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Um Ogro veio a nossa sala!

 

25/11/2013

Autor e Coautor(es)
RUBIA VANESSA VICENTE DEMETRIO
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FLORIANOPOLIS - SC Universidade Federal de Santa Catarina

Dalânea Cristina Flôr

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de leitura
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Educação Infantil Movimento Coordenação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Estabelecer um diálogo de forma coerente;

Desenvolver a criatividade e a imaginação por meio da história;

Compreender a função social da escrita em nossa sociedade;

Ampliar o repertório de brincadeiras do grupo.

Duração das atividades
Esta aula é planejada para 2 dias e cada momento terá a duração de 30 minutos aproximadamente.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula é indicada para crianças de 3 anos de idade. Para a efetivação deste plano é necessário a articulação entre dois profissionais, um professor e outro adulto que auxilie mediando as atividades com as crianças pequenas.

Estratégias e recursos da aula

1º Momento: O que é isso, pegadas gigantes? Que bicho será esse?

Materiais Necessários: tinta preta, pincel, caixa contendo o livro e bilhete indicado no plano.

Neste dia, professor e auxiliar deverão organizar a sala antes da chegada do grupo, a organização deverá ser como de costume, criando diferentes espaços para brincadeira neste momento de chegada. Como elemento surpresa e importante para introduzir a temática que será trabalhada com o grupo, o professor deverá pintar no chão da sala pegadas grandes, como se fossem pegadas de gigantes, com tinta preta ou marrom. Essas pegadas devem conduzir as crianças até uma caixa simples, não precisa ser enfeitada, com um aviso grande, dizendo “NÃO ABRA”.

Com a chegada das crianças o professor deverá perceber o movimento delas, observando se percebem as pegadas e a caixa, quando questionados pelos pequenos, o professor deverá responder que quando chegou a instituição a sala já estava assim e que não sabe o que aconteceu, mas acredita que alguém entrou na sala e deixou essa caixa, entretanto, não é permitido abrir. É fundamental que o grupo se sinta motivado e curioso com o conteúdo da caixa e crie hipóteses do que há dentro dela, bem como, quem a deixou na sala. Após todas as crianças chegarem, o professor irá convidar o grupo para questionar algumas pessoas da instituição, sobre quem poderia ter deixado a caixa e se eles podem abrir e ver o que tem dentro. Depois de conversarem com alguns adultos e crianças, o grupo, juntamente com o professor, irá abrir a caixa e descobrir quem a deixou ali.

O grupo irá encontrar um livro e um bilhete no interior da caixa, um adulto irá se propor a ler o bilhete que dirá o seguinte: “Bom dia crianças! Deixei uma lembrança para vocês, um livro interessante e assustador que conta a história dos maiores Ogros e Gigantes do mundo, divirtam-se” Ass: Ogro Azul.

O professor deverá convidar o grupo para ouvir a história, porém, neste primeiro momento, deverá ler somente a primeira história do livro, “O Ogro vermelho que chorou”, tendo em vista que o livro é composto por várias histórias. Ao iniciar a narrativa solicitará a atenção a cada aventura vivida pelos ogros e gigantes.

 

Disponível em: http://www.livrariascuritiba.com.br/dept.aspx?page=98&sort=5&iddept=3430

Acesso em: 10/11/2013

 

2º Momento: Conversando sobre a história.

Materiais Necessários: 4 cartolinas, lápis de cor, caneta hidrocor e giz de cera.

Com o término da narração, o professor conversará com o grupo sobre a história, procurando perceber as impressões que as crianças tiveram sobre o enredo e, principalmente, sobre o sentimento de tristeza que se apossava do Ogro Vermelho. Em seguida, a conversa pode ser orientada com algumas perguntas que auxiliarão na reflexão sobre alguns aspectos da história, deste modo o professor deve perguntar:

 

  • Vocês acham que ogros choram?
  • Por que o Ogro Vermelho estava triste?
  • Será que ele não tinha amigos de verdade?
  • Por que as pessoas tinham medo dele?
  • Ele era perigoso?
  • Vocês conhecem outras histórias ou filmes de ogros ou gigantes?

