03/04/2014
Eliana Dias; Lazuíta Goretti de Oliveira.
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de produção de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de produção de textos |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de leitura |
Imagem disponível em: http://i1.ytimg.com/vi/ay_Y_RHSues/hqdefault.jpg. Acesso em: 25 mar. 2014.
Professor, criar um texto poético pode ser uma tarefa prazerosa, apesar de trabalhosa. Para criar um texto poético com rimas, é preciso recorrer à memória e também ao dicionário para encontrar palavras que não usamos todos os dias. Para começar essa atividade, prepare um material sobre o conceito básico de rimas e versos. Você poderá preparar cartazes ou mesmo slides com a ferramenta Powerpoint. Explique cada um dos conceitos aos alunos e verifique se houve compreensão por parte deles.
Veja sugestões de slides desse material, abaixo:
RimaA rima é um recurso utilizado pelo poeta para embelezar seus versos, isto é, seu poema. Rima é a semelhança sonora entre as palavras. Elas aparecem, normalmente, no final do verso do poema. Entretanto, elas também podem aparecer no meio do verso. |
Slide criado pela formadora.
Quando a rima aparece no final do verso é chamada rima externa. Exemplo: Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. (A bailarina, Cecília Meirelles) |
Slide criado pela formadora.
Quando a rima aparece no meio do verso é chamada rima interna. Exemplo: No fim da alameda há raios e papagaios de papel de seda. (Outubro, Guilherme de Almeida) |
Slide criado pela formadora.
VersoVerso é cada uma das linhas que constituem uma estrofe num poema. A estrofe é o conjunto de versos. |
Professor, após a explicação do que é rima e verso, prepare, para essa atividade, poemas escritos com rimas. Esta será uma atividade bem lúdica, na qual os alunos deverão declamar poemas escritos com rimas.
Traga várias quadrinhas para apresentar aos alunos. Primeiramente, pergunte-lhes se sabem o que são quadrinhas.
Explique-lhes que quadrinhas são poemas escritos com apenas quatro versos. São muito conhecidos pelas crianças, pois estão presentes nas brincadeiras e cantigas de roda. Vocês podem lembrar alguns exemplos conhecidos pela turma (veja um exemplo abaixo).
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
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Cantigas de portugueses
São como barcos no mar -
Vão de uma alma para a outra
Com riscos de naufragar.
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A caixa que não tem tampa
Fica sempre destapada.
Dá-me um sorriso dos teus
Porque não quero mais nada.
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Tens o leque desdobrado
Sem que estejas a abanar.
Amor que pensa e que pensa
Começa ou vai acabar.
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Toda a noite ouvi no tanque
A pouca água a pingar.
Toda a noite ouvi na alma
Que não me podes amar.
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Dias são dias, e noites
São noites e não dormi...
Os dias a não te ver
As noites pensando em ti.
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Tenho um relógio parado
Por onde sempre me guio.
O relógio é emprestado
E tem as horas a fio.
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Depois do dia vem noite,
Depois da noite vem dia
E depois de ter saudades
Vêm as saudades que havia.
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Levas chinelas que batem
No chão com o calcanhar.
Antes quero que me matem
Que ouvir esse som parar.
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No baile em que dançam todos
Alguém fica sem dançar.
Melhor é não ir ao baile
Do que estar lá sem lá estar.
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Teus brincos dançam se voltas
A cabeça a perguntar.
São como andorinhas soltas
Que inda não sabem voar.
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Tens um livro que não lês,
Tens uma flor que desfolhas;
Tens um coração aos pés
E para ele não olhas.
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O vaso que dei àquela
Que não sabe quem lho deu
Há de ser posto à janela
Sem ninguém saber que é meu.
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Todos os dias eu penso
Naquele gesto engraçado
Com que pegaste no lenço
Que estava esquecido ao lado.
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Levas uma rosa ao peito
E tens um andar que é teu...
Antes tivesses o jeito
De amar alguém, que sou eu.
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O malmequer que arrancaste
Deu-te nada no seu fim,
Mas o amor que me arrancaste,
Se deu nada, foi a mim.
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Tenho vontade de ver-te
Mas não sei como acertar.
Passeias onde não ando,
Andas sem eu te encontrar.
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O manjerico comprado
Não é melhor que o que dão.
Põe o manjerico ao lado
E dá-me o teu coração.
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Nuvem do céu, que pareces
Tudo quanto a gente quer,
Se tu, ao menos, me desses
O que se não pode ter!
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Rosa verde, rosa verde,...
