• Desenvolver habilidades de leitura e de escrita;
• Compreender os diferentes contextos de comunicação e sua intencionalidade;
• Compreender as características dos gêneros em estudo, bem como as principais ideias;
• Localizar informações no texto;
• Fazer os registros nos cadernos;
• Analisar informações com base em dados obtidos individualmente ou pelos grupos;
• Conhecer o que é folclore e sua origem;
• Resgatar a importância do folclore;
• Repassar os valores culturais;
• Desenvolver a oralidade;
• Interpretar e expressar opiniões pessoais;
• Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.

Aproximadamente 180 minutos – 3 atividades de 60 minutos cada uma.

Para a realização desta aula é necessário que já tenham sido trabalhadas com os alunos leitura e escrita, através de diferentes estratégias, a fim de que sejam capazes de localizar e identificar os gêneros textuais. Consideramos importante ainda, que o aluno já possua noções básicas sobre  a utilização do tablet e do programa Mozilla Firefox  do laptop Classmate do Projeto Um Computador por Aluno – UCA.

INFORMAÇÕES AO PROFESSOR

 

Professor, esta aula tem como foco contemplar as ações dos docentes que estão participando do programa de formação Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o qual tem como objetivo a formação docente crítica, reflexiva e problematizadora. O Pacto é constituído por um conjunto integrado de ações, materiais e referências curriculares e pedagógicas disponibilizado pelo MEC, tendo como eixo principal a formação continuada de professores alfabetizadores, a fim de qualificá-los para assegurarem que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

Você poderá utilizar os sítios a seguir para adquirir informações sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. 

Sítio: “E. M. Walter Leite Caminha: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Disponível em: <http://wlcaminha.blogspot.com.br/>. Neste Blog você encontrará informações sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Acesso em: 10 de jul. 2014. 

Sítio: “MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br>. Clique em "Cadernos de Formação".  Acesso em: 10 de jul. 2014. 

 

Professor,  é importante conhecer os direitos de aprendizagem dos alunos que você está contemplando em sua prática na sala de aula, para que ao final de cada etapa  seja consolidado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de ensino e de aprendizagem.

 

1ª Atividade: Aproximadamente 60 minutos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte da imagem: Sítio: “Tiradas de Crianças”. Disponível em: <http://tiradasdecriancas.blogspot.com.br/>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Professor, inicie aula com a roda de conversa e comente sobre o tema que será estudado.

Explique para os alunos o que é folclore,  veja a definição abaixo para melhor orientar os alunos.

 

Folclore é o conjunto de tradições e manifestações populares constituído por lendas, mitos, provérbios, danças e costumes que são passados de geração em geração. A palavra tem origem no Inglês, em que "folklore" significa sabedoria popular. A palavra é formada pela junção de folk (povo) e lore (sabedoria ou conhecimento).

O folclore simboliza a cultura popular e apresenta grande importância na identidade de um povo, de uma nação. Para não se perder a tradição folclórica, é importante que as manifestações culturais sejam transmitidas através das gerações.

Fonte: Sítio: "Significados.  Significados de folclore". Disponível em: <http://www.significados.com.br/folclore/>. Acesso em: 12 de jul. 2014.

 

 

Professor, após conversar com os alunos sobre o tema que será estudado projete o vídeo do programa “Quintal da Cultura” sobre o tema; O que é folclore?

Para que os alunos tenham melhor visualização, você poderá projetá-lo utilizando um Data Show ou também,  se a sua escola participar do Projeto UCA, auxilie os alunos a acessarem no laptop Classmate o programa Mozilla Firefox, a partir do caminho: (Metasys > Aplicativos > Internet > Mozilla Firefox).

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Sítio: "YouTube. Quintal da Cultura – O que é Folclore". Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=fslWQYxwyyE>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Professor, logo após os alunos assistirem ao vídeo, comente sobre o folclore brasileiro, dê alguns exemplos de costumes da região onde vivem como também de outras regiões. Veja abaixo um texto para orientá-los.

