhe contar uma história em que apareça o objeto barco, podendo apoiar acessando: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barco.

Após, o professor promove uma discussão com a turma a fim de descobrir o que as crianças conhecem sobre este assunto e considerando a faixa etária das crianças em que estará intervindo, poderá aprofundar o tema.

Na sequência, o professor poderá solicitar que as crianças levantem e façam um breve alongamento, contemplando o esticar de algumas partes do corpo para saber mais acesse, podendo introduzir, no momento em que se alongam, movimentos que podem levar à reflexão sobre o vento, como por exemplo, se balançarem com movimentos leves, como quando o vento “sopra” devagar; e com movimentos bruscos, como quando o vento “sopra” mais forte.

Para  saber mais sobre alongamento acesse: http://www.youtube.com/watch?v=mt4jsXPcMts

Ao final do alongamento, o professor instiga a refletirem sobre o vento e que ele é um elemento muito usado também nos barcos a vela. Em seguida as convida para confeccionarem juntos um Barquinho a vela de bambu.

 

Para o sucesso da atividade, os alunos devem se sentir envolvidos na proposta. Portanto, o professor terá que criar um clima instigante no momento em que faz o convite. Uma vez aceito o convite, o professor convida-os a retirarem um bambu de um bambuzal, podendo tecer comentários sobre esta planta acessando: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bambu .

A seguir, o professor organiza o grupo para a saída da Instituição até o bambuzal, comentando qual será o percurso e o procedimento que garanta a segurança das crianças.

Ao chegar ao local, o docente apresenta o bambuzal às crianças, retira quantos bambus forem necessários para a construção de um barquinho para cada criança. A escolha deverá ser pelo bambu que esteja bem seco e com uma coloração amarelada. Com o auxílio de um facão ou serrote os corta e arranca as suas folhas e galhos, de forma a deixá-lo liso. Feito isto, o bambu deve ser conduzido para a Instituição pelas crianças, mediante a organização dos adultos. Os galhos retirados e folhas deverão ser levados pois poderão compor os barquinhos caso as crianças quiserem adorná-los.

De volta à Instituição, o professor guarda o bambu para, no outro momento, ser iniciado o processo de construção do barquinho.Todos os momentos deverão ser registrados com fotos, tanto no caso da primeira, como no da segunda opção de proposta.                   

No segundo caso, portanto, se não houver este recurso natural nos terrenos circunvizinhos à Instituição, o professor deverá providenciar antecipadamente o bambu, planejando, por exemplo, uma brincadeira com as crianças em sala de aula, no pátio ou no parque da escola. O restante dos procedimentos são os mesmos, ou seja, a contação de história e a roda de conversa com as crianças acerca do barco permanecem na proposta como passos iniciais. 

 

                                              barco1

Crianças e professor se apropriando da construção.

Acervo pessoal Gilberto Lerina NDI/UFSC

 

                                                          

Segunda etapa: "E agora como podemos fazer o barco?"                                                    

                                                         

Duração: Em torno de uma hora.

Local: No pátio, no parque ou, até mesmo, na sala de aula.

Material: Máquina fotográfica digital; bambus; facas; lixas finas para madeira; serrote; facão; Observação: As crianças só terão acesso às lixas.

Proposta:  O professor organizará uma roda com as crianças sentadas, apresentará o bambu e iniciará alguns passos para que o processo de construção se efetive. O primeiro passo será o corte do bambu. O professor deverá estar atento em como organizar o momento, estruturando de uma maneira segura e, assim, as crianças poderão segurar as peças distantes do serrote. À medida que corta, distribuí um pedaço para cada 02 (duas) crianças. Elas deverão compartilhar este pedaço lixando-o até que fique liso. O professor deve estar atento as interações entre as crianças. O segundo passo será cortar cada bambu que a dupla lixou em dois, de forma que cada criança ficará com uma metade de bambu que representará o barco. Para essa etapa, é necessário que se tenha a participação de, no mínimo, dois adultos por grupo de crianças.

Na sequência, o professor solicitará que cada criança mostre o seu casco de barco lixado para o grupo e relate como foi a sua experiência e por onde viajará com o seu barco.

 Ao final, o professor solicitará que as crianças tragam de suas casas um pedaço de pano para fazerem a vela do barquinho. O professor reforçará o pedido junto aos pais. O terceiro passo, o professor deverá fazê-lo sozinho sem a presença das crianças, que se trata da proteção do barquinho com uma ou duas de mão de um verniz ou selador sintético, com um pincel.    

 

                                             barco2

Foto 2 : Professor e crianças em processo de construção.

Acervo pessoal Gilberto Lerina NDI/UFSC

                                                                
                                                

                           

Terceira etapa: "Montando o barco!"

 

Duração: Em torno de uma hora.

Local: No pátio, no parque ou, até mesmo, na sala de aula.

Material: Bambus cortados e lixados anteriormente, alicate, fieira do tipo de enrolar pião, furadeira, broca nº 06, giz de cera, um pedaço de pano branco, fio rígido de luz de cobre encapado com 6 milímetros de diâmetro, guache, pincéis para pintura do pano. 

Proposta:  O professor deverá deixar organizado o espaço com os materiais dispostos de forma que as crianças visualizem o que será utilizado, resguardando as ferramentas para uso exclusivo dos adultos.

Na sequência, ele solicitará que algumas crianças iniciem uma pintura com giz de cera ou guache sobre o pano, de maneira que todos possam colocar sua impressão artística nas suas velas. Dando continuidade, o professor encaminhará com as crianças o acabamento da vela, com a colocação do fio de cobre perfurando as bordas do pano para esticá-la e formando um triângulo isósceles. Ao final, o professor prenderá a base com outro pedaço de galho de bambu (um talo mais grosso), que o professor poderá improvisar uma colagem com uma cola de silicone, ou improvisar e prendê-lo na estrutura do bambu com o auxílio do fio de cobre. Esses procedimentos serão feitos com a participação ativa das crianças e também possibilitando que todos possam ajudar a segurar aqui e ali, propiciando uma construção com o caráter cooperativo.

Uma vez o barquinho pronto, o professor poderá combinar um passeio estruturado e planejado com o grupo, onde tenha um lago ou rio onde as crianças poderão brincar com os barquinhos que construirão.

 

                                   barco3

Crianças lixando os barquinhos de bambu.

Acervo pessoal Gilberto Lerina NDI / UFSC.

Recursos Complementares
Avaliação

Ao final, o professor fará uma roda e abrirá um espaço para a reflexão sobre os processos e a participação do grupo na confecção do barco. Em seguida, passará a palavra para as crianças que queiram se pronunciar, primeiramente pelo levantar das mãos, porém propiciando que todas as crianças possam se colocar verbalmente. O professor deverá ficar atento a todo o processo de relacionamento entre as crianças e fazer um registro com uma análise reflexiva do processo educacional com as crianças do seu grupo.

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