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Fazendo poemas sobre a cidade

 

21/05/2014

Autor e Coautor(es)
ROGERIO DE CASTRO ANGELO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias, Lazuita Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer alguns poemas nos quais os escritores brasileiros fazem poesia sobre a terra natal ou sobre suas cidades;
  • Criar poemas sobre a terra natal.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Gênero poema;
  • Conceito de terra natal;
  • Caracterização do ambiente urbano/rural.
Estratégias e recursos da aula

Estrategias

  • Leitura/audição de poema;
  • Discussão oral;
  • Discussão em duplas de poemas;
  • Pesquisa sobre cidades na internet;
  • Produção e leitura de poemas;

Recursos

  • Computador + caixa de som (para o áudio do poema de Carlos Drummond de Andrade);
  • Apostila com poemas;
  • Laboratório de informática;
  • Folhas avulsas para produção textual;

Módulo 1

Atividade 1

Itabira

Disponível em: <http://www.unifei.edu.br/files/imagens_site/fotosCampus/panoramaIB.jpg>. Acesso em: 19 mai. 2014.

Num primeiro momento, o professor entregará para os alunos o poema Confidência do Itabirano, de Carlos Drummond de Andrade. Para os alunos acompanharem a leitura do poema, pode-se levar um computador com caixas de som e tocar o audio do próprio Drummond lendo seu poema, basta apertar no botão "play". Na caixa logo abaixo do título.

drummond

Disponível em: <http://drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poesia/confidencia-do-itabirano/>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Confidência do Itabirano

(Carlos Drummond de Andrade)

Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa…

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

Disponível em: <http://drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poesia/confidencia-do-itabirano/>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Após a leitura do poema, o professor discutirá oralmente com os alunos sobre o que eles entendem das imagens criadas por Drummond, para adjetivar sua terra natal: uma cidade de ferro, que reflete na personalidade do eu-lírico "Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro". Além disso, é válido notar os sentimentos antitéticos do eu-lírico sobre a cidade, uma vez que ele diz que tanto a vontade de amar quanto o hábito de sofrer vêm de Itabira.

 

Atividade 2

Depois de ter discutido com os alunos as diferentes estrofes desse poema, apresentar a eles uma pequena descrição de Itabira, retirada de uma enciclopédia, ou mesmo da enciclopédia online Wikipedia, tal como segue:

Itabira é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte e Microrregião de Itabira e localiza-se a nordeste da capital do estado, distando desta cerca de 110 km. Ocupa uma área de 1 254,49 km⊃2;, sendo que 112,43 km⊃2; estão em perímetro urbano,7 e sua população foi estimada em 2013 em 115 817 habitantes, sendo então o 24º mais populoso do estado.3

A sede tem uma temperatura média anual de 21,7 °C e na vegetação do município predomina a mata atlântica. Com 93% da população vivendo na zona urbana, a cidade contava, em 2009, com 63 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,756, considerando-se como alto em relação ao estado.

A região começou a ser desbravada no final do século XVII, porém foi somente no decorrer do século XVIII que ocorreu um povoamento do lugar, após a descoberta de ouro nas montanhas itabiranas. Entre o final do século XVIII e começo do século XIX, a mineração do ouro entrou em declínio, porém ao mesmo tempo a exploração do ferro começava a ganhar impulso, surgindo então as primeiras forjas. Ao longo do século XX várias empresas vêm para Itabira atraídas pelas reservas ferríferas, e em 1942 é criada a Vale S.A. (antiga Companhia Vale do Rio Doce), dando início à exploração do minério de ferro em grande escala e a um novo período de desenvolvimento social, econômico e estrutural em Itabira.

Além de se relevar no setor de exploração mineral, Itabira também se destaca por ser terra natal de Carlos Drummond de Andrade, contista, cronista e poeta modernista que se inspirou em sua cidade-natal para algumas de suas obras. Também há uma série de atrativos naturais, tais como a Mata do Limoeiro, a Pedra da Igreja, a Serra do Bicudo e a Serra dos Alves, além das cachoeiras dos Cristais, do Campo, da Boa Vista, do Limoeiro e do Meio.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Itabira>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Os alunos deverão ler a descrição da cidade e reler o poema Confidências do itabirano para, em seguida, estabelecerem quais aspectos da cidade foram abordados no poema e discutirem sobre qual a relação entre as informações "objetivas" presentes na enciclopédia e as "subjetivas" presentes no poema.

 

Atividade 3

O professor dividirá os alunos em duplas, para que eles façam a leitura da seleção de poemas abaixo, os quais tratam da temática de cidades e da saudade da terra natal.

Os alunos deverão ler os poemas e fazer anotações no caderno:

  • O poema fala sobre uma cidade específica ou sobre a terra natal, sem nomeá-la?
  • São elencados aspectos positivos sobre a cidade abordada no poema? Quais?
  • São elencados aspectos negativos sobre a cidade abordada no poema? Quais?
  • Quais sentimentos o eu lírico apresenta sobre a cidade?
  • Quais ações são associadas à cidade?
  • Quais adjetivos são utilizados para caracterizar a cidade?
  • São citados lugares específicos da cidade no poema (ruas, avenidas, praças)? Quais?
  • São mencionadas pessoas/animais da cidade? Quais? Como são caracterizados?

