21/07/2014
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: organização estrutural dos enunciados |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: processos de interlocução |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: historicidade da linguagem e da língua |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: variação linguística: modalidades, variedades, registros |
Estratégias:
Recursos:
Aula 1 – Respeito é um ato incondicional
Imagem disponível em: http://4.bp.blogspot.com/_DmrOsvuYDlc/SsN_3lekduI/AAAAAAAAD3g/tqo3Yumtd2k/s400/idosos%5B1%5D.bmp, acesso em 24/06/2014.
Professor, mobilize seus alunos para uma campanha social respeito do quanto é importante a valorização do ser humano em todas as idades ou em todas as condições físicas, mentais e econômicas.
Atividade 1
Professor distribua aos alunos, uma cópia da reportagem Abandono e desrespeito marcam a terceira idade, de Wilson Gomes, disponível em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/abandono-e-desrespeito-marcam-terceira-idade-1.443633, acesso em 17/06/2014. Para motivar os alunos para leitura da reportagem, pergunte a eles enquanto distribui o texto:Essas questões são para aflorarem o conhecimento prévio dos alunos a respeito de asilos, ímpar para a reflexão dos textos que conduzirão a proposta da aula.
Imagem disponível em: http://www.ial.br/noticias/01092011/496ASILO%20002.jpg, acesso em 24/06/2014.
Após a essa prévia do assunto, solicite aos alunos que façam a leitura coletiva do texto. Sugerimos que solicite para cada aluno ler um período.
Após a leitura, questione a eles:
Professor, motive seus alunos a refletirem sobre as condições econômicas, emocionais e disponibilidade de tempo que podem levar uma família a optarem pelo internato de um parente em uma casa de abrigo. É importante pensar também que o distanciamento de moradia, quando o parente morando em um abrigo, facilita o distanciamento entre as gerações.
Depois dessa discussão, distribua outro texto aos alunos, a reportagem de Solange Azevedo, Como se estivesse em casa – Parte 1, disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/56679_COMO+SE+ESTIVESSEM+EM+CASA+PARTE+1, acesso em 17/06/2014 e Como se estivesse em casa – Parte 2, disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/56684_COMO+SE+ESTIVESSEM+EM+CASA+PARTE+2, acesso em 2014.
Motive outra discussão entre seus alunos, para tanto sugerimos algumas perguntas:
Depois disso, professor, divida a sala em dois grupos para um debate orientado (sugerimos que reúna os alunos do lado direito em um grupo e o do lado esquerdo em outro grupo). Instrua aos grupos a elencarem argumentos para que defendam suas frentes no debate. Para tal, designe um grupo para defender a manutenção dos idosos em seus lares com suas famílias e outro para defender a internação em abrigos.
Professor, coloque-se como juiz e ao final enumere os melhores argumentos dos dois lados e exponha a necessidade do contexto para se colocar favorável a um ou a outro.
Aula 2 – Uma experiência social e de amor ao próximo
Imagem disponível em: http://www.idadecerta.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/04/ASILO-001.jpg, acesso em 24/06/2014.
Professor, agende uma visita a um asilo da cidade e mobilize os alunos para levarem lanches, a fim de criarem um momento de partilha com os moradores da casa de abrigo. Também sugerimos que prepare os alunos para a realidade que encontrarão lá e que eles estejam dispostos a conversarem com os senhores e senhoras que lá moram.
Ao preparar seus alunos para a visita ao asilo, informe a eles que a participação, diálogo, anotações que por ventura eles fizerem resultarão em memórias literárias, por isso, é importante que eles deem ao convívio com os moradores da casa de abrigo atenção e respeito.
É importante lembrar aos alunos que essas pessoas são seres cheios de experiências, histórias e lições de vida. Sendo assim, eles devem levar uma prancheta para anotarem as informações motivadas pela conversa.
Professor, aconselhe a cada um dos alunos escolher um idoso, quando chegarem lá, para conversar e dar atenção. Essas pessoas são carentes de atenção e estarão ansiosas pela conversa. Instrua-os, também, a motivarem a conversa com questões para uma entrevista informal, cujas questões pudessem revelar sobre a vida pessoal do entrevistado, fatos importantes da vida dele, relacionamentos sociais e profissionais que tenham marcado sua vida, família etc. Sugerimos questões que tenham como tema:
As anotações provenientes da conversa deverão ser suficientes para o aluno escrever sobre a história do seu enunciador, ou seja, criar o cenário, contextualizar a história ao tempo da narrativa, dar sentido ao enredo, sedimentar as relações entre os personagens da história e construir um narrador que conduza a narrativa de forma fluida.
