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“O conceito de Antropofagia e suas releituras na cultura brasileira”

 

29/09/2013

Autor e Coautor(es)
LEONARDO SOUZA DE ARAUJO MIRANDA
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Anna Flávia Arruda Lanna; Mauro Mendes Braga

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Tempo: transformações e mentalidades
Ensino Médio História Poder
Ensino Médio História Memória
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Cidadania e cultura contemporânea
Ensino Médio História Cidadania: diferenças e desigualdades
Ensino Médio História Cultura
Ensino Médio História Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Compreender o conceito de Antropofagia, conforme as ideias desenvolvidas pelo modernista Oswald de Andrade.
 
- Entender as reinterpretações e aplicações do conceito de Antropofagia na cultura brasileira.
 
- Analisar como a ideia de antropofagia foi retomada na cena cultural brasileira da década de 1960.
Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
- República Velha.
 
- Semana de Arte Moderna (1922).
 
- Ditadura Militar (1964-1985).
Estratégias e recursos da aula
INTRODUÇÃO
 
O Manifesto Antropofágico, redigido por Oswald de Andrade em 1928, é um momento importante do Modernismo brasileiro. A ideia de antropofagia preconizava a renovação das artes e letras nacionais, articulando uma cultura nacional enraizada na cultura popular com uma cultura moderna baseada nas tendências artísticas internacionais contemporâneas. De acordo com o Manifesto Antropofágico, o Brasil deveria deixar de consumir passivamente a cultura dos países dominantes e passar a exportar cultura. A provocativa metáfora da antropofagia Oswaldiana continuou sendo um modelo revisitado pela produção cultural brasileira nas décadas seguintes. A proposta de uma conciliação crítica entre interesses locais e cosmopolitas continuou reverberando na vida artística brasileira, gerando novas leituras do conceito de Antropofagia e novos movimentos como: o Cinema Novo, o Tropicalismo, nos anos 1960. A proposta é compreender o conceito historicamente, suas mudanças e permanências nos momentos destacados acima, usando com recurso pedagógico a pesquisa e análise de textos e linguagens estéticas da canção, do cinema e das artes plásticas.
 
1ª. AULA
 
DESENVOLVIMENTO
 
Nesse primeiro momento, é de suma importância que os alunos possam travar conhecimento e definir os traços gerais do que seria o objeto de estudo da aula, ou seja, o conceito de Antropofagia. O professor deverá, então, trabalhar o conceito por meio da leitura do texto que lança a ideia: “Manifesto Antropofágico de 1928”, de Oswald de Andrade. Cada aluno deverá ler individualmente o manifesto, que se encontra no site Antropofagia, disponível em: 
 
 
Os alunos deverão ler o texto indicado, seguindo o roteiro abaixo, que servirá de fio condutor e orientador a respeito dos temas abordados, essenciais à compreensão do conceito de Antropofagia.
 
Em primeiro lugar, os alunos deverão pesquisar e entender a linguagem do manifesto. Para tanto, o professor poderá atuar em conjunto com os professores de Literatura e Língua Portuguesa, que poderão trabalhar com os alunos os traços essenciais do Modernismo literário, assim como a definição e as características da linguagem do manifesto e do aforisma e, também, da figura de linguagem metáfora.
 
Em seguida, os alunos deverão proceder à leitura atenta do documento, anotando alguns temas, palavras-chave e itens importantes para o esclarecimento do Manifesto Antropofágico, tais como: antropofagia, matriarcado, Tabu e Totem, Idade do Ouro, mitos, personagens e fatos narrados.
 
Os termos levantados e anotados deverão ser pesquisados pelos estudantes e, em seguida, levados a um debate geral sobre o conteúdo e significado do Manifesto Antropofágico, cuja mediação será feita pelo professor responsável.
 
