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Aprendendo a escrever bilhetes

 

22/04/2014

Autor y Coautor(es)
VANEIDE CORREA DORNELLAS
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto.

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Gêneros de texto
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Entender a função social do gênero textual bilhete;
  • Compreender a importância da comunicação por meio de bilhetes e de recados escritos;
  • Identificar as características e a estrutura de um bilhete;
  • Elaborar bilhetes respeitando sua estrutura, função e sequência lógica;
  • Revisar coletivamente e individualmente os bilhetes, reescrevendo-os de modo a aperfeiçoá-los;
  • Trocar bilhetes entre os colegas;
  • Enviar e-mail para os pais com recados em estrutura de bilhete;
  • Desenvolver a linguagem oral e escrita;
  • Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.
Duração das atividades
Aproximadamente 180 minutos – 3 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada é necessário que os alunos tenham habilidades de leitura e de escrita. 

Estratégias e recursos da aula

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

Contemplando ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

 

Professor, esta aula objetiva contemplar ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Este é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa aos oito anos de idade, as crianças já precisam ter o entendimento e a compreensão do funcionamento do sistema de escrita e o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que não dominem todas as convenções ortográficas irregulares. Elas também precisam ter a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

Dentro da visão de alfabetização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para isso, precisa entender a alfabetização para além de uma visão tradicional em que considera a aprendizagem da leitura e a produção de texto como uma aprendizagem de habilidades individuais e de simples codificação e decodificação. Para tanto, alfabetização precisa abarcar os conceitos do letramento que tem como objeto de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita. Dessa forma, se faz necessário que o professor proponha a seus alunos leitura e produção textual de temas ligados ao seu cotidiano, para que compreendam a importância social da leitura e da escrita. E que ainda, valorize e acolha a bagagem cultural diversificada que seus alunos possuem, independente da escola, pois eles já são participantes de atividades nos grupos sociais a que pertencem. Ao realizarem atividades referentes à escrita de bilhetes e e-mails, os alunos têm oportunidade de terem acesso a um trabalho significativo, pois convivem com a necessidade da comunicação por meio da escrita.

O bilhete é um gênero textual de uso muito frequente, inclusive na escola, e por isso, o professor alfabetizador deve aproveitar essa produção para criar situações de aprendizagem e avanço na escrita dos alunos.

Essa aula se justifica dentro da visão do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa porque leva em consideração alguns direitos de aprendizagem dos conteúdos de Língua Portuguesa, entre eles, segundo Brasil (2012, p. 32) o aluno deve  “compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e recebidos”.  E ainda segundo Brasil (2012, p. 34) deve ser garantido ao aluno o direito de:

  • Produzir textos de diferentes gêneros, atendendo a diferentes finalidades;

  • Pontuar os textos;

  • Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já escritas e planejando os trechos seguintes;

  • Revisar os textos após diferentes versões, reescrevendo-os de modo a aperfeiçoar as estratégias discursivas.

 

BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Currículo na Alfabetização: concepções e princípios.  Ano: 1  unidade 1. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.  Brasília: MEC, SEB, 2012.

 

É importante que o professor, conheça os direitos de aprendizagem dos alunos que estão contemplados em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles estão disponibilizados no sítio: “MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Disponível em: < http://pacto.mec.gov.br/>. Clique em "Cadernos de Formação".   Acesso em: 06 de abr. 2014. 

 

Essa aula tem como finalidade desenvolver uma proposta de trabalho, reflexão e prática relacionada ao programa da TV Escola - Série: LETRA VIVA - PGM. 7: PARA SER CIDADÃO NA CULTURA LETRADA

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Fonte: Sítio: “TV Escola. Série Letra Viva. Para ser cidadão na cultura letrada”. Disponível em:                       

<http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=427>.   Acesso em: 07 de abr. 2014.