  

O Folclore Brasileiro

 

 

 

Fonte: Sítio: "Webs Med. Porto Alegre. Folclore". Disponível em: <http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/cruzadas1/folclore/inicial_folclore.html>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

O folclore brasileiro é muito rico e possui diferentes manifestações: lendas, cantigas, parlendas,  adivinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios e ditos populares, artesanato, danças, frases de para-choque de caminhão, trava-línguas, comidas, remédios caseiros e outros.

A literatura popular é transmitida oralmente. Os mitos, histórias, lendas, provérbios e adivinhações pertencem a esta literatura e fundiram-se em um processo de criação da população. Curupira, mula-sem-cabeça, Saci Pererê, Iara, Negrinho do Pastoreio são alguns dentre os tantos mitos e lendas que povoam o nosso País.

 

Professor, proponha aos alunos a leitura de uma lenda, mas antes  explique a diferença entre lendas e mitos, pois podem surgir dúvidas:

 

Lendas  são histórias criadas pelas pessoas para explicar, de modo imaginário, determinados fenômenos ou acontecimentos, que cada povo possui seu conjunto de lendas, que são contadas oralmente, de geração em geração, até que um dia alguém as registre por escrito.

As lendas e os personagens folclóricos fazem parte da cultura de um povo, são criadas com base em crenças e costumes.

Mitos,  por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.

Fonte: Sítio: "Info Escola. Mito ou Lenda?".  Disponível em: <http://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/ >. Acesso em: 12 de jul. 2014.

 

Professor, após explicar aos alunos o que são lendas e mitos, proponha a leitura de uma lenda "O Negrinho do Pastoreio", ou projete o filme que conta esta lenda. Veja sugestão do link abaixo.

 

 

 

Fonte: Sítio: "YouTube. O negrinho do pastoreio". Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=Ydf-QwNXUug&feature=relate>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

 

O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro que surgiu no Rio Grande do Sul. De origem africana, esta lenda surgiu no século XIX, período em que ainda havia escravidão no Brasil. Esta lenda retrata muito bem a violência e injustiça impostas aos escravos.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia um frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final da tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando.

 "Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece", disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, totalmente despido, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas.

Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

E depois disso, entre os andantes e posteiros, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio.

Então, muitos acenderam velas e rezaram um Padre-Nosso pela alma do judiado. Daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma coisa, o que fosse, pela noite o Negrinho campeava e achava. Mas ele só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.

Desde então, e ainda hoje, conduzindo o seu pastoreio, o Negrinho, sarado e risonho, cruza os campos. Ele anda sempre a procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz ele leva para o altar da santa que é sua madrinha. 

Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio, e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi...". Se ele não achar, ninguém mais acha.

 

Característica desta lenda

 

Nomes comuns: Negrinho do Pastoreio

Origem:  Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul. Há na Argentina um personagem semelhante chamado El Quemadito, surgido durante a guerra civil de 1830.

Alguns folcloristas afirmam que o Rio Grande do Sul tem uma única lenda sua, criada às feições locais, que é a do Negrinho do Pastoreio.

Ela não tem ligação alguma com a lenda do Saci brejeiro, que de cachimbo apagado ataca à noite os viajantes. O Negrinho ou Crioulo do pastoreio, é exclusivamente gaúcho, pelo seu feitio, pelo seu papel na vida campeira. E pelo próprio martírio, que é um dos tantos episódios reais da escravidão, ele se afasta por completo do Saci. Resta uma semelhança: ambos são negrinhos.

Alguns historiadores afirmam que em São Paulo o Saci também encontra objetos perdidos a troco de ovos frescos. Mas este não está associado à ideia cristã. Barbosa Rodrigues, conhecido folclorista, inclui o Negrinho do Pastoreio como um símile do Saci. De fato, as características do Saci, realmente, não se encontram no Negrinho do Pastoreio. Nem os vícios, nem as diabruras.

