Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR CLASE
 


Twitter na escola: uso da linguagem sincopada para ressignificar interpretação e síntese nas aulas de geografia

 

11/11/2013

Autor y Coautor(es)
IZABEL CASTANHA GIL
imagem do usuário

ADAMANTINA - SP EUDECIO LUIZ VICENTE PROF ETE

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Médio Geografia Estrutura e dinâmica de diferentes espaços urbanos e o modo de vida na cidade
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Estimular a competência da leitura, interpretação e síntese por meio de uma técnica inspirada no estilo de comunicação do twitter.

 

- Ressignificar a competência da leitura, interpretação e síntese adquirida pela técnica inspirada no estilo de comunicação do twitter.

 

- Vivenciar situações pedagógicas que favorecem a interação entre duas disciplinas: geografia e língua portuguesa.

Duração das atividades
02 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Instrumentalização para leitura, interpretação e síntese: identificação de expressões chave, importância do título, paráfrase, discurso direto.

Linguagem sincopada: definição

Conhecimentos dos recursos do word (digitação, contagem de caracteres, postagem em ambientes predefinidos)

Conhecimentos básicos sobre blog, twittter, e.mail, uso de pen-drive, uso de projetor multimídia, projeção em tela.

Estratégias e recursos da aula

Aula sugerida para qualquer série do ensino médio.

 

A participação do professor de língua portuguesa é de grande valia para o êxito desta atividade. Sugere-se que ambos (o professor de geografia e o colega de língua portuguesa) vivenciem essa técnica antes de a desenvolverem com seus alunos.

 

Inicialmente, apresentam-se algumas palavras sobre a natureza da técnica didática sugerida e um quadro síntese que contextualiza a sua concepção e o passo a passo para a sua aplicação.

 

Conversa entre professores

Caro/a colega

Esta aula constitui-se na reprodução do passo a passo de uma técnica didática voltada à formação das competências e habilidades de leitura, interpretação e escrita em aulas que não são de língua portuguesa.

 

Consideram-se alguns aspectos para a sua realização:

1) qualquer área do conhecimento, particularmente as ciências humanas, prescinde de leitura, interpretação e escrita;

2) de modo geral, os alunos demonstram dificuldade para transposição do conhecimento (aquilo que aprendem em língua portuguesa acaba sendo utilizado com mais propriedade nas aulas específicas);

3) poucos professores das demais disciplinas são especialistas também em língua portuguesa. Seu domínio, muitas vezes, limita-se às regras básicas;

4) a repetição das mesmas técnicas utilizadas nas aulas de língua materna podem não chamar a atenção dos alunos em outras disciplinas, uma vez que as vivenciam com seus professores especialistas.

 

 

O quadro 1 apresenta a estrutura e o passo a passo para a aplicação da técnica. Observe que tudo acontece em cem

 

minutos. Propositalmente, o tempo é “quebrado” em intervalos irregulares. A não linearidade ajuda a manter a atenção

 

dos alunos, facilitando, portanto, o desenvolvimento da técnica.

 

A sequência de procedimentos e o tempo estipulado para cada um deles consta no quadro 1 . Ele traz o contexto sócio pedagógico inspirador da técnica apresentada.

 

Quadro 1. Procedimentos didáticos e tempo sugerido para realização da experiência de leitura, interpretação e síntese em até cento e quarenta caracteres     

Contexto pedagógico inspirador da técnica:

 

 

- Necessidade basilar das competências de leitura,

 

interpretação e escrita nas disciplinas de ciências

 

humanas.

 

- Ensino compartimentalizado.

 

- Alunos com dificuldade de transposição do conhecimento.

 

- Inspiração na contemporaneidade: alunos conectados à rede mundial de computadores.

 

 

 

Sugestão de momentos relevantes para o uso desta técnica didática:

 

- Início de conteúdo, como atividade de sensibilização e

 

mobilização dos alunos.