De acordo com o vídeo, muitos são os aspectos a serem considerados no momento do planejamento das atividades de escrita, mas, algo que não pode ser esquecido é que é preciso partir de algo que tenha significado para o aluno para que ele possa entender o que está escrevendo, porque e com quem está se comunicando. Dessa forma, quando o aluno vai escrever um bilhete ele precisa conhecer as características desse gênero e ao mesmo tempo saber quem é o seu destinatário, qual é o assunto a ser tratado e organizar o seu pensamento para desenvolver a autoria do seu texto.

 

 

1ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

Conhecendo a estrutura de um bilhete

 

Professor, antes dos alunos entrarem na sala de aula você deverá escrever um bilhete na lousa, que chame a atenção deles.

Sugestão:

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Fonte: Acervo da própria autora. Bilhete escrito pela professora Vaneide para seus alunos. 2013.

 

Deixe que conversem entre eles, sobre as possibilidades da surpresa, enquanto todos os alunos se acomodem. Se te perguntarem, diga que você falará sobre o assunto mais tarde. Providencie uma surpresa de acordo com a sua realidade. Faça algo diferente, mas simples, brinque com eles durante o recreio ou prolongue o horário 10 minutos, leve um lanche para eles ou distribua uma pipoca. Apenas faça alguma coisa para justificar o bilhete deixado na lousa.

Quando voltarem para a sala de aula faça uma roda de conversa.

A roda de conversa é um momento privilegiado de interação entre o professor, os alunos e os colegas. É um espaço de partilha e confronto de ideias, muito rico para a aprendizagem. Os alunos devem ser desafiados a participarem e usar a sua fala para expressar suas ideias, emitir opiniões, escutar os colegas de forma respeitosa e aprender a construir conhecimentos coletivamente. Os alunos devem ser expostos a diferentes situações nas quais tenham a possibilidade de desenvolver sua fluência para falar, ampliar o seu vocabulário, organizar a sequência de ideias e desenvolver a sua capacidade de argumentar. Ouça a opinião dos alunos e faça a mediação ao debate. Reforce a importância da participação de todos e do respeito às diferentes opiniões.

Não direcione as decisões, mas conduza as discussões de forma a resolver os possíveis conflitos surgidos durante a exposição de ideias.

 Mostre aos alunos um cartaz com dois bilhetes.

 

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Fonte: Acervo da própria autora. Roda de conversa em sala dos alunos do 2° ano da Escola de Educação Básica da UFU - 2013.

 

Escreva o que você achar interessante para a realidade de sua turma.

Sugestão:  

 

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Fonte: Acervo da própria autora. Atividade desenvolvida pela professora Vaneide com seus alunos do 2º ano. Escola de Educação Básica da UFU.

Peça aos alunos que leiam os textos e pergunte se alguém sabe que tipo de texto é esse. Certamente responderão que é um bilhete. Pergunte:

 

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Fale sobre a importância social da escrita. Quanto mais o aluno entender essa importância, mais valor ele dará a essa escrita e mais interesse terá em aprender. Mostre situações do dia a dia em que a escrita de um bilhete pode facilitar a vida das pessoas. Dê exemplos. Pergunte se alguém já recebeu algum bilhete e de quem.

Peça que analisem o bilhete escrito pela mãe de Giovana e pergunte:

- Quem escreveu?

- Para quem foi escrito?

- Qual foi o assunto do bilhete?

- Como se despediram?

- Em que dia foi escrito?

Faça o mesmo com o bilhete escrito por Giovana para seu pai.

Pergunte o que poderia acontecer se o pai de Giovana não soubesse que sua mãe passaria mais cedo para pegá-la na casa do avô.

Explique:

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Comente com os alunos que um bilhete pode ter os mais variados assuntos, mas deve ter uma sequência que deve ser obedecida.

Fixe o cartaz na lousa e diga aos alunos que irá circular os itens do bilhete.

Circule de vermelho para quem se destina.

Circule de verde o assunto.

Circule de amarelo a despedida.

Circule de azul quem escreveu.

Circule de rosa a data em que foi escrito.

 

Leia para os alunos a história do livro: A Mágica da Fada do Dente, da editora Ciranda Cultural. Se sua escola possui equipamento próprio, projete a imagem ou mostre no computador se não for possível adquirir o livro. Veja a seguir:

 

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101112  13  1424  2615

Fonte: Imagem da própria autora. Livro: A Mágica da Fada do Dente, da editora Ciranda Cultural.