O Negrinho do Pastoreio é uma lenda cristã, divulgada com finalidades morais. O Negrinho é sem pecado, uma vítima. Perdendo duas vezes a tropilha que acha miraculosamente, o Negrinho, por associação natural, é padroeiro dessa atividade nos campos gaúchos. Trata-se de uma lenda puramente regional.  

 

Professor, após fazer a leitura da lenda e os alunos assistirem ao vídeo, faça a interpretação oral do texto. Dê oportunidade para que todos os alunos participem do debate, assim você estará desenvolvendo a oralidade.

 

Interpretando a lenda

 

• Quais as semelhanças entre a história que lemos e a que o vídeo conta?
• E quais as diferenças?
• O que significa as velas acesas?

Pesquise no dicionário as palavras desconhecidas que encontrou no texto que você leu.

 

Vamos fazer arte

 

Professor, após os alunos fazerem a interpretação oral, proponha que eles façam a dobradura do "Negrinho do Pastoreio". Distribua folhas de papel coloridas para que seja desenvolvida esta atividade. 

 

Fonte: Sítio: "Alegria em ensina educação. Origami Negrinho do Pastoreio". Disponível em: <http://educacao-ale.blogspot.com.br/2011/08/origami-negrinho-do-pastoreio.html >. Acesso em: 10 de jul. 2014

 

 

Professor, após os alunos construírem seus origamis, proponha que eles construam um mural com ilustrações contando a história. Exponha no pátio da escola para que os outros alunos possam conhecer os trabalhos.

 

 

Atividade de casa

 

Professor, proponha que os alunos pesquisem sobre lendas em casa, e tragam para a próxima aula, para lerem.  Peça que eles observem de onde veio esta lenda e suas características.

Aprendemos sobre o que é folclore e a professora leu uma lenda que veio do Rio Grande do Sul do Negrinho do Pastoreio, fizemos dobraduras e montamos um lindo mural.  Em casa, com ajuda de sua família, pesquise alguma lenda e traga para a próxima aula.  Observem as características da lenda, de onde ela veio, quem são os personagens.

 

 

2ª Atividade: Aproximadamente 60 minutos.

 

Professor, inicie a aula pedindo para os alunos apresentarem as lendas que trouxeram de casa. Peça para  cada aluno fazer a leitura para todos compartilhar das pesquisas feitas. Logo após, exponha as lendas que os alunos trouxeram no mural da sala de aula.

Após os alunos apresentarem as lendas, comente sobre outro gênero textual do folclore que é a parlenda.

Comente com os alunos que as parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.

 

Professor, após explicar aos alunos o que é parlenda, distribua cópias de uma para que eles possam familiarizar e fazerem a leitura.

 

 

 

Fonte: Sítio: "Minha turma do primeiro ano. Parlendas. Cadê o toucinho". Disponível em: 

<http://minhaturmadoprimeiroano.blogspot.com.br/2013/04/parlendas-cade-o-toucinho.html>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Professor, após explicar aos alunos o que é parlenda, distribua cópias de uma para que eles possam familiarizar e fazerem a leitura.

Pergunte aos alunos se eles já conheciam essa parlenda e como a conheceram. Logo após proponha que eles façam a leitura de  outro texto de José Paulo Paes que utilizou da parlenda acima para uma releitura.

 

 

Recriando parlenda

 

Fonte: Imagem da própria autora.

 

 

Recriando parlenda

 

Professor, comente com os alunos se eles perceberam alguma diferença entre a parlenda folclórica e a que foi reescrita por José Paulo Paes? Proponha que eles recriem uma parlenda como José Paulo Paes, siga o roteiro para melhor esclarecer os alunos na construção da escrita.

Agora é a sua vez de produzir uma parlenda. Para isso, junte-se à turma. Vocês vão produzi-la a partir da parlenda que foi lida.