A postura do professor durante o debate deverá estimular a curiosidade e a participação crítica dos seus alunos, despertando a atenção deles para dois pontos centrais: a crítica à erudição e à alta cultura, que produzem distinções sociais e, principalmente, a metáfora da antropofagia como projeto de construção de uma identidade cultural que deve absorver, de forma crítica e seletiva, tecnologias e produtos culturais do exterior, resultando em autonomia em relação a uma dependência dos padrões artísticos europeus.
 
Nos links abaixo, os alunos irão encontrar algumas análises sobre o Modernismo no Brasil, a Semana de Arte Moderna e o Manifesto Antropofágico. Estes textos irão auxiliar os estudantes na leitura do Manifesto, na compreensão da sua linguagem e das suas ideias.
 
- Modernismo brasileiro: 
 
- Semana de Arte Moderna, São Paulo, 1922: http://oglobo.globo.com/infograficos/semana_arte_moderna/ (acesso em: 5 set. 2013).
 
 
 
2ª. AULA
 
Nesta aula, o objetivo é trabalhar com os alunos o modo como as ideias centrais da antropofagia sobre cultura, proposta por Oswald de Andrade, em 1928, foram recebidas pelos atores do cenário cultural brasileiro no final da década de 1960. O intuito é que os alunos tenham contato com obras seminais para o desenvolvimento do Movimento Tropicalista: o filme Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967); a canção Tropicália, de Caetano Veloso (1968); e a instalação Tropicália (1967), realizada por Hélio Oiticica. 
 
A proposta é que o educador, a princípio, ofereça aos estudantes a possibilidade da construção de uma visão dos traços gerais da vida cultural do País no período. A construção do contexto ocorrerá por meio da pesquisa em um site que traz um panorama bem completo do Tropicalismo, em especial a leitura do texto que define as características do movimento.
Sobre Tropicalismo, ver: http://tropicalia.com.br/identifisignificados/movimento. (Acesso em: 5 set. 2013).
 
Prosseguindo, o professor deverá dividir a turma em três grandes grupos de alunos. Cada grupo ficará encarregado de interpretar e estudar uma obra em particular, desenvolvendo, como tarefa, um trabalho que tenha relação com o tema e a linguagem estética estudados.
 
Grupo A: “Estética da Fome e filme Terra em Transe”.
 
O grupo A irá dedicar-se à linguagem cinematográfica. Em primeiro lugar, o grupo deverá fazer uma leitura dirigida do Manifesto Estética da Fome, escrito pelo cineasta baiano Glauber Rocha, em 1965, que colocava a questão do paternalismo do Europeu em relação à cultura do Terceiro Mundo. O manifesto se tornou um documento importante para entender o movimento do Cinema Novo. O documento Estética da Fome encontra-se disponível no link: http://www.tempoglauber.com.br/t_estetica.html  (acesso em: 5 set. 2013).
 
Os alunos deverão proceder à leitura atenta do documento, anotando alguns temas e itens importantes para o entendimento do texto:
 
- o papel da miséria nas relações entre o Europeu e a América Latina;
- o colonizador europeu e seu interesse pelo primitivismo;
- os sintomas da dependência da América Latina ao colonizador: a esterilidade e a histeria;
-  Fome, “miserabilismo” e Cinema Novo;
- Cinema digestivo;
- Cultura da fome e violência;
- Mendicância;
- Estética da violência e revolução;
- Moral e amor de transformação;
- Cinema Novo e cinema latino-americano;
- Cinema Novo e indústria.
 
Após a leitura criteriosa e pormenorizada do Manifesto Estética da Fome, o grupo A vai assistir a um trecho selecionado do filme Terra em Transe (1976). Segundo Glauber Rocha, Terra em Transe é um exercício formal das propostas da Estética da Fome, uma alegoria da vida política nacional. Já o cantor Caetano Veloso considera o filme como deflagrador do Tropicalismo, movimento artístico que retomou as ideias de Oswald de Andrade sobre antropofagia, nos anos 1960. 
 
