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O papel das descrições nas crônicas

 

17/09/2014

Autor e Coautor(es)
ROGERIO DE CASTRO ANGELO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias, Lazuíta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: léxico e redes semânticas
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Reconhecer trechos descritivos nas crônicas.
  • Perceber diferentes funções da descrição em crônicas.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Ter familiaridade com o gênero crônica.
  • Reconhecer os tipos de texto (descritivo, narrativo, injuntivo, dissertativo, argumentativo) e saber que eles podem coexistir no mesmo texto.
Estratégias e recursos da aula

Estratégias

  • Leitura de material explicativo (sobre tipos de textos).
  • Leitura e análise de textos literários (em duplas).
  • Discussão oral.
  • Produção de crônicas com base em imagens.
  • Avaliação entre os pares (próprios alunos).
  • Reescrita e divulgação de textos escritos.

 

Recursos

  • Tabela explicativa sobre tipos de texto.
  • Coletânea de crônicas com sequências descritivas.
  • Imagens para servir de inspiração para produção textual.
  • Questionário escrito.
  • Folha avulsa para produção textual.

 

Módulo 1

 

Atividade 1

 

Primeiramente, o professor revisará com os alunos quais os tipos textuais existentes, reforçando com eles que, em um texto, devemos tentar perceber qual é o tipo textual predominante. O professor deverá destacar o tipo textual (ou sequência textual) descritivo, visto que ele será o foco principal das análises desta aula. Para isso, o professor poderá valer-se do quadro explicativo abaixo, que será entregue aos alunos e discutido oralmente com toda a classe:

 

Sequências textuais
 
Ao se falar em tipo textual , costuma-se utilizar o adjetivo predominante.
Observe:
 
  • gênero romance - tipo textual predominante: narrativo
  • carta de opinião - tipo textual predominante: argumentativo
  • manual de instruções tipo textual predominante: injuntivo

Sequência narrativa é marcada pela temporalidade; como seu material é o fato e a ação, a progressão temporal é essencial para seu desenrolar, ou seja, desenvolve-se necessariamente em uma linha e  em um determinado espaço.
 
Sequência descritiva: nesse tipo de sequência, marcada pela  espacialidade, não há sucessão de acontecimentos no tempo,mas sim a apresentação de uma imagem que busca reproduzir o estado do ser descrito, em um determinado momento.
 
Sequência argumentativa: é aquela em que se faz a defesa de um ponto de vista, de uma ideia, ou em que se questiona algum fato. Intenta-se persuadir o leitor ou ouvinte, fundamentando o que se diz com argumentos de acordo com o assunto ou tema, a situação ou o contexto e o interlocutor; Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias e requer uma linguagem mais sóbria, objetiva, denotativa.
 
Sequência explicativa ou expositiva: intenta explicar dar informações a respeito de alguma coisa. O objetivo é fazer com que o interlocutor/ adquira um saber, um conhecimento que até então não tinha. É fundamental destacar que, nos textos explicativos, não se faz defesa de uma ideia, de um ponto de vista, - características básicas do texto argumentativo. Os textos explicativos tratam da identificação de fenômenos, de conceitos, de definições.
 
Sequência injuntiva ou instrucional:a marca fundamental da sequência injuntiva ou instrucional é o verbo no imperativo ( injuntivo é sinônimo de "obrigatório", "imperativo"), ou outras formas que indicam ordem, orientação. Lembre-se de que o  texto injuntivo é aquele no qual predomina a função conativa/apelativa, e tenta convencer o receptor (quem ouve) a atender a vontade do emissor(quem fala).
 
Disponível em: < http://helenaconectada.blogspot.com.br/2012/08/os-tipos-textuais.html>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

Após a recapitulação dos tipos textuais, os alunos lerão a crônica, "O mato", de Rubem Braga, na qual as sequências textuais descritivas foram destacadas.

 

Após a leitura, o professor deverá pedir que os alunos respondam ao seguinte questionário:

 

  1. O que foi descrito no texto (pessoa, local, objeto)?
  2. A descrição feita tem uma carga positiva ou negativa?
  3. A descrição foi feita de forma objetiva ou subjetiva?
  4. A descrição contribui para a visualização do cenário onde se passa a história?
  5. Qual a importância da descrição do cenário para o desenvolver da crônica?
  6. As sequências descritivas dão uma impressão de simultaneidade (coisas acontecendo ao mesmo tempo) ou de sucessão (um fato após o outro)?
  7. Quais os tempos verbais utilizados no decorrer das sequências descritivas?
  8. Experimente substituir os verbos no pretérito imperfeito do indicativo (do primeiro parágrafo) pelo pretérito perfeito do indicativo. Ocorre alguma mudança de sentido? Qual?
  9. O que significa dizer que as descrições ajudam a revelar o ponto de vista defendido pelo autor?

 

Texto 1

Campo vs cidade

Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/_UL-C2SXGAzI/TPP9TL4y6CI/AAAAAAAAAJ0/vD7nGPWlziU/s1600/campo.jpg>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

O mato – crônica de Rubem Braga

 

Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos.

Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma bênção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impacientes de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém.

Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as cidades do mundo o Rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com uma pele de musgo e seu misterioso coração mineral.

E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal, num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas, seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz.

Disponível em: <http://contobrasileiro.com.br/?p=1543>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

Atividade 2

 

Os alunos deverão ser agrupados em duplas para que façam a leitura do Texto 2, analisando-o segundo o roteiro abaixo:

 

  • Destaque no texto os trechos que vocês consideram sequências descritivas.

  • Identifique o que está sendo descrito para cada uma das sequências.

  • Faça uma classificação, identificando se a descrição tem um tom positivo ou negativo.

  • A partir das descrições presentes no texto, qual posicionamento a cronista defende sobre o fato narrado?

 

Texto 2

Crônica social

Clarice Lispector

Era um almoço de senhoras. Não só a anfitrioa como cada convidada parecia estar satisfeita por tudo estar saindo bem. Como se houvesse sempre o perigo de subitamente revelar-se que aquela realidade de garçons mudos, de flores e de elegância estava um pouco acima delas – não por condição social, apenas isso: acima delas. Talvez acima do fato de serem simplesmente mulher e não apenas senhoras. Se todas tinham direito a esse ambiente, pareciam no entanto recear o momento da gafe. Gafe é a hora em que certa realidade se revela.

O almoço estava bem servido, inteiramente longe da ideia de cozinha: antes da chegada das convidadas haviam sido retirados todos os andaimes.

O que não impediu que cada uma tivesse que perdoar um pequeno detalhe, a bem dessa entidade: o almoço. O detalhe a perdoar de certa mente no seu penteado, o que lhe dava um desses sobressaltos que pressagiam catástrofe. Havia dois garçons. O que servia esta senhora ficou-lhe invisível o tempo todo. E não se acredita que ele tivesse visto o rosto dessa senhora. Sem a possibilidade de se conhecerem jamais, suas relações se estabeleciam através de periódicos toques no penteado. E ele sentia. Através do penteado sentia-se aos poucos odiado e ele mesmo começou a sentir cólera.

Supõe-se que cada conviva teve sua pequena veia de sangue no meio do grande almoço. Cada uma deve ter tido, por um momento ao menos, esse aviso urgente e pungente de um penteado que pode desabar – precipitando o almoço em desastre.

A anfitrioa usava de uma ligeira autoridade que não lhe ficasse mal. Às vezes, porém, esquecia que a observavam e tomava expressões um pouco surpreendentes. Como seja, um ar de cansaço excitado e de decepção. Os então como em certo momento — que pensamento vago e angustiado passou-lhe pela cabeça? — olhou inteiramente ausente a vizinha da direita que lhe falava. A vizinha lhe disse: “A paisagem lá é soberba!” E a anfitrioa, com um tom de ânsia, sonho e doçura, respondeu pressurosa:

— Pois é… é mesmo… não é?

Quem dentre todas aproveitou melhor foi a senhora X, convidada da honra que, sempre convidadíssima por todos, já reduzira o almoço a apenas almoçar. Entre gestos delicados e grande tranquilidade, devorou com prazer o cardápio francês — mergulhava a colher na boca, e depois olhava-a com muita curiosidade, resquícios da infância.

Mas em todas as outras convidadas, uma naturalidade fingida. Quem sabe, se fingissem menos naturalidade ficassem mais naturais. Ninguém ousaria. Cada uma tinha um pouco de medo de si própria, como se se achasse capaz das maiores grosserias mal se abandonasse um pouco. Não: o compromisso fora o de tornar o almoço perfeito.

E nem havia como se abandonar, a menos que fosse admitido o ocasional silêncio. O que seria impossível. Mal um assunto vinha por acaso e natural, era truculentamente que todas lhe caíam em cima, prolongando-o até às reticências. Como todas o exploravam no mesmo sentido — pois todas estavam a par das mesmas coisas — e como não ocorreria uma divergência de opinião, cada assunto era de novo uma possibilidade de silêncio.

A senhora Z, grande, sadia, com flores no corpete, 50 anos, recém-casada. Tinha o riso fácil e emocionado de quem casou tarde. Todas pareciam em cumplicidade achá-la ridícula. O que aliviava um pouco a tensão. Mas ela era um pouco claramente ridícula demais, não devia ser essa a sua chave — se a nossa vizinha do lado nos desse tempo de procurar qualquer chave que fosse. Não dava tempo: falava.

O pior é que uma das convidadas só falava francês. O que fazia com que a senhora Y estivesse em dificuldades. A desforra vinha quando a estrangeira dizia uma daquelas frases que, como resposta, podem ser exatamente repetidas, apenas com uma mudança de entonação. “Il n’est pas mal”, dizia a estrangeira. Então a senhora Y, segura de que estaria falando certo, repetia enfim a frase, bem alto, cheia de espanto e do prazer de quem pensou e descobriu: “Ah, il n’est pas mal, il n’est pas mal.” Pois, como disse outra convidada sem ser estrangeira e a propósito de outra coisa: “C’est le ton qui fait la chanson.”