 

- Encerramento de um conteúdo, como recurso para

 

complementar e diversificar o tema estudado. As fontes

 

das matérias podem ser jornais, revistas, sites, livro

 

didático etc.

Terceira etapa (espelho) – 9 minutos

 

 

Professor e alunos

 

- Acesso a um portal eletrônico para observação das

 

características textuais dispostas, principalmente nos

 

títulos das matérias.

 

- Comparação com a síntese elaborada pela dupla.

 

 

Observações:

 

Recomenda-se o uso de um portal comercial amplamente

 

conhecido e o uso de um portal institucional, observando

 

semelhanças e diferenças no estilo de redação. Ambos

 

usam a linguagem sincopada para apresentar seus títulos,

 

porém, o portal institucional (teoricamente) mantém maior

 

imparcialidade que o comercial.

 

 

 

 

 

Como fazer? Aula de 100 minutos

 

 

Primeira etapa (orientação) – 4 minutos

 

 

Professor:

 

- Definição de textos curtos e relacionados ao tema

 

desejado. Esta etapa antecede a aula.

 

- Orientações sobre a atividade.

 

- Delimitação do tempo para cada etapa.

 

Quarta etapa (Refação) - 6 minutos

 

 

Alunos:

 

- Refação da síntese em até 140 caracteres.

 

- Postagem da nova síntese.

 

- Ensaio da apresentação oral (relato da leitura

 

empreendida).

 

 

 

 

Segunda etapa (leitura, interpretação e síntese) – 37 min

 

 

Alunos:

 

- Alunos em dupla, sentados em frente ao computador.

 

- Leitura individual e silenciosa.

 

- Interpretação oral da dupla sobre o assunto para

 

identificação da ideia central do texto.

 

- Redação de uma síntese convencional, em arquivo de

 

word.

 

- Redação da síntese em até 140 caracteres, elencando as

 

tentativas (passa-se a ideia de construção). Normalmente,

 

serão várias tentativas até a síntese proposta.

 

- Postagem do arquivo de word num blog ou envio para um

 

endereço de e.mail definido pelo professor, com a síntese

 

convencional e as tentativas de escrita em até 140

 

caracteres.

 

 

 

 

 

Quinta etapa (interatividade) – 44 minutos

 

 

Alunos:

 

- Cada dupla expõe oralmente o conteúdo da sua leitura

 

em até 02 minutos.

 

- Os colegas ouvem a exposição e visualizam a síntese em

 

até 140 caracteres projetada na tela.

 

- Os ouvintes devem opinar sobre a coerência entre o

 

conteúdo exposto e a síntese produzida.

 

Observações:

 

1- Caso alguma dupla não consiga expor seu trabalho, ele

 

deverá ser retomado na aula posterior.

 

2- O professor deverá fazer uma explanação geral dos

 

temas, concluindo a atividade.

3- Sugere-se iniciar com textos curtos e simples até que os

 

alunos dominem a técnica. Este recurso didático deverá

 

ser utilizado periodicamente para que se atinjam os

 

objetivos propostos: a construção da competência da

 

leitura, interpretação e síntese.           

GIL, Izabel Castanha, 2013 (Org.)

 

 

Conversa entre professores

 

Caro/a colega

 

 

Recomenda-se a aplicação desta técnica de leitura, interpretação e síntese preferencialmente em duas

 

situações:

 

1) No início de um determinado conteúdo, procurando sensibilizar os alunos para o assunto a ser estudado.

 

2) No final da abordagem de um determinado conteúdo, como forma de diversificar e ou complementar o

aprendizado.

 

 

Observações

 

1) Nas primeiras vezes em que a técnica for aplicada, recomenda-se a seleção de textos (jornalísticos,

documentários e outros) curtos e simples, para facilitar a compreensão e, consequentemente, a síntese. Os

textos curtos deverão permitir o desenvolvimento de todas as etapas no intervalo de cem minutos. À medida

que os alunos demonstrarem domínio da técnica, o professor graduará a complexidade dos textos

selecionados.