O trecho selecionado do filme Terra em Transe ( http://www.youtube.com/watch?v=qw6zb8NL24k&hd=1 ),  de cerca de 9 minutos, traz cenas do comício político do líder populista Vieira. 
 
O professor deverá despertar a atenção dos alunos para: o paralelo entre política e carnaval, o grotesco, a crítica ao populismo, os personagens, o evento, os movimentos da câmera, os diálogos, as roupas dos personagens e o tipo de narrativa desenvolvida, se fragmentada ou linear. 
 
Abaixo alguns links que ajudarão a pesquisa dos alunos sobre Terra em Transe:
 
- sinopse e visão de Glauber Rocha sobre o filme:
 
- trecho de fala de Caetano Veloso sobre o impacto de Terra em Transe em sua visão de arte:
 
- outra boa análise sobre o filme:
 
Por fim, o professor deverá mediar um debate entre os alunos, tendo como tema central a presença do tema da Antropofagia (moderno X arcaico; cultura nacional X cultura internacional) no Manifesto Estética da Fome e no filme Terra em Transe.
 
Grupo B: “Canção Tropicália”
 
O grupo B irá dedicar-se à linguagem musical. A música escolhida é Tropicália, de autoria e interpretação de Caetano Veloso. A música faz parte do primeiro álbum solo de Caetano, de 1968. Tropicália é considerada a canção manifesto do Tropicalismo e constrói uma alegoria do Brasil. A música tem a forma de uma montagem de fragmentos de eventos, ditos populares, emblemas, personagens, citações literárias e musicais (letra e música de Tropicália no link: http://letras.mus.br/caetano-veloso/44785/ ).
 
Os alunos poderão, primeiramente, ouvir a sonoridade, prestando atenção às citações musicais, instrumentos, tipos de sons (apito, aves, metais e orquestra, guitarras etc.). Nesse momento poderá entrar o auxílio do professor de Música, caso a escola tenha um profissional da área. Posteriormente, poderão fixar-se na letra da canção, anotando alguns temas e itens importantes  ao entendimento da mesma.
 
Em primeiro lugar, o professor poderá atuar em conjunto com os professores de Literatura e Língua Portuguesa, que auxiliarão trabalhando com os alunos a figura de linguagem alegórica: suas características, sua definição.
 
Em seguida, os alunos deverão proceder à leitura atenta da letra da canção, fixando personagens, datas e fatos narrados:
 
- o início e a paródia de um documento histórico: a carta de Pero Vaz de Caminha;
- a crítica a Brasília como símbolo da modernização desenvolvimentista;
- a oposição binária entre o arcaico e o moderno presente em termos como bossa e palhoça, Iracema (índia, personagem do romance de José de Alencar) e Ipanema (bairro moderno do Rio de Janeiro), aviões e carnaval  etc.;
- referências à Bossa-Nova em contraste ao movimento da Jovem Guarda.
 
Abaixo alguns links que ajudarão a pesquisa dos alunos sobre Tropicália:
 
- link com texto analisando a letra de Tropicália:
 
- programas de rádio em que o cantor, compositor e pianista José Miguel Wisnik e o compositor, violinista e escritor Arthur Nestrovski se uniram para um ciclo de aulas show, apresentando uma seleção de canções da música brasileira dos últimos 50 anos. No link a seguir, eles analisam a canção Tropicália: http://ims.uol.com.br/Radio/D628 (acesso em: 5 set. 2013).
 
Por fim, o professor poderá mediar um debate entre os alunos, tendo como tema central a presença do tema da Antropofagia (moderno X arcaico; cultura nacional X cultura internacional) na canção Tropicália.
 
Grupo C: “Instalação Tropicália”. 
 