Imagem disponível em: http://www.mancheteonline.com.br/wp-content/uploads/2014/01/asilo-idosos-DIV-Gleice-Bueno.jpg, acesso em 24/06/2014.
Aula 3 – Construindo memórias literárias
Professor, converse com os alunos sobre a experiência no asilo e a sensação que eles tiveram lá. Qual o sentimento deles antes e depois da visita? A visita mudou a opinião deles em relação à convivência com os idosos de sua família?
Depois dessa conversa, relembre aos seus alunos que a visita ao asilo produziria material necessário para a confecção das memórias literárias. Para tanto, proponha aos alunos a confecção de memórias literárias a partir da conceituação da estrutura do gênero memórias literárias elaborada pelo professor Kleber Brito, Memórias Literárias, disponível em: http://pt.slideshare.net/profkbrito/memrias-literrias-2-ano, acesso em 23/06/2014.
Professor, seja moderador entre os conceitos apresentados no material projetado e a compreensão dos alunos, possibilitando a internalização das estratégias linguísticas propostas no material do professor Kleber Brito.
Após o diálogo entre teoria e prática, solicite aos alunos que confeccione memórias literárias a partir das anotações que fizeram das histórias contadas pelo seu parceiro morador do asilo.
Aula 4 – Revisão dos textos
Professor, solicite aos alunos que troquem entre si as redações escritas,leiam o texto que receberam e façam anotações que contribuam com o texto do colega, com a correção de equívocos ortográficos, semânticos e de sintaxe. Essa proposta favorece ao processo de internalização das estruturas de construção textual.
Depois dessa dinâmica, redistribua as redações para repetir a dinâmica e possibilitar a correção dos equívocos apontados no texto.
Enfim, volte o texto ao seu autor e possibilite o diálogo entre os revisores e o autor para encontrarem a melhor forma de redigirem o texto para a compreensão do leitor.
Depois disso, leve seus alunos ao Laboratório de Informática e solicite a eles que digitem e formatem as suas memórias literárias em um editor de texto (ex.: Microsoft Office Word) para podermos promover uma socialização dos textos com os colegas.
Aula 5 – Socialização dos textos
Imagem disponível em: http://2.bp.blogspot.com/_N6C1_WuDPhQ/S1oxU-vaILI/AAAAAAAAAGY/S1KC7e4Hb4c/s400/contando+historias.jpg, acesso em 24/06/2014.
Professor, organize um espaço na escola para a exposição das memórias literárias escritas e mobilize os outros alunos a visitarem o espaço.
Concomitante, leve novamente a turma ao asilo visitado anteriormente. Pense em um momento de confraternização entre os idosos e os alunos. Sugerimos um lanche com frutos, sucos e quitandas.
A visita a essas pessoas é uma ação de esperança e amor para elas. É importante que seus alunos compreendam isso.
Professor, depois do lanche, peça aos alunos para organizarem-se em roda juntamente com os idosos e lerem as produções deles a partir da experiência de vida aprendida com eles.
KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti. Memórias literárias como um gênero textual no ensino da escrita. Disponível em: http://www.ucs.br/ucs/tplSiget/extensao/agenda/eventos/vsiget/portugues/anais/textos_autor/arquivos/memorias_literarias_como_um_genero_textual_no_ensino_da_escrita.pdf. Acesso em 29/04/2014.
FREIRE, Ketheley Leite; WEBER, Márcia; PEREIRA, Sara Cristina Gomes. Gênero Memórias: Formação Olimpíada de Língua Portuguesa. Disponível em: http://pt.slideshare.net/ketheley/gnero-memria-literria. Acesso em 06/04/2014.
PRADO, Aline Cristina do; NUNES, Cristiane Aparecida. Um olhar para as memórias literárias. Disponível em: http://dersbc.net/Diretoria/lingua_portuguesa/Um_olhar_para_as_Mem%C3%B3rias_Liter%C3%A1rias.pdf. Acesso em 06/04/2014.
A avaliação é processual. O professor deve acompanhar a produção do aluno durante a confecção das atividades e perceber se ele conseguiu atingir os objetivos da aula em relação ao conceito do gênero e a criação do texto. As memórias literárias produzidas também são mecanismos para o professor verificar se o aluno conseguiu produzir de acordo com os conceitos do gênero proposto.
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