 

2) Para estimular o envolvimento dos alunos, o professor deverá indicar algumas matérias que considera

fundamentais para a compreensão do assunto e dar liberdade para que os alunos escolham outras matérias,

de acordo com o seu interesse, desde que relacionadas ao tema inicial.

 

 

 

Atividade 1: Leitura, interpretação e síntese          Tempo: 4 minutos + 37 minutos

 

No início da abordagem de um tema ou no seu final, o professor deverá selecionar alguns textos, de acordo com os objetivos estabelecidos. No início, as

leituras deverão ter a finalidade de sensibilizar e mobilizar os alunos para o assunto a ser estudado. No final, servirá para diversificação e

complementaridade do tema estudado.

 

O quadro 2 traz um texto referente ao uso do tempo, que poderá ser utilizado como primeira atividade para leitura, interpretação e escrita. O professor

 

deverá imprimi-lo ou levar os alunos ao laboratório de informática. Para esta técnica, recomenda-se que os alunos estejam agrupados em dupla.

 

A orientação do professor sobre o desenvolvimento da atividade não deverá ultrapassar quatro minutos.

 

No primeiro momento, a leitura deverá ser feita individual e silenciosamente. Em seguida, a dupla discute oralmente a compreensão do texto e redige

uma síntese convencional. O professor deverá recordar a caracterização de uma síntese e os procedimentos para realiza-la. Dicas de como elaborar

resumos podem ser encontradas em http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php.

Recomenda-se que esta síntese seja digitada em arquivo de word. Na sequência, a dupla de alunos deverá reescrever a síntese em uma frase de até

140 caracteres, valendo-se da estrutura de comunicação utilizada pelo twitter. Os alunos deverão deixar registradas as tentativas utilizadas até chegar

numa frase que atenda a delimitação de caracteres e que, na versão deles, consiga sintetizar a essência do texto. O registro das tentativas tem a 

finalidade pedagógica de demonstrar a ideia de construção. Dificilmente se elabora uma boa síntese, já na primeira leitura. Para que isso aconteça, é

preciso muito treino.

 

Quadro 2. A escola, o estudante e a gestão do tempo. Sugestão de leitura

A escola, o estudante e a gestão do tempo

 

A permanência do estudante no ensino fundamental e médio caracteriza-se pelo suceder de dias, bimestres, e

anos letivos. Devido à imaturidade própria desta fase do desenvolvimento humano, desinformação dos pais, e

visão tradicional de grande parte das escolas, esse tempo é ocupado linearmente, somando-se a outros

fatores que comprometem o rendimento escolar. O ensino médio, etapa intermediária entre o ensino

fundamental e o ensino superior, pode contribuir para que esses três anos sejam mais produtivos do que a

simples aquisição do conhecimento formal.

 

Próximo a completar dezoito anos, além do ENEM e dos vestibulares, os estudantes podem preparar-se para

concursos públicos ou para o trabalho na iniciativa privada, como empregado ou como jovem empreendedor. O

emprego é condição para a continuidade dos estudos a muitos desses estudantes, daí a importância da

instrumentalização intelectual e profissional. A gestão do tempo constitui fator estruturante na busca de

resultado: como organizar o dia, conciliando estudo, tarefas operacionais, ócio, e relações sociais?

 

A escola pode introduzir recursos didáticos de gerenciamento do tempo em seu currículo, criando situações

concretas que levam os estudantes a praticarem e a avaliarem o seu desempenho, incorporando técnicas e

adquirindo hábitos favoráveis à conquista de resultados eficazes.