O grupo C irá dedicar-se às artes plásticas. A obra selecionada é a instalação Tropicália, de Hélio Oiticica, exposta na Mostra Nova Objetividade Brasileira, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em abril de 1967. A obra é montada em ambientes labirínticos compostos de dois Penetráveis, PN2 (1966) - Pureza É um Mito, e PN3 (1966-1967), com imagens tropicais como areia, araras e plantas. Em primeiro lugar, o grupo deverá fazer uma leitura dirigida de um texto de Oiticica, datado de 1968, sobre a instalação. O documento se encontra no link: http://tropicalia.com.br/leituras-complementares/tropicalia-3  (acesso em:  5 set. 2013).
 
Os alunos deverão proceder à leitura atenta do documento, anotando alguns temas e itens importantes para o entendimento do texto e da instalação: 
 
- a conceituação da Tropicália; 
- o papel dos Parangolés (1964) como início de tudo; 
- a experiência de Oiticica com as favelas do Rio de Janeiro e com o samba; 
- a devoração pela TV presente no penetrável principal;
- a dicotomia entre o universal e a cultura brasileira.
 
O ideal seria uma visita dos alunos à instalação, que é uma experiência de arte sensorial. Contudo, diante da impossibilidade de tal ação, os alunos irão analisar imagens da instalação. A partir das informações obtidas no texto lido, os estudantes irão interpretar as imagens a seguir em uma análise oral, utilizando a iconografia como fonte de pesquisa e informação histórica. O professor deverá incentivar os estudantes: primeiro, a destacarem o cenário e objetos presentes nas imagens; segundo, a cruzarem as informações dos textos e do filme com os dados das imagens. Seria interessante uma parceria com o professor de Artes da escola, que poderia auxiliar na apreciação da obra, pontuando características e estilo. 
 
 
Tropicália I
Tropicália. Data: 1967.  Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-WobMjZgMKZA/UGTP2WAl05I/AAAAAAAADvs/pLy4vaBCXT8/s320/Tropicalia01_b.jpg. Acesso em:  5 set. 2013.
 
Tropicália II
Penetrável Tropicália. Data: 1967. Disponível em:  http://www.bahiaflaneur.net/blog2/wp-content/uploads/2010/11/tropicalia1.jpg  Acesso em:  5 set. 2013.
 
 
Tropicália IIII
Tropicália, Instalação de Hélio Oiticica. Data: 1967. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/coqueluche/2013/04/tropicalia.html. Acesso em:  5 set. 2013.
 
Tropicália IV
 
Tropicália V
Penetrável Tropicália. Data: 1967. Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_WkSll64foJs/TUxQxsUrlSI/AAAAAAAAHsc/6GxaPj1gu30/s1600/DSCF4857.JPG Acesso em:  5 set. 2013.
 
Para uma melhor compreensão do pensamento de Hélio Oiticica, assim como para um entendimento mais profundo da proposta da instalação Tropicália, algo mais próximo da  uma experiência sensorial proposta, os estudantes devem assistir o documentário Hélio Oiticica: Museu é o Mundo, que é a maior retrospectiva de Hélio Oiticica, uma vez que abarca todas as fases e categorias de obras desenvolvidas pelo artista, do seu início, junto ao Grupo Frente até as obras públicas e  proposições para serem executadas pelos participantes. O presente filme traz textos seminais na concepção de Hélio durante  toda a sua vida, sendo uma referência fundamental para a compreensão de sua obra. O documentário de 31 minutos se encontra no link abaixo:
 
http://www.youtube.com/watch?v=FipU4XoPAsI (Acesso em: 17 de set. 2013)
 
Abaixo alguns links que ajudarão os alunos em sua análise sobre a instalação Tropicália: 
 
- Panorama sobre Tropicália: 
 
- Um estudo sobre a instalação:
 
Por fim, o professor poderá mediar um debate entre os alunos, tendo como tema central a presença do tema da Antropofagia (moderno X arcaico; cultura nacional X cultura internacional, alta cultura X baixa Cultura; periferia X centro) na instalação Tropicália.
 
3ª. AULA
 
A terceira aula será utilizada para que os alunos apliquem os conhecimentos gerados nas aulas anteriores, desenvolvendo o conteúdo e construindo atividades em grupo, recriando o saber histórico, tornando esse conhecimento algo dinâmico e atual. Os três grupos das aulas anteriores serão mantidos. 
 