 

Pergunte aos alunos qual é a opinião deles em relação ao sentimento da criança quando ela leu o bilhete deixado pela fada do dente.

Providencie uma cópia do bilhete deixado pela fada do dente e peça que circule os itens do bilhete. Não se esqueça de pedir que façam uma legenda para identificação das cores.

 

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Fonte: Acervo da própria autora. Atividade desenvolvida pela professora Vaneide com seus alunos do 2º ano. Escola de Educação Básica da UFU.

 

2ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Escrita coletiva e individual de um bilhete

 

Convide os alunos a escreverem um bilhete de forma coletiva. Explique que o assunto do bilhete pode ser, por exemplo, avisar aos pais de uma reunião na escola ou sobre algum assunto que esteja acontecendo na escola como um passeio, projeto, feira cultural ou outros.

Antes de começar pergunte sobre as informações que devem constar em um bilhete e à medida que eles forem falando, escreva no canto do quadro (para quem, assunto, despedida, quem escreve, data).

Pergunte qual seria a melhor forma de começar e vá discutindo sobre o que eles falarem. À medida que for escrevendo na lousa é importante que você releia o que já foi escrito e aponte mudanças ou repetições e mostre aos alunos justificando que de outra forma pode ficar melhor. Explique que a linguagem escrita é diferente da linguagem falada. Ressalte que um dos objetivos do bilhete é socializar informações.

Depois de terminado o texto do bilhete, peça aos alunos que releiam para ver se não encontram algum erro. Você pode fazer a reescrita do texto, para que sirva de exemplo para quando forem reescrever seus textos individualmente.

 

Escrita de um bilhete para um colega

 

Proponha aos alunos que escrevam um bilhete para um colega da turma convidando-o para fazer alguma atividade durante o fim de semana.

A escolha do destinatário deverá ser feita por meio de um sorteio para que todos os alunos recebam um bilhete e não se corra o risco de que alguma criança não seja contemplada.

Entregue uma folha de papel para essa escrita.

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Fonte: Acervo da própria autora. Atividade desenvolvida pela professora Vaneide com seus alunos do 2º ano. Escola de Educação Básica da UFU.

 

A correção do bilhete deve ser feita de forma individual.

Professor, para que os alunos confrontem a forma que escreveram com a escrita convencional, é preciso que você reescreva as palavras para que eles possam observar e fazerem a correção, senão, eles vão continuar escrevendo fora do padrão ortográfico. É por isso que a reescrita deve ser individual e de preferência na presença do aluno. Mas, é importante que seja realizada apenas depois que ele tenha concluído a sua escrita, para que, a atenção aos erros ortográficos não o impeçam de registrar o seu pensamento.

A pontuação também deve ser considerada na reescrita, bem como o uso da letra maiúscula no início de uma frase.

O texto revisado deve ser passado a limpo com as devidas correções. Oriente para que os alunos releiam o texto, a fim de encontrar possíveis erros. O bilhete inicial deve ser preservado para que o aluno tenha a oportunidade de observar o seu avanço na escrita.

No procedimento de revisão é fundamental ter em mente a correção não apenas da ortografia, mas de outros aspectos como: se o destinatário está sendo considerado, se o texto está coerente, se o assunto está claro, se o texto está interessante, entre outros.

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Fonte: Acervo da própria autora. Atividade desenvolvida pela professora Vaneide com seus alunos do 2º ano. Escola de Educação Básica da UFU.

Depois de prontos e corrigidos todos os bilhetes, peça aos alunos que os coloquem em uma caixa que deve ser chamada de: “Caixinha do correio”. Nesse caso, você mesmo será o correio. Entregue cada carta ao seu destinatário.

 

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Fonte: Acervo da própria autora. Entrega dos bilhetes dos alunos do 2° ano da Escola de Educação Básica da UFU - 2013.

 

Os alunos deverão ler seu bilhete e respondê-lo.