Quanto à senhora K, vestida de cinza, estava sempre disposta a ouvir e a responder. Sentia-se bem em ser um pouco apagada. Descobriria que sua melhor qualidade era a da discrição e usava-a com certa abundância. “Desse modo de ser que arranjei ninguém me tira”, diziam seus olhos sorridentes e maternais. Arranjara mesmos sinais para a sua discrição, como a história dos espiões que usavam distintivos de espiões. Assim, vestia-se claramente com roupas chamadas discretas. Suas joias eram francamente discretas. Aliás, as discretas formam uma corporação. Elas se reconhecem a um olhar, e, louvando uma a outra, louvam-se ao mesmo tempo.

A conversa começou sobre cachorros. A conversa final, na hora do licor, não se sabe por que tendência ao círculo perfeito, tratou de cachorros. A doce anfitrioa tinha um cão chamado José. O que nenhuma da corporação das discretas faria. O cachorro delas se chamaria Rex, e, ainda assim, em algum momento discreto, elas diriam: “Foi meu filho quem deu o nome.” Na corporação das discretas usa-se muito falar dos filhos como de adoráveis tiranos das casas. “Meu filho acha este meu vestido horrível.” “Minha filha comprou entradas para o concerto mas acho que não vou, ela vai com o pai.” De um modo geral uma dama pertencente à corporação das discretas é convidada por causa de seu marido, homem de altos negócios, ou de falecido pai, provavelmente jurista de nome.

Levantam-se da mesa. As que dobram ligeiramente o guardanapo antes de se erguer é porque assim foram ensinadas. As que o deixam negligentemente largado têm uma teoria sobre deixar guardanapos negligentemente largado.

O café suaviza um pouco a copiosa e fina refeição, mas o licor mistura-se aos vinhos anteriores, dando uma vaguidão arfante às convidadas. Quem fuma, fuma: quem não fuma, não fuma. Todas fumam. A anfitroa sorri, sorri, cansada. Todas enfim se despedem. Com o resto da tarde estragada. Umas voltam para a casa com a tarde partida. Outras aproveitam o fato de já estarem vestidas para fazer alguma visita. Só Deus sabe, se não de pêsames. Terra é terra, come-se, morre-se.

De um modo geral o almoço foi perfeito. Será preciso retribuir em breve. Não.

Disponível em: <http://cronologicas.blog.com/2012/08/18/dica-de-leitura-cronica-social/>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

Atividade 3

 

O professor fará a correção dos exercícios com a sala toda, dando oportunidades para as diferentes duplas exporem quais trechos consideraram descritivos, fazendo com que os alunos percebam a presença das descrições nas crônicas, e sua importância para a produção do tom da crônica, bem como reforçar o posicionamento do cronista a respeito do tema abordado na crônica.

 

Módulo 2

 

Atividade 1

 

Os alunos deverão produzir, individualmente, crônicas que apresentem sequências descritivas que ajudem a ambientar e a revelar o posicionamento dos alunos acerca de temas do cotidiano.

Para essa atividade, o professor deverá entregar aos alunos uma coletânea de imagens, as quais servirão de inspiração/tema para o texto.

 

Algumas sugestões de imagens:

 

Festa

Disponível em: <http://migre.me/lGIsA>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

Praia

Disponível em: <http://migre.me/lGIOd>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

trabalho

Disponível em: <http://migre.me/lGIJa>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

estudos

Disponível em: <http://literatortura.com/wp-content/uploads/2013/05/estudos.jpg>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

esporte

Disponível em: <http://migre.me/lGICF>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

funeral

Disponível em: <http://migre.me/lGIU5>. Acesso em: 16 set. 2014.

 

 

Atividade 2

Após a produção textual, o professor pedirá para que cada aluno indique qual a situação escolhida e leia a crônica produzida. Os alunos poderão trocar as crônicas com os colegas, para que um sugira ao outro o que poderia ser melhorado no que se refere à descrição da situação proposta, de forma a estabelecer o tom da crônica.

 

Depois disso,  cada aluno fará a versão final (revisando os erros) de sua crônica, acrescentando as eventuais contribuição dos colegas.

 

Atividade 3

 

Os textos produzidos poderão ser divulgados na escola, inclusive acompanhado das imagens que serviram de inspiração para a produção textual.

Recursos Complementares

O Texto Descritivo - Funções e Características Discursivas

Disponível em: <http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_professor_virtual_assuntos_descricao.html>. Acesso em: 16 set. 2014.

Avaliação

Como avaliação qualitativa, os alunos serão avaliados, durante o processo, quanto à participação nas atividades propostas.

 

Como avaliação quantitativa o professor poderá avaliar os textos produzidos, observando principalmente se atendem ao gênero solicitado(crônica) e se apresentam sequências descritivas que contribuem para o posicionamento assumido em relação ao tema abordado.

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