18/08/2014
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: processos de interlocução |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: historicidade da linguagem e da língua |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: processos de construção de significação |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: modos de organização dos discursos |
Estratégias:
Recursos:
Imagem disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-DGdwsoxWeJ0/USjnIboV2MI/AAAAAAAACMA/oEpN6u9rtW0/s320/ampulheta.jpg, acesso em 02/08/2014.
Professor, trabalhar com memórias literárias é possibilitar que o aluno se coloque enquanto autor artístico de seu próprio passado.
Aula 1 – Conhecendo as memórias literárias
Professor, forme um semicírculo com os alunos e pergunte qual é a ideia que eles têm de um texto cujo gênero literário seja memórias literárias. Essa pergunta dará condições para que o assunto seja discutido em sala de aula, por isso, professor, aguarde a manifestação de seus alunos, para que eles sintam-se ouvidos e a partir da fala deles continue o tópico da aula.
Sugerimos:
Espera que eles mencionem o fato de memórias se referirem a algo já acontecido, por isso um fato verdadeiro. Além da característica literária, por representarem uma escrita imaginativa sobre o fato acontecido.
Essa proposta de inquietar os alunos é posta para introduzir o assunto do gênero memórias literárias. Professor, a partir das falas dos alunos, pensaremos a proposta do texto de Anna Helena Altenfelder e Regina Andrade Clara, que segue, para podermos averiguar de fato quais são as características de um texto cujo gênero seja memórias literárias.
Distribua uma cópia do texto de Anna Helena Altenfelder e Regina Andrade Clara para eles e peçam para eles lerem silenciosamente o texto.
Memórias literárias são textos produzidos por escritores que dominam o ato de escrever como arte e revivem uma época por meio de suas lembranças pessoais. Esses escritores são, em geral, convidados por editoras para narrar suas memórias de um modo literário, isto é, buscando despertar emoções estéticas no leitor, procurando levá-lo a compartilhar suas lembranças de uma forma vívida. Para isso, os autores usam a língua com liberdade e beleza, preferindo o sentido figurativo das palavras, entre outras coisas. Nessa situação de produção, própria do gênero memórias literárias, temos alguns componentes fundamentais: um escritor capaz de narrar suas memórias de um modo poético, literário um editor disposto a publicar essas memórias; leitores que buscam um encontro emocionante com o passado narrado pelo autor, com uma determinada época, com os fatos marcantes que nela ocorreram e com o modo como esses fatos são interpretados artisticamente pelo escritor. Fonte: ALTENFELDER, Anna Helena; CLARA, Regina Andrade. O gênero memórias literárias. Disponível em: http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?view=article&catid=23%3Acolecao&id=215%3Ao-genero-memorias-literarias&option=com_content&Itemid=135, acesso em 12/11/2012. |
Após a leitura, solicite aos alunos que se reúnam em grupos com 4 componentes para discutir e identificar qual o conceito e a estrutura do gênero memórias literárias. Esse momento de discussão e sistematização poderá ser realizado no Laboratório de Informática, pois, caso seja necessário, o grupo poderá acessar o Google (disponível em: https://www.google.com.br/, acesso em 16/08/2014) para pesquisar sobre essa temática. Antes de iniciar as discussões e, se for o caso as pesquisas, o grupo deverá eleger um relator para fazer os registros dos resultados dos estudos sobre as características e o como utilizar esse gênero literário.
Terminado os registros cada grupo deverá apresentar o resultado de seu trabalho para o restante dos alunos da turma. Nesse momento, tanto o grupo que estiver apresentando, quanto o professor, poderão esclarecer as dúvidas que surgirem.
Depois da manifestação oral de cada grupo, pergunte aos alunos qual assunto da vida deles seria um bom tema para uma narrativa.
Peça para cada um dizer sobre um fato da vida que poderia ser um bom fio condutor para ser utilizado na narrativa de uma memória literária.
