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O argumento de autoridade

 

20/09/2014

Autor e Coautor(es)
WALLESKA BERNARDINO SILVA
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias e Lazuíta Goretti

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conceituar autoridade.
  • Discutir a noção de autoridade tendo como base a vida social.
  • Identificar marcas de autoridade em produções textuais.
  • Reconhecer a "força" de um argumento de autoridade, quando utilizado em textos dissertativos-argumentativos.
  • Utilizar com propriedade o argumento de autoridade.
Duração das atividades
2 aulas de 100 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Texto dissertativo-argumentativo.
Estratégias e recursos da aula

Estratégias e recursos:

  • discussões coletivas e orais;
  • leitura coletiva;
  • pesquisa na internet;
  • produção textual.

 

 

Módulo 1

Atividade 1

O objetivo dessa atividade é discutir a noção de autoridade tendo como base a vida social.

 

O professor apresentará aos alunos as imagens abaixo e pedirá que eles relacionem-nas de modo a encontrar um eixo comum.

 

http://mercadopopular.org/wp-content/uploads/2013/12/desacato.jpg Acesso em 18 set. 2014.

 

http://4.bp.blogspot.com/_EH5AFVtzicY/TNstdouzUhI/AAAAAAAAAGs/BNDIr3vp_v8/s1600/autoridade.jpg Acesso em 18 set. 2014.

 

http://nerdrico.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/07/autoridade.jpg Acesso em 18 set. 2014.

 

http://www2.planalto.gov.br/centrais-de-conteudos/imagens/encontro-com-o-presidente-da-autoridade-palestina/02012011g00028.jpg/download Acesso em 18 set. 2014.

 

http://1.bp.blogspot.com/-qdNme2myqes/Tc_zk73dMYI/AAAAAAAAAHk/Da6S73Ok2Mk/s400/autoridade-e-poder.jpg Acesso em 18 set. 2014.

 

http://www.pmfi.pr.gov.br/Portal/VisualizaObj.aspx?IDObj=4951 Acesso em 18 set. 2014.

 

Professor, é esperado que os alunos cheguem à conclusão de que o eixo comum das imagens é a noção de autoridade. Depois disso, o professor promoverá uma discussão por meio dos questionamentos abaixo:

 

  • Há na vida condições de vivermos sem autoridade?
  • Como vocês enxergam a autoridade? Ela é (sempre) benéfica ou malévola?
  • Pensem em situações em que a autoridade funciona como argumento na vida cotidiana.

 

 

Atividade 2

O objetivo é identificar marcas de autoridade em cada texto.

 

O professor projetará os trechos abaixo e pedirá aos alunos para identificarem a autoridade em cada passagem:

“O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. ‘Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado”.
 
(Adaptado de Época, 14/04/2004)

"Na definição do escritor francês Victor Hugo (1802-1885), ele é um "pão maravilhoso que um deus divide e multiplica". Para James Joyce (1882-1941), um dos maiores gênios da literatura moderna, "tudo é certo neste mundo hediondo, exceto ele". Sob a ótica da "dama do suspense" Agatha Christie (1890-1976), "diferente de qualquer outra coisa no mundo (...), ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho". Na frase do para-choque de caminhão, ele é simplesmente imortal. Não importa o momento histórico, tampouco o prestígio literário de quem o decanta, o amor de mãe é sempre celebrado como o mais sublime dos sentimentos (...)"

 

Veja, 19 de maio, 2010.

Disponível em: http://mairusprete.blogspot.com.br/2010/05/dissertacao-tipos-de-argumentos.html Acesso em 18 set. 2014.