Depois que escreverem a resposta ao bilhete recebido deverá ser usado o mesmo procedimento de correção individual.

Recolha-os na “Caixa do correio” e entregue aos seus destinatários.

Cada aluno deverá colar em seu caderno os dois bilhetes recebidos.

 

3ª Atividade – Aproximadamente 60 minutos.

 

Escrita de bilhete aos pais

 

No dia anterior a essa atividade você deve pedir aos alunos que tragam anotado o e-mail dos seus pais ou responsáveis.

Nessa atividade você deverá propor aos alunos que escrevam um bilhete para seus pais. Converse com eles sobre o assunto do bilhete. A sugestão é que eles escrevam um bilhete de carinho e agradecimento a seus pais ou responsáveis. Instrua-os a agradecerem aos pais e valorizarem o que fazem por eles. O bilhete pode ser escrito também para um familiar, desde que o aluno leve o e-mail dessa pessoa.

 

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Fonte: Acervo da própria autora. Atividade desenvolvida pela professora Vaneide com seus alunos do 2º ano. Escola de Educação Básica da UFU.

 

Depois de escritos e corrigidos os bilhetes os alunos deverão enviá-los por e-mail.

Professor, na atualidade se faz necessário capacitar os alunos a lidar com as ferramentas digitais e incentivar o uso da comunicação por meio da internet para que possam usufruir de seus direitos enquanto cidadãos de uma cultura letrada. O e-mail é também um gênero textual e o seu uso tem se intensificado nos últimos anos. Portanto, não deve ser deixado de lado na escola, pois, já faz parte do cotidiano de muitos alunos na idade de alfabetização.

 

Explique aos seus alunos que:

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Comente que existem muitos tipos de e-mail tanto no âmbito profissional como pessoal e que em muitos casos eles vêm cada vez mais, substituindo as cartas, bilhetes e até telefonemas, principalmente entre pessoas que se encontram distantes.

Proponha que façam uma surpresa aos pais, enviando o seu bilhete por e-mail.

Para isso, leve-os ao Laboratório de Informática.

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Fonte: Acervo da própria autora. Alunos do 2° ano da Escola de Educação Básica da UFU – 2013 no Laboratório de Informática. 2013.

 

Se não houver o Laboratório na sua escola, tente fazer isso por meio de um computador apenas. Se não houver a possibilidade de ser feito isso na escola, se programe a fazer você mesmo. Nesse caso, seria melhor scannear ou fotografar os bilhetes e enviá-los com a própria letra do aluno.

Caso os alunos participem do Projeto UCA, podem  utilizar seus laptops por meio do programa Mozilla Firefox acessando (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet).

Recursos Complementares

No sítio CEAPE – Ferramentas da Educação disponível em:

<http://ceapemtcursos.blogspot.com.br/2012/11/genero-textual.html>. Acesso em: 07 de abr. 2014, você encontra exemplos de vários gêneros textuais, entre eles, bilhete e e-mail.

 

No sítio atividades para colorir.com.br – trabalhando com bilhetes em sala de aula, disponível em:

<http://www.atividadesparacolorir.com.br/2010/10/trabalhando-com-bilhetes-em-sala-de.html>,  acesso em: 07 de abr. 2014, você encontra vários exemplos de atividades com bilhetes.

Avaliação

A avaliação deve ser compreendida como parte do processo da educação escolar. Tem como finalidade acompanhar o desenvolvimento e o desempenho do aluno durante o processo de aprendizagem. Sua prática cria condições para que o professor possa adequar suas intervenções às necessidades de cada aluno e analisar os resultados obtidos em relação aos objetivos propostos. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno entendeu a função social do bilhete e compreendeu a sua importância na comunicação escrita. Analise se o aluno consegue identificar as características e a estrutura do bilhete, bem como elaborar bilhetes respeitando essa estrutura e sua sequência lógica. É necessário, nessa aula que o aluno também demonstre avanços na sua escrita e reescrita e no desenvolvimento de sua linguagem oral e atitudes de interação entre seus colegas.

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