Assim que todos eles tiverem dito sobre qual lembrança desejam escrever, peçam para que eles, em casa, escrevam em seu caderno uma narrativa sobre essa memória. Lembre-os que toda narrativa tem narrador, personagens, enredo, tempo e espaço para que sua história faça sentido aos leitores.
Aula 2 – Correção do texto
Atividade 1
Professor, peça a seus alunos que façam uma roda e que cada um troque seu texto com o colega. Explique que em uma redação de jornal cada um tem sua função, ou seja, cabe ao autor escrever; ao revisor, corrigir e sugerir alterações (pois é praticamente impossível a qualquer autor perceber em seu próprio texto as incoerências de sentido e de normas gramaticais) e ao editor, ler e avaliar a relevância do texto proposto.
Sabendo disso, avise-os que eles farão papel de revisores. Para tanto, cada aluno fará a leitura silenciosa de uma narrativa que não é a sua e, por meio da sua leitura atenta, dará sugestões de ortografia, sintaxe e revisão lexical para ajudar a melhorar o texto do colega. Se necessário for, deixe disponíveis dicionários e gramáticas para consulta
Atividade 2
Para uma revisão criteriosa, às vezes são necessários mais de um profissional das Letras para o trabalho; por isso, professor, faça o texto rodar mais uma vez, sem que ele volte à mão do seu autor e repita a atividade 1.
Atividade 3
Após as 2 duas leituras técnicas e cuidadosas, o autor da narrativa receberá seu texto novamente, fará a leitura silenciosa da sua produção textual com as sugestões dos revisores para avaliar se concorda ou não com os apontamentos. Em caso de dúvida de marcação ou de necessidade de defesa da sua ideia para com o revisor, possibilite a dinâmica de consulta e conversa com o colega que produziu o apontamento no texto.
Depois de todos os olhares para o texto, é chegada a hora de passá-lo a limpo. Para tanto, solicite seus alunos que façam a reescrita de seu texto, em casa, e que tragam-na em uma folha separada para a próxima aula.
Aula 3 – Divulgação das memórias literárias
Imagem disponível em: http://janefriedman.com/wp-content/uploads/2012/02/blog2-1.jpeg, acesso em 02/08/2014.
Professor, antes de a aula começar, crie um blog de crônicas para a sala.
Se necessário, consulte o Tutorial: Como criar um blog - passo a passo, duração de 2min53seg., disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ciZvHCEBJFE, acesso em 24/06/2014.
Leve seus alunos ao Laboratório de Informática e solicite que acessem o blog.
Mostre a dinâmica do blog; onde e como são inseridas as postagem nesse ambiente virtual; quais os recursos de imagem, link, vídeo, som etc. disponíveis.
Depois de tudo isso, peça a eles que digitem suas crônicas e postem-nas no blog.
Lembre seus alunos que o gênero blog possibilita relação com vários gêneros textuais e que a narrativa é uma delas. Além do mais, esse suporte textual possibilita a interação entre autor e leitor, por meio dos comentários. Sendo assim, solicite a eles que, em casa, leiam os comentários sobre a sua narrativa e façam a leitura das outras narrativas construídas por seus colegas de sala e que comente sobre as impressões promovidas no texto.
Professor, divulgue o endereço do blog no site da escola ou no perfil da escola nas redes sociais para a comunidade escolar tenha acesso à produção de seus alunos e possam contribuir com o processo artístico deles comentando e/ou elogiando.
Exemplos de textos de memória. Disponível em: http://blogdeteste-blogdasapiencia.blogspot.com.br/2012/05/exemplos-de-textos-de-memoria.html, acesso em 02/08/2014.
Blog do professor Wagner Lucas. Disponível em: http://profwagnerlucas.blogspot.com.br/2012/08/um-texto-de-memorias-literarias-escrita.html, acesso em 02/08/2014.
A avaliação deve ser processual e todas as atividades promovidas durante a sequência didática devem ser observadas, a fim de serem identificadores do nível de aquisição do conceito e assimilação da estrutura do gênero.
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