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Pipa ou papagaio? As diferentes formas de se falar. TV Escola. Série lá fora

 

20/11/2013

Autor e Coautor(es)
NADIA CARVALHO ARCENIO FRAGA
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes, Denize Donizete Campos Rizzotto.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de ensino e aprendizagem
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Orientações didáticas para alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Orientações didáticas para alfabetização
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Desenvolver habilidades de leitura e de escrita;
  • Localizar informações no texto;
  • Analisar informações com base em dados obtidos individualmente ou pelos grupos;
  • Elaborar cartazes;
  • Reconhecer a estrutura de um texto instrucional;
  • Desenvolver habilidades de ouvir, de falar, de interpretar e de expressar opiniões pessoais;
  • Perceber as partes que compõem um texto instrucional;
  • Elaborar carta;
  • Compreender normas de segurança;
  • Interpretar poema;
  • Localizar rimas, versos e estrofes;
  • Identificar título, autoria, portador e ano de publicação;
  • Localizar em mapas, as regiões brasileiras;
  • Compreender o significado de algumas palavras;
  • Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.
Duração das atividades
Aproximadamente 180 minutos – 3 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para a realização desta aula é necessário que já tenham sido trabalhadas com os alunos a leitura e escrita, através de diferentes estratégias, a fim de que sejam capazes de localizar e identificar as informações nos diferentes textos. Consideramos importante ainda, que os alunos já possuam noções básicas sobre a utilização do tablet e do programa Mozilla Firefox do laptop Classmate do Projeto Um Computador por Aluno – UCA.

Estratégias e recursos da aula

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

Professor, esta aula tem como foco contemplar as ações dos docentes que estão participando do programa de formação Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o qual tem como objetivo desenvolver uma proposta de trabalho, de reflexão e de prática relacionada ao programa da TV Escola - Série: AULA LA FORA - EPS. 11 - A PIPA

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Fonte: Sítio: “Tv Escola. Aula lá fora. Eps. 11 – A pipa”. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4965>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

 

Professor, a partir deste vídeo da TV Escola, você poderá utilizar algumas atividades que podem ser desenvolvidas no decorrer das aulas.

 

1ª Atividade: Aproximadamente 60 minutos.

 

Explorando o tema

 

Professor, inicie a aula com a rodinha de conversa comentando sobre o tema. Pergunte aos alunos se eles já brincaram de soltar pipa e quem ensinou a soltá-las?

Questione se eles sabem em que época do ano costuma-se soltar pipa.

Comente com os alunos que esse brinquedo é muito antigo e conhecido por diferentes nomes em cada região do país.

Professor, após esta primeira conversa apresente duas telas de Cândido Portinari, intituladas “Meninos soltando pipas e Meninos soltando papagaios”. Você poderá projetá-las utilizando um data show ou também, se a sua escola participar do Projeto UCA, auxilie os alunos a acessarem no laptop Classmate,  a partir do caminho: (Metasys > Aplicativos > Internet >Mozilla Firefox) para que possam observar as imagens.

Professor, é interessante que você pesquise sobre a biografia de Cândido Portinari, para apresentar aos alunos, pois é possível que muitos não o conheça. Veja um resumo da biografia;

A vida: Cândido Portinari

Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café em Brodoswki, no Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebeu apenas a instrução primária. Desde criança, manifesta vocação artística. Aos 15 anos, foi para o Rio de Janeiro em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas Artes.

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Cândido Portinari

Em 1928, conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Foi para Paris (França), onde permaneceu durante todo o ano de 1930. Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, Portinari voltou ao Brasil em 1931 e retratou em suas telas o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação acadêmica e fundindo a ciência antiga da pintura a uma personalidade experimentalista a antiacadêmica moderna.

Em 1935, obteve seu primeiro reconhecimento no exterior, a segunda menção honrosa na exposição internacional do Carnegie Institute de Pittsburgh, Estados Unidos, com uma tela de grandes proporções, intitulada “Café”, retratando uma cena da colheita típica de sua região de origem.

A inclinação muralista de Portinari revelou-se com vigor nos painéis executados no Monumento Rodoviário da estrada Rio de Janeiro – São Paulo, em 1936, e nos afrescos do novo edifício do Ministério da Educação e Saúde, realizados entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que foi o fio condutor de toda a sua obra a partir de então.

Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participou da elite intelectual brasileira em uma época em que se verificava uma notável mudança da atitude estética e na cultura do país.