 

Vou-me embora pra Pasárgada

(Manuel Bandeira)

 Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
 
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
 
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
 
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
 
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
 
Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90
Disponível em: <http://www.releituras.com/mbandeira_pasargada.asp>. Acesso em 19 mai. 2014.

 

Canção do exílio

(Gonçalves Dias)

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em  cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá. 

Disponível em: <http://www.horizonte.unam.mx/brasil/gdias.html>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

 

Cidadezinha qualquer

(Carlos Drummond de Andrade)

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

Disponível em: <http://www.horizonte.unam.mx/brasil/drumm6.html>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Rio em flor de janeiro

(Carlos Drummond de Andrade)

A gente passa, a gente olha, a gente pára
e se extasia.
Que aconteceu com esta cidade
da noite para o dia?
O Rio de Janeiro virou flor
nas praças, nos jardins dos edifícios,
no Parque do Flamengo nem se fala:
é flor é flor é flor,
uma soberba flor por sobre todas,
e a ela rendo meu tributo apaixonado.

Pergunto o nome, ninguém sabe. Quem responde
é Baby Vignoli, é Léa Távora.
(Homem nenhum sabe nomes vegetais,
porém mulher se liga à natureza
em raízes, semente, fruto e ninho.)

Iúca! Iúca, meu amor deste verão
que melhor se chamara primavera.
Yucca gloriosa, mexicana
dádiva aos canteiros cariocas.
Em toda parte a vejo. Em Botafogo,
Tijuca, Centro, Ipanema, Paquetá,
a ostentar panículas de pérola,
eretos lampadários, urnas santas,
de majestade simples. Tão rainha,
deixa-se florir no alto, coroando
folhas pontiagudas e pungentes.
A gente olha, a gente estaca
e logo uma porção de nomes populares
brota da ignorância de nós todos.
Essa gorda baiana me sorri:
– Círio de Nossa Senhora… (ou de Iemanjá?)
– Vela de pureza, outra acrescenta.
– Lanceta é que se chama. – Não, baioneta.
– Baioneta espanhola, não sabia?
E a flor, que era anônima em sua glória,
toda se entreflora de etiquetas.

Deixemo-la reinar. Sua presença
é mel e pão de sonho para os olhos.
Não esqueçamos, gente, os flamboyants
que em toda sua pompa se engalanam
aqui, ali, no Rio flóreo.
Nem a dourada acácia,
nem a mimosa nívea ou rósea espirradeira,
esse adágio lilás do manacá,
esse luxo do ipê que nem-te-conto,
mais a vermelha aparição
dos brincos-de-princesa nos jardins
onde a banida cor volta a imperar.

Isto é janeiro e é Rio de Janeiro
janeiramente flor por todo lado.
Você já viu? Você já reparou?
Andou mais devagar para curtir
essa inefável fonte de prazer:
a forma organizada
rigorosa
esculpintura da natureza em festa, puro agrado
da Terra para os homens e mulheres
que faz do mundo obra de arte
total universal, para quem sabe
(e é tão simples)
ver?

Disponível em: <http://drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poesia/rio-em-flor-de-janeiro/>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Coração numeroso

(Carlos Drummond de Andrade)

Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis.
Havia a promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.

Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é vontade de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com isso.

Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas
autos abertos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.

O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.

Disponível em: <http://antoniocicero.blogspot.com.br/2008/01/carlos-drummond-de-andrade-corao.html>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

SONETO SENTIMENTAL À CIDADE DE SÃO PAULO

(Vinícius de Moraes)


Ó cidade tão lírica e tão fria!
Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia

Não te amo à luz plácida do dia
Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e fugidia.

Sinto como a tua íris fosforeja
Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera

Traz saudade de alguma Baviera
Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?

Disponível em: <http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/soneto-sentimental-cidade-de-sao-paulo>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Os Pássaros de Londres

Mário Cesariny

Os pássaros de Londres
cantam todo o inverno
como se o frio fosse
o maior aconchego
nos parques arrancados
ao trânsito automóvel
nas ruas da neve negra
sob um céu sempre duro
os pássaros de Londres
falam de esplendor
com que se ergue o estio
e a lua se derrama
por praças tão sem cor
que parecem de pano
em jardins germinando
sob mantos de gelo
como se gelo fora
o linho mais bordado
ou em casas como aquela
onde Rimbaud comeu
e dormiu e estendeu
a vida desesperada
estreita faixa amarela
espécie de paralela
entre o tudo e o nada
os pássaros de Londres

quando termina o dia
e o sol consegue um pouco
abraçar a cidade
à luz razante e forte
que dura dois minutos
nas árvores que surgem
subitamente imensas
no ouro verde e negro
que é sua densidade
ou nos muros sem fim
dos bairros deserdados
onde não sabes não
se vida rogo amor
algum dia erguerão
do pavimento cínzeo
algum claro limite
os pássaros de Londres
cumprem o seu dever
de cidadãos britânicos
que nunca nunca viram
os céus mediterrânicos

Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/os-passaros-de-londres-mario-cesariny-de-vasconcelos>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Lisboa

(Álvaro de Campos — Heterônimo de Fernando Pessoa)

Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores...
À força de diferente, isto é monótono.
Como à força de sentir, fico só a pensar.