Rosa verde é coisa que há?
É uma coisa que se perde
Quando a gente não está lá.
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Vai alta a nuvem que passa.
Vai alto o meu pensamento
Que é escravo da tua graça
Como a nuvem o é do vento.
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Ambos à beira do poço
Achamos que é muito fundo.
Deita-se a pedra, e o que eu ouço
É teu olhar, que é meu mundo.
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Dás nós na linha que cose
Para que pare no fim.
Por muito que eu pense e ouse,
Nunca dás nó para mim.
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Boca com olhos por cima
Ambos a estar a sorrir...
Já sei onde está a rima
Do que não ouso pedir.
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As gaivotas, tantas, tantas,
Voam no rio pró mar...
Também sem querer encantas,
Nem é preciso voar.
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As ondas que a maré conta
Ninguém as pode contar.
Se, ao passar, ninguém te aponta,
Aponta-te com o olhar
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Boca de riso escarlate
E de sorriso de rir...
Meu coração bate, bate,
Bate de te ver e ouvir.
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O moinho de café
Mói grãos e faz deles pó.
O pó que a minh'alma é
Moeu quem me deixa só.
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Boca de riso escarlate
Com dentes brancos no meio,
Meu coração bate, bate,
Mas bate por ter receio.
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Tenho um livrinho onde escrevo
Quando me esqueço de ti.
É um livro de capa negra
Onde inda nada escrevi.
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Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Será por ele parar.
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Imagem disponível em: http://c4.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/B9c110729/13708498_uLvnO.png. Acesso em: 25 mar. 2014.
Terminada a atividade de declamação, peça aos alunos para marcar, nas quadras, as palavras, ou os sons que rimam. Peça também que eles classifiquem as quadras em rimas externas ou internas.
Imagem disponível em: Acesso em: 25 mar. 2014.
Esta atividade, chamada, em inglês, de brainstorming, significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúna e lance ideias sobre um determinado assunto. Para essa atividade, a técnica será usada para elencar palavras que rimam.
Para desenvolver a atividade, o professor deverá fazer uma tabela no quadro, dividida em colunas. Em cada coluna, o professor escreverá uma palavra. Os alunos deverão pensar em palavras que rimam com aquela que está escrita no topo da coluna e, à medida que eles forem se lembrando de palavras, preencherão as colunas. Para que os alunos participem de forma mais ativa, eles mesmo poderão ir ao quadro escrever suas palavras.
Veja abaixo uma sugestão de tabela:
JANELA | DIA | ROSA | BONITA | AMARELO | CÉU | DOCE | CORAÇÃO |
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Imagem disponível em: http://www.abcdoamor.com.br/depoeta/depoeta_caneta_escrevendo.JPG. Acesso em: 25 mar. 2014.
Momento da escrita
Nessa atividade, os alunos produzirão quadras seguindo o modelo das quadras de Fernando Pessoa. Eles poderão utilizar as palavras elencadas na tabela da atividade anterior. Ao final da atividade, o professor recolherá todos os textos poéticos escritos pelos alunos. Em seguida, ele fará a correção desses textos e os devolverá à turma.
Imagem disponível em: http://www.rioeduca.net/admin/_m2brupload/_fck/Renata/AlmBarroso/Vinicius/20131016211752.JPG. Acesso em: 25 mar. 2014.
Quando os alunos receberem seus textos corrigidos, deverão fazer uma cópia escrita para preparar uma exposição no mural da escola. Além de preparar o mural, cada aluno deverá declamar seu texto poético para os colegas.
http://professoramarialucia.wordpress.com/2013/10/18/rimas-pobre-rica-rara-externa-interna-consoante-toante-ou-assoante/. Acesso em: 25 mar. 2014.
http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/fileadmin/CASA_FERNANDO_PESSOA/Imagens/servico_educativo/Quadras_ao_gosto_popular_.pdf. Acesso em: 24 mar. 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa. Acesso em: 25 mar. 2014.
http://www.suapesquisa.com/biografias/fernando_pessoa.htm. Acesso em: 25 mar. 2014.
http://www.e-biografias.net/fernando_pessoa/. Acesso em: 25 mar. 2014.
A avaliação qualitativa será feita de modo processual. O professor deverá acompanhar a participação dos alunos em cada atividade proposta, observando seu desempenho e compreensão a respeito do tema trabalhado.
A avaliação quantitativa poderá ser feita, por meio da correção dos textos poéticos, isto é, as quadrinhas escritas pelos alunos.
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