 

Observar a participação das crianças, neste momento, é importante para compreender de que forma os meninos e as meninas estão se apropriando dos conhecimentos trabalhados e como estes estão contribuindo para a objetivação da realidade e da fantasia e, por conseguinte, para refletir de que maneira o professor pode ampliar essas experiências. Além de observador, o professor deve atuar como mediador auxiliando as crianças a se expressarem de forma adequada, fazendo as perguntas de modo a proporcionar reflexões no grupo.

Após conversar sobre a história, o professor irá convidar a turma, em pequenos grupos, para fazer um registro em forma de desenho. É importante que esta atividade seja realizada em pequenos grupos para que o professor possa mediar essa relação, auxiliando-as na percepção das características de um ogro e nos detalhes apresentados na história. Concluído o desenho o professor deverá conversar com as crianças sobre suas produções, para que eles expressem o que desejaram retratar.

 

3º Momento: Vamos brincar de gigante.

Materiais Necessários: Tecidos vermelhos e azuis, sapatos de adulto, mobiliário e demais brinquedos que favoreçam a brincadeira de papéis sociais.

No momento destinado a brincadeira de papéis sociais, o professor irá propor que brinquem de Ogros e Gigantes, para enriquecer esse momento, o professor poderá trazer sapatos de adultos e tecidos de cor azul e vermelho, que irão sugerir os papéis dos Ogros da história, as crianças terão a possibilidade de escolher quais papéis desejam vivenciar, devendo o professor auxiliar na construção dos enredos e a mediar os conflitos que podem surgir na organização da brincadeira. Na atividade, as crianças irão colocar em prática, ou seja, representar, tudo o que compreenderam sobre os papéis que irão exercer e, dessa maneira, trata-se de um momento rico de observação do que foi aprendido e de percepção de alguns elementos para uma futura conversa com o grupo. Diante disto, é interessante que o professor, durante esta brincadeira, exerça o papel de observador, bem como de mediador, incentivando a troca de papeis entre as crianças. 

 

4º Momento: A corrida de gigantes.

Materiais Necessários: latas, cordas ou barbantes, prego e martelo (utilizado somente pelo professor), papéis coloridos e tintas.

Neste momento, o professor irá convidar o grupo para uma corrida de gigantes, em que eles serão os gigantes, contudo, irão participar de uma oficina em que ajudarão os professores e auxiliares a construir pés de lata, para caracterizar os gigantes. Iniciando a oficina (ver recursos complementares), o professor irá mostrar, com muito cuidado, porque e como é realizado os furos da lata, após realizar os furos irá passar os barbantes e convidar as crianças para colorir suas latas com cola, tinta e papel colorido. Com o término dos pés de lata, as crianças deverão escolher um espaço para deixá-las secar.

Após o processo de secagem, o professor irá guiar as crianças ao pátio da instituição, lá a turma testará o brinquedo, percebendo a relação dos movimentos do corpo com o equilíbrio. O professor irá auxiliar aqueles que apresentarem muita dificuldade e em seguida irá organizar a brincadeira de corrida. Esta brincadeira não tem como intuito a competição, mas sim, aprendizagem de novos movimentos, bem como, a experimentação da corrida sob um suporte novo.

 

Imagem disponível em: http://www.soseducadorcristao.com.br/2010/08/proposta-para-o-dia-da-crianca.html

Acesso em: 10/11/2013

Recursos Complementares

Como fazer um pé de lata:

http://www.youtube.com/watch?v=6WVjt4_NLI4

Avaliação

O professor deve observar como as crianças se manifestaram, nos vários momentos propostos, percebendo como se envolveram nas situações e de que modo atribuíram sentido e significado ao que viveram junto aos seus pares. Deve observar, também, como as crianças reagiram diante dos questionamentos, de que forma compreenderam a história, como se comunicaram entre si e com os adultos e como relacionaram a história com a atividade proposta. Com base nestes indicativos o professor terá a possibilidade de criar situações que ampliem as reflexões sobre a temática.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 1 classificações

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Opiniões

  • patricia, faculdade presidente antônio carlos , Minas Gerais - disse:
    patricia1182@gmail.com

    25/11/2013

    Cinco estrelas

    muito interessante essa aula, parabéns.


Sem classificação.
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