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Cândido Portinari e seu filho João Cândido

No final da década de 30, a projeção de Portinari nos Estados Unidos foi consolidada. Em 1939, ele executa três grandes painéis para o pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York. Neste mesmo ano o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire sua tela “O Morro”.

Em 1940, participou de uma mostra de arte latino-americana no Riverside Museum de Nova York e expôs individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro do mesmo ano, a Universidade de Chicago publicou o primeiro livro sobre o pintor, “Portinari, His Life andArt”, com introdução do artista Rockwell Kent e inúmeras reproduções de suas obras.

Em 1941, Portinari executou quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso em Washington, com temas referentes à história latino-americana. De volta ao Brasil, realizou, em 1943, oito painéis conhecidos como “Série Bíblica”, fortemente influenciado pela visão picassiana de “Guernica” e sob o impacto da 2ª Guerra Mundial.

Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, iniciou as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), destacando-se o mural “São Francisco” e a “Via Sacra”, na Igreja da Pampulha. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçaram o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries “Retirantes” e “Meninos de Brodowski”, entre 1944 e 1946, e à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro e candidatando-se a deputado, em 1945, e a senador, em 1947. Ainda em 1946, Portinari voltou a Paris para realizar sua primeira exposição em solo europeu, na Galerie Charpentier. A exposição teve grande repercussão, tendo sido Portinari agraciado, pelo governo francês, com a Légiond’Honneur.

Em 1947 expôs no salão Peuser, de Buenos Aires (Argentina) e nos salões da Comissão Nacional de Belas Artes, de Montevidéu (Uruguai), recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países.

O final da década de 40 assinalou o início da exploração dos temas históricos por meio da afirmação do muralismo. Em 1948, Portinari exilou-se no Uruguai, por motivos políticos, onde pintou o painel “A Primeira Missa no Brasil”, encomendado pelo banco Boavista do Brasil.

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Painel “Tiradentes”

Em 1949, executou o grande painel “Tiradentes”, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro que lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a medalha de ouro concedida pelo Júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia (Polônia).

Em 1952, atendendo a encomenda do Banco da Bahia, realizou outro painel com temática histórica, “A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia” e iniciou os estudos para os painéis “Guerra e Paz”, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14 m x 10 m cada – os maiores pintados por Portinari.

Em 1955, recebeu a medalha de ouro concedida pelo Internacional Fine-ArtsCouncil de Nova York como o melhor pintor do ano. Em 1956, Portinari viajou a Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no recém-criado Estado Israelense e expostos posteriormente em Bolonha (Itália), Lima (Peru), Buenos Aires (Argentina) e Rio de Janeiro. No mesmo ano, Portinari recebeu o Prêmio Guggenheim do Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarela do HallmarkArtAward, de Nova York. No final da década de 50, realizou diversas exposições internacionais.

Expôs em Paris e Munique (Alemanha) em 1957. Foi o único artista brasileiro a participar da exposição 50 Anos de Arte Moderna, no PalaisdesBeauxArts, em Bruxelas (Bélgica), em 1958. Como convidado de honra, expôs 39 obras em sala especial na I Bienal de Artes Plásticas da Cidade do México, em 1958. Neste mesmo ano, expôs em Buenos Aires, e em 1959 na Galeria Wildenstein de Nova York e, juntamente com outros grandes artistas americanos como Tamayo, Cuevas, Matta, Orozco, Rivera. Participou da exposição Coleção de Arte Interamericana, do Museo de Bellas Artes de Caracas (Venezuela). Cândido Portinari morreu no dia 6 de fevereiro de 1962, quando preparava uma grande exposição de cerca de 200 obras a convite da Prefeitura de Milão (Itália), vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava.

 

Fonte: Sítio: “Museu Casa de Portinari. A vida”. Disponível em: <http://museucasadeportinari.org.br/candido-portinari/a-vida>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

Professor, você poderá também passar o vídeo sobre o Museu Casa de Portinari, veja no sítio:

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Fonte: Sítio: “Youtube. Museu da Casa de Portinari”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=NagXO2UmbSU>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

 

Observando as obras de Portinari

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Meninos soltando pipa. 1938                                                                     Meninos soltando papagaio. 1947

Fonte: Sítio: “Fotos de pipas”. Disponível em: <http://fotosdepipa.blogspot.com.br/2011/11/aspipasporcandidoportinari.html>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

 

Professor, após os alunos observarem as telas peça que respondam algumas perguntas, sobre as observações feitas. Passe na lousa para que possam registrar no caderno.