Machado de Assis, um clássico para todos

Anderson Moço

 

Para homenagear o maior nome da literatura nacional no centenário de sua morte, 2008 foi chamado de Ano Nacional Machado de Assis. A ideia é aproximar ainda mais os brasileiros do pai de personagens como Bentinho, Capitu, Brás Cubas e uma infinidade de outros que fazem parte de nossa cultura. Dezenas de homenagens e eventos estão programados, como ciclos de palestras e debates em universidades de todo o país, uma exposição no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e especiais de TV, incluindo uma minissérie na Globo. Além disso, as obras completas do autor estão sendo relançadas, assim como publicações que se propõem a estudá-lo mais a fundo. Com o escritor tão em evidência, abre-se uma boa oportunidade de apresentá-lo aos alunos - mesmo aos das séries iniciais.

Para muitos professores, pode parecer impossível trabalhar nessa faixa etária os textos de Machado - considerados difíceis e muito refinados. Sem contar os enredos, antigos demais para agradar aos pequenos e jovens leitores. Um engano. A obra machadiana é extensa e inclui uma série de contos perfeitamente compreensíveis do 3º ano em diante, além de romances saborosos, com uma linguagem bem dinâmica, rica em ironia e que prende a atenção das classes do 6º ao 9º ano. "Autores como ele têm um papel muito importante na formação de leitores literários e devem ser apresentados desde os primeiros anos do Ensino Fundamental", garante João Luís Ceccantini, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

É por meio dos clássicos, como é o caso dos livros de Machado de Assis, que crianças e adolescentes passam a compartilhar referenciais linguísticos, artísticos e culturais que permitem a eles estabelecer vínculos com as gerações anteriores e se integrar à cultura. Clássicos, como definiu o escritor italiano Italo Calvino, "são aqueles livros que chegaram até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa e os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou mais simplesmente na linguagem ou nos costumes)".

[...]

Ao serem lidos desde cedo, os clássicos são absorvidos de uma maneira muito especial porque "a juventude comunica ao ato de ler como a qualquer outra experiência um sabor e uma importância particulares", definiu Calvino. E este é o papel da escola: possibilitar o acesso à ficção de qualidade de forma prazerosa.

"Ler os clássicos desperta o gosto pela viagem, pela imersão no desconhecido e pela exploração da diversidade. A satisfação de se deixar transportar para outro tempo e outro espaço, de viver uma vida com experiências diferentes do cotidiano", ressalta a escritora Ana Maria Machado, autora de diversos livros sobre a leitura na infância. Ter personagens com os quais o leitor se identifica é mais uma das características dos clássicos. "Como aquelas pessoas estão em outro contexto e são fictícias, nos permitem um distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências", explica Ana Maria.

O grande desafio é saber como trabalhar esse material em classe. "O ideal é utilizar meios que ajudem a seduzir os alunos", recomenda Heloisa Cerri Ramos, especialista em Língua Portuguesa e formadora do projeto Letras de Luz, da Fundação Victor Civita. A exibição de vídeos baseados nas histórias do autor pode ajudar [...]. Porém o mais importante é o professor contar a relação que tem com a obra, ler trechos dos quais possa falar com paixão e entusiasmo, mostrar os encantos (literários ou não) que chamaram sua atenção, as conversas com amigos que ela rendeu e quanto ele se identificou e descobriu sobre si mesmo em cada passagem.

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/machado-classico-423617.shtml Acesso em 18 set. 2014.

 

Essa atividade pode ser feita oralmente ou os alunos podem escrever primeiro o trecho no qual identificam a autoridade para depois checarem com o professor.

 

 

Atividade 3

O objetivo é a formalização do conceito de autoridade.

 

De início, o professor projetará o quadrinho abaixo, traduzindo-o de modo que os alunos compreendam-no:

 

 

http://pinker.wjh.harvard.edu/about/silly/steves.gif Acesso em 18 set. 2014.

 

Tradução: 

Quadrinho 1: "Como a mente trabalha", de Steven Pinker

Quadrinho 2: "Se ele se chama Steve, ele deve saber do que fala".

 

Esse quadrinho servirá como mote para a discussão sobre a autoridade X autor.

  • O que esse quadrinho coloca em discussão?
  • Explique a fala do personagem no segundo quadrinho.