 

Veja o roteiro para fazerem a releitura de uma parlenda;  Reescreva o primeiro verso da parlenda original, trocando a palavra toucinhos por outra palavra. Por exemplo, cana.    Cadê a cana que estava aqui?    Escreva uma resposta para esta pergunta.    A onça comeu.    Façam outra pergunta, usando  palavra chave da resposta anterior.    Cadê a onça?    Uma nova resposta para essa pergunta.    Foi pro riacho.   Agora é com você, seja criativo e construa sua parlenda de acordo com os exemplos.

 

 

Professor, após os alunos construírem suas parlendas, faça a correção ortográfica, orientando-os caso seja necessário e  proponha que eles apresentem para a turma e exponha no mural da sala de aula para visualização de todos.

 

TRAVA-LINGUAS

 

Após os alunos fazerem esta atividade, apresente outro tipo de texto que é encontrado  em nosso folclore brasileiro, os trava – línguas, explique aos alunos o que é, e para que serve.

 

 

Fonte: Sítio: Mensagens com amor. Trava língua.   Disponível em: <http://www.mensagenscomamor.com/trava_lingua.htm>.  Acesso em: 10 de jul. 2014.  

 

 

Trava-línguas são parlendas baseadas em versos, palavras, ou expressões de pronúncia difícil, cuja repetição rápida provoca deturpação dos termos.

Professor, apresente aos alunos exemplos de trava-línguas, se possível utilize cartazes para melhor visualização. Escolha um dos textos para desenvolver uma atividade de leitura e escrita. Veja o exemplo abaixo;

 

 

Fonte da imagem: Sítio: "A arte de ensinar a aprender. Quadrinha e trava línguas". Disponível em: <http://aartedeensinareaprender.blogspot.com.br/2010/08/quadrinhas-e-trava-linguas-ilustrados.html>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Professor, com os trava-línguas você pode explorar a leitura, escrita e a ortografia. Neste trava-línguas iremos explorar o R, RR. Veja alguns exemplos de atividades:

 

•  Distribua cópias do trava-línguas para o melhor desenvolvimento das atividades.
•  Peça para os alunos circularem a palavra aranha e que contem quantas vezes aparecem.
•  Mostre a diferença da pronúncia e da escrita das palavras aranha e arranha.
•  Comente que quando usamos rr a pronúncia é mais forte e quando usamos o r sozinho, a pronúncia fica mais fraca.
•  Dê alguns exemplos de palavras deste tipo.

 

Carro   caro

  Carreta careta

Corro   coro

 

Professor, divida os alunos em duplas e proponha que eles pesquisem em jornais ou revistas outras palavras com r e rr. Peça para eles fazerem uma lista das palavras que encontraram.

Quando as duplas terminarem proponha a construção de um banco de palavras com r e rr que os alunos encontraram,  construa um mural com a turma com estas palavras.

 

Outra sugestão

 

Você também pode distribuir para os alunos trava – línguas fora da ordem, para que eles possam recortar e colocar na ordem (sequência), depois peça para colarem no caderno de Língua Portuguesa.

 

Campeonato de trava-línguas

Professor, para consolidação desta atividade proponha que os alunos façam um campeonato de trava-línguas, distribua - os para os alunos e peça para que eles treinarem.

 

Vamos fazer um campeonato de trava-línguas

 

 

Fonte: Sítio: "Professora Valéria. Educação. Trava línguas".  Disponível em: <http://professoravaleriaeduc.blogspot.com.br/2013/06/trava-linguas.html>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Após os alunos treinarem, peça para  cada aluno falar o trava-língua o mais rápido que conseguir. Ganha quem não errar nenhuma palavra.

Professor, a partir destes trava-línguas, você poderá desenvolver atividades interdisciplinares, que levem os alunos a pesquisarem sobre os temas tratados. Exemplo: Pesquisar sobre as características das aranhas, dentre outros assuntos.

 

 

3ª Atividade: Aproximadamente 60 minutos.

