20/09/2014
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | História | Organização histórica e temporal |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de produção de textos |
Educação Escolar Indígena | História | História do nosso povo |
Não são necessários conhecimentos prévios.
Essa aula justifica-se dentro das ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (MEC) e permite a construção e o exercício de direitos considerados para o aprendizado dos conteúdos de História, tal como: reconhecer permanências e mudanças nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço (MEC, 2012).
Imagem disponível em: https://prosaempoema.files.wordpress.com/2010/09/poema-visual_joan-brossa.jpg?w=426. Acesso em 12 de julho de 2014.
Imagem disponível em: http://www.playweb.com.br/wp-content/uploads/2012/01/engenho.jpeg. Acesso em 18 de agosto de 2014.
Essa aula justifica-se dentro das ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (MEC) e permite a construção e o exercício de direitos considerados para o aprendizado dos conteúdos de História (MEC, 201). Professor, introduzir a temática do engenho de açúcar apresentando o poema, Fazendeiros de cana, de Carlos Drummond. Disponível em: http://pre-vestibular.arteblog.com.br/32279/ETANOL-uma-questao-multidisciplinar/. Acesso em 14 de julho de 2014.
Fazendeiros de cana
Carlos Drummond de Andrade
Minha terra tem palmeiras?
Não. Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça
e açúcar marrom, tiquinho, para o gasto.
Canavial se alastra pela serra do Onça,
vai ao Mutum, ao Sarcundo,
clareia Morro Escuro, Queixadas, Sete Cachoeiras.
Capitão-do-Mato enverdece de cana madura,
tem cheiro de parati do Bananal e no Lava,
no Piçarrão, nas Cobras, no Toco,
no Alegre, na Mumbaça.
Tem rolete de cana chamando para chupar
nas Abóboras, no Quenta-Sol, nas Botas.
Tem cana caiana e cana crioula,
cana-pitu, cana rajada, cana-do-governo
e muitas outras canas de garapas,
e bagaço para os porcos em assembleia grunhidora
diante da moenda
movida gravemente pela junta de bois
de sólida tristeza e resignação.
As fazendas misturam dor e consolo
em caldo verde-garrafa
e sessenta mil-reis de imposto fazendeiro.
Para a aula:
a) - Organizar a sala em círculo.
b) - Baixar previamente o poema no computador e projetar na sala de aula utilizando o data show .
c) - Realizar uma leitura do texto em voz alta, propor que cada aluno faça a leitura de um trecho, repetir essa dinâmica até todos os alunos realizarem a leitura.
d) - Propor aos alunos uma discussão sobre o poema. É importante que todos exponham sua interpretação e ouçam a fala dos demais colegas.
Sugestão de questões para discutir o poema:
e) - Peçam aos alunos que se organizem em duplas para elaborar um breve comentário sobre a biografia de Carlos Drummond de Andrade. Ver as informações disponíveis em: http://www.releituras.com/drummond_bio.asp. Acesso em 14 de julho de 2014.
f) - Apresentar o comentário da biografia do poeta para toda a turma de maneira criativa: cópias, uso de slides, música, representação, atividades para os colegas. O professor poderá agendar com os alunos uma aula para que os alunos mostrem o que foi preparado. Dessa maneira poderá auxiliá-los nas possíveis dúvidas e orientá-los para fazerem uma boa apresentação oral.
Imagem retirada pela autora do Infográfico Engenho Canavieiros disponível em: http://sites.unifra.br/Portals/17/Hist%C3%B3ria/Engenhos/engenho1.swf. Acesso em 12 de julho de 2014.
Os infográficos são textos, em que há uma combinação da escrita, com imagem, numeração, setas, cores para explicar um fenômeno ou processo de visão científico.