Agora responda:

  • O que as duas obras têm em comum?
  • Leia a legenda das obras e circule o título.
  • O que você percebeu ao ler o título das obras?
  • Qual a obra é a mais antiga, ou seja, qual delas foi pintada primeiro?

Professor, após os alunos responderem as perguntas, faça a correção coletiva para que todos participem dando suas opiniões.

Proponha como “Atividade de casa”, que os alunos pesquisem com seus familiares os outros nomes dados à pipa. Peça para trazerem na próxima aula para socializarem com os outros alunos.

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Hoje falamos sobre a pipa, conhecemos um pintor famoso chamado Cândido Portinari, que pintou algumas telas utilizando a pipa como inspiração. Pesquise em casa com seus familiares quais os outros nomes que eles conhecem deste brinquedo que enfeita o céu e alegra as crianças.

 

2ª Atividade: Aproximadamente 60 minutos.

 

Professor, inicie a aula pedindo que os alunos apresentem suas pesquisas sobre os vários nomes dados à pipa. Faça na lousa uma lista com os nomes diferentes que os alunos trouxeram.

Após a apresentação das pesquisas, conte para os alunos a história das pipas, quando surgiram e quando vieram para o Brasil, dentre outras curiosidades. Se preferir, distribua cópias do texto para que os alunos tenham como registro no caderno.

 

 

História das pipas, pandorgas e papagaios


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Acredita-se que a primeira pipa do mundo tenha surgido na China, há cerca de 200 anos a.C. criada por um general chamado HanHsin, com o objetivo de medir a distância de um túnel a ser escavado no castelo imperial. Com o passar do tempo estas pipas logo que sugiram eram utilizadas para fins militares, tornaram-se uma arte popular naquele país. Aos poucos, foram levadas para países vizinhos como Japão e Coréia. No Japão por volta do século XI relatos indicam que as pipas eram empregadas pelos militares para levar mensagens secretas para aliados. Nos países orientais, as pipas adquiriram um forte significado religioso e ritualístico, como atrativo de felicidade, sorte, nascimento, fertilidade e vitória, exemplo disso são pipas com pinturas de dragões que atraem a prosperidade ou uma tartaruga longa vida, coruja sabedoria e assim por diante. No Brasil, estima-se que as pipas tenham chegado pelas mãos dos portugueses na época da colonização. Hoje, elas são conhecidas por diversos nomes, dependendo da região do País: arraia (Bahia), pipa (Rio de Janeiro), papagaio e pipa (São Paulo), pandorga (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), quadrado, tapioca, balde (Nordeste) e (Maranhão).

Fonte: Sítio: “Brasil Cultura. História das pipas, pandorgas e papagaios”. Disponível em: <http://www.brasilcultura.com.br/cultura/historia-das-pipas-pandorgas-e-papagaios/>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

Professor, após contar a história do surgimento da pipa apresente aos alunos como ela é conhecida em outros lugares do Brasil. Para isso, leia o texto abaixo e passe na lousa para que os alunos tenham como registro.

Papagaio - Em todo o Brasil

Raia - Norte do Paraná até Curitiba

Quadrado e Papagaio - Interior de São Paulo

Curica, Cângula, Jamanta, Pepeta, Casqueta e Chambeta - Norte

Pipa - São Paulo (capital) e Rio de Janeiro

Arraia, Morcego, Lebreque, Bebeu, Coruja e Tapioca - Nordeste

Barril e Bolacha – Nordeste

Estilão e Pião – Sudeste

Pandorga - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul do Paraná

Cafifa – Niterói

Maranhão - Minas Gerais e algumas regiões do interior de São Paulo

 

Observando no mapa

Professor, leve para a sala de aula o mapa do Brasil, para que os alunos tenham a visualização das regiões do país.

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Fonte: Sítio: “Mapeando na rede. Brasil”. Disponível em: <http://mapeandonarede.blogspot.com.br/2010/10/brasil.html>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

Legenda

Região________

Nomes dados a pipa nesta região._______

Distribua para os alunos cópias do mapa das regiões e peça que circulem a região em que eles moram e façam ao lado uma legenda com os nomes mais utilizados para pipa.