 

Depois do quadrinho, o professor lerá coletivamente com os alunos o texto de Lara Frutos, que critica a noção de autoridade, por meio do argumento de autoridade quando usado equivocadamente.

 

Argumento de autoridade - a minha primeira irritação do ano!

 
O fato é que eu sou mesmo intolerante. EU SOU INTOLERANTE! Por mim, mandava à merda, os outros é que se fodam. Quem manda serem medíocres?
Vou contar aqui a minha última irritação (perdoem-me a redundância, amigos do Facebook). Eu tenho certeza que vocês irão concordar comigo.
 
 
Alguém aí já recebeu algum e-mail com um powerpoint brilhante de anexo? Sim, todo mundo já recebeu. Bom, sabe aqueles powerpoint com alguma música composta em MIDI bem melosa e chata? Claro que sabe. Então, alguns desses powerpoints brilhantes de musiquinha chata contém textos enormes e bregas de conteúdo altamente dispensável e desprezível: a auto-ajuda. 
 
Isso tudo por si só já extrapola todos os limites do bom senso, mas venho aqui falar de algo mais sério. O que me tira do sério é ver essas pérolas de sabedoria assinadas por Sócrates, Platão, Shakespeare, Einstein, Drummond, Quintana, etc. A assinatura é como se fosse a cereja do bolo desses textos, conferindo à bela mensagem escrita toda a força de um argumento de autoridade. Sobre isso tenho alguns comentários a fazer.
 
Há as grandes e pequenas mentiras. Os que mentem grande, usam nomes de filósofos gregos, autores clássicos, cientistas, donos de grandes multinacionais. Os que mentem pequeno são os piores. Pra esses, colocar como autor de uma mensagem Miguel Falabela, Jabor, Pedro Bial, etc, já é praticamente decretar que é o texto é profundo, complexo e guarda uma verdade incontestável sobre a vida.
 
Esses dias numa formatura, a oradora da turma citou uma frase bem brega e atribuiu a autoria a Shakespeare. Todo mundo sabe que ela recebeu um powerpoint desses. Estava na cara. A guria ficou se achando a mais intelectual de todas, porque afinal, ela estava citando Shakespeare. Na realidade, ela estava citando um desocupado que escreveu um texto mal articulado em um blog qualquer.
 
Fico imaginando, como é que as pessoas acreditam que essas porcarias de textos foram escritos por Shakespeare, Sócrates, etc, contra todos os indícios? Falta de repertório. Essas pessoas são tão medíocres que não conseguem entender que o conteúdo, o estilo e até mesmo o gênero são incompatíveis com o suposto autor.
Vi também uma frase bem idiota num orkut de uma pessoa que eu sei que se acha inteligente. 
 
"Grandes mentes discutem idéias; 
mentes medianas discutem acontecimentos; 
mentes pequenas discutem pessoas." 
(Albert Einstein)
 
Agora me explica, você consegue acreditar que um físico, que revolucionou a sua área, um dia sentou e escreveu essa bela mensagem para deixar para a posteridade? Se acredita, é porque é sem noção! Só pra terem uma ideia, numa rápida pesquisa na internet, encontrei essa frase atribuída também a Sócrates, seguida de uma discussão sobre se era o Sócrates grego ou o irmão do Raí... E havia uma terceira pessoa tirando sarro de quem perguntou se era o Sócrates irmão do Raí, porque é claaaaro que essa frase só podia ser Sócrates filósofo... 
 
Mesmo no caso do uso do nome do Arnaldo Jabor, que é outro campeão nisso, a mentira fica meio óbvia. Já vi vários textos atribuídos a ele que, pelo nível da linguagem, foram escritos por algum babaca pretensioso e burro. Não que ele mesmo não seja, mas acho que ele é babaca com um certo nível. Não muito nível, porque é mais fácil acreditar que ele escreveu um desses texto de auto-ajuda do que acreditar que Einstein perdeu tempo com isso. Ele entra no caso das mentiras mais plausíveis. (Fica a dica: se forem mentir a autoria de algum texto, mintam Arnaldo Jabor, que fica mais fácil de acreditar.)
 
