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Individualidade / O papel da meiose na reprodução sexuada e na variabilidade genética

 

26/09/2008

Autor e Coautor(es)
ALFREDO FRANCISCO PLIESSNIG
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TELEMACO BORBA - PR CEEBJA TELEMACO BORBA E FUND MED

Eziquiel Menta

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Biologia Transmissão da vida, ética e manipulação genética
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Perceber a importância da meiose na produção da variabilidade genética dos seres que se reproduzem sexuadamente. Reconhecer valores na sua individualidade.
Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Noções sobre a estrutura e duplicação do DNA; Reconhecimento da especificidade do DNA e sua relação com a determinação das características dos seres vivos – “receita genética”
Estratégias e recursos da aula

Aula 1

INDIVIDUALIDADE – 1. O que constitui o indivíduo. 2. Caráter especial ou particularidade que distingue uma pessoa ou coisa. 3. Personalidade, vulto. (Dicionário Aurélio)


Dica! – Professor, você pode conseguir muitas imagens livres através do creative commons (link abaixo). Utilizando os buscadores ali disponíveis é possível encontrar imagens de todo tipo. Aí é só salvar para apresentar em DVD ou até mesmo impressas em transparências para retro-projetor.
www.creativecommons.org.br

O professor pode iniciar a aula projetando uma imagem de um grupo de alunos usando uniforme e comentar o seguinte: Em algum momento alguém pensou que seria melhor se todas as crianças e jovens nas escolas tivessem uniformidade nas roupas e material escolar – surgia o uniforme.

Promova um rápido debate com a turma sobre o uso do uniforme apresentando as questões a seguir:

1. Apresentem, pelo menos, três argumentos a favor e contra o uso do uniforme. (o professor anota no quadro)
2. Qual a opinião da turma: as vantagens do uso do uniforme ou de roupas variadas são iguais para os alunos que têm podem aquisitivo maior e os que têm poder aquisitivo menor?
3. Quem, além dos estudantes (e pais e professores) possui interesses no uso do uniforme ou de roupas variadas nas escolas?
4. Nós precisamos de roupas diferentes, adornos etc. para aparentarmos individualidade? Para sermos únicos?

Dica! – Lembre os alunos que os seres humanos são diferentes por natureza em relação à estatura, sexo, tamanho do corpo, proporções, na forma do crânio, nariz, boca, queixo, na cor da pele, olhos e cabelos, no tom da voz e nas impressões digitais. Todas essas características são determinadas pela genética de cada um e influenciadas por pressões ambientais.

 Esse debate leva os alunos a refletirem a respeito da seguinte questão:
Por que precisamos reforçar ainda mais a nossa individualidade?

 

Aula 2

Dê continuidade na questão da individualidade, passando agora para o ser humano. Já foi discutid o que somos todos diferentes uns dos outros (embora possamos ser par ecidos, às vezes – é comum encontrar sósias de artistas). Uma característica de nossa individualidade é a impressão digital.

Dica! – Convém, neste momento, lembrar que as características corporais, cognitivas e psíquicas são determinadas por forças genéticas e pela história de vida de cada um e muitas vezes não podem ser modificadas. Por isso cada um deveria aceitar e valorizar sua estrutura física e capacidade mental (principalmente os jovens em idade escolar), desconsiderando a ditadura da mídia que apresentam um ideal de beleza, dificilmente alcançado por muitas pessoas.


Atividade Complementar 1 – Reconhecendo uma pessoa pela impressão digital

Professor, esta atividade é muito simples de realizar.  colete uma impressão digital de cada aluno (do polegar direito – utilizando um nome fictício para cada um). Em seguida o professor reúne as digitais em pequenos grupos e faz uma cópia ampliada das mesmas. Utilizando uma das impressões sem nome, os alunos deverão identificar a quem pertence (ao nome previamente definido)


 