Professor, explore com os alunos a observação do mapa e se for preciso auxilie-os na localização da região em que moram.

Após observarem o mapa das regiões, apresente outro tipo de texto para que seja analisado. Comente com os alunos que o tema que está sendo tratado na aula já foi explorado por muitos poetas. Reproduza o poema a seguir e distribua para que tenham como registro no caderno.

O papagaio

 

Papagaio em Belém

É "cangula", me disseste

em Minas é "Maranhão"

"Tapioca" no Nordeste.

 

No céu aqui do Recife

É "papagaio" a voar

No Rio já chamam "Pipa"

"Pandorga" no Paraná.

 

Mas qualquer um desses

nomes

não importa como for

Voam tão alto no céu

Bem mais alto do que vou.

 

Papel-seda, bambu, cola

Linha de náilon ou cordão

Criança, jovem, adulto

Brincam sem mais distinção.

 

As varetas amarradas

No papel estão coladas

A linha vem do cabresto

Pra bailar na alvorada.

 

Nos meses julho e agosto

Olhando no céu verá

Como bailam os papagaios

A dança que fazem lá

 

Parecem um bando de

pássaros

Na revoada poente

Indo com o Sol se esconder

Para surgir no Oriente.

LIMA, Edmilsin. O baú de brinquedos. Recife: Bagaço, 2004. p. 6.

 

Professor, depois da leitura peça para que os alunos localizem em que estrofes o autor se refere:

a)      Aos nomes que a pipa recebe nos diferentes lugares;

b)      Aos meses do ano em que é possível ver as pipas no céu;

c)      Aos materiais utilizados para fazer pipa.

Professor, aproveite este momento para explorar também os outros elementos, como quantidade de estrofes, versos e rimas.

 

3ª Atividade: Aproximadamente 60 minutos.

 

Construindo pipas

Professor, inicie a aula passando um vídeo do Sítio do Pica Pau Amarelo. Utilize os recursos tecnológicos que sua escola tenha para esta atividade: projetor multimídia, Laboratório de Informática ou os laptops do Projeto UCA, caso sua escola participe deste programa.

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Fonte: Sítio: “Youtube. A pipa de Emília”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=x7eTNOQIPzY>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

 

Professor, após os alunos assistirem ao vídeo, proponha que eles construam pipas. É interessante observar que alguns alunos já sabem fazer pipas, peça para que eles auxiliem aqueles que têm mais dificuldade.

Providencie o material que será necessário para a construção da pipa, caso seja possível peça para os próprios alunos trazerem de casa Mas, caso esta solicitação não seja atendida, peça que a escola forneça o material.

Aproveite a oportunidade e trabalhe com o gênero textual: texto instrucional. Explore a sua estrutura textual. Distribua uma cópia ou passe na lousa para que tenham como registro e possam consultar na hora da confecção da pipa.

Professor, organize a sala de aula de forma que os alunos fiquem à vontade e tenham espaço para montar as pipas.

Texto instrucional

 

Como fazer uma pipa passo a passo

 

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Materiais Necessários

3 varetas (1 com 50 cm, 2 com 30 cm;

Papel de seda (na cor que desejar);

Linha de pipa (a famosa “linha 10”);

Cola branca;

Palito de dentes;

Tesoura e muitas sacolas plásticas.

 

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Passo 1

Comece pegando a vareta maior e amarrando uma das menores a 10 cm da ponta, deve ficar como uma cruz. Já a segunda vareta deve ficar amarrada a 19 cm da primeira. Em seguida passe a linha em torno de toda a armação.

Passo 2

Continue cortando o papel, a forma correta de fazer é posicionar a armação sobre a folha aberta e usando a tesoura recortar deixando uma margem que exceda mais ou menos 2 cm. Então dobre as bordas e cole na “capa” da sua pipa, podemos dizer que é como se você estivesse embrulhando a linha da armação.

Nesse ponto a sua pipa já estará com o aspecto final ou mais ou menos, pois ainda precisamos dar a envergadura para poder colocar o estirante.

Passo 3

A envergadura da sua pipa será feita com a vareta superior e somente com ela. Para isso, segure nas pontas e entorte como se estivesse tentando quebrá-las, mas não pode forçar demais. Amarre com a linha e forme um tipo de arco.

Passo 4

Para o estirante você deverá fazer dois furos com o palito o mais perto que conseguir da junção da vareta superior, amarre a linha em volta dessa junção e deixe mais ou menos uns 50 cm da linha com folga. Amarre então na extremidade inferior.