O grupo responsável pela linguagem cinematográfica ficará encarregado de realizar um vídeo seguindo as propostas estéticas e políticas contidas no Manifesto Estética da Fome. O vídeo deverá ter, no máximo, 10 minutos de duração. Poderá ser gravado com a utilização de câmeras de vídeo, máquinas fotográficas ou mesmo celular. O filme poderá ser um documentário ou uma ficção, à escolha dos alunos, e o enredo deverá explorar temas como violência, desigualdade, fome... Os alunos deverão organizar-se e montar a equipe dividindo entre si funções como: diretor, roteirista, diálogos, produção, direção e câmera. O professor de Arte da escola poderá auxiliar na realização da obra audiovisual. O resultado deverá ser mostrado para todo o grupo docente e discente da escola. 
 
O grupo responsável pela linguagem musical ficará encarregado de compor e interpretar uma canção, seguindo as propostas estéticas e políticas inspiradas na canção Tropicália, de Caetano Veloso. Com o auxílio do professor de Artes e de Música – caso exista um profissional dessa área na escola –, os alunos deverão fazer a letra da canção usando o artifício da montagem de fragmentos de eventos, ditos populares, emblemas e personagens. A letra deverá comentar algum acontecimento político ou social contemporâneo e mobilizar pares antagônicos como: moderno e arcaico; cultura nacional e cultura internacional; o regional e o universal. Já a parte sonora deverá primar pelo diálogo, trazendo elementos da cultura nacional, como o samba, por exemplo, ou, da cultura regional, a cultura popular de cada Estado da federação ou de cada região, misturados a elementos da cultura universal, como a música pop, o RAP ou o rock, e da cultura erudita, como a música clássica. Os alunos não precisarão ficar presos a essas sugestões, podendo ser criativos e inventivos. O resultado deverá ser mostrado para todo o grupo docente e discente da escola. 
 
O grupo responsável pelas artes plásticas ficará encarregado de criar uma obra seguindo as propostas estéticas e políticas inspiradas na instalação Tropicália e nas ideias de Oiticica. Com o auxílio do professor de Artes, os alunos deverão planejar e desenvolver uma instalação, pensada como: construção de um certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções e o ponto de vista e o corpo do observador. É preciso percorrer a obra para compreendê-la, passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos. Em conjunto, os alunos deverão deliberar sobre o tema da instalação, sobre o material utilizado, o tamanho da obra etc., usando o espaço físico da escola e lembrando-se de que a instalação tem que mobilizar pares antagônicos como: moderno e arcaico; cultura nacional e cultura internacional; o regional e o universal, a cidade e o campo, a periferia e o centro.
 
O texto no link a seguir ajudará a entender o que seria uma instalação artística: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3648 (acesso em:  5 set. 2013).
 
CONCLUSÃO
 
Os alunos deverão ser incentivados a perceber como a Antropofagia Oswaldiana foi retomada e reinterpretada na década de 1960, por meio do estudo de contextos históricos distintos, analisando fontes iconográficas, estudando manifestos, analisando as linguagens estéticas da música, do cinema e das artes plásticas. 
 
Recursos Complementares
Sugestões de links para os alunos:
 
- Modernismo, Semana de Arte Moderna, disponível em:
 
- Modernismo, disponível em: 
 
- Terra em Transe:
 
- Cultura engajada nos anos 1960:
 
- Sobre a instalação Tropicália: 
Avaliação
Os alunos deverão ser avaliados em sua capacidade de analisar a fonte iconográfica, sua desenvoltura no debate e na acuidade crítica em relação às fontes audiovisual, escrita, musical e visual. Deverão ser avaliados quanto à sua interpretação de fontes históricas impressas, assim como na apresentação de suas conclusões. Devem ser avaliados quanto à sua criatividade artistica. 
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