 

Em relação às crianças e adolescentes, a cultura brasileira é um tanto paradoxal quanto à formação de hábitos

que levam à autodisciplina e, consequentemente, à auto realização. Com frequência, vê-se a inserção precoce

dos mesmos no mercado de trabalho e até um certo exagero na cobrança dos cumprimentos das tarefas

diárias. Em sentido oposto, vê-se também uma tolerância permissiva quanto às responsabilidades que essas

crianças e jovens podem e devem desempenhar quanto as suas obrigações. Cobranças exageradas e

permissividade ocorrem em famílias de todas as classes sociais, concluindo-se que essa prática não

depende exclusivamente de condições socioeconômicas.

 

Comportamentos extremos provocam consequências marcantes na formação dos jovens. Aqueles que são

precocemente iniciados na vida laboral ou que assumem responsabilidades domésticas além de sua

condição bio-psíquica correm o risco de comprometer a sua formação como pessoa e como profissional. A

infância e a adolescência vividas em plenitude contribuem para a consolidação do desenvolvimento humano,

enquanto que a falta de limites ou de responsabilidades comprometem esse mesmo desenvolvimento.

 

O equilíbrio coloca-se como um desafio aos pais e aos educadores, uma vez que, nessa faixa etária, a escola

compõe o cotidiano infanto-juvenil. Entre os vários aspectos presentes no emaranhado desse desafio destaca-

se o uso do tempo. Como conciliar o tempo na escola e o tempo de ócio? As obrigações de cada membro da

família estão bem definidas, a ponto de não sobrecarregar alguns e privilegiar outros? O excesso de ócio não

está prejudicando o desenvolvimento infanto-juvenil, estimulando a vida sedentária e as consequências

decorrentes dessa condição? A concepção que embasa a distribuição de tarefas em casa privilegia

solidariedade e cooperação ou reforça a desigualdade de gênero? O tempo livre é mesmo livre? Ser livre é não

fazer nada ou desfrutar da liberdade de escolha para preencher o tempo com atividades diversificadas e

prazerosas?  Questões como essas podem ser levantadas pela escola e pela família, pois elas são

interdependentes quando se trata da formação de pessoas.

GIL, Izabel Castanha, 2013

Trecho de artigo apresentado na 35th Conference of the International Associaton for Time Use Research, ocorrida no Rio de Janeiro, em agosto de 2013. (http://eventos.ibge.gov.br/iatur2013)

 

 

 

O quadro 3 traz um exemplo desse exercício feito por alunos do segundo ano do ensino médio.

 

Quadro 3. Sínteses elaboradas por estudantes do ensino médio  

A escola, o estudante e a gestão do tempo

 

Síntese convencional

O tempo é linear, mas o seu uso não. Na escola, o tempo é dividido em aulas, dias, bimestres, ano letivo. Muitos estudantes

não conseguem perceber isso e acabam tendo menor aproveitamento do tempo que permanecem na escola. Ao final do

ensino médio, os estudantes devem estar preparados para os vestibulares, o ENEM, algum concurso público, e até para se

tornar um possível empreendedor.

A escola pode ajudar os jovens a administrarem melhor o seu tempo, tanto na escola quanto em casa. “Como conciliar o

tempo na escola e o tempo de ócio? As obrigações de cada membro da família estão bem definidas, a ponto de não

sobrecarregar alguns e privilegiar outros? O excesso de ócio não está prejudicando o desenvolvimento infanto-juvenil,

estimulando a vida sedentária e as consequências decorrentes dessa condição? A concepção que embasa a distribuição de

tarefas em casa privilegia solidariedade e cooperação ou reforça a desigualdade de gênero? O tempo livre é mesmo livre?”

 

Síntese sincopada

Tentativa 1:O tempo não é linear e os estudantes não sabem administrá-lo bem. Na escola há aulas, dias, bimestres, ano

letivo. Como os estudantes usam o seu tempo?

 

Tentativa 2:O tempo na escola não é linear. O uso do tempo pelos estudantes ajuda a compreender a diferença entre ócio e

estudo? Em casa, como é usado?

 

Tentativa 3:Tempo na escola e na vida: como equilibrá-lo entre lazer, estudo e trabalho?