Se, de noite, deitado mas desperto,
Na lucidez inútil de não poder dormir,
Quero imaginar qualquer coisa
E surge sempre outra (porque há sono,
E, porque há sono, um bocado de sonho),
Quero alongar a vista com que imagino
Por grandes palmares fantásticos,
Mas não vejo mais,
Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras,
Que Lisboa com suas casas
De várias cores.

Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.
A força de monótono, é diferente.
E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.

Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,
Lisboa com suas casas
De várias cores.

Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/lisboa-alvaro-de-camposbrbheteronimo-de-fernando-pessoa>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Garoa do Meu São Paulo
 

(Mário de Andrade)

Garoa do meu São Paulo,
-Timbre triste de martírios-
Um negro vem vindo, é branco!
Só bem perto fica negro,
Passa e torna a ficar branco.

Meu São Paulo da garoa,
-Londres das neblinas finas-
Um pobre vem vindo, é rico!
Só bem perto fica pobre,
Passa e torna a ficar rico.

Garoa do meu São Paulo,
-Costureira de malditos-
Vem um rico, vem um branco,
São sempre brancos e ricos...

Garoa, sai dos meus olhos.

Disponível em: <http://mario-de-andrade.blogspot.com.br/2009/05/garoa-do-meu-sao-paulo.html>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Eu Sou do Tamanho do que Vejo

(Alberto Caeiro — Heterônimo de Fernando Pessoa)

Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/eu-sou-do-tamanho-do-que-vejo-alberto-caeirobrheteronimo-de-fernando-pessoa>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Atividade 4

Cada dupla se agrupará com outra dupla, para comparar suas respostas, de forma que possam trocar experiências, e ampliar o olhar que cada dupla teve sobre os poemas.

Após esse primeiro momento de discussão entre as duplas, o professor pedirá para que cada grupo (de duas duplas) compartilhe com a sala toda o resultado das discussões nas duplas, sendo que cada grupo falará sobre um ou dois dos poemas (dependendo do número de aluno na sala).

 

Módulo 2

Atividade 1

Pesquisa

 

O professor levará os alunos para o laboratório de informática, para que eles possam, fazer uma rápida pesquisa sobre suas respectivas cidades natal.

Eles deverão levar uma folha para anotarem as características relevantes, tais como lugares mais famosos da cidade, características sobre o clima e o ambiente na cidade, tradições da cidade e a descrição da cidade de uma maneira geral.

Disponível em: <http://www.viagemadois.com/wp-content/uploads/2012/10/pesquisa-1.jpg>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Atividade 2

Após terem feito a pesquisa sobre a cidade natal, os alunos deverão criar um poema com o tema "Cidade natal. O professor deve ressaltar que os alunos deverão dar um enfoque subjetivo sobre a cidade, e lembrá-los  de que não necessariamente as características mencionadas no poema deverão ser características positivas.

Os alunos poderão tomar como modelo os poemas com a temática da cidade discutidos no módulo 1.

 

Atividade 3

Ao final da produção textual, os alunos deverão ler os poemas para a sala toda, dizendo qual é o nome de sua cidade natal.

Recursos Complementares

Mais poemas com o tema "cidade":

Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/t/cidade>. Acesso em: 19 mai. 2014.

 

Portal com características sobre várias cidades brasileiras:

Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/>. Acesso em: 19 mai. 2014.

Avaliação
  • Os alunos serão avaliados processualmente quanto à participação nas discussões com a sala toda e também quanto ao envolvimento nas atividades em duplas e em grupo.
  • Quantitativamente, o professor avaliará se os alunos fizeram suas anotações sobre a cidade natal e também avaliará cada poema produzido pelos  alunos.
Opinião de quem acessou

Quatro estrelas 3 classificações

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Opiniões

  • Maria Alice da Silva Andrade, Escola Estadual José Soares Pinto , Alagoas - disse:
    hanaliceandrade91@hotmail.com

    17/06/2014

    Cinco estrelas

    As aulas foram bastante organizadas , parabéns professor. A educação brasileira está precisando de pessoas comprometidas e eficientes.


  • RAIMUNDO SANTOS ARAUJO, ESC MUL LAURINDO SOBREIRA DO AMARAL , Goiás - disse:
    raimundo-s.araujo@hotmail.com

    29/05/2014

    Quatro estrelas

    A aula é muito boa, traz poemas diversos e um conteúdo vasto para ser discutido em sala de aula.


  • Janete Santos Cabral, E. E. Isaltina Cajubi Fulgêncio , Minas Gerais - disse:
    janakiau@gmail.com

    26/05/2014

    Três estrelas

    Amei as sugestões de aulas de português.Quando houver outras por favor nos mande.obrigada...


Sem classificação.
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