Compreender as características das doenças teníase e cisticercose, reconhecendo suas formas de transmissão e suas diferenças.

Uma aula de 50 minutos.

Saberes sócio-culturais a respeito do tema. Noções sobre características gerais dos nematelmintos.

 

Uma semana antes desta aula, oriente os alunos a realizarem uma pesquisa sobre uma doença que se manifesta no cérebro e tem relação com um verme chamado solitária.

Dica! – Professor, você pode conseguir muitas imagens livres através do creative commons (link abaixo). Utilizando os buscadores ali disponíveis é possível encontrar imagens de todo tipo. Aí é só salvar para apresentar em DVD ou até mesmo impressas em transparências para retro-projetor.
www.creativecommons.org.br
 

Nessa pesquisa cada um deles deverá perguntar a dez pessoas de suas relações (parentes, vizinhos, amigos) as seguintes questões:

Entrevista
• Você conhece uma doença que ocorre na cabeça (no cérebro) e tem relação com um verme chamado solitária?    ( ) sim    ( ) não
• Como se adquire essa doença?    ( ) através da carne de porco      ( ) através de verduras

Na aula em que for trabalhar o tema, monte uma tabela em transparência e registre os dados coletados pelos alunos.
Nessa tabela deverão constar: o nome do aluno, a quantidade de entrevistas que realizou (poderá ser que não conseguiu entrevistar dez pessoas), quantidade de sim e de não e qual foi a maioria das respostas sobre a aquisição da doença.

Após somar os dados na tabela, promova um debate com os alunos para analisar os seus resultados. Sugerem-se as seguintes questões:

• A maioria conhece ou não conhece essa doença?
• Por que a maioria dos entrevistados acredita que a doença é adquirida dessa forma?
• QUAL A FORMA CORRETA DE AQUISIÇÃO DA CISTICERCOSE?

Registre (pode ser na mesma folha da tabela) a hipótese levantada pelos alunos para a terceira questão. Você poderá retomar depois e verificar se estava correta ou não.

Neste mom ento leve os alunos ao laboratório de informática para explorar o recurso que apresenta detalhes sobre os platelmintos, em particular sobre a teníase.
O endereço para esta atividade é o seguinte:

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/mec/2323/1/Invertebrados2.swf

Em 10 telas o aluno poderá ler sobre as características da solitária e suas formas de transmissão (inclusive o seu ciclo) de forma interativa.

Dica! - Explore o objeto de aprendizagem antes dos alunos. Ele traz informação sobre outros platelmintos e você deverá orientar as partes específicas que os alunos deverão visualizar.

Dica! - Caso o professor não disponha de laboratório de informática, poderá imprimir algumas partes desse recurso interativo e apresentá-las em transparências para retro projetor. Uma forma interessante de trabalhar esse conteúdo é utilizando o modelo criado pela professora Rosilda KOVALICZN, em 1997, da Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR. É uma solitária em tamanho grande, confeccionada em tecido (pode ser toalha usada), com os proglotes finais unidos por velcro (poderão ser destacados) e recheadas com bolinhas de isopor (também com uma abertura fechada por velcro). O modelo é muito útil para descrever  aspecto do verme e representar a contaminação resultante de seus ovos. (foto abaixo)

 

Retorne, ao final da aula, à questão proposta inicialmente: qual a forma correta de aquisição da cisticercose?

Levante considerações sobre o que leva as pessoas a fazerem confusão na forma de aquisição da cisticercose (talvez pela relação que essa doença tem com a teníase, que é adquirida de outra forma).

Importante 1 – Valo rize a profilaxia da doença através do uso de higiene pessoal e com alimentos. Valorize tam bém as campanhas de desverminação da p opulação em geral como forma indireta de prevenção e, finalmente, a importância da educação formal para esclarecer os conflitos existentes em relação ao assunto.

Importante 2 – Peça para que os alunos conversem novamente com as pessoas que entrevistaram e repassem o aprendido na escola, pois aquelas pessoas que responderam errado quanto à forma de contaminação estão em risco de adquirir a doença Cisticercose.

RECURSOS COMPLEMENTARES

http://livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=2549&id_pagina=1

http://www.sg-guarani.org/microsite/materiales/P13/P13.zip

AVALIAÇÃO

AUTO-AVALIAÇÃO
Analise as categorias a seguir e indique qual delas está mais apropriada à sua situação.

INICIANTE - 4,0 pontos
Percebo que a maioria das pessoas confunde a forma de contaminação da teníase e cisticercose.

APRENDIZ - 6,0 pontos
Reconheço que existe diferença entre as doenças teníase e cisticercose.

PROFISSIONAL - 8,0 pontos
Conheço as características da tênia, sei explicar o ciclo da solitária e compreendo o surgimento da cisticercose .

MESTRE - 10,0 pontos
Conheço o ciclo e as conseqüências das doenças teníase e cisticercose e reconheço as diferentes formas de contaminação e prevenção de cada uma delas. Valorizo a higiene como método de prevenção.
 

A webquest sugerida valoriza hábitos de higiene como medida preventiva de verminoses. Apresenta um projeto intitulado “Saúde+Higiene=Qualidade de Vida”. Pode ser acessada pelo link http://livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=2549&id_pagina=1 Este áudio disponível no endereço abaixo possibilita abordar o tema meio ambiente, alertar acerca da preservação e transmitir conhecimentos sobre águas subterrâneas. http://www.sg-guarani.org/microsite/materiales/P13/P13.zip

Ao retornar à questão proposta inicialmente: “Qual a forma correta de aquisição da cisticercose?” o professor observará o grau de compreensão adquirido pelos alunos. Os alunos também podem ser avaliados por meio de rubricas. Rubricas representam uma forma de avaliação autêntica, pois vai além da simples mensuração de notas. O professor estabelece critérios que cada trabalho deverá ter, passa estes critérios com antecedência para a turma e conforme os alunos cumpram estes critérios (totalmente, em parte, ou de maneira insuficiente) atribui-se um nível com um valor correspondente. No final da aula coloco um exemplo de uma rubrica a ser utilizada.