 

Professor, em nosso folclore a riqueza de diferentes textos, nos incentiva a desenvolver vários trabalhos com a leitura e a escrita. Na aula anterior  foi possível mostrar algumas formas de desenvolver a alfabetização brincando, através, das lendas, parlendas, trava-línguas, dentre outros.

Outro tipo de texto que pode ajudar na leitura e escrita dos alunos são as músicas folclóricas, que neste caso, seria as cantigas de roda e também as brincadeiras que se entrelaçam com as cantigas.

Professor, explique para seus alunos o que são cantigas de roda. Veja abaixo um conceito;

 

Cantigas de Roda são um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo imaginário e geralmente com coreografias.

 

Professor, proponha aos alunos a assistirem um vídeo com a cantiga de roda “ A barata diz que tem”. Utilize os recursos tecnológicos que sua escola oferece.

 

 

Fonte: Sítio: "YouTube. A barata diz que tem. DVD Galinha Pintadinha. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=l7VsurR48Ew>.  Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Professor, distribua a letra da música para que os alunos possam acompanhar.

 

A barata diz que tem.

 

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que dorme numa colcha de cetim
É mentira da barata, ela dorme é no capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela dorme é no capim!

A Barata diz que usa perfume de margarida
É mentira da barata, ela usa inseticida
Ah ra ra, ia ro ró, ela usa inseticida!

A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura!

A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado!

A Barata diz que usa um produto da avon
É mentira da barata, ela usa detefon
Ah ra ra, ia ro ró, ela usa detefon!

A Barata diz que mora numa casa enfeitadinha
É mentira da barata, ela mora é na cozinha
Ah ra ra, ia ro ró, ela mora é na cozinha!

A Barata diz que tem hidromassagem na banheira
É mentira da barata, toma banho de goteira
Ah ra ra, ia ro ró, toma banho de goteira!

A Barata diz que foi num lugar muito maneiro
É mentira da barata, ela foi é no banheiro
Ah ra ra, ia ro ró, ela foi é no banheiro!

A Barata diz que tem uma coroa de rainha
É mentira da barata, ela só tem anteninha
Ah ra ra, ia ro ró, ela só tem anteninha!

A Barata diz que foi trabalhar num escritório
É mentira da barata, ela foi no mictório
Ah ra ra, ia ro ró, ela foi no mictório!

A Barata diz que tem uma capa de bolinha
É mentira da barata, a capa é da joaninha
Ah ra ra, ia ro ró, a capa é da joaninha!

A Barata diz que tem um sapato de fivela
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela
Ah rá rá, oh ró ró, o sapato é da mãe dela!

 

Professor, após os alunos ouvirem a música e fazerem a leitura, proponha que eles façam a interpretação da música, registrando a  atividade no caderno de Língua Portuguesa. Caso queira divida a turma em duplas para um trabalho coletivo.

 

 

 

Interpretando a cantiga.  1.      Você já conhece a cantiga popular  “A barata” ? Em caso afirmativo, diga como a conheceu.    2.      Em dupla releia a cantiga e responda:    a)     Quantas estrofes há na cantiga?  b)     De quantos versos cada estrofe é composta?  c)     Quantos refrãos aparecem na música?     3.     Pinte na cantiga, os pares de palavras que terminam com o mesmo som (que rimam).  4.     Conversem e escolham a estrofe da cantiga que vocês acharam mais divertida e façam a ilustração.    5.     Criem outra estrofe para a cantiga “A barata”.  Exemplo:             A barata diz que tem um brinco de diamante.             É mentira da barata, ela não tem  nenhum brilhante.

 

Professor, após as duplas criarem outras estrofes para a música peça que socializem a produção com os colegas.

Apresente aos alunos a imagem de uma tela pintada por Portinari intitulada “Roda infantil”.

Comente com os alunos que muitos pintores se inspiraram em cantigas de rodas, para pintarem seus quadros.