 A herança do ser humano está contida em mais ou menos três milhões de pares de bases contidas no DNA, organizada numa ordem específica, própria da espécie. Pequenas diferenças na ordem dessas bases determinam a produção de substâncias químicas que levam à formação de diferentes características corporais, cognitivas e psíquicas. Entre indivíduos parentes as diferenças são menores, já que compartilham muitos genes semelhantes.
Entre tanto, alguns processos permitem que cada ser seja “GENETICAMENTE ÚNICO” e tenha também um fenótipo particular. Entre esses processos estão as mutações, a separação dos cromossomos pela MEIOSE e sua nova combinação na formação do zigoto (na reprodução sexuada).
Organismos diplóides possuem dois exemplares de cada cromossomo, sendo metade proveniente da mãe e metade proveniente do pai. Eles são diferentes entre si. Durante a meiose são separados casualmente nos gametas (óvulo e espermatozóide). Considerando que os seres humanos possuem 23 pares de cromossomos (que podem ser diferentes) o número de gametas diferentes será muito grande e de combinações entre esses gametas maior ainda.

Peça para que os alunos conversem com o professor de matemática e façam um cálculo para estimar a quantidade de filhos diferentes que um casal de seres humanos poderia produzir, considerando a sua carga genética.


Aula 3

Este é o momento do professor apresentar a importância da meiose na separação dos cromossomos e em promover a variabilidade genética através da reprodução sexuada.

Se houver laboratório de informática na sua escola, os alunos poderão observar, neste momento o processo de meiose, com explicação de seu papel na formação dos gametas, diferenciando-o do processo de mitose.
O recurso animação / simulação está disponível no endereço http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/2747
 

 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/556/imagens/recurso_mitose.jpg

 Os alunos devem concluir, então, que todos os seres que realizam a reprodução sexuada formarão uma população de seres semelhantes, porém com suas individualidades.

Para finalizar a aula apresenta a questão: Todas as baratas são iguais?

  

Num segundo momento poderão ser analisadas as semelhanças e diferenças em uma determinada espécie de animal. Por exemplo:

Zebras são todas iguais?

Apres ente atividade a seguir (pode ser em transparência ou em cópias no papel) e peça para que encontrem imagens iguais, formando pares.
Que critérios foram utilizados para descobrir os pares? As paisagens ou as listras das zebras?
Analisando apenas as listras, a atividade ficaria mais fácil? Por quê?

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/556/imagens/zebras_atividade.jpg

Dica! – Informe que as imagens que formam pares são na verdade cópias que você fez no papel, pois não há zebras com padrões de listras exatamente iguais. Elas são todas diferentes, embora pareçam iguais.

 

AUTO-AVALIAÇÃO
Analise as categorias a seguir e indique qual delas está mais apropriada à sua situação.
 

INICIANTE - 4,0 pontos
Não reconheço diferenças em seres aparentemente iguais.

APRENDIZ - 6,0 pontos
Reconheço que seres semelhantes apresentem diferenças mas são sei qual a origem dessa individualidade.

PROFISSIONAL - 8,0 pontos
Reconheço a individualidade dos seres vivos que se reproduzem sexuadamente.

MESTRE - 10,0 pontos
Percebo a individualidade dos seres vivos como resultado da mistura das características paternas e maternas, combinadas através da meiose seguida da fecundação
 

Recursos Complementares
O processo da meiose pode ser observado com detalhes de suas fases com aparência tridimensional no link abaixo: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/mec/2749/2/meiose.swf (copie e cole a url em seu navegador) A webquest abaixo possibilita desenvolver atividades sobre a Síndrome de Down, relacionada com o tema estudado. http://livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_horizontal_w.php?id_actividad=2453&id_pagina=1 (copie e cole a url em seu navegador)
Avaliação
A resposta a ultima questão: “Todas as baratas são iguais?” permite ao professor observar o grau de compreensão adquirido pelos alunos. Os alunos também podem ser avaliados por meio de rubricas. Rubricas representam uma forma de avaliação autêntica, pois vai além da simples mensuração de notas. O professor estabelece critérios que cada trabalho deverá ter, passa estes critérios com antecedência para a turma e conforme os alunos cumpram estes critérios (totalmente, em parte, ou de maneira insuficiente) atribui-se um nível com um valor correspondente. Ao final da aula coloco um exemplo de uma rubrica a ser utilizada nesta aula.
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