Propor aos alunos a leitura do Infográfico Engenho Canavieiros, por meio desse recurso, os alunos poderão compreender a complexidade dos engenhos de açúcar durante o Brasil Colonial. Professor, baixar previamente o infográfico em seu computador e utilizar o data show para projetá-lo, em seguida, propor aos alunos uma viagem no tempo, para conhecerem como eram os engenhos de açúcar durante o século XVI. Durante muito tempo, no período colonial, os engenhos de açúcar tiveram uma grande importância econômica no nosso país.
Para a leitura do infográfico chame a atenção dos alunos para que fiquem atentos, as imagens, as informações textuais e os dados apresentados. É importante que essa apresentação seja lenta e gradativa para que todos acompanhem as informações apresentadas.
Ao visualizar infográfico, estimular os alunos a interagirem com esse recurso propondo algumas questões.
Sugestão de questões para interpretar o Infográfico:
a) Identificar como eram organizados os engenhos de açúcar.
b) Quais eram os principais sujeitos sociais que integrava a estrutura dos engenhos?
c) Quais as principais atividades desenvolvidas nos engenhos?
d) Quais eram as condições de trabalho dos escravos?
e) Atualmente existem engenhos de açúcar em nosso país?
Após a realização da leitura do infográfico, solicitar aos alunos que registrem, no caderno de História, as informações obtidas sobre os engenhos de açúcar á partir do estudo do infográfico. É importante que nessas anotações contenha informações sobre Casa Grande, Senzala, Moenda e os vários sujeitos sociais que trabalhavam nessa estrutura.
Infográfico disponível em: http://sites.unifra.br/Portals/17/Hist%C3%B3ria/Engenhos/engenho1.swf. Acesso em 12 de julho de 2014.
Professor, essa aula deverá ser realizada na Sala de Informática. Organizar os alunos em duplas e sugerir uma pesquisa sobre os diferentes espaços nos engenhos, tais como: Casa Grande, Senzala e Moenda. Após realizada a pesquisa, cada dupla deverá elaborar um texto sobre os engenhos de açúcar contendo informações realizadas nos sites e nas anotações elaboradas á partir do infográfico. As duplas deverão ilustrar os seus textos para posterior utilização.
Os alunos deverão socializar suas produções por meio da leitura do texto em sala de aula.
Sugestão de sites:
Engenho de açúcar. Disponível em: http://escola.britannica.com.br/article/483229/engenho-de-acucar. Acesso em 14 de julho de 2014.
Engenho de açúcar. Disponível em: http://www.historiamais.com/engenho.htm. Acesso em 14 de julho de 2014.
Imagem disponível em: http://refletor.tal.tv/wp-content/uploads/2013/06/livros-digitais.jpg. Acesso em 14 de julho de 2014.
Propor aos alunos a criação de um livro digital com os textos e ilustrações elaboradas pelas duplas. Esse livro deverá contemplar os textos de todas as duplas e deverá conter um título, escolhido em comum acordo entre os alunos. O livro deverá ser organizado e estruturado seguindo as informações a seguir: identificação dos autores, título e sequencia dos textos por ordem alfabética dos títulos.
Os livros digitais permitem alunos e professores criarem e publicarem seus livros digitalmente. O autor ainda tem a opção de compartilhar com seus amigos das redes sociais, publicar no blog da escola ou imprimi-los, em formato de livreto.
Para elaborar o livro digital, acessar as informações na Plataforma Digital do Instituto Paramitas e baixar o aplicativo gratuitamente, disponível em: http://www.livrosdigitais.org.br/. Acesso em 12 de julho de 2014.
Museu da cana-de-açúcar. Disponível em: http://museudacanadeacucar.com.br/?page_id=235. Acesso em 12 de julho de 2014.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade2_MIOLO.pdf . Acesso em 12 de julho de 2014.
A avaliação será processual, considerando o envolvimento e o interesse dos alunos na temática estudada e atividades propostas. Procure identificar no decorrer das aulas, através da produção oral, se os alunos conseguiram compreender a estrutura do engenho de açúcar do Brasil Colonial. Avalie também os textos produzidos e o interesse, organização e participação na elaboração o livro digital.
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