 

Fonte: Sítio: "Gestar Projeto. Releitura roda infantil de Portinari 1932". Disponível em:  <http://gestarprojeto.blogspot.com.br/2012/11/releitura-roda-infantil-de-portinari.html>.  Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

 

Peça para os alunos imaginarem qual cantiga poderia ser a que estas crianças poderiam esta cantando?

Dê sugestões de cantigas de rodas para que os alunos possam familiarizar. Como; ciranda cirandinha, o cravo e a rosa, Teresinha de Jesus, dentre outras.

 

Após, a interpretação oral da imagem, convide os alunos a irem ao laboratório de informática da escola. Peça para cada dupla pesquisar cantigas de roda e registrarem no caderno de Língua Portuguesa. Oriente os alunos caso eles tenham dificuldade em utilizar a internet. Caso em sua escola não possua o laboratório de informática, proponha uma pesquisa na biblioteca ou entrevistem os profissionais da escola para saber as cantigas de roda que conhecem.

Professor, depois da pesquisa, peça que os alunos façam a reescrita das cantigas de roda que pesquisaram em uma folha de papel avulsa. Logo após proponha que eles façam  de a ilustração da música e apresentem para a turma.

 

Construindo o Livro de Cantigas de roda da sala

 

Professor, após os alunos apresentarem as cantigas de roda, proponha a construção de um livro da sala, para expor no pátio da escola.

Aproveite este momento para brincar com as crianças de roda, resgatando as brincadeiras e cantigas folclóricas.

 

Informação ao professor

 

Professor, você pode trabalhar com outras atividades que não foram sugeridas aqui, veja abaixo algumas sugestões;

 

• Comidas típicas: Montar com os alunos cadernos de receitas de várias regiões do Brasil, proponha uma pesquisa sobre as comidas. Por exemplo: Minas Gerais, Bahia, São Paulo, dentre outros.
• Danças: Pesquisar danças folclóricas e ensaiar com os alunos para apresentação no pátio da escola. Por exemplo: quadrilha, frevo, samba, etc.
• Artesanato: Montar com massa de modelar uma exposição de trabalhos manuais típicos da região onde mora.
• Remédios caseiros. Pesquisar sobre os remédios caseiros passados de geração para geração. Construir cartazes com as receitas dos remédios caseiros e suas indicações.     

 

Professor,  foram colocadas algumas sugestões de trabalhos que você poderá desenvolver com os alunos, vale lembrar da importância da pesquisa para que este trabalho tenha sucesso. Proponho também  para consolidar este trabalho que seja realizada uma exposição sobre o tema estudado com as atividades desenvolvidas pelos alunos.

Sugestão de Link para aluno

Fonte: Sítio. "YouTube. TV Cocoricó. Folclore". Disponível em:  <http://www.youtube.com/watch?v=spaN2ECwH08>.  Acesso em: 10 de jul. 2014.

Fonte: Sítio: "Smart Kids. Jogos educativos. Folclore".  Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/folclore-forca.html >. Acesso em: 10 de jul. 2014.

 

Sugestão de Link para professor

 

Fonte: Sítio:  "Sua Pesquisa" Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm>. Acesso em: 10 de jul. 2014.

Fonte: Sítio: "Brasil escola. Folclore".  Disponível em. <http://www.brasilescola.com/folclore/ >. Acesso em: 10 de jul. 2014.

Professor, a avaliação deverá acontecer ao longo do ano letivo e, com base nela e nas atividades desenvolvidas diariamente.  Sugerimos que faça registros diários para cada aluno, de modo a poder acompanhar os avanços de cada um. Dessa forma, é possível, analisar o rendimento dos alunos pensando nas soluções para que, efetivamente eles aprendam. Avalie se os alunos: conseguiram construir conhecimentos sobre o folclore, o seu significado e suas características; se desenvolveram a leitura e a escrita dos diferentes portadores de texto; bem como as dificuldades e os êxitos apresentados durante a realização das atividades sugeridas. Observe sempre as hipóteses dos alunos, verifique se as atividades feitas por eles expressam avanços ou dificuldades, pois estas ajudarão no processo de formação do aluno.