A cerca de 5 cm de amarra superior você deverá fazer um laço para que seja possível prender a linha e o tudo estará feito. O cabresto estará finalizado.

Passo 5

Nesse último passo faremos a “rabiola”. Para isso você deve dobrar duas sacolas plásticas na vertical e cortar as suas alças e o seu fundo, pense que você está cortando “fatias” de sacola. Depois as desenrole e corte-as no meio, amarre em outro pedaço de linha.

Lembre que quanto maior for a sua rabiola mais estabilidade a sua pipa terá. Depois de estar com a sua pipa pronta basta ir se divertir, mas sempre com cuidado de nunca empiná-la em áreas que tenham fiação elétrica.

Texto retirado do sítio: “Viu como se faz. Como fazer uma pipa”. Disponível em: <http://www.viucomosefaz.com.br/infantil/brinquedos/como-fazer-uma-pipa>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

 

Professor, após os alunos montarem suas pipas, exponha para a comunidade escolar e proponha que eles organizem uma oficina de construção de pipas com os outros alunos da escola, para ensinarem a fazer.

Peça que produzam coletivamente uma carta, solicitando ao diretor da escola um espaço onde possam realizar a oficina de pipas. Os alunos também podem construir cartazes, para divulgar o evento e informarem o material que será necessário para confeccionar as pipas.

Professor, para que neste dia seja tudo organizado, prepare junto com os alunos uma escala para que assim todos possam ensinar os outros alunos da escola.

                                                         Colocando em prática

Professor, após os alunos construírem as pipas, organize uma tarde para que eles soltem suas pipas, em um espaço seguro da escola ou em outro local que não tenha risco de acidentes. Aproveite este momento para conscientizá-los dos cuidados ao soltarem pipa. Veja abaixo uma sugestão para trabalhar com os alunos.

 

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Fonte: CIPRIANO, Lúcia Helena Ribeiro. Linhas e entrelinhas: Letramento e alfabetização. 3º Ano. Curitiba: Positivo, 2011. p. 179. ( Coleção Linhas e entrelinha.).

Professor, como sugestão para consolidar o tema estudado é interessante que você peça para  os alunos fazerem uma produção de texto relatando as experiências que tiveram em confeccionarem, ensinarem e soltarem pipa na escola. Depois que os alunos fizerem o texto convide-os para fazerem a leitura para os demais colegas.

Recursos Complementares

Para o aluno:

 

Fonte: Sítio: “Cambitolândia. Aprenda a fazer pipa”.  Disponível em: <http://www.cambito.com.br/pipaaprend.htm>. Acesso em: 10 de nov. 2013.

Fonte: Sítio: “Smartkids. Passatempo. Calcule e pinte as pipas”.  Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/passatempos/calcule-e-pinte-pipas.html>.- Acesso em: 10 de nov. 2013.

 

Para o professor.

 

Fonte: Sítio: “Patrícia Fabiano. Pipas e matemática”. Disponível em: <http://patriciafabiano.blogspot.com.br/2010/03/pipas-matematica.html>. Acesso em: 11 de nov. 2013.

Fonte: Sítio: “Só atividades para a sala de aula. Projeto crianças e pipas”. Disponível em: <http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br/2012/09/projeto-criancas-e-pipas-artes-e-lingua.html>. Acesso em: 10 de nov. 2013.

Avaliação
 

Professor, a avaliação deverá acontecer no decorrer do processo, observando a participação dos alunos na leitura e na escrita e se: compreenderam as características dos gêneros textuais estudados; houve interesse e organização deles no momento das produções; interagiram com os colegas no momento da exposição como também nos trabalhos coletivos; fizeram os registros no caderno. As respostas dos alunos devem ser vistas como um processo de construção do conhecimento, mas com uma visão crítica, por isso é importante à valorização do trabalho do aluno, seus avanços e suas dificuldades. Registre suas observações em seu caderno de plano de aula para orientar o seu planejamento.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Rita, E.E.B."WALTER FONTANA" , Santa Catarina - disse:
    rcbendlin@bol.com.br

    04/12/2013

    Cinco estrelas

    Excelente aula prof. Nádia. Irei adaptá-la pois trabalho com crianças com necessidades especiais. Achei muito completa e instigante. Se tiver outras gostaria de conhecer.


Sem classificação.
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