16/09/2014
Eliana Dias, Lazuíta Goretti de Oliveira
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Recursos linguísticos em uso: fonológicos, morfológicos, sintáticos e lexicais |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal |
Estratégias:
Recursos:
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-HAOKPdeMjgs/ULwWPb_n7oI/AAAAAAAAF94/7qnYAZiB840/s1600/estante-de-livros-9.jpg>. Acesso em: 16 set. 2014.
Para introduzir as discussões sobre como identificar a "tese" defendida em uma crônica, primeiramente os alunos lerão o texto "Lombada" de Luís Fernando Veríssimo, e responderão ao questionário proposto. O professor deverá providenciar cópias do texto e do questionário para os estudantes.
Lombada Luis Fernando Veríssimo
O computador, ao contrário do que se pensava, não salvará as florestas. Dizem que com o computador aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão. O computador estimula as pessoas a imprimirem coisas. Como hoje qualquer um pode ser editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível. E nada dá uma impressão de permanência como a impressão, ainda mais uma tela ondulante que pode desaparecer com o mero toque numa tecla errada. Mesmo forrando a proverbial gaiola do papagaio um papel impresso tem mais nobreza e perenidade que qualquer cristal líquido. Um livro está operacional no momento que você o abre. Um disquete não substitui um livro. Um disquete dentro de um drive, dentro de um módulo acoplado a um monitor, desde que seja compatível, substitui um livro. Ninguém jamais lhe perguntará que disquetes você levaria para uma ilha deserta. Para o disquete valer um livro, você teria que viajar com um computador e a ilha teria que ter uma usina elétrica ou um revendedor de pilhas, o que a descredenciaria como deserta e invalidaria a enquete. Mas desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem disquetes com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inigualáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de disquetes ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores. (VERÍSSIMO, Luís Fernando. Lombada. In: O Estado de S. Paulo, 02 nov. 1997.) |
Sobre o texto acima, responda:
A crônica "Lombada", de Luís Fernando Veríssimo, não se limita a contar fatos. O cronista defende seu ponto de vista, isto é, defende uma tese a respeito do tema: a possibilidade de o computador substituir os livros e salvar as florestas.
OBS: O professor deverá corrigir as questões com os alunos, evidenciando que a tese defendida pelo cronista serve de fio condutor para sua crônica, ou seja, cada parágrafo, cada novo argumento, serve para reforçar a tese defendida de que o computador não substituirá os livros.
Para dar continuidade à discussão do tema, o professor exibirá aos alunos o vídeo "Book", que faz uma "propaganda" do livro como um recurso super tecnológico, evidenciando suas vantagens.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_an5z2lxXH4>. Acesso em: 16 set. 2014.
Após terem lido uma crônica com o posicionamento defendido (tese) explicitamente, o professor entregará aos alunos as duas crônicas abaixo, para que eles tentem identificar qual posicionamento está sendo defendido, além disso, eles deverão avaliar se o posicionamento se dá de forma explícita ou implícita.
Os alunos lerão o texto em voz alta e, após a leitura de cada texto, o professor fará uma discussão oral com os alunos sobre o texto e sobre qual o posicionamento assumido em cada um dos textos.
A noite em que os hotéis estavam cheiosMoacyr Scliar O casal chegou à cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qualquer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.
Disponível em: <http://www.releituras.com/mscliar_noite.asp>. Acesso em: 16 set. 2014. |
Aí Tem Martha Medeiros
Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/MTk1MDc/>. Acesso em: 16 set. 2014. |
Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/-8fv7EURd_9o/UEUDgOMbZtI/AAAAAAAAGRI/eeV5vKHezl8/s1600/escrever.jpg> Acesso em: 16 set. 2014.
Após terem percebido que nas crônicas em que se defende um ponto de vista isso pode ser feito de forma explícita ou implícita, os alunos deverão produzir uma crônica.
Cada aluno deverá selecionar, da lista abaixo, um ditado popular e criar uma crônica em que se defenda um ponto de vista que confirme ou que vá contra o que se afirma nos ditados populares.
1. Pimenta nos olhos dos outros é (refresco/água)
2. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
3. Cacarejar e não botar ovos.
4. Não há parto sem dor
5. Casamento e mortalha no céu se talha.
6. Fortuna Perdida? Nada se perdeu...Coragem perdida? Muito se perdeu...Honra perdida? Tudo se perdeu
7. Pede o guloso para o desejoso
8. Não há amor como o primeiro
9. Criou a fama e deite na cama
10. Com papas e bolos se enganam os tolos
11. Muito se engana quem cuida
12. Uma desgraça nunca vem só
13. Cada panela tem a sua tampa
14. O pior cego é o que não quer ver.
15. Perdido por cem, perdido por mil.
16. A fome faz sair o lobo do mato.
17. Sol e chuva, casamento de viúva.
18. Tempo é dinheiro
19. No aperto e no perigo se conhece o amigo
20. Onde o galo canta, almoça e janta.
Disponível em: <http://www.frasesdevida.com.br/2008/09/ditados-populares-01.html>. Acesso em: 16 set. 2014.
Cada aluno deverá ler para a sala toda os textos produzidos. Durante a leitura, cada um dos que estiver escutando deverá descobrir qual ditado popular está sendo discutido e qual o posicionamento assumido pelo colega sobre ditado (confirmação ou refutação).
Após as apresentações em sala, o professor lerá os textos fazendo eventuais sugestões quanto à correção gramatical e quanto às marcas do gênero crônica.
Após essa avaliação, o professor devolverá os textos para os alunos, para que eles façam a reescrita dos textos, que poderão ser publicados num jornal da escola ou então publicados no blog de Língua Portuguesa.
Link do vídeo "Book", em espanhol, com qualidade um pouco melhor do que o com legendas em português.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iwPj0qgvfIs<>. Acesso em: 16 set. 2014.
Coletânea com vários ditados populares (para a atividade 1 módulo 2)
Disponível em: <http://www.frasesdevida.com.br/2008/09/ditados-populares-01.html>. Acesso em: 16 set. 2014.
Site com outros exemplos de crônicas para trabalhar com os alunos qual o posicionamento defendido.
Disponível em: <http://www.cronicadodia.com.br/>. Acesso em: 16 set. 2014.
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