Fernanda e Naira 

 

 

 

Atividade 2: Espelho                   Tempo: 9 minutos

 

O professor deverá solicitar que os alunos deixem seus arquivos de word em stand by e prestem atenção na próxima explicação. Ele deverá projetar na

tela a página inicial de dois portais eletrônicos, chamando a atenção para a forma como as notícias são apresentadas: imagens, tamanho das frases,

tamanho e cor das letras, por exemplo.

 

A comparação entre um portal comercial de boa reputação e um portal institucional é uma opção interessante para que os alunos percebam as

semelhanças e diferenças entre ambos. As manchetes comerciais nem sempre são fieis à essência do texto; muitas vezes, elas são redigidas de modo

sedutor e eloquente, porém escondendo interesses subliminares, que passarão despercebidos ao leitor desatento. Teoricamente, as manchetes e

matérias institucionais (particularmente as oficiais) conseguem manter maior imparcialidade, uma vez que têm objetivos universalistas e são também

mais fiscalizadas.

 

 Tuiter1  

 

Tuiter2

Fonte: Portal UOL, 15/08/2013     (www.uol.com.br)                                        Portal MEC, 15/08/2013     (www.mec.gov.br)

 

 

O professor deverá solicitar aos alunos para que observem as características das redações apresentadas nas telas. Caso não consigam identificar

prontamente alguma dessas características, o professor deverá apontar uma delas: as frases (títulos de matérias) não apresentam ponto final.

Outras características serão identificadas, tais como: as frases não começam com artigo (o, a, ao e outros), há predomínio da construção das frases por

meio do discurso direto; uso dos verbos no presente do indicativo; pouco emprego de vírgulas, adjetivos e advérbios. Há também uma expressão que

antecede a frase título, destacada em cor diferente. A soma das letras e espaços de ambas - expressão chave e frase título - não ultrapassa os cento e

quarenta caracteres.

 

Após essas observações os alunos serão convidados a rever suas sínteses, reescrevendo-as, caso percebam necessidade de fazê-lo. O professor

deverá indicar um lugar comum para o envio dos arquivos com a síntese convencional e as tentativas de síncope em até cento e quarenta caracteres.

Esse lugar comum pode ser o blog da sala, o blog do professor, um portal educacional (caso a escola o possua) ou até mesmo o e.mail de algum aluno

ou do próprio professor. Outros recursos seriam a impressão dos arquivos em transparências para retroprojetor ou a impressão em papel sulfite, com

cópias para que os alunos possam acompanhar as produções textuais dos colegas.  Para as formas virtuais e as transparências, as sínteses serão

projetadas numa tela; para as cópias impressas os alunos acompanharão fazendo anotações no papel.

 

 

Atividade 3: Socialização do conhecimento     Tempo: 44 minutos

 

O professor deverá convidar as duplas para exporem seus trabalhos. Inicialmente, deverá ser combinado com a sala a forma de socialização das

matérias lidas: se as duplas farão todas as apresentações sem interferência dos colegas, ou se preferem um pequeno debate após cada apresentação

No segundo caso, deverá ser dado um tempo de três minutos também para o mini debate. No final das apresentações, o professor deverá propor a

formação de um círculo de conversa, quando todos terão algo a dizer e a perguntar. Nesse momento, o professor retomará conceitos relevantes para a

compreensão do tema estudado.

 

Enquanto as sínteses (convencional e sincopada) estão projetadas na tela, a dupla deverá expor o que entendeu da leitura. A exposição oral deverá ser

feita em até três minutos.

 

Retomando a intencionalidade dessa técnica didática, o professor terá criado duas situações distintas:

1) Se a utilizou como estratégia introdutória do assunto a ser abordado, as leituras e sua socialização proporcionaram uma visão geral, despertando

curiosidade e levantando dúvidas instigadoras para a etapa seguinte, que será a de exploração e verticalização do tema.

2) Se a utilizou como estratégia conclusiva do assunto, as leituras e sua socialização diversificaram o foco temático desenvolvido, levando os alunos a

perceberem outras dimensões do tema.