Pro caso dos quem mentem pequeno, a patologia é ainda mais grave. Achar que assinar "Miguel Falabela" confere qualquer estrela a um texto só pode ser doença. E tem gente que lê, acha o máximo e passa pra frente. Peraí, quem é que disse que o Pedro Bial tem moral de me dar conselhos de vida? Quem leva o que esse homem diz a sério? (Repito, se você respondeu 'EU', você é sem noção!)
 
Claro que há idiotas como o Caetano, o Jabor, o Bial e o Olavo de Carvalho, que acham que entendem de tudo e podem opinar sobre qualquer coisa. Não me admira o nome de alguns deles figurar em tantas mensagens. Mas em geral, um bom músico, opina bem sobre música. Um bom médico, opina bem sobre saúde. Um bom psicólogo, sobre psicologia.Ser bom em uma determinada área não qualifica ninguém a dar opinião sobre TUDO! Então o problema, além do fato de se atribuir autores famosos a textos estapafúrdios, acaba sendo o critério que se us a para eleger o que é uma "autoridade" sobre um assunto. É revoltante!
 
Aqui um blog que revela os verdadeiros gênios que por elaborarem textos tão instigantes, que tiveram a autoria roubada. :-((( 
 _______
 
Os campeões em produtividade:
 
- Shakespeare  - ah, o famoso "Um dia você aprende", que NÃO é dele!
 
- Filósofos famosos em geral - e o legal é que eles são tão foda, mas tão foda, que eles conseguiram até prever o uso de gírias atuais. Ou seriam eles os inventores de tais gírias?
 
- Fernando Pessoa - tudo por causa do Poema em linha reta
 
- Mário Quintana - o cara é um guru da auto-ajuda segundo esses e-mails.
 
- Arnaldo Jabor - quantos e-mails mal articulados falando mal da Dilma e do Lula você recebeu nessas eleições?
 
- Luís Fernando Veríssimo - você nunca recebeu aquelas crônicas super engraçadas e cheias de verdade?
 
- Paulo Coelho - se bem que nesse caso, é bem difícil saber se foi um idiota qualquer ou o próprio Paulo Coelho.
 ______
 
Agora me diz: como é que eu posso viver num mundo com tanta mediocridade e não me irritar?
 
Vocês me entendem... eu sei que me entendem!
 
Lara Frutos  03/01/11
 

 

Após a leitura do texto, polemizar com os alunos as seguintes passagens:

a)

"Há as grandes e pequenas mentiras. Os que mentem grande, usam nomes de filósofos gregos, autores clássicos, cientistas, donos de grandes multinacionais. Os que mentem pequeno são os piores. Pra esses, colocar como autor de uma mensagem Miguel Falabela, Jabor, Pedro Bial, etc, já é praticamente decretar que é o texto é profundo, complexo e guarda uma verdade incontestável sobre a vida."

b)

"A guria ficou se achando a mais intelectual de todas, porque afinal, ela estava citando Shakespeare. Na realidade, ela estava citando um desocupado que escreveu um texto mal articulado em um blog qualquer."

c)

"Peraí, quem é que disse que o Pedro Bial tem moral de me dar conselhos de vida? Quem leva o que esse homem diz a sério? "

d)

"Então o problema, além do fato de se atribuir autores famosos a textos estapafúrdios, acaba sendo o critério que que se usa para eleger o que é uma 'autoridade' sobre o assunto."

 

 

Depois de todas as provocações, os alunos formalização com a ajuda do professor o conceito de autoridade. Para tanto, criarão um conceito que abarque as discussões sobre o assunto.

 

Atividade 4

O objetivo é entender a "força" de um argumento de autoridade, quando utilizado em textos dissertativos-argumentativos.

 

 

Coletivamente, os alunos deverão ler o texto abaixo que será projetado pelo professor:

Como argumentar um texto expositivo?