 

 

Quanto à seleção das matérias, sugerem-se duas opções:

1) O professor poderá selecionar as matérias estimuladoras ou complementares, garantindo adequação da linguagem e do nível de complexidade e

variações na abordagem do tema.

2) Os alunos selecionam as matérias de seu interesse, desde que relacionadas ao tema em estudo.

As fontes de pesquisa podem ser jornais, revistas, sites etc.

A conclusão da atividade poderá ser feita com a impressão dos arquivos dos alunos, acompanhada da cópia da respectiva matéria original. Esse material

deverá ser afixado no mural da sala, criando um ambiente visual estimulante à leitura e à interação entre os alunos.

Recursos Complementares

Aprendendo a linguagem do twitter. Acesso em 20 de julho de 2013. Disponível em http://rosaouespinho.blogspot.com.br/2010/04/aprendendo-linguagem-do-twitter.html

As práticas sociais de linguagem e o twitter: um estudo sobre os jornais do Recife-PE. Disponível em  http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Flavia-Botelho-Borges.pdf Acesso em 10/07/2013.

Cartilha de redação web. Padrões web em governo eletrônico. Acesso em 10/07/2013. Disponível em http://www.governoeletronico.gov.br/.

BARCELLOS. Linguagem e pensamento algébrico. Acesso em 12/07/2013. Disponível em http://inclusionmatematica.blogspot.com.br/2008/11/linguagem-e-pensamento-algbrico.html

BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf

Como sintetizar um texto. Disponível em  http://www.algosobre.com.br/redacao/como-sintetizar-um-texto.html

Matriz de referência para o ENEM. Acesso em 20/7/2013. Disponível em

http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2009/Enem2009_matriz.pdf

MORAN, José Manuel. O que diz José M. Moran sobre as mídias na educação. Disponível em http://programademidiasnaescola.blogspot.com.br/2008/11/o-que-diz-jos-manuel-moran-sobre-as.html. Acessado em 10/10/2013.

_____. A educação em tempos de twitter. Acesso em 10/10/2013. Disponível em http://www.eca.usp.br/moran/twitter.htm.

Avaliação

O professor deverá observar e considerar aspectos comportamentais, atitudinais e de domínio de conteúdo, tais como envolvimento e participação na atividade proposta; adequação ao tempo estabelecido; coesão e coerência expressas nas sínteses apresentadas; clareza e objetividade na apresentação oral da matéria selecionada; propriedade dos conceitos e informações contidas nas matérias selecionadas para leitura, interpretação e síntese.

Opinión de quien visitó

Cinco estrelas 1 calificaciones

  • Cinco estrelas 1/1 - 100%
  • Quatro estrelas 0/1 - 0%
  • Três estrelas 0/1 - 0%
  • Duas estrelas 0/1 - 0%
  • Uma estrela 0/1 - 0%

Denuncia opiniones o materiales indebidos!

Opiniones

  • Maria Cristina Valente Marini, Eudecio Luiz Vicente Prof ETE , São Paulo - dijo:
    mcristinamarini@gmail.com

    22/11/2013

    Cinco estrelas

    Excelente didática para desenvolver nos alunos a aptidão de leitura, escrita e interpretação, pois a maioria das pessoas tem dificuldades e, às vezes, perdem ótimas oportunidades por conta disso. Os alunos se tornam ativos e não simplesmente passivos como nos métodos tradicionais. Além disso, terão uma visão ampla e dinâmica do tema abordado. Certamente, despertará o interesse nos alunos para se expressarem com mais desenvoltura e libertação das ideias.


Sem classificação.
INFORMAR ERRORES
¿Encontraste algún error? Descríbelo aquí y colabora para que las informaciones del Portal estén siempre correctas.
CONTACTO
Deja tu mensaje al Portal. Dudas, críticas y sugerencias siempre son bienvenidas.