Por que as pessoas têm dificuldade em argumentar? Inexperiência, ausência de leitura prévia ou falta de treino?


Por Luiz Roberto Wagner*

 

 

Quando alguém precisa desenvolver um texto expositivo e/ou argumentativo, a primeira dificuldade (além do conteúdo) é empregar corretamente os recursos argumentativos. Os alunos, por exemplo, alegam não ter ainda uma leitura de mundo, ou mesmo dúvida ao propor um argumento.

Temos consciência da importância de uma boa argumentação, por
exemplo, num trabalho científico, ao se fazer um negócio de compra
e venda, durante uma aula — num diálogo entre professor e alunos
—, ou até numa discussão familiar entre pais e filhos.

Alguns autores modernos exploram certos tipos de argumentos.
Como o assunto é muito amplo e como a maioria dos alunos pensa
que fazer uma citação literal é plágio, ater-nos-emos, aqui, ao argumento de autoridade.

Modo de uso
No argumento de autoridade, a conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese. Um bom argumento de autoridade deve obedecer aos seguintes critérios:

1) O especialista invocado é reconhecido como uma autoridade na matéria (um escritor, um filósofo, um médico, um professor, um compositor...). 
2) Os especialistas não discordam entre si quanto a esse assunto.

Normalmente, para os componentes de uma banca examinadora, o uso de citações cria a imagem de que o falante conhece bem o assunto que está discutindo, porque já leu o que sobre ele pensaram outros autores.

É óbvio que a maior dificuldade que os alunos encontram é como proceder a uma citação, como encaixá-la no texto. Pode-se fazer uma citação histórica, literária, mitológica ou bíblica.

Exemplificando:

“Kant 
defende que devemos agir sempre por dever. Logo, devemos agir sempre por dever”.

Segundo Umberto Eco, “A citação pressupõe que se partilhe a ideia do autor citado, a menos que o trecho seja precedido e seguido de expressões críticas.”.

 

Disponível em: http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/22/imprime178954.asp Acesso em 18 set. 2009.

 

Em seguida, o professor deverá pedir aos alunos para lerem o texto de Desidério Murcho, disponível no endereço:

http://dererummundi.blogspot.com.br/2007/04/argumentos-de-autoridade.html

 

À medida que lerem, os alunos deverão fazer anotações sobre os critérios colocados para um argumento de autoridade ser considerado bom.

 

Professor, é esperado, em linhas gerais, que os alunos consigam identificar as seguintes regras:

  1. O especialista (a autoridade) invocado tem de ser um bom especialista da matéria em causa;
  2. Os especialistas da matéria em causa não podem discordar significativamente entre si quanto à afirmação em causa;
  3. Só podemos aceitar a conclusão de um argumento de autoridade se não existirem outros argumentos mais fortes ou de força igual a favor da conclusão contrária;
  4. Os especialistas da matéria em causa, no seu todo, não podem ter fortes interesses pessoais na afirmação em causa.

 

Atividade 5

O objetivo é os alunos colocarem em prática o que aprenderam, escrevendo um texto dissertativo-argumentativo em que utilizem com propriedade o argumento de autoridade.

 

Para essa produção, a ideia é deixar os alunos escreverem sobre o tema que escolherem. Para tanto, deverão pesquisar primeiro por informações, a fim de utilizarem com propriedade o argumento de autoridade.

Professor, leve os alunos para o laboratório da escola para que eles possam realizar a pesquisa.

 

Terminados os textos, os alunos trocarão as produções com os colegas e as avaliarão. 

Depois das reescritas necessárias, professor, projete o texto de cada aluno para toda a sala, salientando o uso do argumento de autoridade.

Recursos Complementares
Avaliação
  • Professor, a avaliação dessa proposta centra-se na capacidade de o aluno reconhecer um bom argumento de autoridade. Esse reconhecimento poderá ser vislumbrado pelas discussões coletivas orais e, sobretudo, pela produção do texto dissertativo-argumentativo.
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